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Conheça os tipos e valores das emendas parlamentares, motivo de embate entre STF e Congresso
Parlamentares vêm aumentando poder sobre Orçamento e querem manter autonomia sobre fatia bilionária. Emendas impositivas somam R$ 33,6 bilhões em 2024 e devem crescer nos próximos anos.
Por Luiz Felipe Barbiéri, g1 — Brasília
Entenda o que são emendas parlamentares impositivas e a polêmica em torno delas
Em um cenário de Orçamento apertado, como que o país está vivendo, as emendas podem representar uma dificuldade a mais para o governo. Por outro lado, deputados e senadores não querem perder o direito.
Video 04:20 até 07:15 - Emendas individuais 37 milhões (para cada um), mais emendas de comissão, emendas de bancada
81% para o partido do inelegível - dados de 02/07/2024
Dos 100 de puta dos que mais liberaram o pl tem 19, o pp 13, união brasil 13, psd 13, mdb 15 e o PT 3 a 19, conseguem entender quem manda? Partidos fisiológicos são os mais atendidos.
Emenda PIX, do cofre para lugar nenhum (Bolso_ _ _ _) faltam 4 letras.
Emendas impositivas se deram bem
Emendas de comissão - acabou
emendas individuais: são impositivas (o governo é obrigado a pagar). Cada parlamentar tem um valor para indicar individualmente no Orçamento. O montante total para esse tipo em 2024 é de R$ 25 bilhões.
emendas de bancadas estaduais: também são impositivas. ...
emendas de comissão: não impositivas. recursos indicados por colegiados temáticos no Congresso, tanto da Câmara, quanto do Senado. ... Veja os tipos de emendas parlamentares e a verba prevista para ...
O problema do Brasil são os ricos e não os Pobres!
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Um pouco da História recente (Fonte: Wikipedia)
Há casos polêmicos sobre a má utilização das emendas por deputados. Existem casos de deputados que supostamente cobravam propina sobre a liberação de emendas a determinados grupos empresariais, como o ex-deputado federal e hoje deputado estadual de Minas Gerais João Magalhães, que foi acusado de vender emendas por propinas de 10% a 12%.[7]
O escândalo dos "Anões do Orçamento", desvendado em 1993, é um dos casos mais clássicos de corrução envolvendo emendas.[6] Segundo o Estadão, o esquema consista em fraudes no orçamento da União, como desvio de recursos para organizações sociais fantasmas e para empreiteiras, como a Odebrecht (atual Novonor) (implicada também na Operação Lava Jato).[8]
Esses desvios eram acertados por emendas via Comissão Mista de Orçamento, da qual fazia parte o deputado João Alves, apontado como chefe da quadrilha. Por conta da repercussão do caso, foi instalada uma CPI, que pediu a cassação de 18 deputados, a maioria do "Baixo Clero" da Câmara. Mas, entre eles, estava o então Presidente da Câmara, Ibsen Pinheiro, que foi cassado na época. Mais tarde, em 2000, ele foi inocentado pelo STF, por falta de provas. Ao todo, seis parlamentares foram cassados e outros quatro renunciaram. Os oito restantes foram absolvidos.[6]
Outro escândalo envolveu o Ministério do Turismo, em 2011. Uma emenda parlamentar da deputada Fátima Pelaes liberou recursos para uma organização social de fachada, que supostamente realizaria treinamentos de pessoal no Amapá. Teriam sido desviados R$ 4 milhões pelo esquema, segundo a Folha de S.Paulo.[9]
O almoço com representantes dos Três Poderes para tratar do impasse em torno das emendas parlamentares é visto como primeiro passo para se chegar a um acordo. No entanto, não há perspectiva de que solução imediata para a crise nesta terça-feira (20), segundo interlocutores do Palácio do Planalto e do Congresso Nacional ouvidos pela CNN. O próprio governo federal – representado pelo ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, e pelo titular da Advocacia Geral da União (AGU), Jorge Messias – vai para a reunião sem uma proposta fechada. Cenários e propostas foram discutidos internamente no Planalto nesta segunda-feira (19) entre líderes governistas e membros do primeiro escalão do governo. A ideia é que o almoço possa ser o início da busca de um consenso. Há dúvidas, porém, se o almoço realmente vai entrar em questões técnicas. Por enquanto, a expectativa é que o governo adote uma postura de buscar entendimento e sanar dúvidas, até para poder pagar recursos de emendas já empenhados. O almoço será a primeira tentativa de diálogo entre Legislativo e Judiciário sobre o tema após depois de o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) ter mantido a decisão do ministro Flávio Dino que suspendeu o pagamento de emendas impositivas até que regras de transparência e de rastreio dos recursos sejam definidas. O anfitrião do almoço é o presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso. Além dele e de Rui Costa e Jorge Messias, deverão estar presentes os presidentes do Congresso e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), respectivamente. Pacheco defende que a mudança deve vir na lei orçamentária de 2025, apurou a CNN. Ele vem conversando com a Advocacia do Senado sobre o assunto, mas também vai ver o que Lira eventualmente apresentará como alternativas. Parlamentares sabem que o governo pleiteia mais controle sobre orçamento federal. No entanto, ressaltam a necessidade que o deputado e senador têm do que chamam “fazer política”, como mandar recursos para a base eleitoral. https://stories.cnnbrasil.com.br/eleicoes-2024/saiba-quais-sao-os-beneficios-de-ser-mesario-voluntario-nas-eleicoes-2-2/
No Ceará, Lula anuncia investimentos para instituições federais de educação |
Obrigado Norte e Nordeste Brasileiro pelo Livramento!
https://www.tiktok.com/@carioca1960/video/7402509218768620806?_r=1&_t=8opZPnnK7zJ
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Destaque 5 | Quando o mês tiver 5 domingos (março/junho/setembro/dezembro) |
Destaque 4 | ||IVVDI 648/39/2024 em 25/08/2024 |
||IVVDI 647/38/2024 em 18/08/2024 A Revolta dos Quebra Quilos Aniversariantes da 3ª semana de Agosto - intervalo de 15 a 21 de agosto de 2024 | |
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Destaque 1 | Destaque 1.1 ||IVVDI-645/36/2024 em 04/08/2024 - Além do Homo sapiens: conheça as outras 8 espécies humanas que já existiram na Terra. Destaque 1 - ||IVVDI -645/36/2024 - Informes importantes, mais Leo Bastos! || IVVDI - 645/36/2024 - Aniversariantes da 1ª semana de Agosto intervalo de 01 a 07 de agosto |
Suécia, o país onde deputados não têm assessores, dormem em quitinete e pagam pelo cafezinho Crédito,Jonas Esbjörnsson Legenda da foto,No país escandinavo, deputados como Per-Arne Håkansson encaram fila para almoçar no bandejão Article informationAuthor,Claudia Wallin* Role,De Estocolmo para a BBC News Brasil 16 fevereiro 2019 Para os deputados suecos do novo Parlamento, eleito em setembro passado, a realidade é a austeridade de sempre: gabinetes de sete metros quadrados, apartamentos funcionais pequenos e rígidos limites para o uso do dinheiro dos contribuintes no exercício da atividade parlamentar. Não são oferecidos a deputados suecos benefícios extras como aqueles concedidos a parlamentares no Brasil, a exemplo de verbas para fretamento de aeronaves; aluguel e demais despesas de escritório político na base eleitoral; alimentação do parlamentar; contratação de secretária e entre 25 e 50 assessores particulares; ressarcimento de gastos com médicos; auxílio-creche pago por cada filho até os seis anos de idade; auxílio-mudança para se transferir para a capital; fundos para contratação de consultorias; assinatura de publicações e serviços de TV; além de verba para divulgação de mandato. E imunidade parlamentar é um conceito que não existe na Suécia. País modelo ou em processo de falência? O que os indicadores revelam sobre a Suécia hoje Entenda como Cingapura deixou de ser uma ilha pobre para se tornar um dos países mais ricos do mundo "Somos cidadãos comuns", diz à BBC News Brasil o deputado Per-Arne Håkansson, do partido Social-Democrata, em seu gabinete no Parlamento sueco. "Não há sentido em conceder privilégios especiais a parlamentares, uma vez que nossa tarefa é representar os cidadãos e conhecer a realidade em que as pessoas vivem. Também pode-se dizer que é um privilégio em si representar os cidadãos, uma vez que temos a oportunidade de influenciar os rumos do país", acrescenta Håkansson. A cada início de mandato, o que os 349 deputados suecos recebem – assim como o Presidente do Parlamento – é um cartão anual para usar o transporte público. E também um robusto código de ética, que vem acompanhado ainda por um conjunto de informações sobre o restrito uso das verbas públicas e normas de conduta para a atividade parlamentar. Carros oficiais são poucos, e para uso limitado. O Parlamento possui apenas três veículos, modelo Volvo S80. Esta frota de três está à disposição somente do Presidente do Parlamento e seus três vice-presidentes, para eventos oficiais. "Não é um serviço de táxi", diz René Poedtke, do setor administrativo do Parlamento. "Os carros não estão disponíveis para levá-los para casa ou para o trabalho." Na Suécia, o único político que tem direito a carro em caráter permanente é o primeiro-ministro. O carro pertence à frota da polícia secreta sueca, a Säpo (Säkerhetspolisen). Ministros podem requisitar veículos "quando têm fortes razões para precisar de um", segundo diz um assessor do governo: "Por exemplo, quando vão fazer um discurso em um subúrbio distante". Crédito,Ingemar Edfalk/Sveriges Riksdag Legenda da foto, Deputados em sessão no Parlamento sueco Parlamentares não podem aumentar o próprio salário O salário bruto de um deputado do Parlamento sueco é de 66,900 coroas suecas por mês (cerca de R$ 27 mil). Descontados os altos impostos, um parlamentar recebe vencimentos líquidos de aproximadamente de 40,000 coroas suecas (pouco mais de R$ 16 mil) – o que equivale a menos que o dobro do que ganha um professor do ensino fundamental na Suécia. Se um deputado sueco tem sua base eleitoral fora da capital, pode solicitar o chamado traktament, uma ajuda de custo para os dias da semana em que trabalha em Estocolmo. O valor desta diária, paga estritamente aos parlamentares que não têm residência permanente na capital, é de 110 coroas suecas (aproximadamente R$ 45). Uma rápida checagem nas tabelas de preço de Estocolmo dá uma noção do que se compra na capital com 110 coroas suecas: um café com três ou quatro bullar (os tradicionais pães doces suecos que acompanham o café), ou uma pizza com refrigerante, ou um tradicional prato de köttbullar, as almôndegas suecas servidas com geléia de arandos vermelhos e purê de batata. Nos pequenos restaurantes populares que servem almoço na cidade, um prato executivo sai em média por 100 coroas suecas. Até 1957, os deputados do Parlamento sueco não recebiam sequer salário: ganhavam apenas contribuições feitas pelos membros dos partidos. A decisão de introduzir o pagamento de salário aos parlamentares foi tomada, segundo consta nos arquivos do Parlamento, após chegar-se à conclusão de que nenhum cidadão deveria ser "impedido de tornar-se um deputado por razões econômicas". Mas o valor do salário não deveria "ser alto a ponto de se tornar economicamente atraente". E nenhum deputado sueco tem o privilégio de aumentar o próprio salário: na Suécia, os salários dos parlamentares são determinados por um comitê independente, chamado Riksdagens Arvodesnämd. Três pessoas compõem este comitê: um presidente, que via de regra é um juiz aposentado, e dois representantes, que são em geral ex-servidores públicos ou jornalistas. O comitê é nomeado pela Mesa Diretora do Parlamento. "Não há nenhum parlamentar entre nós. Somos um comitê com independência garantida pela Constituição. A Mesa Diretora do Parlamento não pode nos dar nenhuma diretriz", disse o presidente do comitê, Johan Hirschfeldt. Crédito,Camilla Svensk/Sveriges Riksdag Legenda da foto, Deputados suecos não legislam sobre seus próprios salários Ex-presidente da Corte de Apelação de Estocolmo, Hirschfeldt conta que o comitê se reúne uma vez por ano, após o recesso parlamentar do verão europeu. "Isso não significa que os deputados ganhem aumento de salário todos os anos", ele observou. Para avaliar se os deputados terão ou não aumento de salário, Hirschfeldt diz que o comitê faz uma análise das circunstâncias econômicas da sociedade como um todo, incluindo índices de inflação e de variação salarial tanto no setor público como no privado. "Quando nos reunirmos da próxima vez, vamos avaliar as circunstâncias gerais, e talvez decidir dar um aumento aos parlamentares entre 1% ou 1,5%. Ou talvez não daremos aumento nenhum". A decisão do comitê é soberana: não pode ser contestada, e não necessita ser submetida a votação no Parlamento. "Os parlamentares não têm nenhum poder de decisão no processo. E não sei se ficam satisfeitos ou não com o salário, porque nenhum parlamentar nunca telefonou para pedir mais, nem reclamar", diz o presidente do comitê. Aumentos de salário dos ministros e do primeiro-ministro são também decididos por um comitê independente, o Statsrådsarvodesnämden. Acesso limitado a apartamentos e quitinetes funcionais O apartamento funcional do deputado Per-Arne Håkansson tem 46 metros quadrados. Apenas políticos com base eleitoral fora da capital, e que não possuem imóvel próprio em Estocolmo, têm direito a viver em apartamentos - ou até quitinetes - funcionais. E o Presidente do Parlamento sueco não tem direito a residência oficial. Os apartamentos funcionais têm em média 45,6 metros quadrados. Já as quitinetes funcionais têm apenas 16 metros quadrados. Do total de 197 imóveis administrados pelo Parlamento sueco, apenas oito dispõem de espaço entre 70 e 90 metros quadrados. Talvez com certo exagero, os modestos ambientes das quitinetes e dos menores apartamentos funcionais do Parlamento fazem lembrar as celas da moderníssima penitenciária de Sala, nos arredores de Estocolmo, onde os detentos - assim como na maioria das prisões suecas - também têm banheiro privativo. Além do sofá-cama, uma mesa, um pequeno armário, uma minicopa com um fogão de uma boca, um frigobar e um banheiro são suficientes para preencher o espaço de pouco mais de 16 metros quadrados de um dos apartamentos funcionais, situado na rua Monkbron. Crédito, Claudia Wallin Legenda da foto, Você diria que esse é o gabinete de um deputado? Nos imóveis funcionais não há máquina de lavar roupa, nem lavadora de pratos, e nem mesmo cama de casal - apenas de solteiro. Em grande parte dos apartamentos funcionais, não há sequer quarto: um único cômodo, mobiliado com um sofá-cama, funciona como sala e quarto de dormir. "Podemos colocar camas extras com rodinhas em caso de necessidade, como a visita de um parente", diz uma funcionária do Parlamento que acompanhou a reportagem na visita a um dos imóveis. Em todos os prédios de apartamentos funcionais, as lavanderias são comunitárias, e os deputados precisam marcar hora em um fichário para lavar a roupa suja. Nestas lavanderias comunitárias, geralmente situadas no porão dos prédios, também há tábuas de passar roupa à disposição dos deputados. Também são os próprios parlamentares que cozinham e cuidam da limpeza da casa. Faxina gratuita nos apartamentos funcionais, segundo o setor de administração do Parlamento sueco, só uma vez por ano, durante o recesso parlamentar de verão. Familiares dos parlamentares devem pagar para pernoitar nos imóveis funcionais Mais: o erário público paga apartamentos funcionais exclusivamente para parlamentares. A cônjuges de deputados, familiares e afins, é negado o benefício de morar ou até mesmo pernoitar em propriedade do Estado sem pagar. Quando o familiar de um parlamentar passa uma temporada no imóvel funcional, o deputado tem prazo de um mês para ressarcir o erário pelos dias de pernoite. E se a mulher de um deputado do interior decide viver no apartamento funcional da capital com o marido, cabe a ela arcar com a metade do valor do aluguel. "É claro que não pagamos para ninguém morar de graça, a não ser os parlamentares com base eleitoral fora da capital", diz a chefe do setor de Serviços Parlamentares, Anna Aspegren. Na creche do Parlamento, os deputados podem deixar ocasionalmente os filhos com idades entre um ano e treze anos, durante sessões deliberativas. "Mas os deputados devem pagar pelo almoço das crianças", explica Monika Karlsson, funcionária da creche. Em dias de sessão noturna, a creche fica aberta até à meia-noite - ou mais. Crédito, Claudia Wallin Legenda da foto, Parlamentares dividem lavanderia e são responsáveis pela limpeza de seus apartamentos funcionais Os parlamentares têm duas opções de moradia na capital sueca: a primeira é viver em um dos apartamentos ou quitinetes funcionais. A segunda é alugar um apartamento por conta própria, e cobrar do Parlamento o ressarcimento correspondente ao valor do aluguel. Neste caso, o valor máximo que o Parlamento reembolsa aos deputados é de 8 mil coroas suecas mensais (o equivalente a cerca de R$ 3.500), quantia relativamente baixa para a escassa oferta imobiliária do centro da capital. "Mas os parlamentares que vivem com o cônjuge em um apartamento alugado só podem pedir reembolso da metade do valor do aluguel, e têm que pagar do próprio bolso pela manutenção do imóvel", explica Anna Aspegren. É o que faz a líder do Partido de Centro (Centerpartiet), Annie Lööf, que divide o apartamento funcional com o marido. "O marido de Annie tem que pagar sua parte do aluguel, como qualquer outro cidadão", diz Aspegren. Até os anos 90, apartamentos funcionais sequer existiam na Suécia: os deputados dormiam em sofá-cama, em seus próprios gabinetes. Pratos e roupas eram lavados à mão na pia do gabinete, e não havia cama. Gabinetes parlamentares chegam a ter 7 metros quadrados Os gabinetes parlamentares dos deputados suecos têm em média 15 metros quadrados, e decoração frugal. Uma mesa de madeira clara, estantes da mesma cor, um antigo aparelho de TV e um franzino sofá vermelho, em estilo semelhante aos da rede sueca de móveis populares Ikea, compõem o ambiente. Os menores gabinetes do Parlamento chegam a ter 7 metros quadrados. Os gabinetes maiores são reservados às lideranças partidárias, e têm em média 31 metros quadrados. No corredor de cada anexo parlamentar, há um balcão com os jornais diários e publicações diversas. São para uso coletivo dos parlamentares: as assinaturas de jornais e revistas são custeadas pelo partido, e deputados não têm verba pessoal para assinar publicações. "Podemos levar um jornal para ler no gabinete, e colocá-lo de volta em seguida no balcão", diz o deputado Per-Arne Håkansson. "Também podemos ler jornais e outras publicações na biblioteca do Parlamento, que também disponibiliza a leitura nos celulares dos deputados, através de um aplicativo", observa ele. Crédito, Abdellatif Azmani Legenda da foto, Assessores? Deputados, como Per-Arne Håkansson, não têm nenhum – ficam sozinhos em seus pequenos gabinetes Na cantina do Parlamento, os deputados pagam pelo próprio cafezinho. E o almoço do deputado Per-Arne é no bandejão no Parlamento. Não há garçons e é preciso pagar pela comida. Depois da refeição, cada parlamentar deve levar o próprio prato para a estação de recolhimento de bandejas, que fica ao lado da cozinha do Parlamento. O Parlamento sueco também tem um restaurante mais formal, para ocasiões especiais. Mas, no dia a dia, alguns deputados chegam a levar quentinha, e esquentam a comida na cozinha comunitária do Parlamento. Ali, todos devem lavar a própria louça. Diferentemente do que acontece no Brasil, nenhum deputado sueco tem direito a reembolso por refeições feitas em restaurantes de luxo. Sem secretárias nem assessores particulares "Nenhum deputado tem secretária particular, nem pode contratar assessores", diz Mats Lindh, do setor de Serviços Parlamentares. No sistema sueco, cada partido político representado no Parlamento recebe verba restrita para contratar um grupo de assistentes e assessores, que formam o chamado secretariado do partido. E este grupo de funcionáriosos atende, coletivamente, a todos os deputados de uma sigla. Ou seja: os parlamentares dividem entre si um grupo de assessores e assistentes, que, entre outras atividades, prepara análises políticas e cuida das relações com a imprensa. Nos corredores da base parlamentar do partido Social-Democrata, um porta-voz fornece a lista do secretariado: 101 funcionários trabalham em conjunto para apoiar as atividades de 100 deputados. Esta equipe de funcionários é composta por assessores políticos e analistas de apoio para questões políticas e relações com a imprensa, além de alguns assistentes administrativos - que não costumam estar à disposição dos deputados para tarefas pessoais. "Cada deputado cuida da sua agenda de trabalho, prepara seus discursos e marca ele próprio, por exemplo, suas reuniões e bilhetes de trem ou avião", diz o porta-voz. Para o cientista político sueco Rune Premförs, manter uma força-tarefa de assessores particulares para um só parlamentar é uma aberração. "Por que todos esses recursos deveriam estar à disposição de um único político, se podem ser divididos? Representantes políticos devem também ser representantes do povo em termos de não se atribuir condições privilegiadas", opina Premförs. É válido o argumento de que países grandes têm grandes problemas, diz o cientista político, e que para resolvê-los precisam de mais recursos humanos. "Mas isto não significa necessariamente aumentar os privilégios pessoais, na forma de assessores particulares. O que um parlamentar precisa é de serviços de informação e consultoria de qualidade para apoiar suas atividades e a sua tomada de decisões. Na Suécia, um dos setores do Parlamento que mais se expandiu nos últimos vinte anos foi o RUT (Serviço de Pesquisas do Parlamento), que fornece todo tipo de pesquisas, estatísticas e consultorias especializadas a parlamentares de todas as siglas", diz Premförs. E em vez de receber verba do erário para divulgação do mandato, deputados suecos informam os eleitores sobre suas atividades parlamentares através da internet. Na página oficial do Parlamento sueco, as páginas individuais de cada um dos deputados têm como subtítulo a legenda "Sagt och gjort" ("Dito e feito", em português): ali estão cópias de todas as moções apresentadas pelo parlamentar em questão, assim como vídeos de discursos realizados pelo deputado, interpelações e outras atividades parlamentares. Sem verba indenizatória Deputados suecos não recebem verba indenizatória para aluguel e manutenção de escritórios políticos em suas bases eleitorais - nem para alimentação, locação de móveis e equipamentos, material de expediente, assinatura de TV a cabo ou assinatura de publicações em suas regiões de origem. Quando estão em suas bases eleitorais, os parlamentares usam a sede local do partido, ou a biblioteca pública, para trabalhar e fazer reuniões. "Ou a própria casa deles", diz Anna Aspegren, a chefe do departamento que controla as despesas dos deputados. Crédito, JESSICA GOW/AFP/GETTY IMAGES Legenda da foto, O único político com direito a carro na Suécia é o primeiro-ministro, hoje Stefan Lofven O manual de viagens do deputado Entre as informações que cada parlamentar sueco recebe ao ser eleito, está um manual de 35 páginas, intitulado Regras de Viagem (Reseregler). Algumas recomendações aos deputados: - "Deve ser escolhido o meio mais econômico possível para atingir o destino - trem, carro ou avião." - "Carros para viagem devem ser alugados na agência de viagens do Parlamento, utilizando as locadoras com as quais o Parlamento possui contratos a fim de obter preços mais favoráveis. Em consideração aos aspectos de custo e de proteção ao meio ambiente, não é permitido alugar carros especiais ou de luxo." - "Se o deputado viajar com o próprio veículo, deve ser escolhido o caminho mais curto possível, a menos que haja razões especiais para se tomar um caminho mais longo". - "Deputados devem usar táxis quando não houver alternativa de transporte público disponível, ou se houver razões especiais para tal". Para viagens ao exterior, um deputado sueco pode gastar um teto máximo de 50 mil coroas suecas (cerca de R$ 20 mil) por mandato, ou seja, ao longo de quatro anos. O parlamentar deve ainda apresentar um programa detalhado da viagem de trabalho, que deve obrigatoriamente, como é de praxe em vários países, ser submetido à aprovação da presidência do Parlamento. No exterior, um deputado recebe ajuda de custo limitada por uma rígida tabela: as diárias variam em geral entre 220 coroas (cerca de R$ 80) e 700 coroas (aproximadamente R$ 280), dependendo do país visitado. Quando viajam ao Brasil, o valor total da diária para um deputado sueco é de 407 coroas suecas (cerca de R$ 163). O valor destas diárias é parcialmente sujeito a imposto. E se um deputado recebe refeições gratuitas durante uma conferência no exterior, por exemplo, o valor correspondente é deduzido da diária. "Se almoçarem de graça, não pago a diária completa", diz Anna Aspegren. Outra regra trata de hospedagens. "Quando um deputado divide um quarto de hotel com um familiar ou amigo que não tem direito a ter suas despesas pagas pelo Parlamento, o Parlamento paga apenas 75 por cento do valor da diária. E não são hotéis de luxo", observa Anna. Tanto parlamentares como ministros costumam voar em aviões de carreira. Crédito, Claudia Wallin Legenda da foto, Cafezinho de graça? No Parlamento da Suécia, nem pensar Sem pensão vitalícia Parlamentares suecos também não têm o privilégio de receber pensão vitalícia após cumprir um mínimo de um ou dois mandatos. Aos deputados suecos não se oferece pensão, e sim o que se chama de "garantia de renda" (inkomstgaranti) por tempo limitado. Diz a lei sueca: "A finalidade do benefício (pensão) é proporcionar segurança financeira ao parlamentar no momento de transição após o término de suas atividades no Parlamento. O benefício não tem como propósito garantir o sustento permanente do ex-parlamentar". É uma espécie de seguro-desemprego: o princípio geral é que todo deputado precisa trabalhar pelo menos oito anos no Parlamento (duas legislaturas) para ter direito a um benefício equivalente a 85% do valor do salário, durante um período máximo de dois anos. E para receber o benefício durante mais de um ano, o ex-deputado precisa comprovar que está ativamente procurando uma nova forma de ganhar o pão de cada dia. "É importante entender que o sistema tem mecanismos fortes. Eles (os deputados) têm que provar que estão procurando um novo emprego, que não estão passivos. Do contrário, o benefício é cortado", diz Johan Hirschfeldt, presidente do comitê que regulamenta salários e pensões parlamentares (Riksdagens Arvodesnämd). Se o parlamentar passa a exercer um outro mandato ou cargo político, o benefício também é suspenso. 94% dos políticos não recebem salário nas assembleias regionais A nível regional, a representação política na Suécia é considerada uma atividade extra a ser exercida em paralelo a um emprego remunerado, de onde todo político deve tirar seu próprio sustento: 94% dos representantes das Assembléias regionais não recebem salário. Apenas os integrantes da presidência e dos comitês executivos das Assembléias recebem remuneração para trabalhar como políticos em tempo integral ou parcial. Prefeitos não têm direito a residência oficial. E em todas as assembleias municipais do país, a regra não tem exceção: vereadores não têm salário, secretária, assistentes, carro com motorista, e sequer gabinete - eles trabalham de casa, e ganham apenas uma pequena gratificação para participar das sessões na Câmara. "Ser vereador é um trabalho voluntário, que pode ser perfeitamente realizado nas horas vagas", opinia Christina Elffors-Sjödin, vereadora de Estocolmo, do Partido Moderado. *Claudia Wallin é autora do livro "Um País Sem Excelências e Mordomias", sobre o sistema político sueco. O avanço da extrema e ultra direita na Suécia. |
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Adeus a Getúlio Vargas
Há 66 anos morria Getúlio Vargas
24 Agosto de 2020
Getúlio Vargas suicidou-se em 24 de agosto de 1954, no Palácio do Catete.
Deixou uma Carta Testamento onde afirmava que -as forças e os interesses contra o povo coordenaram-se- de forma a impedir a defesa - do povo e principalmente os humildes -. Na Carta, Getúlio também afirmava que -quis criar a liberdade nacional na potencialização das nossas riquezas através da Petrobras, mal começa esta a funcionar a onda de agitação se avoluma.-
No momento atual, quando a Petrobrás novamente é alvo daqueles que sempre negaram o papel fundamental da Petrobrás no aprofundamento da Soberania Nacional, a AEPET julga oportuno republicar a Carta Testamento e um artigo de Barbosa Lima Sobrinho
Leia abaixo:
-Mais uma vez as forças e os interesses contra o povo coordenaram-se e se desencadeiam sobre mim. Não me acusam, insultam; não me combatem, caluniam; e não me dão o direito de defesa. Precisam sufocar a minha voz e impedir a minha ação, para que eu não continue a defender, como sempre defendi, o povo e principalmente os humildes. Sigo o destino que me é imposto. Depois de decênios de domínio e espoliação dos grupos econômicos e financeiros internacionais, fiz-me chefe de uma revolução e venci. Iniciei o trabalho de libertação e instaurei o regime de liberdade social. Tive de renunciar. Voltei ao governo nos braços do povo. A campanha subterrânea dos grupos internacionais aliou-se à dos grupos nacionais revoltados contra o regime de garantia do trabalho. A lei de lucros extraordinários foi detida no Congresso. Contra a Justiça da revisão do salário mínimo se desencadearam os ódios. Quis criar a liberdade nacional na potencialização das nossas riquezas através da Petrobras, mal começa esta a funcionar a onda de agitação se avoluma. A Eletrobrás foi obstaculada até o desespero. Não querem que o povo seja independente. Assumi o governo dentro da espiral inflacionária que destruía os valores do trabalho. Os lucros das empresas estrangeiras alcançavam até 500% ao ano. Nas declarações de valores do que importávamos existiam fraudes constatadas de mais de 100 milhões de dólares por ano. Veio a crise do café, valorizou-se nosso principal produto. Tentamos defender seu preço e a resposta foi uma violenta pressão sobre a nossa economia a ponto de sermos obrigados a ceder. Tenho lutado mês a mês, dia a dia, hora a hora, resistindo a uma pressão constante, incessante, tudo suportando em silêncio, tudo esquecendo e renunciando a mim mesmo, para defender o povo que agora se queda desamparado. Nada mais vos posso dar a não ser o meu sangue. Se as aves de rapina querem o sangue de alguém, querem continuar sugando o povo brasileiro, eu ofereço em holocausto a minha vida. Escolho este meio de estar sempre convosco. Quando vos humilharem, sentireis minha alma sofrendo ao vosso lado. Quando a fome bater à vossa porta, sentireis em vosso peito a energia para a luta por vós e vossos filhos. Quando vos vilipendiarem, sentireis no meu pensamento a força para a reação. Meu sacrifício vos manterá unidos e meu nome será a vossa bandeira de luta. Cada gota de meu sangue será uma chama imortal na vossa consciência e manterá a vibração sagrada para a resistência. Ao ódio respondo com perdão. E aos que pensam que me derrotam respondo com a minha vitória. Era escravo do povo e hoje me liberto para a vida eterna. Mas esse povo, de quem fui escravo, não mais será escravo de ninguém. Meu sacrifício ficará para sempre em sua alma e meu sangue terá o preço do seu resgate. Lutei contra a espoliação do Brasil. Lutei contra a espoliação do povo. Tenho lutado de peito aberto. O ódio, as infâmias, a calúnia não abateram meu ânimo. Eu vos dei a minha vida. Agora ofereço a minha morte. Nada receio. Serenamente dou o primeiro passo no caminho da eternidade e saio da vida para entrar na história.-
O Homem do Século
por Barbosa Lima Sobrinho
É natural que ao final do século os jornais e revistas procurem indicar as personagens que mais se sobressaíram nesse espaço de tempo.
Perguntado por um jornal de São Paulo qual seria, na minha opinião, o homem do século no Brasil, não hesitei ao responder: Getúlio Vargas. Sei que ainda existem resistências ao nome, sobretudo quanto ao seu primeiro período, depois de assumir o poder através da Revolução de 30.
Resistências mais dirigidas à sua polícia política que procurou afastar, de forma arbitrária, os que se opunham ao seu governo.
Uma arbitrariedade, diga-se, em bem menor escala do que as praticadas pelo posterior regime militar, num período que se tornou popularmente conhecido como os -anos de chumbo-. E leve-se em conta, a favor de Getúlio Vargas, que ele governou em meio à ascensão do nazismo, que ameaçava inclusive o Brasil, e à conturbação geral provocada pela Segunda Guerra Mundial.
Nesse clima de convulsão, tanto interna como externamente, Vargas não só administrou como implantou os pilares de uma nova sociedade e, diga-se o que disser, modificou a estrutura básica do país.
Não preciso ir longe. Revejo em estudo meu, publicado em 1980, frases pertinentes: -Parece-me interessante acentuar, à margem da Revolução de 30, o que poderia classificar como a evolução do nacionalismo de Getúlio Vargas.
Como homem de fronteira, teria tido, de início, um nacionalismo de frases feitas, um nacionalismo retórico, terreno próprio para multiplicações de flores de oratória. Um nacionalismo que o levaria a apresentar-se como voluntário para a luta contra a Bolívia, no momento em que surgia o episódio para o domínio do Acre, um litígio, talvez, menos com os bolivianos do que com os donos do Bolivian Syndicate-.
Já a plataforma de 2 de janeiro de 1930 (que viria se tornar realidade), lida pelo então candidato Vargas na Esplanada do Castelo, incluía alguns pontos de um programa de desenvolvimento econômico do país. Queria o aproveitamento do carvão nacional. Dava ênfase à utilização gradual das quedas-d’água. Defendia o emprego do álcool-motor, adicionado em percentagens razoáveis aos óleos importados do exterior. Invocava a subdivisão da terra. Condenava as indústrias artificiais que dependessem da importação de matéria-prima estrangeira. E afirmava que -o surto industrial será lógico, entre nós, quando estivermos habilitados a fabricar, se não todas, a maior parte das máquinas que lhe são indispensáveis-.
Daí, concluía, -a necessidade de não continuarmos a adiar, imprevidentemente, a solução do problema siderúrgico. Não é só o nosso desenvolvimento industrial que o exige: é, também, a própria segurança nacional, que não deve ficar à mercê de estranhos na constituição dos seus mais elementares meios de defesa.-
Vale notar que, por menores que fossem os recursos, o seu pensamento era sempre tão grande ou maior que o país. Afirmativo, peremptório como quando dizia, na Bahia, que -quem entrega o seu petróleo, aliena a sua própria independência-. E, ao mesmo tempo, confessa que não é contrário ao capital estrangeiro, até deseja que ele venha. Mas o que não aceita é -a entrega de nossos recursos naturais, de nossas reservas, ao controle de companhias estrangeiras, em geral a serviço do capital monopolista-. Porque - o que é imprescindível à defesa nacional, o que constitui alicerce da nossa soberania, não pode ser entregue a interesses estranhos... -
Na sua passagem pela presidência, com os dois períodos, o de 30 a 45 e o de 50 a 54, nota-se claramente que vai acumulando conhecimento e evoluindo no seu nacionalismo econômico.
Devo dizer que não fui eleitor de Getúlio Vargas, preferindo Júlio Prestes em 1930 e Cristiano Machado em 1950. Uma condição que me confere liberdade maior para, agora, estar escolhendo-o como homem do século. Ensinou-me a história a visão mais ampla, que corresponde também ao pensamento sempre maior do estadista. E daquele país despovoado de gente e ideias, como se dizia, amesquinhado numa política subalterna do café-com-leite, abrimos o foco da lente e divisamos hoje uma nação vibrante e pujante, a oitava economia do mundo, com uma opinião pública dada vez mais influente e também (por que não?) progressivamente pensando mais alto.
Se no minuto histórico presente predomina uma política liberal de retrocesso e dependência, se somos obrigados a ver aberrações ridículas como as de um ministro da Fazenda criticando o FMI por pretender ter algum foco social, se nos revoltamos contra as perseguições aos pobres funcionários e aposentados, se temos que engolir declarações indignadas contra uma decisão unânime do Supremo, contrariando até o mais elementar sentido de convivência democrática, se ainda restam louvações às privatizações espúrias, tudo isso que aí está presente, não devemos esquecer que esses são apenas alguns efêmeros instantes, diante da estrada maior do tempo. E é nessa visão maior, nessa grande estrada da história, que vejo Getúlio Vargas como o homem do século. O presidente que deu nova face ao Brasil a ponto de que algumas recaídas eventuais não serão suficientes para mudar-lhe o destino. Um futuro grande, audacioso e generoso, com o qual, ensinou Vargas, todos estamos comprometidos, como elevação maior do espírito nacional. E afinal, ele tinha total razão quando, na sua carta testamento, afirmava que deixava a vida para entrar na história, talvez antevendo que só ele, o tempo, poderia ter condições de coloca-lo no seu justo e merecido patamar.
Ex-Presidente da Associação Brasileira de Imprensa
Artigo publicado no -Jornal do Brasil- de 10/10/1999.
Almira Castilho
Biografia – Almira Castilho (96 anos) 24 Almira Castilho de Albuquerque Figueiredo 24/8/1924 Olinda, PE - 26/2/2011 Recife, PE - Cantora. Compositora. Dançarina. De beleza brejeira e nordestina, era linda de se ver no palco, ao lado do exuberante pandeirista, cantando, dançando e arrebatando olhares e sorrisos de Jackson do Pandeiro, seu parceiro e marido. Antes de seguir a carreira artística atuou como professora. Dançava e cantava bem, também compunha e ficou famosa exatamente pela parceria com Jackson do Pandeiro, que ela conheceu em 1952, na rádio Jornal do Commercio, onde era rádio-atriz e cantora. Sua última aparição pública se deu 2009, quando, na cidade de Recife, recebeu homenagem póstuma em nome de Jackson do Pandeiro. Faleceu aos 87 anos, vítima de mal de Alzheimer, o qual era portadora desde 2009.
Ame.
Até a próxima, em 01/09/2024 ou Cláudia Venas
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Adeus a Getúlio Vargas
Há 66 anos morria Getúlio Vargas
24 Agosto de 2020
Getúlio Vargas suicidou-se em 24 de agosto de 1954, no Palácio do Catete.
Deixou uma Carta Testamento onde afirmava que -as forças e os interesses contra o povo coordenaram-se- de forma a impedir a defesa - do povo e principalmente os humildes -. Na Carta, Getúlio também afirmava que -quis criar a liberdade nacional na potencialização das nossas riquezas através da Petrobras, mal começa esta a funcionar a onda de agitação se avoluma.-
No momento atual, quando a Petrobrás novamente é alvo daqueles que sempre negaram o papel fundamental da Petrobrás no aprofundamento da Soberania Nacional, a AEPET julga oportuno republicar a Carta Testamento e um artigo de Barbosa Lima Sobrinho
Leia abaixo:
-Mais uma vez as forças e os interesses contra o povo coordenaram-se e se desencadeiam sobre mim. Não me acusam, insultam; não me combatem, caluniam; e não me dão o direito de defesa. Precisam sufocar a minha voz e impedir a minha ação, para que eu não continue a defender, como sempre defendi, o povo e principalmente os humildes. Sigo o destino que me é imposto. Depois de decênios de domínio e espoliação dos grupos econômicos e financeiros internacionais, fiz-me chefe de uma revolução e venci. Iniciei o trabalho de libertação e instaurei o regime de liberdade social. Tive de renunciar. Voltei ao governo nos braços do povo. A campanha subterrânea dos grupos internacionais aliou-se à dos grupos nacionais revoltados contra o regime de garantia do trabalho. A lei de lucros extraordinários foi detida no Congresso. Contra a Justiça da revisão do salário mínimo se desencadearam os ódios. Quis criar a liberdade nacional na potencialização das nossas riquezas através da Petrobras, mal começa esta a funcionar a onda de agitação se avoluma. A Eletrobrás foi obstaculada até o desespero. Não querem que o povo seja independente. Assumi o governo dentro da espiral inflacionária que destruía os valores do trabalho. Os lucros das empresas estrangeiras alcançavam até 500% ao ano. Nas declarações de valores do que importávamos existiam fraudes constatadas de mais de 100 milhões de dólares por ano. Veio a crise do café, valorizou-se nosso principal produto. Tentamos defender seu preço e a resposta foi uma violenta pressão sobre a nossa economia a ponto de sermos obrigados a ceder. Tenho lutado mês a mês, dia a dia, hora a hora, resistindo a uma pressão constante, incessante, tudo suportando em silêncio, tudo esquecendo e renunciando a mim mesmo, para defender o povo que agora se queda desamparado. Nada mais vos posso dar a não ser o meu sangue. Se as aves de rapina querem o sangue de alguém, querem continuar sugando o povo brasileiro, eu ofereço em holocausto a minha vida. Escolho este meio de estar sempre convosco. Quando vos humilharem, sentireis minha alma sofrendo ao vosso lado. Quando a fome bater à vossa porta, sentireis em vosso peito a energia para a luta por vós e vossos filhos. Quando vos vilipendiarem, sentireis no meu pensamento a força para a reação. Meu sacrifício vos manterá unidos e meu nome será a vossa bandeira de luta. Cada gota de meu sangue será uma chama imortal na vossa consciência e manterá a vibração sagrada para a resistência. Ao ódio respondo com perdão. E aos que pensam que me derrotam respondo com a minha vitória. Era escravo do povo e hoje me liberto para a vida eterna. Mas esse povo, de quem fui escravo, não mais será escravo de ninguém. Meu sacrifício ficará para sempre em sua alma e meu sangue terá o preço do seu resgate. Lutei contra a espoliação do Brasil. Lutei contra a espoliação do povo. Tenho lutado de peito aberto. O ódio, as infâmias, a calúnia não abateram meu ânimo. Eu vos dei a minha vida. Agora ofereço a minha morte. Nada receio. Serenamente dou o primeiro passo no caminho da eternidade e saio da vida para entrar na história.-
O Homem do Século
por Barbosa Lima Sobrinho
É natural que ao final do século os jornais e revistas procurem indicar as personagens que mais se sobressaíram nesse espaço de tempo.
Perguntado por um jornal de São Paulo qual seria, na minha opinião, o homem do século no Brasil, não hesitei ao responder: Getúlio Vargas. Sei que ainda existem resistências ao nome, sobretudo quanto ao seu primeiro período, depois de assumir o poder através da Revolução de 30.
Resistências mais dirigidas à sua polícia política que procurou afastar, de forma arbitrária, os que se opunham ao seu governo.
Uma arbitrariedade, diga-se, em bem menor escala do que as praticadas pelo posterior regime militar, num período que se tornou popularmente conhecido como os -anos de chumbo-. E leve-se em conta, a favor de Getúlio Vargas, que ele governou em meio à ascensão do nazismo, que ameaçava inclusive o Brasil, e à conturbação geral provocada pela Segunda Guerra Mundial.
Nesse clima de convulsão, tanto interna como externamente, Vargas não só administrou como implantou os pilares de uma nova sociedade e, diga-se o que disser, modificou a estrutura básica do país.
Não preciso ir longe. Revejo em estudo meu, publicado em 1980, frases pertinentes: -Parece-me interessante acentuar, à margem da Revolução de 30, o que poderia classificar como a evolução do nacionalismo de Getúlio Vargas.
Como homem de fronteira, teria tido, de início, um nacionalismo de frases feitas, um nacionalismo retórico, terreno próprio para multiplicações de flores de oratória. Um nacionalismo que o levaria a apresentar-se como voluntário para a luta contra a Bolívia, no momento em que surgia o episódio para o domínio do Acre, um litígio, talvez, menos com os bolivianos do que com os donos do Bolivian Syndicate-.
Já a plataforma de 2 de janeiro de 1930 (que viria se tornar realidade), lida pelo então candidato Vargas na Esplanada do Castelo, incluía alguns pontos de um programa de desenvolvimento econômico do país. Queria o aproveitamento do carvão nacional. Dava ênfase à utilização gradual das quedas-d’água. Defendia o emprego do álcool-motor, adicionado em percentagens razoáveis aos óleos importados do exterior. Invocava a subdivisão da terra. Condenava as indústrias artificiais que dependessem da importação de matéria-prima estrangeira. E afirmava que -o surto industrial será lógico, entre nós, quando estivermos habilitados a fabricar, se não todas, a maior parte das máquinas que lhe são indispensáveis-.
Daí, concluía, -a necessidade de não continuarmos a adiar, imprevidentemente, a solução do problema siderúrgico. Não é só o nosso desenvolvimento industrial que o exige: é, também, a própria segurança nacional, que não deve ficar à mercê de estranhos na constituição dos seus mais elementares meios de defesa.-
Vale notar que, por menores que fossem os recursos, o seu pensamento era sempre tão grande ou maior que o país. Afirmativo, peremptório como quando dizia, na Bahia, que -quem entrega o seu petróleo, aliena a sua própria independência-. E, ao mesmo tempo, confessa que não é contrário ao capital estrangeiro, até deseja que ele venha. Mas o que não aceita é -a entrega de nossos recursos naturais, de nossas reservas, ao controle de companhias estrangeiras, em geral a serviço do capital monopolista-. Porque - o que é imprescindível à defesa nacional, o que constitui alicerce da nossa soberania, não pode ser entregue a interesses estranhos... -
Na sua passagem pela presidência, com os dois períodos, o de 30 a 45 e o de 50 a 54, nota-se claramente que vai acumulando conhecimento e evoluindo no seu nacionalismo econômico.
Devo dizer que não fui eleitor de Getúlio Vargas, preferindo Júlio Prestes em 1930 e Cristiano Machado em 1950. Uma condição que me confere liberdade maior para, agora, estar escolhendo-o como homem do século. Ensinou-me a história a visão mais ampla, que corresponde também ao pensamento sempre maior do estadista. E daquele país despovoado de gente e ideias, como se dizia, amesquinhado numa política subalterna do café-com-leite, abrimos o foco da lente e divisamos hoje uma nação vibrante e pujante, a oitava economia do mundo, com uma opinião pública dada vez mais influente e também (por que não?) progressivamente pensando mais alto.
Se no minuto histórico presente predomina uma política liberal de retrocesso e dependência, se somos obrigados a ver aberrações ridículas como as de um ministro da Fazenda criticando o FMI por pretender ter algum foco social, se nos revoltamos contra as perseguições aos pobres funcionários e aposentados, se temos que engolir declarações indignadas contra uma decisão unânime do Supremo, contrariando até o mais elementar sentido de convivência democrática, se ainda restam louvações às privatizações espúrias, tudo isso que aí está presente, não devemos esquecer que esses são apenas alguns efêmeros instantes, diante da estrada maior do tempo. E é nessa visão maior, nessa grande estrada da história, que vejo Getúlio Vargas como o homem do século. O presidente que deu nova face ao Brasil a ponto de que algumas recaídas eventuais não serão suficientes para mudar-lhe o destino. Um futuro grande, audacioso e generoso, com o qual, ensinou Vargas, todos estamos comprometidos, como elevação maior do espírito nacional. E afinal, ele tinha total razão quando, na sua carta testamento, afirmava que deixava a vida para entrar na história, talvez antevendo que só ele, o tempo, poderia ter condições de coloca-lo no seu justo e merecido patamar.
Ex-Presidente da Associação Brasileira de Imprensa
Artigo publicado no -Jornal do Brasil- de 10/10/1999.
Almira Castilho
Biografia – Almira Castilho (96 anos) 24 Almira Castilho de Albuquerque Figueiredo 24/8/1924 Olinda, PE - 26/2/2011 Recife, PE - Cantora. Compositora. Dançarina. De beleza brejeira e nordestina, era linda de se ver no palco, ao lado do exuberante pandeirista, cantando, dançando e arrebatando olhares e sorrisos de Jackson do Pandeiro, seu parceiro e marido. Antes de seguir a carreira artística atuou como professora. Dançava e cantava bem, também compunha e ficou famosa exatamente pela parceria com Jackson do Pandeiro, que ela conheceu em 1952, na rádio Jornal do Commercio, onde era rádio-atriz e cantora. Sua última aparição pública se deu 2009, quando, na cidade de Recife, recebeu homenagem póstuma em nome de Jackson do Pandeiro. Faleceu aos 87 anos, vítima de mal de Alzheimer, o qual era portadora desde 2009.
3. Em 18/08/2024
Eram vendidos ou alugados pelo poder "público" aos comerciantes, feirantes, agricultores e impostos à população em geral.
Obviamente os comerciantes incluíram nos preços das mercadorias os valores dos alugueis ou os valores dos novos padrões, encarecendo e muito os preços dos produtos.
Não satisfeitos impuseram o imposto do chão. Sacrificando aqueles que expunham suas mercadorias no chão, hoje seriam os camelos. Que ocupavam feiras e espaços públicos
Especificamente na Paraíba (Campina Grande).
Neco de Barros e Alexandre Viveiros.
Atacaram a cadeia da cidade, libertaram presos, incendiaram o cartório local, e os arquivos da prefeitura. Invadiram casas comerciais que já utilizavam o novo sistema de pesos e medidas.
Essa revolta se expandiu para outras localidades com invasões de câmaras, comércios, contra essas novas medidas e editais do governo, essa revolta passou a ter apoio de comerciantes, agricultores e até padres.
Essa revolta se alastrou para os Estados do Piaui, Bahia, Alagoas e para o Rio Grande do Norte com adesão
https://youtu.be/UgtPWVOFWv4?si=oQPZM4AfnoSMg_Xy
Ficou conhecida pelo nome de Revolta do Quebra Quilos o movimento popular iniciado na Paraíba, a 31 de outubro de 1874, e que se opunha às mudanças introduzidas pelos novos padrões de pesos e medidas do sistema internacional, recém introduzidas no Brasil. Praticamente sem uma unidade e sem liderança, a revolta logo se alastrou por outras vilas e povoados da Paraíba, estendendo-se a Pernambuco, Rio Grande do Norte e Alagoas.
A denominação de quebra quilos teria surgido na cidade do Rio de Janeiro, quando elementos populares invadiram casas comerciais que haviam começado a utilizar o novo sistema de pesos e medidas, e aos gritos de "Quebra os quilos! Quebra os quilos", depredavam tais estabelecimentos. A expressão começou a ser utilizada indiscriminadamente para se referir a todos os participantes dos movimentos de contestação ao governo com relação ao recrutamento militar, à cobrança de impostos e à adoção do sistema métrico decimal.
No entendimento supersticioso da gente do nordeste rural, o metro e o peso, tornados válidos por decreto imperial em 1872, consistiam em representações do demônio, e a tentativa de adotá-los criou entre o povo a ideia que estavam sendo enganados pelos comerciantes e poderosos. Os revoltosos, sentindo-se ofendidos em seus sentimentos deixavam extravasar suas queixas e partiam para os povoados e se apoderavam das "medidas", quebrando-as e lançando-as no rio.
Tudo tem início, ao que se sabe, com o popular João Carga D’água, vendedor de rapadura, que liderando um grupo, resolveu invadir a feira do povoado de Fagundes, próximo a Campina Grande, e quebrar as medidas usadas pelos feirantes e fornecidas pelo governo. Assim, toma corpo a revolta, com incidentes semelhantes se repetindo em várias áreas do nordeste. Eram escolhidos os dias de feira para os ataques populares porque era nessa ocasião que as autoridades costumavam cobrar os impostos municipais. Destacaram-se em meio aos revoltosos os nomes de João Vieira Manuel de Barros Souza e Alexandre Viveiros.
Como resultado, o governo imperial enviou forças militares para conter os distúrbios. A repressão que se seguiu foi violenta, com prisões em massa. Somente em janeiro de 1875 as autoridades provinciais conseguiram sufocar as manifestações populares nas quatro províncias nordestinas. Uma das práticas repressivas comum empregada no castigo aos acusados de serem quebra-quilos foi o chamado colete de couro, que consistia num pedaço de couro cru colocado sobre o tórax e as costas do prisioneiro. Em seguida, esse couro era molhado e, ao secar, este comprimia o peito violentamente, causando lesões cardíacas e tuberculose como sequelas.
Bibliografia:
MAURER JR, Orides. A Revolta do Quebra-Quilos (1874-1875). Disponível em: <http://oridesmjr.blogspot.com.br/2011/09/revolta-do-quebra-quilos-1874-1875.html>. Acesso em: 22 jul. 2012.
DA SILVA, Faustino Emílio. Quebra-Quilos. Disponível em: <http://tuia.com.br/Lutas_Brasileiras/quebraquilos.htm>. Acesso em: 22 jul. 2012.
Texto originalmente publicado em https://www.infoescola.com/brasil-imperial/revolta-do-quebra-quilos/
Aniversariante de 15 a 21de agosto
15/08 comemora-se o Dia da Independência da Índia. Namastê Bapu. |
Guerra da CisplatinaGUERRA DA CISPLATINA: Brasil x Argentina │ História do Brasil #ApoieEssaIdeia - CROWDFUNDING: https://apoia.se/canalrevisao Tópicos abordados: -O Rio da Prata nas estratégias dos impérios coloniais português e espanhol -A formação de Buenos Aires, capital do vice-reino da Prata -As Independências na América Espanhola e a criação das Províncias Unidas do Rio da Prata -A Liga Federal, a guerra contra Artigas e a incorporação da Banda Oriental a Portugal por d. João VI -A Província Cisplatina na Independência do Brasil -A guerra entre Brasil e Buenos Aires (1825-1828) -Os soldados da Guerra da Cisplatina e o levante dos mercenários -A intermediação britânica e a Independência do Uruguai Direção e Curadoria de Conteúdo: Rolando Vezzoni. Contato: Rolando@canalrevisao.com.br (@rovezzoni). Locução: Gilles Sonsino Edição: Paulo Guardado. Roteiro e Pesquisa: André Nicacio Lima.
A guerra da Cisplatina ou campanha da Cisplatina, conhecido na historiografia argentina e uruguaia como província em disputa[6] foi um conflito ocorrido entre o Império do Brasil e as Províncias Unidas do Rio da Prata, no período de 1825 a 1828, pela posse da Província Cisplatina, a região da atual República Oriental do Uruguai. Na historiografia argentina é denominada como Guerra do Brasil ou Guerra Argentino-Brasileira ou Guerra Rioplatense-Brasileira.
Foi o segundo de cinco conflitos armados internacionais em que o Brasil lutou pela supremacia sul-americana, tendo o primeiro sido a Invasão Luso-brasileira, o terceiro sido a Guerra do Prata, o quarto a Questão Uruguaia e o último a Guerra do Paraguai. Juntos, integram o conjunto das Questões Platinas, na História das Relações Internacionais do Brasil.
O termo Cisplatina (cis, aquém, da parte de cá de + platina, relativa ao rio da Prata), indica a localização geográfica do território da antiga província, a Leste daquele rio; em castelhano era conhecida como Província Oriental del Río de la Plata, constituindo-se no atual Uruguai.
Localizada na entrada do estuário do Rio da Prata, a Província Oriental era uma área estratégica, já que quem a controlava tinha grande domínio sobre a navegação em todo o rio, acesso aos rios Paraná e Paraguai, e via de transporte da prata andina.
A região era disputada pelas coroas de Portugal e da Espanha desde a fundação da Colônia do Santíssimo Sacramento (1680), pelos portugueses, sendo objeto de vários tratados territoriais, dos quais os principais foram o Tratado de Madrid (1750), o Tratado de Santo Ildefonso (1777) também chamado Tratado dos Limites, por ter decidido a posse do território aos espanhóis, e o Tratado de Badajoz (1801).
Na posse espanhola, com a independência da Províncias Unidas do Rio da Prata, constituiu-se em território daquele país até 1816 quando foi invadida pelo general Carlos Frederico Lecor, comandante da Divisão de Voluntários Reais do Príncipe, para o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, na Guerra contra Artigas. Ali desenvolveu uma inteligente política de ocupação, com a fundação das Escolas Mútuas do Método Lancaster e o apoio às elites Orientais. Em 31 de julho de 1821, deixou de ser apenas um território ocupado e foi incorporado oficialmente ao Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves pelo rei Dom João VI, com o nome de Provínc
A província aceitou fazer parte do Império do Brasil, inclusive enviando deputados para a Constituinte de 1823 (e antes mesmo para as Cortes em 1822). Contudo, trinta e três nativos da província liderados por Juan Antonio Lavalleja revoltaram-se contra o Brasil e declaram a união da Cisplatina com as Províncias Unidas do Rio da Prata (futura Argentina). Tal insurreição fora possível graças à colaboração material e financeira por parte das Províncias Unidas.[7] Tal atentado contra a soberania brasileira por parte de uma nação estrangeira foi revidada por uma declaração formal de guerra em 10 de dezembro de 1825.[8] O Brasil não alcançou a vitória na parte terrestre ante as Províncias Unidas, porém a marinha do Império do Brasil conseguiu fazer com o que o bloqueio naval fosse efetivo, principalmente após a Batalha de Monte Santiago, sufocando a economia e levando ao desabastecimento, de modo que o empate militar levou aos dois países a aceitarem uma mediação de um acordo de paz proposto pela Grã-Bretanha, quando Argentina e Brasil concordaram em desmilitarizar a área e reconhecer a independência proclamada pelos nacionalistas uruguaios. ia Cisplatina. A anexação foi justificada, à época, pelos alegados direitos sucessórios que sua esposa, a rainha Carlota Joaquina, teria sobre a região.
Alimentando pretensões de recuperar o território da Província Oriental ou Cisplatina as Províncias Unidas do Rio da Prata ajudaram os patriotas orientais (uruguaios), liderados por Juan Antonio Lavalleja, a que se levantassem contra a dominação brasileira na região. Para esse fim, os argentinos ofereciam-lhes apoio político, além de suprimentos de boca e de guerra. O conflito acabou eclodindo em 1825, quando líderes militares orientais, como Lavalleja e Fructuoso Rivera proclamaram a independência da região. Lavalleja desembarcou com suas forças na praia da Agraciada e, com o apoio da população, declarou a incorporação da Província Oriental às Províncias Unidas do Rio da Prata. Em resposta, em 10 de dezembro, o governo imperial brasileiro emite o decreto que declarou guerra às Províncias Unidas,[9] que retribuíram a declaração de guerra em 1º de janeiro de 1826.
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E estão em plena festa, no dia 11/08, contando mais um intenso inverno... Eduardo Mazzaropi B.Pereira Wilson M.Hardoim Aline A.Bernardo Odil C.Antunes Marcelo G.Castro Homenagem muito especial, Data Venia, aos que defendem a Justiça, mais justa possível. Senhores Advogados. A primeira fase é passar no vestibular, e depois cursar os 5 (cinco) anos de faculdade. Vencida essa etapa, vem a segunda fase, que é enfrentar as provas da OAB, e somente após, regularmente, inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil, é que estará apto para exercer a advocacia, pois, passa a ter, capacidade postulatória. Pois bem!São tantos casos e causas! Muitos acontecimentos inusitados, que exigem do advogado muito mais que o conhecimento técnico-jurídico. Digo que advogar é uma verdadeira escola da vida, pois, são muitas histórias de clientes que cruzam os nossos caminhos, e esses eventos nos obrigam a refletir, inspirar, criar, ousar e agir. Não tenho vergonha de dizer isso, mas, já me emocionei antes de certas audiências, e já (engoli lágrimas a seco), em atendimento, diante da narração de clientes, face às injustiças das quais eles me reportavam. Advogar não é tarefa fácil, e não digo isso apenas como uma frase de efeito. Repito, advogar não é fácil, por vários fatores, mas, um dos principais motivos vem da própria justiça, em decorrência da morosidade, que nos “cortam as pernas”, dificultando, o resultado célere do nosso trabalho, e, consequentemente, retardando o recebimento dos nossos honorários advocatícios, que tem natureza de verba alimentar. Até mesmo para fazer o levantamento de um alvará judicial, demora, muitas vezes, uma (eternidade). Eu mesma estou tentando receber um, desde fevereiro de 2020, e até a presente data isso ainda não aconteceu. Por isso digo, para advogar tem que gostar, porque senão, é melhor fazer outra coisa, ainda mais, com todas essas mudanças rápidas dos últimos tempos. O advogado hoje tem que estar antenado, às novidades de mercado, saber lidar com gestão de escritório e marketing, aptos a lidar com a tecnologia dos processos eletrônicos, operar os vários sistemas que existem, PJE, PROJUDI, APOLO, EPROC, audiências por videoconferência, certificado digital, WebSigner, entender dos navegadores, Mozila, Firefox, Google Chrome, e dos programas, SHODO, JAVA, PJE CÁLCULO, PJE OFFICE, a ordem de serviço SDK, etc, e quem advoga na área previdenciária, tem de saber operar, ainda, os aplicativos MEU INSS e INSS DIGITAL, e todos os peticionamentos digitais. Temos ainda, que estar por dentro das jurisprudências dos Tribunais Superiores, das publicações de novas leis, novas MPs, Resoluções, Portarias, Orientações do CNJ, Decretos, (olha os decretos, estamos com traumas né?), e ainda acompanhar à Reforma Previdenciária, Tributária, Administrativa, Penal, Emendas Constitucionais, etc, ou seja, temos que estudar constantemente, se atualizar, se especializar, para poder defender o cliente, com todo o suporte da segurança jurídica. E não podemos nunca nos esquecer dos prazos, dilatórios e peremptórios. São tantos códigos, livros, enunciados de súmulas, informativos, e variados Push do SJT, STF, TST, TSE, e tantos outros. Muitos, ainda tem que viajar, para atender os seus clientes, fazer sustentações orais, audiências, despachar nos gabinetes, etc, vez que hoje não existe mais aquela advocacia em que o cliente bate em sua porta, levando à causa dos seus sonhos financeiros. O tempo é de luta árdua! Se não bastasse, temos que entender um pouco de psicologia, de matemática, economia, contabilidade, perícia, etc. Em tempos de pandemia, temos que fazer ao menos uma – live - por semana, no Facebook, Youtube, Instagram, além dos Webnários, senão ficamos de fora das possibilidades advindas dessas tecnologias. E nesse viés, o profissional tem que ficar atento, para não extrapolar à margem da publicidade autorizada pelo Estatuto da Advocacia, e incorrer em processos disciplinares junto ao Tribunal de Ética e Disciplina. Não é à toa que o advogado é indispensável à administração da justiça, sendo inviolável por seus atos e manifestações no exercício da profissão. É personagem importante para legitimar direitos, provocar o debate, e a correta aplicação das Leis, em face da democracia defendida pela Constituição da República de 1988. Por isso, operadores do direito, não percamos a capacidade de indignação diante das injustiças. Não somos apenas encaminhadores de documentos. Prometemos exercer a advocacia com dignidade e independência, observar a ética, os deveres e prerrogativas profissionais, defender a Constituição, a ordem jurídica do Estado Democrático de Direito, os direitos humanos, a justiça social, a correta aplicação das leis. Fizemos um juramento, lembram? Temos o dever de lutar tempestivamente, até a última instância, para convencer o Juiz a fazer Justiça no caso concreto, apresentando os fatos, as provas, as testemunhas, buscando sempre à preservação da dignidade humana. É Isso o que nos faz advogados! É a fome pela aplicação da real Justiça. Não percamos a coragem de lutar, de acreditar na Justiça, vez que nós advogados, temos influência na inovação da criação de novas teses jurídicas, o que provoca a alteração de muitas das leis que refletem diretamente, nos direitos e obrigações, individual ou coletivamente de cada cidadão que compõe a sociedade brasileira. Por isso, exerçamos à nossa profissão, com dignidade, decoro, honestidade, hombridade, boa-fé, amor, comprometimento, haja vista que levamos salvo- conduto para aqueles que estão impedidos de ir e vir, de se expressar, de se alimentar, de se aposentar, de acessar à saúde, transporte, educação, segurança, o seu patrimônio, à sua conta bancária, de viajar, de se divorciar, de pagar o imposto correto, de conviver com o seu filho, etc., etc. Como disse, Rui Barbosa, “Maior que a tristeza de não haver vencido é a vergonha de não ter lutado”. E como disse o poeta Rumi, “Quando se comprometer com alguma coisa, fazê-lo com todo o seu coração”. Com essa linguagem, foi à maneira simples que encontrei de nos homenagear. Parabéns para todos nós! Gisele Nascimento é advogada. Fonte: https://jus.com.br/artigos/84557/dia-11-de-agosto-dia-do-advogado
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Destaque 3
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1. Em 04/08/2024
Além do Homo sapiens: conheça as outras 8 espécies humanas que já existiram na Terra
Homo sapiens: origem, classificação e evolução
Homo sapiens é o binômio, ou nome científico, usado para classificar a espécie humana. Trata-se do ancestral do Homem atual. Na verdade, nossa espécie, Homo sapiens sapiens, é uma subespécie de Homo sapiens.
Acredita-se que a espécie Homo sapiens surgiu entre 350 a 200 mil anos atrás, na África. Alguns fósseis contribuem para a hipótese da origem do homem moderno neste período, como o crânio de Omo, artefato encontrado na Etiópia datado de 195 mil anos, e parte de um esqueleto, também na África, datado de 200 mil anos.
O Homo sapiens e um parente próximo do homem moderno, o Homo neanderthalensis, conviveram na Europa e Ásia entre 100 e 30 mil anos atrás.
Um estudo publicado no Journal of Human Evolution demonstra que a espécie Homo sapiens se derivou da espécie de hominídeo chamada Homo erectus.
Classificação do Homo sapiens
Os humanos, assim como outros seres vivos, são classificados pelas regras da taxonomia (ciência da classificação). Dessa forma possuem hierarquia e relações de parentesco com outros organismos (sistemática e filogenia).
Reino | Animal |
Filo | Cordados |
Classe | Mamíferos |
Ordem | Primatas |
Subordem | Antropoidea |
Família | Hominidae |
Gênero | Homo |
Espécie | Homo sapiens |
Os Homo sapiens possuem íntimo parentesco com os macacos, portanto, compartilham com eles classificação semelhante a nível de ordem e família. Os chimpanzés, bonobos, gorilas e orangotangos têm ancestralidade em comum com os humanos. Estudos demonstram que chimpanzés e bonobos compartilham cerca de 98,7% do mesmo DNA que o nosso.
Saiba mais: Classificação biológica
Evolução do Homo sapiens
A evolução da espécie humana é tema de muito debate no meio científico e, a cada descoberta, novas interpretações são sugeridas. Porém, pode ser dito que a espécie Homo sapiens surgiu de um outro grupo de hominídeos que viveu em quase todo continente africano, o Homo erectus.
Há cerca de 1,8 ou 2 milhões de anos, a espécie Homo erectus migrou da África para a Ásia, Europa e Oceania.
Para alguns cientistas, as espécies Homo ergaster (África), Homo antecessor e Homo heidelbergensis (ambos na Europa) são nomes diferentes para a espécie Homo erectus. Essa confusão ocorre devido a mudanças sutis entre os fósseis, por isso a divergência na nomenclatura.
Estudos publicados na Nature e Evolutionary Anthropology apontam que entre 765 e 550 mil anos, o Homo erectus originou o Homo sapiens na África e o Homo neanderthalensis na Europa e Oriente Médio.
Isso significa que a linha evolutiva do Homo sapiens é diferente do Homo neanderthalensis. Esse argumento encerra a hipótese de que o Homo sapiens sapiens se originou do Homem de Neandertal.
Contudo, testes genéticos apontam a presença de genes do Homem de Neandertal no Homem Moderno, cerca de 1 a 4%, em populações da Europa, Ásia e Oceania. Isso sugere que ambas as espécies acasalaram e tiveram descendentes férteis no passado.
Saiba mais: Evolução Humana
Características dos Homo sapiens
Os indivíduos da espécie Homo sapiens eram altos, com coloração de pele mais escura, pois viviam em regiões tropicais da África. Possuíam corpos mais leves com musculatura menos expressiva do que os Homo neanderthalensis e crânio com grande capacidade interna, cerca de 1.350 cm3, para acomodar um cérebro mais desenvolvido.
Com um cérebro mais sofisticado, os Homo sapiens criaram cultura, arte, formaram sociedade e pensamento abstrato. A simbologia, pinturas rupestres e outras características culturais surgem, segundo registros fósseis, na África, há pelo menos 70 mil anos, e na Europa, há 40 mil anos.
Saiba mais: Homo sapiens sapiens
CIÊNCIA
(Fonte: Wikimedia Commons)
Homo erectus
(Fonte: Getty Images)
Homo antecessor
(
Fonte: Wikimedia Commons)
Vivendo na Europa há cerca de 1,4 milhão de anos, o Homo antecessor foi descoberto na Espanha. É considerado um ancestral comum dos humanos modernos e dos Neandertais, o que o faz ser um verdadeiro enigma evolutivo.
Homo heidelbergensis
(Fonte: Wikimedia Commons)
Homo naledi
(Fonte: Wikimedia Commons)
Homo floresiensis
Homo neanderthalensis
(Fonte: Wikimedia Commons)
Os Neandertais, geneticamente mais próximos dos humanos modernos, são reconhecidos como uma espécie inteligente e adaptável. Sua extinção, cerca de 40 mil anos atrás, permanece envolta em mistérios que alimentam debates sobre as razões do desaparecimento.
Informes
Ação sobre uso irregular e ilegal do nome da Petrobras Distribuidora S/A ao invés de Vibra Energia ltda, na licença ambiental revogada pela Secretaria de Meio Ambiente do MS, agora passei essa ação para a FUP, para acompanhamento com Advogado Normando Rodrigues, já emitido 4 ofícios e prorrogada a investigação. Solicitei investigação em todo o país. |
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E estão em plena festa 06/08, contando mais um intenso inverno... Irene S.Orlando Ana L.Monteiro Felipe F.Alves Evane da Silva C.Jardim Biografia – Adoniran Barbosa (110 anos) João Rubinato 6/8/1910 Valinhos, SP 23/11/1982 São Paulo, SP - Compositor. Cantor. Humorista. Ator. Filho de imigrantes italianos. Ainda muito jovem em Jundiaí, passou a ajudar o pai no serviço de cargas em vagões da E.F. São Paulo Railway, atual E.F.Santos - Jundiaí. Ainda em Jundiaí, trabalhou como entregador de marmitas e varredor numa fábrica. Em 1924, transferiu-se com a família para Santo André, onde exerceu as funções de tecelão, pintor, encanador, serralheiro e garçom, na casa do então Ministro da Guerra, Pandiá Calógeras. Posteriormente, foram para São Paulo, onde aprendeu o ofício de metalúrgico - ajustador no Liceu de Artes e Ofícios. Foi obrigado a abandonar a função porque seus pulmões ficaram afetados pelo pó do ferro esmerilhado. Empregou-se em outras funções, entre as quais a de vendedor. Foi apelidado de (Noel Rosa paulista). E um símbolo quase unânime do chamado samba paulista/paulistano do Brás. Seu nome artístico surgiu a partir do aproveitamento do nome Adoniran, do amigo Adoniran Alves, colega de boemia, e Barbosa, do cantor e compositor Luiz Barbosa, pioneiro do samba de breque. Baden Powell Biografia Baden Powell (83 anos) Baden Powell de Aquino 6/8/1937 Varre-Sai, Itaperuna, RJ - 26/9/2000 Rio de Janeiro, RJ - Violonista. Compositor. Nasceu em Varre-Sai, distrito de Itaperuna. Aos três meses de idade, foi com a família para o Rio de Janeiro. Morou nos bairros de Vila Isabel e São Cristóvão, Zona Norte da cidade, onde passou toda a sua infância. Filho do sapateiro e músico amador Lilo de Aquino e de Adelina, recebeu o nome em homenagem ao britânico Robert Stephenson Smyth Baden Powell, o fundador do escotismo. Filho mais novo do casal, teve dois irmãos: Jackson, que morreu ainda bebê, e Vera. Começou sua vida musical brincando com o violino do pai, sendo, mais tarde, presenteado com um violão. Apesar de canhoto, tocava o instrumento como destro. Teve sólida formação violonística, e, desde criança, era possível perceber seu talento para a música. Seu primeiro professor de violão foi Meira (Jayme Florence), então violonista do regional de Benedito Lacerda, com quem começou seus estudos, aos oito anos de idade. Teve ainda influências de Garoto e Dilermando Reis. Por volta dos 12 anos, ingressou na Escola Nacional de Música do Rio de Janeiro. Sua primeira apresentação pública foi aos nove anos de idade, no programa (Papel carbono) (Rádio Nacional), de Renato Murce, no qual recebeu o Prêmio de Melhor Violão Solo, por sua interpretação da música (Magoado), de Dilermando Reis. Em seguida, apresentou-se em outros programas populares da época, como (Programa do guri) e (Calouros do Ary), comandado por Ary Barroso. Conheceu muitos músicos famosos, apresentados por Meira, entre eles Pixinguinha. Aos 13 anos, tocava em bailes nos subúrbios cariocas e shows, como solista ou acompanhando cantores. Em 1950, Renato Murce reuniu calouros talentosos no show (Arraia miúda), apresentado no Teatro João Caetano(RJ). Nesse show, apresentaram-se, também, Claudette Soares e Alaíde Costa, em uma temporada de três meses, com grande sucesso. Renato Murce também promoveu excursões pelo interior do país, no período das férias escolares, impulsionando a carreira de quem seria um dos maiores violonistas brasileiros. Mais tarde, estudou, também, com Moacir Santos. Segundo ele mesmo, em entrevista ao jornal O Globo, em março de 2000, (Moacir me passava exercícios de composição em cima dos sete modos gregos (...). Foram esses exercícios que viriam a se tornar mais tarde os afro-sambas.) Casou-se com Heloísa Setta, em março de 1963, tendo como padrinho o parceiro Vinicius de Moraes. No fim de 1965, separou-se de Heloísa, começando namoro com Tereza Drummond, com quem viveu até 1969. Em 1970, conheceu Márcia Siqueira Toledo, então com 16 anos de idade, com quem começou a viver. Em 1975, casou-se com Sílvia Eugênia, com quem teve dois filhos, Philippe Baden Powell e Louis Marcel Powell. No fim dos anos 1990, separou-se de Sílvia, passando a viver com Elizabeth Amorim do Carmo. Por diversas vezes, internou-se para desintoxicar-se do abuso do álcool. Morreu na manhã do dia 26 de setembro, do ano de 2000, na Clínica Sorocaba, no bairro de Botafogo(RJ), onde estava internado desde o dia 24 de agosto. O corpo foi velado na Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro. O enterro foi realizado às 11h do dia 27 de setembro no Cemitério de São João Baptista, em Botafogo(RJ). Paulo Sérgio Valle Biografia – Paulo Sérgio Valle (80 anos) Paulo Sérgio Kostenbader Valle 6/8/1940 Rio de Janeiro, RJ Compositor. Irmão do instrumentista, compositor e cantor Marcos Valle. Formado em Direito pela antiga Universidade Estadual da Guanabara. Momento lamentável na humanidade. 6 de agosto de 1945 - Bombardeio atômico de Hiroshima. Os bombardeamentos atômicos das cidades de Hiroshima e Nagasaki[a] foram dois bombardeios realizados pelos Estados Unidos contra o Império do Japão durante os estágios finais da Segunda Guerra Mundial, em agosto de 1945. Foi o primeiro e único momento na história em que armas nucleares foram usadas em guerra e contra alvos civis. Depois de uma campanha de bombardeios que destruiu várias cidades japonesas, os Aliados preparavam-se para uma invasão do Japão. A guerra na Europa terminou quando a Alemanha nazista assinou o acordo de rendição em 8 de maio de 1945, mas a Guerra do Pacífico continuou. Juntamente com Reino Unido e China, os Estados Unidos pediram a rendição incondicional das forças armadas japonesas na Declaração de Potsdam em 26 de julho de 1945, ameaçando uma [destruição rápida e total]. Em agosto de 1945, o Projeto Manhattan dos Aliados tinha testado com sucesso um artefato atômico e produzido armas com base em dois projetos alternativos. O 509º Grupo Composto das Forças Aéreas do Exército dos Estados Unidos foi equipado com aeronaves Boeing B-29 Superfortress que poderiam ficar em Tinian, nas Ilhas Marianas. A bomba atômica de urânio (Little Boy) foi lançada sobre Hiroshima em 6 de agosto de 1945, seguido por uma explosão de uma bomba nuclear de plutônio (Fat Man) sobre a cidade de Nagasaki em 9 de agosto. Dentro dos primeiros 2-4 meses após os ataques atômicos, os efeitos agudos das explosões mataram entre 90 mil e 166 mil pessoas em Hiroshima e 60 mil e 80 mil seres humanos em Nagasaki; cerca de metade das mortes em cada cidade ocorreu no primeiro dia. Durante os meses seguintes, vários morreram por causa do efeito de queimaduras, envenenamento radioativo e outras lesões, que foram agravadas pelos efeitos da radiação. Em ambas as cidades, a maioria dos mortos eram civis, embora Hiroshima tivesse muitos militares. Em 15 de agosto, poucos dias depois do bombardeio de Nagasaki e da declaração de guerra da União Soviética, o Japão anunciou sua rendição aos Aliados. Em 2 de setembro, o governo japonês assinou o acordo de rendição, encerrando a Segunda Guerra Mundial. O papel dos bombardeios na rendição do Japão e a sua justificação ética ainda é motivo para debates.Saiba mais. Sempre aqui os homenageados |