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Braskem: Ditadura já sabia dos riscos, mas espionou críticos e imprensa contrários à exploração em Maceió
Estrutura de espionagem da Ditadura Militar monitorou passeatas, trabalhadores, jornalistas e até bloco de Carnaval críticos à exploração de atividade mineral em Maceió.
AS VOZES QUE ALERTAM para a tragédia que assola Maceió, com o risco iminente de colapso em uma mina operada pela Braskem, não vêm de hoje. Nos meados dos anos 1970, movimentos sociais e a imprensa local já contestavam as atividades de exploração mineral na capital alagoana – e, desde aquela época, foram alvo da repressão dos militares por supostamente serem uma ameaça contra a atividade industrial do país.
Um levantamento do Intercept Brasil em documentos produzidos sob sigilo pela Ditadura Militar revela como o Serviço Nacional de Informações, o SNI, foi acionado para monitorar quem se levantou contra a Salgema Indústrias Químicas – empresa que, em 2002, se tornaria a Braskem. O SNI era a estrutura de espionagem usada pelo estado para perseguir adversários políticos e reprimir forças consideradas inimigas dos militares.
Os relatórios de inteligência, disponíveis para consulta no Arquivo Nacional, demonstram que as atividades de mobilização contra a expansão da exploração de minério na região, como reuniões, atividades sindicais, passeatas e até um bloco de carnaval foram minuciosamente monitoradas para evitar que o movimento ganhasse corpo em Maceió.
A atuação do SNI não era à toa. A exploração do sal-gema em Maceió era uma das meninas dos olhos do projeto desenvolvimentista da Ditadura Militar. Mais que isso, em 1975, a Petrobras e BNDES – na época, chamado apenas de BNDE – aportaram recursos milionários do governo federal no empreendimento.
Vale lembrar que a exploração de sal-gema começou em 1970, durante o governo de Médici, que liberou a extração em áreas subterrâneas de Maceió no contexto do ‘milagre econômico’ brasileiro. A reserva, estimada em 3 bilhões de toneladas, foi descoberta em 1943, quando se buscava poços de petróleo na região. Já no governo Geisel foi criada a empresa Salgema – que, de forma sistemática, iniciou a extração da substância de mesmo nome, a partir de 1976. Com isso, o serviço secreto dos militares foi ativado para monitorar o tema.
Estrutura de espionagem da Ditadura Militar monitorou passeatas, trabalhadores, jornalistas e até bloco de Carnaval críticos à exploração de atividade mineral em Maceió.
AS VOZES QUE ALERTAM para a tragédia que assola Maceió, com o risco iminente de colapso em uma mina operada pela Braskem, não vêm de hoje. Nos meados dos anos 1970, movimentos sociais e a imprensa local já contestavam as atividades de exploração mineral na capital alagoana – e, desde aquela época, foram alvo da repressão dos militares por supostamente serem uma ameaça contra a atividade industrial do país.
Um levantamento do Intercept Brasil em documentos produzidos sob sigilo pela Ditadura Militar revela como o Serviço Nacional de Informações, o SNI, foi acionado para monitorar quem se levantou contra a Salgema Indústrias Químicas – empresa que, em 2002, se tornaria a Braskem. O SNI era a estrutura de espionagem usada pelo estado para perseguir adversários políticos e reprimir forças consideradas inimigas dos militares.
Os relatórios de inteligência, disponíveis para consulta no Arquivo Nacional, demonstram que as atividades de mobilização contra a expansão da exploração de minério na região, como reuniões, atividades sindicais, passeatas e até um bloco de carnaval foram minuciosamente monitoradas para evitar que o movimento ganhasse corpo em Maceió.
A atuação do SNI não era à toa. A exploração do sal-gema em Maceió era uma das meninas dos olhos do projeto desenvolvimentista da Ditadura Militar. Mais que isso, em 1975, a Petrobras e BNDES – na época, chamado apenas de BNDE – aportaram recursos milionários do governo federal no empreendimento.
Vale lembrar que a exploração de sal-gema começou em 1970, durante o governo de Médici, que liberou a extração em áreas subterrâneas de Maceió no contexto do ‘milagre econômico’ brasileiro. A reserva, estimada em 3 bilhões de toneladas, foi descoberta em 1943, quando se buscava poços de petróleo na região. Já no governo Geisel foi criada a empresa Salgema – que, de forma sistemática, iniciou a extração da substância de mesmo nome, a partir de 1976. Com isso, o serviço secreto dos militares foi ativado para monitorar o tema.
Ditadura militar já sabia de ‘risco grave’ em Maceió
O mais antigo dos relatórios é de setembro de 1976 e demonstra que Francisco Hermenegildo Autran, um trabalhador sindicalizado que havia chegado a um posto de direção na Salgema, foi espionado pelos militares. “Ex-Cabo da Marinha do Brasil, conhecido por suas atividades de aliciamento e proselitismo comuno-subversivo no Centro de Instrução Almirante Wandelkoch em época anterior à Revolução de 31 de março de 1964”, diz o documento..
Um outro relatório datado de 1977 revela que o SNI tentou, sem sucesso, investigar uma possível sabotagem de trabalhadores à Salgema, denunciada pelo então diretor-presidente da companhia, Roberto Coimbra. “Chega-se a suspeitar de sabotagem por parte de elementos pertencentes ao quadro de funcionários da empresa. Apesar das investigações realizadas pela empresa, não foram descobertos os responsáveis pelos fatos ocorridos”, diz o relatório.
A desconfiança sobre os trabalhadores tinha razão de ser: os impactos negativos da exploração mineral na região já apareciam na imprensa e poderiam contaminar o corpo de funcionários. Como relembrou o site ComeAnanás, em março de 1977, menos de uma semana após o início da produção de cloro, surgiram os primeiros peixes mortos próximos ao local de lançamento de resíduos de sal-gema no mar, Mais de 60 pessoas que apresentaram problemas respiratórios, náuseas e vômitos também já tinham sido atendidas no posto de saúde do Trapiche da Barra.
Em 1983, uma reportagem do jornal Gazeta de Alagoas, publicada em 13 de março, novamente acendeu o alerta do SNI. O relatório de inteligência produzido à época pelos arapongas demonstra que a estrutura de espionagem do governo federal, chefiada pelo coronel Newton Cruz, sabia dos riscos de um “acidente grave” na região – justamente o que está prestes a ocorrer agora, em 2023.
A matéria do jornal alagoano virou tema de registro dos espiões do SNI justamente por ter revelado, com base em um relatório confidencial da Polícia Militar de Alagoas, que o poder público planejava “ações a serem desencadeadas, no caso de acidente grave na Indústria Salgema, que resulte em vazamento de cloro para a atmosfera” – o que dava eco às críticas ao aumento da exploração mineral na região.
Em 1985, no último ano do governo militar, foi retomada as discussões sobre a ampliação da capacidade operacional da Salgema e a instalação do Polo Cloroquímico em Marechal Deodoro. Isso reacendeu as mobilizações sobre o tema em Alagoas. Desde lá, o projeto era alvo de preocupações quanto ao transporte e à eliminação de subprodutos da exploração, como o ácido clorídrico.
Um outro relatório do SNI detalhou como se deu, em 17 de maio de 1985, uma das manifestações mais marcantes na história do caso, justamente em função do debate sobre a intensificação das atividades da Salgema e a inauguração do Polo Cloroquímico. No texto, o espião do SNI registrou que o protesto teve início às 16h e que as faixas e cartazes tinham os seguintes dizeres: “Não deixe duplicar a Salgema”, “O futuro será cinza” e “Não deixe duplicar seu risco”.
PM alagoana já tinha até plano de ação em caso de acidentes graves na Indústria Salgema, atual Braskem.
relatório listou as entidades sindicais, movimento sociais e políticos que participaram do evento:o então deputado estadual Ronaldo Lessa, do PMDB e “ligado ao PC do B”, do deputado estadual Moacir Andrade, do PMDB, e da deputada estadual “e membro do MR-8” Selma Bandeira, além do vereador Edberto Ticianeli, do PMDB e “militante do PC do B” e da vereadora Kátia Born do PMDB “e simpatizante do PC do B”, além do professor e ecologista José Geraldo Wanderley Marques e dos jornalistas Anivaldo Miranda e Jorge Moraes.
Por fim, o espião afirmou que o ato poderia até ter sido maior, não fosse o fato de, horas antes, o professor Evilásio Soriano, mencionado como “coordenador do Polo Cloroquímico, da Salgema Indústrias Químicas”, ter participado de um debate na televisão local apresentando os argumentos positivos para a ampliação.
O mais antigo dos relatórios é de setembro de 1976 e demonstra que Francisco Hermenegildo Autran, um trabalhador sindicalizado que havia chegado a um posto de direção na Salgema, foi espionado pelos militares. “Ex-Cabo da Marinha do Brasil, conhecido por suas atividades de aliciamento e proselitismo comuno-subversivo no Centro de Instrução Almirante Wandelkoch em época anterior à Revolução de 31 de março de 1964”, diz o documento..
Um outro relatório datado de 1977 revela que o SNI tentou, sem sucesso, investigar uma possível sabotagem de trabalhadores à Salgema, denunciada pelo então diretor-presidente da companhia, Roberto Coimbra. “Chega-se a suspeitar de sabotagem por parte de elementos pertencentes ao quadro de funcionários da empresa. Apesar das investigações realizadas pela empresa, não foram descobertos os responsáveis pelos fatos ocorridos”, diz o relatório.
A desconfiança sobre os trabalhadores tinha razão de ser: os impactos negativos da exploração mineral na região já apareciam na imprensa e poderiam contaminar o corpo de funcionários. Como relembrou o site ComeAnanás, em março de 1977, menos de uma semana após o início da produção de cloro, surgiram os primeiros peixes mortos próximos ao local de lançamento de resíduos de sal-gema no mar, Mais de 60 pessoas que apresentaram problemas respiratórios, náuseas e vômitos também já tinham sido atendidas no posto de saúde do Trapiche da Barra.
Em 1983, uma reportagem do jornal Gazeta de Alagoas, publicada em 13 de março, novamente acendeu o alerta do SNI. O relatório de inteligência produzido à época pelos arapongas demonstra que a estrutura de espionagem do governo federal, chefiada pelo coronel Newton Cruz, sabia dos riscos de um “acidente grave” na região – justamente o que está prestes a ocorrer agora, em 2023.
A matéria do jornal alagoano virou tema de registro dos espiões do SNI justamente por ter revelado, com base em um relatório confidencial da Polícia Militar de Alagoas, que o poder público planejava “ações a serem desencadeadas, no caso de acidente grave na Indústria Salgema, que resulte em vazamento de cloro para a atmosfera” – o que dava eco às críticas ao aumento da exploração mineral na região.
Em 1985, no último ano do governo militar, foi retomada as discussões sobre a ampliação da capacidade operacional da Salgema e a instalação do Polo Cloroquímico em Marechal Deodoro. Isso reacendeu as mobilizações sobre o tema em Alagoas. Desde lá, o projeto era alvo de preocupações quanto ao transporte e à eliminação de subprodutos da exploração, como o ácido clorídrico.
Um outro relatório do SNI detalhou como se deu, em 17 de maio de 1985, uma das manifestações mais marcantes na história do caso, justamente em função do debate sobre a intensificação das atividades da Salgema e a inauguração do Polo Cloroquímico. No texto, o espião do SNI registrou que o protesto teve início às 16h e que as faixas e cartazes tinham os seguintes dizeres: “Não deixe duplicar a Salgema”, “O futuro será cinza” e “Não deixe duplicar seu risco”.
PM alagoana já tinha até plano de ação em caso de acidentes graves na Indústria Salgema, atual Braskem.
relatório listou as entidades sindicais, movimento sociais e políticos que participaram do evento:o então deputado estadual Ronaldo Lessa, do PMDB e “ligado ao PC do B”, do deputado estadual Moacir Andrade, do PMDB, e da deputada estadual “e membro do MR-8” Selma Bandeira, além do vereador Edberto Ticianeli, do PMDB e “militante do PC do B” e da vereadora Kátia Born do PMDB “e simpatizante do PC do B”, além do professor e ecologista José Geraldo Wanderley Marques e dos jornalistas Anivaldo Miranda e Jorge Moraes.
Por fim, o espião afirmou que o ato poderia até ter sido maior, não fosse o fato de, horas antes, o professor Evilásio Soriano, mencionado como “coordenador do Polo Cloroquímico, da Salgema Indústrias Químicas”, ter participado de um debate na televisão local apresentando os argumentos positivos para a ampliação.
LEIA MAIS:
- Venda da Braskem: Petrobras está a um passo de salvar empresa de processos milionários por destruir bairros de Maceió
- Documentos mostram como a ditadura negou o racismo – e o mesmo argumento é usado até hoje
- Bolsonaro recuperou projeto da ditadura militar contra os Yanomami: mão de obra ou extinção
O movimento contrário à instalação do polo e ao aumento das atividades da Salgema, de fato, conseguiu atrasar os planos da empresa, que chegou a ir aos jornais ameaçando transferir as atividades para outros estados, como Bahia e Sergipe. A pressão dos acionistas, no entanto, levou à autorização da expansão da Salgema, no final de 1985.
Nem isso, nem o fim da Ditadura, fez o SNI – cuja estrutura foi mantida no governo do presidente civil José Sarney – parar de acompanhar as atividades contra a exploração mineral em Alagoas.
No dia 7 de fevereiro de 1986, em plena Praia de Pajuçara, um informante do SNI foi escalado para acompanhar o bloco Meninos da Albânia, que criticou publicamente a Salgema.
No ano seguinte, em 1987, um relatório do setor do SNI que acompanhava a indústria brasileira mostra a sensibilidade dos militares sobre a questão ambiental, ao analisar as “dificuldades e óbices” da Salgema.
Para o SNI, o o principal obstáculo da Salgema era a ” interpretação errônea que a imprensa alagoana e a opinião pública fazem sobre as possíveis externalidades (danos à flora e à fauna em decorrência de lixos químicos, etc) advindas da industrialização de produtos pela empresa”, diz o documento.
31 anos depois, a empresa destruiria cinco bairros da cidade no maior desastre ambiental urbano da história do Brasil.
S.O.S INTERCEPT
Peraí! Antes de seguir com seu dia, pergunte a si mesmo:
Qual a chance da história que você acabou de ler ter sido produzida por outra redação se o Intercept não a tivesse
feito?
Pense em como seria o mundo sem o jornalismo do Intercept.
Quantos esquemas, abusos judiciais e tecnologias distópicas permaneceriam ocultos se nossos repórteres não estivessem lá
para revelá-los?
O tipo de reportagem que fazemos é essencial para a democracia,
mas não é fácil, nem barato. E é cada vez mais difícil de sustentar, pois estamos sob ataque da extrema direita e de seus
aliados das big techs, da política e do judiciário.
O Intercept Brasil é uma redação independente. Não temos sócios, anúncios ou patrocinadores corporativos. Sua colaboração é vital
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O movimento contrário à instalação do polo e ao aumento das atividades da Salgema, de fato, conseguiu atrasar os planos da empresa, que chegou a ir aos jornais ameaçando transferir as atividades para outros estados, como Bahia e Sergipe. A pressão dos acionistas, no entanto, levou à autorização da expansão da Salgema, no final de 1985.
Nem isso, nem o fim da Ditadura, fez o SNI – cuja estrutura foi mantida no governo do presidente civil José Sarney – parar de acompanhar as atividades contra a exploração mineral em Alagoas.
No dia 7 de fevereiro de 1986, em plena Praia de Pajuçara, um informante do SNI foi escalado para acompanhar o bloco Meninos da Albânia, que criticou publicamente a Salgema.
No ano seguinte, em 1987, um relatório do setor do SNI que acompanhava a indústria brasileira mostra a sensibilidade dos militares sobre a questão ambiental, ao analisar as “dificuldades e óbices” da Salgema.
Para o SNI, o o principal obstáculo da Salgema era a ” interpretação errônea que a imprensa alagoana e a opinião pública fazem sobre as possíveis externalidades (danos à flora e à fauna em decorrência de lixos químicos, etc) advindas da industrialização de produtos pela empresa”, diz o documento.
31 anos depois, a empresa destruiria cinco bairros da cidade no maior desastre ambiental urbano da história do Brasil.
S.O.S INTERCEPT
Peraí! Antes de seguir com seu dia, pergunte a si mesmo:
Qual a chance da história que você acabou de ler ter sido produzida por outra redação se o Intercept não a tivesse
feito?
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Braskem: Ditadura já sabia dos riscos e espionou críticos
6 de dez. de 2023 · O relatório de inteligência produzido à época pelos arapongas demonstra que a estrutura de espionagem do governo federal, chefiada pelo coronel Newton Cruz, sabia dos …
BBC https://www.bbc.com/portuguese/articles/cyr22m7zxp8o
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ou aos 13
Caso Braskem: um crime silenciado que não consegue esconder as rachaduras
A CPI representou um marco por alguns fatores. Primeiro,
pela admissão de culpa pelo afundamento do solo por parte de
um diretor da petroquímica, o que ocorreu pela primeira vez
desde o início dos tremores na cidade, em 2018.
ou aos 13
Caso Braskem: um crime silenciado que não consegue esconder as rachaduras
pela admissão de culpa pelo afundamento do solo por parte de
um diretor da petroquímica, o que ocorreu pela primeira vez
desde o início dos tremores na cidade, em 2018.
Por Pedro Stropasolas – de Brasília
Maceió ainda chora e adoece mesmo após uma CPI que, na teoria, garantiu pontos importantes no caminho de uma reconstrução justa e digna para as 60 mil pessoas diretamente impactadas pelo crime da Braskem.
Rachaduras são aparentes em imóveis situados nas margens da Lagoa Mundaú, no bairro do Bom Parto© Fornecido por Correio do Brasil
A CPI representou um marco por alguns fatores. Primeiro, pela admissão de culpa pelo afundamento do solo por parte de um diretor da petroquímica, o que ocorreu pela primeira vez desde o início dos tremores na cidade, em 2018.
Depois, por atestar oficialmente que o nome para o que ocorre em Maceió não é tragédia, mas crime. Algo que, aqui no Brasil de Fato, chamamos pelo nome desde as primeiras aparições de rachaduras nas casas e ruas dos cinco bairros destruídos pela mineradora. No relatório final aprovado em 21 de maio, a mineradora e seu vice-presidente, Marcelo de Oliveira, foram indiciados, entre outros, pelo crime de “lavra ambiciosa”.
O último ponto de destaque de uma CPI que surgiu manchada pela disputa política entre Arthur Lira e Renan Calheiros foi reafirmar o que todo mundo já sabe (ou deveria saber): a necessidade de resolver os problemas das famílias que ainda vivem em áreas de risco.
No caso do bairro do Bom Parto, nem mesmo os senadores da CPI visitaram as famílias que ainda vivem sob rachaduras, suscetíveis às enchentes nas margens da Lagoa Mundaú. No Beco do Sargento, mostramos o descaso da mineradora e da Defesa Civil Municipal com a população que deseja ser realocada, mas segue morando em casas prestes a desmoronar nas proximidades das 35 minas de extração de sal-gema da Braskem, desativadas desde 2019.
Já havíamos visitado o bairro em dezembro do ano passado, durante o colapso da mina 18, e, por surpresa nossa, as condições de vida estavam ainda mais deterioradas. Além da precariedade das casas, o desemprego e o alcoolismo seguem em alta e muitas famílias só dormem às custas de remédios.
Justiça
A petroquímica inclusive acionou a justiça para impedir que essas famílias fossem incluídas no Programa de Compensação Financeira e Apoio à Realocação (PCF), que daria o direito a realocação. É uma realidade “sub-humana”, definiu o presidente da Associação do Bairro do Bom Parto, Fernando Lima.
O relatório final do senador Rogério Carvalho (PT-SE) é enfático ao solicitar que a Defesa Civil de Maceió reestruture o mapa de risco e revise os acordos de indenização das famílias atingidas. O texto pede também que se considere o “risco de ilhamento socioeconômico”, como acontece na comunidade dos Flexais, que não entrou na área de risco, mas teve todos os equipamentos públicos que atendiam à população realocados ou desativados.
Mas o que vem sendo feito é o oposto. Nos Flexais, mostramos que, embora 74% das 2,7 mil famílias desejam ser realocadas para outro local, a mineradora continua com as obras de revitalização da comunidade, a contragosto de quem vive por lá. E pior: gerando transtornos para quem mora nos arredores das máquinas, com barulho e poeira.
O forte artigo de Maurício Sarmento, morador dos Flexais, expôs o depoimento que a CPI precisa ter escutado. A comunidade onde também viveu Nise da Silveira, referência em psiquiatria humanizada, é sintetizada pela liderança do Movimento Unificado das Vítimas da Braskem como um local que “tinha uma vida pulsante e ativa, mas virou lugar de terror”.
Em outra frente de luta por justiça em Maceió, está a valente e combativa Igreja do Pinheiro, um dos últimos imóveis a ser desocupado pela Defesa Civil após o colapso da mina 18 da Braskem, em dezembro.
“Crime imobiliário”
Mostramos que os membros do espaço liderado pelo Pastor Wellington Santos vêm lutando na justiça para voltar a seu endereço de origem, na Rua Miguel Palmeira. A comunidade religiosa denuncia o “crime imobiliário” levado a cabo pela mineradora que, através de um acordo assinado com o Ministério Público Federal e a Defensoria Pública da União, se torna dona da área dos imóveis que indenizar.
Por essa luta incansável contra a mineração irregular na capital alagoana, o pastor da Igreja do Pinheiro será o nome apoiado pelo MST para concorrer a uma vaga na Câmara dos Vereadores em 2024.
Estivemos no lançamento de sua candidatura e mostramos, a partir das vozes progressistas e dos movimentos populares, o que estará em jogo nas eleições municipais deste ano. Obviamente, o caso da Braskem está no centro do debate.
Também é preciso pontuar como o esfacelamento da saúde mental é uma constante entre os atingidos em Maceió. As consequências da destruição dos cinco bairros da capital alagoana sobre a saúde mental da população são evidenciadas através de uma pesquisa da Universidade Federal de Alagoas (UFAL).
Os casos de ideação suicida aumentaram de 2% para 27,5% após a remoção dos bairros de origem, desde 2018. Já o Movimento Unificado das Vítimas da Braskem (MUVB) contabiliza 13 mortes por suicídio após o afundamento do solo. Tudo isso acontecia enquanto a Braskem patrocinava o programa Big Brother Brasil 23 e pagava celebridades da TV e influenciadores das redes sociais para difundirem ações de “marketing verde”.
Por fim, o que precisamos destacar é que, mesmo sufocada, a mobilização popular continua a denunciar as injustiças e apontar caminhos para uma reparação justa. A Braskem, a justiça e as próprias instituições públicas, no entanto, travam esse direito. Nas ruínas da cidade, nos tribunais, e na política, a voz do povo, principalmente a do mais pobre, é constantemente silenciada. Mas ela nunca morre.
Seguiremos atentos e monitorando o descaso de uma mineradora milionária que destruiu 20% de uma capital brasileira e deixou sequelas para toda uma população. Também cobraremos dos órgãos públicos que atuem por essas famílias antes que seja tarde.
Se a Braskem deseja o silêncio, aqui mostraremos o grito das 60 mil vozes maceioenses que lutam incansavelmente pelo direito de existir.
Sigam conosco.
Pedro Stropasolas, é repórter do Brasil de Fato e autor de reportagens sobre o crime da Braskem em Maceió (AL).
As opiniões aqui expostas não representam necessariamente a opinião do Correio do Brasil
Homenagem especial à Cuba Livre Já! O Povo Cubano, assim como todos os oprimidos, precisam ser respeitados, assistam a esse emocionante vídeo.O Movimento 26 de Julho (em castelhano: Movimiento 26 de Julio; M-26-7) foi um movimento revolucionário cubano, fundado em 1954 por Fidel Castro e seus companheiros, contra o ditador Fulgencio Batista. O Movimento lutou contra o regime de Batista nas frentes rurais e urbanas. Os principais objetivos do movimento foram a distribuição da terra aos camponeses, a nacionalização dos serviços públicos, a industrialização, as eleições honestas e a reforma educacional em larga escala.Origens O nome do Movimento 26 de Julho originou-se do ataque falhado no Quartel Moncada, uma instalação do exército na cidade de Santiago de Cuba, em 26 de julho de 1953.[1] Este ataque foi liderado pelo jovem Fidel Castro, candidato legislativo em uma eleição livre que havia sido cancelada por Batista.[2] O ataque fracassado tinha sido concebido como um grito de guerra para a revolução. Castro foi capturado e condenado a 15 anos de prisão, mas junto com seu grupo foi concedida uma anistia depois de dois anos após uma campanha política em seu nome. Castro viajou ao México para reorganizar o movimento em 1955 com vários outros revolucionários exilados (incluindo Raúl Castro, Camilo Cienfuegos e Juan Almeida Bosque). Sua tarefa era formar uma força de guerrilha disciplinada para derrubar Batista. Papel na Revolução Cubana Em 2 de dezembro de 1956, 82 homens desembarcaram em Cuba, tendo navegado no barco Granma de Tuxpan, Veracruz, pronto para organizar e conduzir uma revolução. Os primeiros sinais não eram bons para o movimento. Desembarcaram à luz do dia, foram atacados pela Força Aérea Cubana e sofreram numerosas baixas. O grupo de desembarque foi dividido em dois e vagou perdido por dois dias, a maioria de suas provisões foram abandonadas onde aterraram. Eles também foram traídos pelo seu guia camponês em uma emboscada, que matou mais daqueles que tinham desembarcado. Batista erroneamente anunciou a morte de Fidel Castro neste momento. Dos 82 que embarcaram no Granma, apenas 12 se reagruparam na Serra Maestra. Enquanto os revolucionários estavam montando acampamento nas montanhas, grupos de [Resistência Cívica] estavam formulados nas cidades pressionando o regime de Batista. Muitas pessoas de classe média e profissionais reuniram-se em direção a Castro e seu movimento.[3] Enquanto na Sierra Maestra as forças guerrilheiras atraíram centenas de voluntários cubanos e ganharam várias batalhas contra o exército cubano. Ernesto 'Che' Guevara foi baleado no pescoço e no peito durante a luta, mas não foi gravemente ferido. (Guevara, que havia estudado medicina, continuou dando primeiros socorros a outros guerrilheiros feridos). Esta foi a fase de abertura da guerra da Revolução Cubana, que continuou nos próximos dois anos. Terminou em janeiro de 1959, depois que Batista fugiu de Cuba para a Espanha, na véspera de Ano Novo, quando as forças do Movimento marcharam para Havana.Pós-1959 Depois da tomada, Anti-Batistas, liberais, trabalhadores urbanos, camponeses e idealistas tornaram-se os seguidores dominantes do movimento M-26-7, que ganhou controle sobre Cuba. O Movimento uniu-se a outros corpos para formar o Partido Unido da Revolução Socialista Cubana, que por sua vez se tornou o Partido Comunista de Cuba em 1965. Cuba modelou-se após os países do bloco soviético da Europa Oriental, tornando-se o primeiro governo socialista nas Américas. Uma vez que se soube que Cuba adotaria um rígido sistema político e econômico marxista-leninista, a oposição foi levantada não apenas por membros do partido dissidente, mas também pelos Estados Unidos.[4] O governo de Fidel Castro capturou terras privadas, nacionalizou centenas de empresas privadas - incluindo várias subsidiárias locais de corporações americanas - e taxou os produtos americanos tão fortemente que as exportações dos EUA foram cortadas pela metade em apenas dois anos. A Administração Eisenhower então impôs restrições comerciais em tudo, exceto alimentos e suprimentos médicos. Como resultado, Cuba voltou-se para a União Soviética no comércio. Os EUA responderam cortando todos os laços diplomáticos com Cuba, e tiveram uma relação rochosa desde então.[5] Em abril de 1961, uma força treinada pela CIA de exilados e dissidentes cubanos lançou a infrutífera invasão da Baía dos Porcos contra Cuba. A bandeira do Movimento 26 de Julho está no ombro do uniforme militar cubano, e continua a ser usado como um símbolo da revolução cubana. |
A cannabis tem sido cada vez mais foco de estudos para investigar seus potenciais medicinais, mas não é de hoje que a ciência tenta descobrir seus possíveis benefícios para a saúde. Muitos deles já foram comprovados, e outros seguem em investigação. É o caso do uso do CBD no tratamento do glaucoma, que desde os anos 70 é objeto de estudo.
Efeito do CBD no organismo pode ajudar a reduzir o principal fator de risco para o glaucoma. Mais estudos são necessários -Foto: Shutterstock / Saúde em Dia
Conforme o Dr. Flavio Geraldes Alves, Presidente da Associação Pan-Americana de Medicina Canabinoide (APMC) e consultor médico da NuNature Labs, o CBD ainda não está disponível no SUS como opção terapêutica para o glaucoma, visto que mais estudos precisam ainda ser realizados. No entanto, a substância tem mostrado grande potencial de efetividade no tratamento da doença
Glaucoma
O glaucoma é o problema de visão que mais causa cegueira irreversível em todo o mundo. Só no Brasil, estima-se que cerca de 1 milhão de pessoas tenham a doença, segundo a Sociedade Brasileira de Glaucoma (SBG).
O glaucoma se caracteriza pela perda de neurônios que compõem o nervo óptico. O nervo, por sua vez, é uma nobre estrutura que faz a conexão de nossos olhos com o cérebro, explica a Dra. Tatiana Leão Vanini, médica oftalmologista do CBV Hospital de Olhos.
"Geralmente essa perda ocorre por aumento da pressão intraocular, e leva a perda visual irreversível, comprometendo a princípio a visão periférica do paciente. Em fases avançadas da doença é como se o paciente estivesse enxergando através de um túnel ou tubo, caracterizando o que chamamos de visão tubular", detalha a especialista.
Além disso, há também glaucomas secundários a traumas oculares e a doenças vasculares, como Diabetes Mellitus, que costumam evoluir para uma forma mais agressiva.
De acordo com a médica oftalmologista Dra. Sophia Zannatta, inicialmente a doença não causa sintomas. "É uma doença silenciosa, que no estágio avançado irá causar baixa da acuidade visual e cegueira", alerta. Segundo ela, consultas de rotina, com avaliação do fundo do olho, nervo óptico e pressão intraocular podem levar à suspeita. Já outros exames complementares podem confirmar o glaucoma.
O tratamento pode ser clínico ou cirúrgico, a depender de cada caso e indicações. "De uma forma geral, todos visam baixar a pressão intraocular para proteger o nervo óptico das lesões permanentes e irreversíveis causadas pela doença avançada", afirma.
CBD no tratamento do glaucoma
Segundo o Dr. Flavio Geraldes Alves, o CBD atua de várias maneiras para reduzir a pressão intraocular (PIO), um dos principais fatores de risco para a doença.
"Uma das maneiras pelas quais o CBD atua é bloqueando a produção de humor aquoso, um líquido que preenche o olho. O humor aquoso é produzido pelo corpo para manter o olho hidratado, mas também pode aumentar a PIO se for produzido em excesso. Além disso, o CBD também ajuda a reduzir a produção de prostaglandinas, que são substâncias que podem causar inflamação e aumentar a PIO", explica o especialista.
Contudo, o médico reforça que mais estudos são necessários para confirmar a efetividade da cannabis medicinal no tratamento do glaucoma. Por enquanto, sabe-se que a substância tem potenciais terapêuticos que podem auxiliar pacientes com fibromialgia, depressão e epilepsia, entre outrras enfermidades.
Cannabis medicinal: 20 doenças que podem ser tratadas com CBD
Propriedades terapêuticas da cannabis (ou CBD) permitem o tratamento de diversas condições, de acne a doenças neurodegenerativas
Desde 2015, quando a terapia com produtos à base de cannabis passou a ser permitida no Brasil por meio de uma resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que autorizou a importação individual, o número de pessoas interessadas só cresce. Isso porque dados da agência revelam que mais de 208 mil permissões foram concedidas, sendo somente neste ano, até maio, 52.592 - número que representa 65,4% do total do último ano. Já em junho, foram 13,5 mil pedidos de importação.
de diversas patologias. A lista de condições que podem ser tratadas é vasta e, à medida
que aumenta o número de estudos científicos que comprovam a eficácia da planta, cresce
também a procura pelo medicamento. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria
de Canabinoides (BRcann), em 2023 houve um crescimento de mais de 200% no volume
de itens comercializados em comparação com o mesmo período do ano anterior.
A vasta aplicação do medicamento é possível graças ao sistema endocanabinoide presente no corpo humano. "Endocanabinoides são neurotransmissores que o corpo produz, responsáveis por uma variedade de funções corporais, incluindo a modulação da inflamação, função do sistema imunológico e neurotransmissores, por exemplo", explica André Cavallini, médico da Gravital, clínica especializada em tratamentos à base de cannabis.
Ainda segundo ele, os canabinoides encontrados na planta de cannabis podem ativar o sistema endocanabinoide no corpo e ajudar a resolver dores crônicas, enxaquecas, convulsões, sono, humor e outros problemas. O especialista aponta 20 doenças que podem se beneficiar do tratamento com a cannabis. Confira:
1. Ansiedade
Além de controlar os efeitos ansiogênicos, o óleo com predominância de CBD pode ajudar na redução da ansiedade e no consumo de remédios tradicionais.
2. Depressão
Proporciona a diminuição da tensão, melhora do relaxamento da musculatura, diminuição do excesso de pensamentos e, além disso, da sensação de esgotamento mental.
3. Alzheimer
O uso de canabinoides é capaz de melhorar os distúrbios comportamentais e até mesmo frear o processo neurodegenerativo do Alzheimer, aumentando a possibilidade de que a progressão para a demência seja travada no caso de um tratamento com início precoce.
4. Autismo
A introdução do tratamento com cannabis reduz a intensidade de diferentes sintomas do TEA, como a ansiedade, inquietação, irritabilidade e agitação psicomotora, por exemplo.
5. Acne
O CBD inibe a inflamação causadora da acne, enquanto que o extrato de semente de cannabis reduz significantemente o eritema da pele quando aplicado diretamente em forma de creme.
6. Transtornos alimentares
O sistema endocanabinoide está ligado ao controle da ingestão de alimentos e à modulação alimentar em humanos e animais, sendo assim, o uso do CBD auxilia no tratamento do transtorno, sendo eficaz também para a perda de peso decorrente de doenças.
7. Artrite
Os canabinoides apresentam efeitos anti-inflamatórios no corpo humano e, por isso, aumentam a sinalização adrenérgica nos órgãos articulares, o que ajuda a controlar a inflamação dos membros.
8. Artrose
Pelo fato do canabidiol estimular o sistema nervoso, ajuda a diminuir as dores e inflamações do corpo, muitas destas causadas pela artrose.
9. Dependências
O CBD modula circuitos neurais envolvidos nas dependências químicas. Por isso, é utilizado para tratamento de vícios em opióides, cocaína e psicoestimulantes.
10. Câncer
É utilizada para prevenção de náuseas, vômitos e dores decorrentes de quimioterapia, assim como para estimular o apetite de pacientes que passam por esse tipo de tratamento agressivo contra o câncer.
11. Dermatite
O CBD contribui com a liberação de enzimas inflamatórias, o que acarreta o controle de diversas doenças dermatológicas.
12. Parkinson
A cannabis estimula os neurotransmissores ao liberar, aos poucos, o ácido glutâmico, melhorando as ocorrências constantes de tremores, rigidez, dor e problemas no sono.
13. TOC (transtorno obsessivo compulsivo)
Possibilita reduções de pensamentos ou impulsos indesejáveis, diminuindo também os comportamentos compulsivos e a ansiedade.
14. Doença de Crohn
Os canabinoides atuam diretamente nas terminações nervosas do sistema nervoso simpático do intestino. Por isso, ele aumenta a permeabilidade epitelial e diminui o processo inflamatório.
15. Diabetes
O uso CBD age de forma a reduzir a resistência à insulina e, além disso, ajuda a moderar a quantidade de açúcar no sangue.
16. Fibromialgia
O uso da substância traz benefícios significativos no alívio da dor e na melhora funcional dos pacientes.
17. Insônia
A cannabis diminui a latência do sono. Além disso, também promissora para distúrbios comportamentais do sono REM (Rapid Eyes Movement) e sonolência diurna excessiva.
18. Psoríase
A psoríase é uma doença inflamatória caracterizada, em partes, pela hiperproliferação de queratinócitos epidérmicos. Apesar disso, os canabinoides inibem a proliferação e também são anti-inflamatórios.
19. Dor crônica
Os efeitos analgésicos do canabidiol podem ajudar a aliviar a dor. Por isso, pode ser utilizado no tratamento dos sintomas de doenças que levam à dor crônica e dores na coluna.
20. Epilepsia
O CBD é capaz de melhorar o sono de pacientes com epilepsia. Além disso, ele possui efeitos anticonvulsionantes.
Quais
São Os Predadores do Golfinho? E Seus Inimigos Naturais? | Mundo Ecologia
Quem são os predadores dos golfinhos? E seus inimigos naturais?
Os golfinhos têm um teor de gordura excepcionalmente alto, o que
os torna e outros cetáceos uma excelente fonte de nutrição para os predadores
que perseguem o oceano. No entanto, os golfinhos são mais problemáticos do que
vale a pena e a maioria dos predadores aprende a evitar as vagens de golfinhos,
incluindo tubarões. Vejamos mais sobre os predadores e inimigos naturais do
golfinho:
Os golfinhos circulam com instinto protetor em torno dos membros
fracos do casulo e atacam cruelmente qualquer coisa que se aproxima de uma
maneira ameaçadora. E eles podem matar tubarões. A maioria dos predadores dá
uma olhada e depois simplesmente nada.
Como qualquer animal, os golfinhos às vezes são vítimas de outras espécies que procuram se alimentar deles ou obter algum outro benefício de seu corpo. Mas, além de humanos e outros animais aquáticos, eles têm um pequeno número de inimigos naturais. De fato, algumas espécies não possuem nenhuma. De fato, os predadores naturais dos golfinhos matam muito poucas amostras, em comparação com a morte dos predadores que não pertencem ao seu ambiente aquático.
Baleias assassinas (Orcinus orca) e grandes tubarões disputam o
título de “O predador mais perigoso dos golfinhos”, e é que ambos, com seu
tamanho e outras características físicas e, é claro, sua necessidade natural de
se alimentar de carne, acham os golfinhos atraentes.
Baleias assassinas: algumas
espécies, este mamífero é o predador mais mortal e também é um golfinho! As
orcas se alimentam de uma grande variedade de peixes, moluscos e crustáceos,
mas se encontram um golfinho, não hesitam em pegá-lo e se alimentar dele. Eles
geralmente capturam os indivíduos menores, as espécies pequenas ou os jovens.
Tubarões: É comum que os tubarões
matem golfinhos. Geralmente ouvimos dizer que os tubarões são inimigos mortais
dos golfinhos, mas, na realidade, isso ocorre apenas por causa de seu instinto
de alimentação e não por um ódio ou antagonismo específico em relação aos
golfinhos.
As espécies menores são presas comuns
de tubarões-touro (Carcharhinus leucas), tubarões escuros (Carcharhinus
obscurus), tubarões-tigre (Galeocerdo cuvier) e grandes tubarões brancos
(Carcharodon carcharias). Os golfinhos mais vulneráveis são geralmente jovens e
bezerros.
Em algumas regiões, os tubarões são o
grupo de predadores mais perigoso que os golfinhos precisam enfrentar, como na
costa leste dos Estados Unidos. Tubarões têm preferências de espécies; Por
exemplo, os golfinhos-nariz-de-garrafa (Tursiops truncatus) são os favoritos
dos tubarões mencionados acima.
Alguns pesquisadores suspeitam que os
predadores naturais dos golfinhos nem sempre pretendem matar por comida, mas
apenas para defender o que consideram seu território. No entanto, cicatrizes na
pele de golfinhos indicam que as mordidas são evidências de que os tubarões
atacam por baixo e por trás dos golfinhos.
Um fato surpreendente para muitas
pessoas, no que diz respeito à relação entre golfinhos e tubarões, é que eles
podem se tolerar perfeitamente na mesma área e se alimentar da mesma margem de
peixe. Às vezes eles se ignoram completamente, apesar de estarem a alguns
metros de distância.
Mas os golfinhos também se defendem.
Embora eles geralmente evitem tubarões ou fujam deles, se necessário, eles
mostram agressão e mostram seu sistema de defesa mais poderoso: o casulo!
Quando o grupo está reunido e alertado, os tubarões preferem ir embora e evitar
a vagem que pode matá-lo rapidamente.
Às vezes, os golfinhos atacam esses
predadores atingindo seus corpos com as barbatanas caudais (caudas). No
entanto, esse comportamento defensivo não é muito comum nos tubarões.
O Inimigo Natural Mais
Perigoso
Como acontece com a maioria das
espécies hoje, a ameaça mais perigosa é o homem. Às vezes, os seres humanos
matam golfinhos não porque são uma fonte de alimento, mas porque caçam as
mesmas espécies de peixes que os humanos. Portanto, muitos pescadores mataram
golfinhos apenas por uma simples competição pelo peixe.
Em alguns países, as pessoas comem
cetáceos, incluindo golfinhos. No Japão, a carne de algumas espécies é vista
como uma iguaria e pode custar até US $25 USD por quilo.
Caça de Golfinhos
No Peru e em alguns outros países da América Latina, onde o peixe está se
tornando escasso devido a condições de sobrepesca ou ambientais, como o El
Niño, pescadores desesperados se voltaram para pegar golfinhos e botos para
vendê-los nos mercados de peixe.
Ainda mais, existem alguns países como
as Ilhas Faroé, onde matar e comer cetáceos, incluindo golfinhos, é uma
tradição cultural de longa data.
Humanos – Predadores do Golfinho
A presença de humanos na Terra não
oferece aos golfinhos muitas possibilidades de sobrevivência. Na dinâmica presa
predadora, um lado tem que morrer para que o outro viva, mas o que acontece
quando não se trata de sobrevivência, mas de negócios?
Sem dúvida, os seres humanos são o
maior predador de golfinhos. Suas atividades comerciais colocam em risco a vida
desses cetáceos direta e indiretamente. Vejamos alguns:
A Caça
ao Golfinho
O maior número de mortes de golfinhos
ocorre na Ásia, África e América do Sul. A carne de golfinho é consumida em
várias partes do mundo, embora se suspeite que tenha altas concentrações de
mercúrio. Milhares de golfinhos morrem todos os anos, e o abate anual no Japão
é famoso. Infelizmente, os golfinhos colocam pouca ou nenhuma resistência
quando massacrados por seres humanos.
https://youtu.be/lilEQ2ag0rk?si=dR6yZ_fpY1XWxv8a
Tragicamente, o maior grupo de
golfinhos mortos pelo homem são os mortos por acidente ou acidentalmente
durante operações de pesca em grande escala. Os golfinhos e outros cetáceos que
nadam nessas redes após os peixes tornam-se enredados e se afogam quando não
conseguem alcançar a superfície para respirar ou arrancar partes do corpo em
suas lutas para escapar.
Os golfinhos morrem quando capturados acidentalmente por redes de emalhar e redes de arrasto, sem a intenção de caçar esses cetáceos.
Os pescadores descobriram que o atum nada em baixo dos golfinhos, então são
pegos quando as redes são usadas para capturar atum. Embora os golfinhos
sobreviventes sejam liberados, estimativas indicam que pelo menos 30 milhões de
golfinhos foram mortos dessa maneira desde que as observações começaram na década
de 1960.
Redução do Habitat
A construção de estruturas e a
contaminação reduzem o número de habitats saudáveis, tornando alguns deles
inadequados. Intimamente ligado à poluição.
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Poluição: Todos os dias milhões de galões de água poluída, substâncias tóxicas como pesticidas, metais pesados, lixo plástico e centenas de outros materiais perigosos são lançados no oceano e nos rios. Seu habitat fica contaminado e causa doenças e morte. Especialmente, os golfinhos do rio estão perigosamente ameaçados pela poluição, porque a maioria dos rios onde vivem as cinco espécies de golfinhos do rio tem altas concentrações de poluentes.
Poluição e Morte de Golfinhos
Quem são os predadores dos golfinhos?
Índice
- Quem são os predadores dos golfinhos?
- Como os golfinhos se protegem dos predadores?
- Como os golfinhos escutam?
- Porque é que os tubarões não atacam os golfinhos?
- Quais características permitem que os golfinhos
sejam adaptados para viver no ambiente aquático?
- Qual o predador mais perigoso dos golfinhos?
- Como evoluíram os golfinhos?
- Como vivem os golfinhos?
- Como os golfinhos conseguem se comunicar?
Como os golfinhos se protegem dos predadores?
Sua pele é macia, flexível e pode ser cortada
facilmente. Golfinhos são vistos, às vezes, protegendo um
membro doente ou machucado de seu grupo (que é normalmente um membro de sua
grande família) de ataques de tubarões.
Como os golfinhos escutam?
Os golfinhos utilizam-se de assobios e
estalidos, que podem combinar-se produzindo diferentes sons. ... O desenvolvido
sistema auditivo desses animais permite que percebam cada tipo de som e, por
isso, são utilizados na comunicação e na percepção do ambiente à sua volta.
Curiosidades sobre golfinhos fantásticas e cientificas
https://youtu.be/1WHTYLD5ckQ?si=Pv8XJyG8qGSs5tp6
Porque é que os tubarões não atacam os golfinhos?
Por mais que muitas pessoas ainda acreditem nesse mito,
os golfinhos e os tubarões possuem as mesmas
presas e os mesmos territórios de caça. Ou seja, ao contrário do que é falado,
o golfinho pode ser um indicador de que há tubarões por
perto.
Quais características permitem que os golfinhos sejam
adaptados para viver no ambiente aquático?
São considerados os mamíferos mais adaptados à
vida aquática, pois a morfologia corporal desses indivíduos evoluiu
para um formato bem hidrodinâmico. Isto significa que as adaptações internas e
externas desse animal contribuiu para seu sucesso, principalmente para o
mergulho.
Qual o predador mais perigoso dos golfinhos?
Baleias assassinas (Orcinus orca) e grandes tubarões
disputam o título de “O predador mais perigoso dos golfinhos”, e é que ambos,
com seu tamanho e outras características físicas e, é claro, sua necessidade
natural de se alimentar de carne, acham os golfinhos atraentes.
https://youtu.be/YNWOrhnt1Hc?si=p9hZqLSiFU6AIH4u
Como evoluíram os golfinhos?
Os golfinhos evoluíram anatomicamente para a vida no
ambiente aquático, principalmente quanto à morfologia externa, adquirindo um
formato mais hidrodinâmico e tornando-se os mamíferos mais adaptados à água.
Internamente, os golfinhos possuem uma anatomia muito semelhante à de outros
mamíferos, com os mesmos órgãos e funções.
Como vivem os golfinhos?
A maioria das espécies de golfinhos vive em oceanos de
águas temperada e tropicais. Porém, existem algumas espécies típicas de água
doce ou mares interiores, assim como Mediterrâneo, Mar Vermelho e Mar Negro.
Como os golfinhos conseguem se comunicar?
Golfinhos também conseguem se comunicar bem por meio da eco localização. Eles são capazes de gerar sons de alta frequência para
compreender o ambiente e trocar informações entre si. Esses sons, no entanto,
não são captados por ouvidos humanos. A maioria das espécies de golfinhos vive
em oceanos de águas temperada e tropicais.
ou aos 13
1. Em 02/07/2024
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, na quinta-feira (4), que pretende transformar a data de 2 de Julho em um segundo dia oficial da Independência do Brasil. A declaração foi dada durante o lançamento da pedra fundamental Orion em Campinas, no interior de São Paulo. O petista discursava sobre a necessidade de valorizar o país e a história nacional. Ele afirma que a verdadeira independência ocorreu após a data que hoje é comemorada, o 7 de setembro de 1822. "Tem a independência que foi o grito do imperador, que a gente nem sabe se deu o grito mesmo [...] Mas nós tivemos a verdadeira independência do Brasil, que foi o resultado final da expulsão dos últimos portugueses em 2 de julho em Salvador, na Bahia. Ali houve luta e houve mulheres heroínas. Muitas mulheres que lutaram para garantir a independência", disse o petista. A data em questão é celebrada anualmente na Bahia como símbolo histórico de quando os portugueses foram expulsos do Brasil. Desde 1822, os baianos reivindicavam a soberania nacional e um governo composto por brasileiros. A coroa portuguesa não aprovava a revolução, pois não queria perder o controle da colônia. A partir disso, batalhas foram travadas até chegar em Salvador, em 2 de julho de 1823, quando os últimos portugueses perderam a disputa definitivamente e tiveram que abandonar o país. Nesta semana, pelo terceiro ano consecutivo, Lula participou ativamente da comemoração em Salvador. Com fanfarras, a presença de políticos e grupos populares, o presidente atravessou as ruas da cidade acompanhando o desfile na última terça-feira (2). O governador do estado, Jerônimo Rodrigues (PT), relatou que Lula quer adicionar aos livros didáticos das escolas brasileiras a história hoje celebrada na Bahia.
Mas, o que vai desencadear a mobilização pela Independência do Brasil (e da Bahia!) é um fato que ocorreu em 1820, em Portugal – a Revolução do Porto ou Revolução Liberal do Porto.
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1 A Independência da Bahia
2 A Revolução do Porto
3 A Guerra de Independência
4 Mercenários e populares
5 Cerco a Salvador e as batalhas navais
A Revolução do Porto
Desde 1828, a família real portuguesa estava no Rio de Janeiro. Diante disso, em Portugal, os setores da burguesia exigiam seu retorno para Lisboa. Havia também a intenção de fazer com que Portugal deixasse de ser uma monarquia absolutista.
O movimento da Revolução do Porto aprova, então, a eleição para uma assembleia constituinte, as chamadas Cortes Portuguesas, que fazem de Portugal uma Monarquia Constitucional.
Mas, esse fato não afetou apenas Portugal, já que, desde 1815, o Brasil havia sido elevado à condição de Reino Unido a Portugal. Tratava-se do Reino Unido de Portugal Brasil e Algarves.
Essa revolução, que convoca eleições para uma assembleia constituinte, elege deputados constituintes em Portugal e também no Brasil. Isso acaba desencadeando o chamado Movimento Constitucionalista, na Bahia e em outros lugares do Brasil.
Aqui, brasileiros e portugueses, de alguma forma, apoiaram a ideia de um regime constitucional, rompendo com aquele passado absolutista.
Mas, quando o Rei Dom João VI atende às exigências das cortes portuguesas e retorna para Portugal, o risco de recolonização do Brasil começa a se tornar evidente nos debates.
Havia a intenção de restabelecer o monopólio comercial de Portugal sobre o Brasil, e também de fazer com que o Brasil voltasse a ser colônia de Portugal e perdesse a condição de Reino Unido a Portugal.
O Primeiro Passo para a Independência da Bahia, de Antônio Parreiras.
Diante disso, brasileiros e portugueses começam a divergir. É aí que começa o separatismo dos brasileiros, iniciando na Bahia.
É verdade que estamos muito acostumados a falar da Independência do Brasil como um movimento que começa no Rio de Janeiro com o Dia do Fico, em 9 de janeiro de 1922.
Mas, os focos de resistência dos brasileiros contra esse projeto de recolonização da Revolução do Porto acontecem primeiro na Bahia, Pernambuco e em diferentes lugares, de maneira espontânea e desarticulada. Somente depois é que Dom Pedro vai conseguir centralizar o movimento de Independência.
Em 1821, o Rei Dom João VI convocou as Cortes Gerais em Portugal, com o intuito de criar uma constituição para o reino. A presença de representantes brasileiros nas Cortes gerou expectativas de maior participação política para o Brasil, mas as decisões tomadas acabaram frustrando as esperanças.
A tensão entre brasileiros e portugueses atingiu seu ápice em novembro de 1821, quando soldados portugueses atacaram os brasileiros. Diante dessa violência, muitos brasileiros se refugiaram no Recôncavo Baiano, uma região estratégica que oferecia proteção natural e abrigo.
A Guerra de Independência
O dia 19 de fevereiro de 1822 é o grande marco inicial da Guerra de Independência na Bahia. É quando o general português Madeira de Melo, leal ao governo de Portugal, ordenou o ataque ao Forte de São Pedro e ao Convento da Lapa, sob o argumento de que pessoas estavam disparando tiros contra os portugueses.
A abadessa Joana Angélica, corajosamente, liderou as freiras do convento na defesa do local, resistindo às investidas das tropas invasoras.
Durante o confronto, Joana Angélica foi mortalmente ferida ao tentar proteger o sacrário, símbolo sagrado da fé católica. Seu sacrifício e coragem em defesa da independência do Brasil tornaram-na um símbolo de resistência e devoção à causa nacional.
Martírio de Sóror Angélica. Quadro do séc. XIX (anônimo), representando o martírio da Sóror Joana Angélica – autoria atribuída a religiosa de Itu, presentemente no Convento da Lapa, Salvador, Bahia.
Mercenários e populares
Aos poucos, tem início uma mobilização de tropas mercenárias e das classes populares para participar do movimento de independência da Bahia contra as tropas portuguesas. Quando acontece o recuo dos soldados brasileiros para o Recôncavo, esse movimento começa a se organizar em algumas cidades periféricas. É o caso de Santo Amaro da Purificação e Cachoeira, que proclamam seu apoio ao Príncipe Regente Dom Pedro, que já liderava o movimento de independência desde janeiro de 1822, o famoso Dia do Fico.
Diante dessa manifestação de apoio ao movimento liderado por Dom Pedro no Rio de Janeiro e em São Paulo, o Príncipe acaba enviando para a Bahia um mercenário francês, chamado Pierre Labatut, que vence a Batalha do Pirajá, contra Madeira de Melo.
De toda forma, isso ainda não foi suficiente para fazer com que as tropas portuguesas se rendessem.
É importante destacar que é nessa mobilização das tropas mercenárias de Labatut que surge a figura de Maria Quitéria, a grande heroína da Independência. Ela se vestia de homem para poder integrar as tropas de Labatut e lutar contra os portugueses.
Detalhe do retrato póstumo de Maria Quitéria de Jesus Medeiros, de Domenico Failutti.
Também há a participação de outras pessoas, mulheres, como Maria Felipa, negros quilombolas e indígenas.
Diante dos maltratos de Labatut aos negros que integravam o movimento, ele acaba sendo destituído de seu posto, que é ocupado por José Joaquim Alves de Lima e Silva.
O cerco a Salvador promovido pelo mercenário Thomas Cochrane, um almirante britânico contratado para auxiliar na luta contra as forças portuguesas e contribuir para a independência do país.
Oscar Pereira da Silva – Lord Cochrane (Thomas Alexander Cochrane, Conde de Dundonald), c. 1925. Óleo sobre tela. Museu Paulista/USP – São Paulo, SP, Brasil.
Entre os meses de maio e julho de 1823, Cochrane comandou uma frota composta por navios brasileiros e britânicos, que bloquearam o porto de Salvador, na Bahia, isolando a cidade do abastecimento e impedindo a entrada de reforços portugueses.
A estratégia era enfraquecer as forças portuguesas que ainda resistiam no Brasil, comandadas por Madeira de Melo, causando escassez de recursos e enfraquecendo sua posição.
Entrada do Exército Libertador, segundo tela de Presciliano Silva, mostra a passagem dos soldados pelo arco feito pelas freiras do Soledade.
A pressão exercida por Cochrane e sua frota pelo mar, junto à pressão em terra pelas tropas de José Joaquim Alves de Lima e Silva, acabaram contribuindo para a rendição das forças portuguesas em 2 de julho de 1823.
Com a conquista de Salvador, a luta pela independência do Brasil avançou significativamente, consolidando a posição do país contra o domínio português.
ou aos 13
1.1 - NRDC - 641/32/2024 em 07/07/2024
Idiota apoia idiota
| Presidente que ama o Povo é outra coisa |
Prefeito e Governador de São Paulo contra o Povo Pobre Paulista (PPP) |
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Lula quer “exigir” que Vale pague vítimas de Mariana e Brumadinho Segundo o petista, até hoje a empresa “não pagou os direitos dos povos pobres”; vai se reunir com representantes na próxima semana Reprodução/Youtube - 2.jul.2024 PODER360 2.jul.2024 (terça-feira) - 19h20... Leia mais no texto original: (https://www.poder360.com.br/governo/lula-quer-exigir-que-vale-pague-vitimas-de-mariana-e-brumadinho/) © 2024 Todos os direitos são reservados ao Poder360, conforme a Lei nº 9.610/98. A publicação, redistribuição, transmissão e reescrita sem autorização prévia são proibidas. |
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta 3ª feira (2.jul.2024) que quer exigir que a Vale pague as indenizações que deve às vítimas dos deslizamentos das barragens de Mariana (2015) e Brumadinho (2019), em Minas Gerais. Em evento para entrega de chaves do programa Minha Casa, Minha Vida, no Recife (PE), Lula afirmou que chamará representantes da empresa para negociar na próxima semana. Segundo ele, o encontro deve ser mediado pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa. “Até hoje a Vale não pagou os direitos dos povos pobres. Ontem falei com o Rui Costa: ‘Na semana que vem temos que chamar a Vale e exigir que ela pague os prejuízos que as pessoas tiveram, porque não é possível que só sobre desgraça para as nossas costas”, declarou o presidente. Leia a reportagem no Poder360: https://www.poder360.com.br/governo/l... _______________________________________________
8ª Maravilha no Brasil
Executivos da Americanas criaram dois balanços financeiros: o real, chamado de 'A vida como ela é', e o fictício, onde aumentavam lucros da empresa
Exemplos – conjugação pronominal
- Ela encontra-se muito bem de saúde.
- Minha irmã encontra-se com o namorado todos os dias.
- A direção encontra-se completamente insatisfeita com o resultado dos alunos.
Encontrar: conjugação pronominal – presente do indicativo
(Eu) encontro-me
(Tu) encontras-te
(Ele) encontra-se
(Nós) encontramo-nos
(Vós) encontrais-vos
(Eles) encontram-seEncontra-se
Encontras-se é o verbo conjugado na 3.ª pessoa do singular do presente do indicativo com conjugação pronominal ou com a partícula apassivadora se. Usamos o presente do indicativo para indicar uma ação que ocorre no exato momento da sua narração, bem como uma característica do sujeito ou um estado permanente de uma situação.
A partícula se pode ser utilizada como conjugação pronominal ou como partícula apassivadora. Ao desempenhar o papel de conjugadora pronominal, a partícula faz o verbo referir-se a terceira pessoa do singular:
Até a próxima em 14/07/2024 - Destaque 2
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