Prévia até 12/01/2025 19 horas.
Evento referente à nova Historiografia brasileira em 08 de janeiro.
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Presidente Lula, acompanhado de autoridades, presta homenagem durante cerimônia em memória dos dois anos do 8 de janeiro, reafirmando o compromisso com a justiça e a democracia.
Uma cerimônia carregada de simbolismo - A solenidade contou com a presença da primeira-dama Rosângela da Silva (Janja), do vice-presidente
Geraldo Alckmin, além de ministros, parlamentares e representantes do Judiciário. Durante o evento, Lula destacou a importância de relembrar os fatos do dia 8 de janeiro, não apenas como um alerta, mas como um compromisso com a verdade e a democracia.
"Um ato em defesa da democracia brasileira, mesmo que tenha apenas uma pessoa falando em uma praça pública, já é suficiente para acreditarmos que a democracia vai reinar neste país”, afirmou Lula.
O presidente também fez um agradecimento especial às equipes responsáveis pela restauração das 21 obras de arte danificadas durante os ataques, incluindo o quadro “As Mulatas”, de Di Cavalcanti, e o relógio histórico trazido por Dom João VI.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva observa o icônico relógio trazido por Dom João VI em 1808, restaurado após ser danificado durante os atos de vandalismo em 8 de janeiro de 2023.
A importância da memória e da justiça - No discurso, Lula ressaltou que os responsáveis pelos atos de 8 de janeiro estão sendo investigados e punidos dentro do devido processo legal. Ele reafirmou que não haverá impunidade: “Os responsáveis estão sendo investigados e punidos. Todos pagarão pelos crimes cometidos, inclusive aqueles que planejaram assassinatos”.
Além disso, o presidente destacou a necessidade de combater as fake news, os discursos de ódio e as ameaças à democracia. Segundo ele, a liberdade de expressão não pode ser confundida com a liberdade para disseminar mentiras e incitar a violência.
"Defendemos e defenderemos sempre a liberdade de expressão, mas não seremos tolerantes com os discursos de ódio, as fake news que colocam em risco a vida das pessoas e a incitação à violência contra o Estado de Direito”, afirmou.
Autoridades caminham juntas no Palácio do Planalto durante cerimônia pelos dois anos dos atos de 8 de janeiro. O evento simboliza união e compromisso com a democracia.
Um compromisso com o futuro - Lula encerrou seu discurso com um compromisso com a construção de uma democracia plena, na qual todos os brasileiros tenham acesso à saúde, educação, cultura, segurança e igualdade de oportunidades. Ele defendeu uma sociedade mais justa, onde não haja espaço para preconceito, discriminação ou violência.
"A democracia será plena quando todos os brasileiros tiverem as mesmas oportunidades de crescer e prosperar. Quando o direito de amar e ser amado for garantido a todos, sem medo de preconceito ou violência".
A cerimônia simbolizou não apenas a memória de um episódio sombrio da história recente do país, mas também uma mensagem clara: a democracia brasileira continua firme, resiliente e vigilante.
Eis a íntegra do discurso:
“Minha querida companheira Janja, meu querido companheiro Geraldo Alckmin, vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, e sua esposa Lu Alckmin.
Senador Veneziano Vital do Rêgo, presidente em Exercício do Senado Federal, em nome de quem cumprimento as senadoras e os senadores presentes; deputada federal Maria do Rosário, 2ª secretária da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados, em nome de quem cumprimento aqui as deputadas e os deputados presentes; ministro Edson Fachin, presidente em exercício do Supremo Tribunal Federal, em nome de quem cumprimento todos os integrantes do poder Judiciário; companheiro Ibrahim Alzeben, embaixador do Estado da Palestina, em nome de quem cumprimento o corpo diplomático presente; ministra Cármen Lúcia, presidente do Tribunal Superior Eleitoral; ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral até janeiro de 2023 e ministro do Supremo Tribunal Federal; e senhora Viviane Barci de Moraes.
“Eu queria fazer uma lembrança aqui: eu tenho 79 anos de idade, já vivi muito, vivendo a vida da Suprema Corte brasileira, e nunca conheci um ministro da Suprema Corte que tivesse um apelido dado pelo povo, chamado “Xandão”, um apelido que já pegou e, desse apelido, você nunca mais vai se libertar. Pode ficar sério, não adianta ficar nervoso, que ninguém vai parar de te chamar de Xandão.
“Quero, primeiramente, cumprimentar os meus ministros e ministras que estão aqui, porque eu mesmo tinha assinado as férias de muitos e pedi um sacrifício deles para vir aqui. Não é fácil quando você tem família, você promete umas férias no final do ano e chega o presidente e fala: “Suspendam as férias de vocês e venham participar de um evento”. Eu quero agradecer, sobretudo, [Ricardo] Lewandowski, que ia para Paris ontem e eu pedi para ele suspender, e ele suspendeu e veio aqui. Então, eu tenho que agradecer esse esforço de todos os ministros e ministras que estão aqui.
“Quero agradecer ao Lewandowski, quero agradecer ao companheiro Jorge Messias, que acabou as férias, mas já está trabalhando.
“Quero agradecer aos governadores Jerônimo Rodrigues, da Bahia, Elmano de Freitas, do Ceará, Victor Correia, de Alagoas, em exercício, Fátima Bezerra, do Rio Grande do Norte, Priscila Krause, vice-governadora de Pernambuco.
“Quero agradecer a presença do companheiro Herman Benjamin, presidente do Superior Tribunal de Justiça, do tenente-brigadeiro Joseli Parente, presidente do Supremo Tribunal Militar, Vital do Rêgo, presidente do Tribunal de Contas.
“Senhores comandantes, eu quero agradecer aqui ao ministro José Múcio, que trouxe os três comandantes das Forças Armadas para mostrar a este país que é possível a gente construir as Forças Armadas com o propósito de defender a soberania nacional, os nossos 16.000 km de fronteira seca, os nossos quase 5,5 km quadrados de mar sob a responsabilidade do Brasil, a nossa maior reserva de floresta do mundo, 12% da água doce, as nossas riquezas no subsolo, as nossas riquezas no solo, as nossas riquezas no mar, e, sobretudo, a soberania do povo brasileiro. Muito obrigado pela presença, José Múcio e dos três comandantes militares.
“Quero agradecer à presidenta do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, companheiro Aloízio Mercadante, do BNDES, e Carlos Vieira, da Caixa Econômica. Lembrando a vocês que um dos sucessos da economia é a quantidade de microcrédito que está acontecendo neste país, e nós queremos que aconteça mais crédito, porque quando o dinheiro começa a circular na mão de todos, de todos de verdade, a gente começa a ver o país ficar rico. Quando o dinheiro fica concentrado na mão de poucos, o resultado é miséria. Portanto, obrigado aos nossos bancos, obrigado ao trabalho do ministro Fernando Haddad.
“Quero agradecer ao companheiro Marcus Vinícius Coêlho, presidente da Ordem dos Advogados do Brasil. Quero agradecer a Juca Paiva Avelino e Chico Rubens Paiva, os dois netos de Eunice que estiveram aqui, e, sobretudo, agradecer a uma pessoa que veio aqui de forma especial, Elisabeth Cavalcanti, filha de Di Cavalcanti, que veio aqui participar da recuperação do quadro que foi esfaqueado pelas pessoas.
“Quero agradecer ao companheiro Randolfe, líder no Congresso, ao Jaques Wagner, líder no Senado, ao companheiro Guimarães, à companheira Augusta, do Senado, ao companheiro Otto Alencar, e quero agradecer a todos os deputados aqui em nome do companheiro José Guimarães, líder do PT.
“São muitos deputados. Eu quero agradecer porque, se eu ler a nominata, eu mesmo determinei que o nosso discurso fosse de apenas 5 minutos e eu não posso ultrapassar o tempo que eu mesmo estipulei… Eu 5 que falar 5 minutos é uma proeza, porque aqui, quando a gente está com a palavra, tem gente que fala 30, 40, 50 minutos, começa a dizer “e para terminar”, e nunca termina. E eu aprendi, tanto no G20 quanto no G7 quanto nos BRICS, que as maiores autoridades do mundo não falam mais do que 5 minutos, e todo mundo cumpre estritamente os 5 minutos.
“Eu estou falando um pouquinho de improviso para poder falar um pouco mais, porque, como estamos falando de democracia, o presidente pode abusar da paciência de vocês e falar um pouco mais.
“Eu acho que hoje é um dia extremamente importante. Eu, durante a leitura da imprensa de manhã, vi a preocupação de alguns meios de comunicação sobre se teria pouca gente, se teria muita gente, se era fracassado ou não. Eu queria que as pessoas soubessem o seguinte: um ato em defesa da democracia brasileira, mesmo que tenha apenas uma pessoa, uma única pessoa, numa praça pública, num palanque, falando em democracia, já é suficiente para a gente acreditar que a democracia vai reinar neste país.
“As coisas que acontecem no mundo sempre começam com pouca gente. Às vezes começam com uma pessoa. A campanha das Diretas Já começou com um ato do Partido dos Trabalhadores em novembro de 1983, que não foi nem divulgado pela imprensa brasileira, apenas a Istoé deu uma pequena matéria sobre nosso ato, que foi em frente ao Pacaembu. E depois, a campanha das Diretas se transformou na maior manifestação física que o povo brasileiro conhece. Foi uma manifestação extraordinária da qual eu tive o prazer de participar, ao lado do nosso querido companheiro doutor Ulysses Guimarães, Leonel Brizola, Franco Montoro, Miguel Arraes, e tantas outras figuras eminentes da política brasileira.
“Então, participar de um ato como esse dentro do Palácio do Planalto é dizer em alto e bom som: não é possível que alguém consiga imaginar que exista uma melhor forma de governança, em qualquer lugar do mundo, fora da democracia. Ela é tão boa que permitiu que um torneiro mecânico, sem diploma universitário, chegasse à Presidência da República na primeira alternância concreta de poder neste país. Isso só pode acontecer na democracia, não pode acontecer em outro regime.
“Eu, de vez em quando, brinco, pego a fotografia da Revolução Russa de 1917 e não tem um operário na foto. Você pega a foto da Revolução Cubana, também não tem operário, porque eram os intelectuais, os ativistas políticos, os estudantes, as pessoas com um pouco mais de grau de escolaridade, porque historicamente sempre se pensou que trabalhador não prestava para nada, a não ser para trabalhar. As pessoas não imaginavam que os trabalhadores pudessem organizar um partido e chegar à Presidência da República e, muito menos, ser o único a ser eleito três vezes para a Presidência. Isso não estava no calendário político. E é por isso que eu prezo tanto pela democracia.
“Antes de ler o meu pequeno discurso, vou dizer uma coisa para vocês, que farei questão de dizer sempre: eu sou de uma região onde, se uma criança não morria até os 5 anos de idade, demorava muito a morrer. Eu escapei da morte até os 5 anos de idade.
“Depois, tive um câncer que achei que fosse meu fim, porque tive três irmãos que morreram de câncer, e eu sobrevivi ao câncer e estou aqui forte, impávido colosso, para dirigir este país.
“Depois, sobrevivi, junto com muitos companheiros aqui, 5 horas dentro de um avião, torcendo para o avião não cair, no aeroporto do México. Eu nunca tinha vivido essa experiência. Briguei com os pilotos porque eu queria informação e queria pousar de qualquer jeito, e eles falavam: “Presidente, não podemos pousar, o tanque está muito cheio, não tem como esvaziar, precisamos ficar sobrevoando com um motor só”. Ficamos 5 horas e meia. Então, escapei pela segunda vez.
“Depois, escapei da tentativa de atentado, junto com o Xandão e com o companheiro Alckmin, de um bando de irresponsáveis, eu diria, um bando de aloprados, que achavam que não precisavam deixar a Presidência depois do resultado eleitoral e que seria fácil tomar o poder.
“Eu fico imaginando o que teria acontecido neste país se tivesse dado certo a tentativa de golpe deles. Se eles estavam pensando em matar o presidente do Tribunal Federal, o vice-presidente da República e a mim, eles não queriam que continuasse ninguém da nossa cepa, Alckmin, mas nós conseguimos escapar. Eu dizia para o Alckmin “Deus é muito inteligente e Deus falou ‘não é possível trazer esses 3 caras para cá, vamos deixar eles na Terra que eles vão dar mais trabalho por lá do que vão dá aqui’”.
“Depois, eu caí um tombo no banheiro, é importante vocês saberem que eu estava sentado, não estava em pé. Eu estava cortando a unha da mão, não estava cortando a unha do pé, quando de repente eu estava em um banquinho redondo e eu fui afastar para trás e o banquinho acabou e eu não levitei, caí e bati com a cabeça. Pensei que tinha chegado o meu fim. Também não chegou o meu fim.
“Aí eu fui ao hospital, fiz 5 ressonâncias magnéticas, estava tão otimista quando fui fazer a 6ª que estava pensando até em tomar um gole, porque estava sem beber até então. Quando fui fazer o exame, descobri que estava pior que no começo. Ou seja, o líquido tinha saltado de 0,6% para 21% na cabeça e era muito perigoso. Eu cheguei em São Paulo e os médicos estavam horrorizados, porque eles achavam que eu poderia morrer na viagem ou entrar em coma, e o meu avião demorou 4 horas para chegar, e eu esperando o avião aqui em Brasília. Bom, então eu não morri dessa vez.
“Cheguei no hospital, abriram minha cabeça, significa que eu estou com a cabeça limpa. Limpa e purificada porque foi 1 dia e meio lavando a minha cabeça. Então se tem um brasileiro hoje que não tem sujeira na cabeça, sou eu. Eu espero que ele tenha jogado um monte de coisa boa na minha cabeça que eu possa utilizar para terminar a governança desse país.
“Então, companheiros, eu votei com a certeza de que A democracia não é uma coisa pequena, a democracia é uma coisa muito grande. Para quem ama liberdade, para quem ama cultura, para quem ama educação, para quem ama a igualdade de direitos, somente num processo democrático a gente pode conquistar isso.
“É por isso que eu sou um amante da democracia. Não sou nem marido, eu sou um amante da democracia, porque na maioria das vezes os amantes são mais apaixonados pela amante do que pelas mulheres. E eu sou um amante da democracia porque eu conheço o valor dela.
Eu fiz a 1ª greve a partir de 1968 na greve de Contagem e na greve de Osasco. Tinha tido duas greves em 1968 e eu fiz a 3ª greve em 1978 depois de terem praticamente dizimado o movimento sindical, e eu não fiz a greve, não, quem fez a greve foram os operários de São Bernardo do Campo, que eu considerava o extremo da consciência política do movimento sindical.
“E a partir de 1978, a classe trabalhadora entrou no processo de luta e a classe trabalhadora brasileira tem muito, muito, muito a ver com a conquista da democracia nesse país. Então, falar de democracia para mim é uma paixão, não é uma coisa pequena.
“Eu não sou aquele democrata que acha que se eu tiver as coisas tudo bem, se os outros não tiver, paciência A democracia, não. A democracia é aquela que garante todo mundo ter oportunidade para vencer na vida.
“Portanto companheiros e companheiras, eu vou começar a ler o meu discurso agora.
“Estamos aqui, mulheres e homens, de diferentes origens, crenças, partidos e ideologias unidos por uma causa em comum. Estamos aqui para dizer alto e bom som ditadura nunca mais. Democracia sempre.
“Estamos aqui para lembrar que se estamos aqui é porque a democracia venceu. Caso contrário, muitos de nós talvez estivéssemos presos, exilados ou mortos, como aconteceu no passado e não permitiremos que aconteça outra vez.
“Se podemos pensar diferente e expressar livremente nossos pensamentos, ideias e desejos, é porque a democracia venceu. Ao contrário, a única liberdade de exprssão permitida seria a do ditador e de seus cúmplices e usada para mentir espalhar o ódio e incitar a violência contra quem pensa diferente.
“Se hoje estamos aqui é para renovar nossa fé no diálogo entre os opostos na harmonia entre os Três Poderes e no cumprimento da Constituição, é porque a democracia venceu. Ao contrário, a truculência tomaria o lugar do diálogo, todos os poderes seriam um só concentrado nas mãos dos fascistas. A Constituição seria rasgada e os direitos humanos suprimidos.
“Se hoje podemos nos guiar pela ciência e vacinar nossas crianças, é porque a democracia venceu. Caso contrário, doenças já erradicadas como o sarampo e a paralisia infantil estariam de volta. E as novas pandemias repetiriam a tragédia da covid-19 quando centenas de milhares de pessoas morreram pela demora na compra de vacinas e pelas fake news contra os imunizantes.
“Se essas obras de arte estão aqui de volta, restauradas com esmero por homens e mulheres que a elas dedicaram mais de 1760 horas de suas vidas, é porque a democracia venceu. Caso contrário, estariam destruídas para sempre e tantas outras obras inestimáveis teriam o mesmo da tela de Di Calvocanti, vítima do ódio daqueles que sabem que a arte e a cultura carregam a história e a memória de um povo. A arte e a cultura que as ditaduras odeiam, a história é a memória que sempre tentar apagar.
“Estamos aqui porque é preciso lembrar para que ninguém esqueça para que nunca mais aconteça. Se hoje podemos contar histórias e ver as histórias livremente contadas no cinema, no teatro, na música e na literatura, é porque a democracia venceu. Caso contrário, a arte teria que ser submetida aos censores que nos proibiram de ver ouvir e ler tudo tudo aquilo que julgassem subversivo.
“Hoje, estamos aqui para garantir que ninguém seja morto ou desaparecido em razão da causa que defende.
“Estamos aqui em nome daquelas e daqueles que não podem mais estar.
“Estamos aqui em nome de todas as Marias, Clarices e Eunices.
“Meus amigos e minhas amigas, democracia para poucos não é democracia plena. Por isso, a democracia será sempre uma obra em construção.
“A democracia será plena quando todos e todas os brasileiros, sem exceção, tiverem acesso à alimentação de qualidade, saúde, educação, segurança, cultura e lazer. Quando tiverem as mesmas oportunidades de crescer e prosperar e os mesmos direitos de sonharem e serem felizes.
“A democracia será apenas quando todos e todas sejam de fato iguais perante a lei e a pele negra não seja mais alvo da truculência dos agentes do Estado.
“Quando os povos indígenas tiverem direitos às suas terras, sua cultura e suas crenças.
“Quando as mulheres conquistarem igualdade de direitos e o direito de estar onde quiser estar, sem ser julgadas, agredidas ou assassinadas.
“Quando todas as religiões são respeitadas e viverem em harmonia, porque a fé deve unir e não colocar irmãos contra irmãos.
“Quando qualquer pessoa tiver o direito de amar e ser amada por qualquer pessoa, sem sofrer qualquer tipo de preconceito e discriminação ou violência.
“É essa democracia plena e para todos e todos que queremos construir no Brasil.
“Minhas amigas e meus amigos, a democracia precisa ser cuidada com todo carinho e vigilância por cada uma e cada um de nós, sempre e sempre. Sempre seremos implacáveis contra qualquer tentativa de golpe.
“Os responsáveis pelo 8 de Janeiro estão sendo investigados e punidos. Ninguém foi ou será preso injustamente. Todos pagarão pelos crimes que cometeram. Todos, inclusive os que planejaram o assassinato do presidente, do vice-presidente da República e do presidente do Tribunal Superior Eleitoral. Terão amplo direito de defesa e terão direito à presunção de inocência.
“Defendemos e defenderemos sempre a liberdade de expressão, mas não seremos tolerantes com os discursos de ódio, as fake news que colocam em risco a vida das pessoas, a incitação à violência contra o Estado de Direito.
“Seremos intransigentes na defesa da democracia. Renovaremos sempre nossa fé inabalável no diálogo, na união, na paz e no amor ao próximo.
“Seguiremos trabalhando, dia e noite, para a construção de um Brasil mais desenvolvido, mais justo e mais democrático, porque a democracia venceu.
“Muito obrigado, companheiros.”
Fonte: Aqui -
Em, 12/01/2025, assim como em todos os domingos, a partir das 19 horas, sempre estaremos conversando, informalmente aqui, e o intuito será a Fraternidade, a Solidariedade e a Tolerância com os tolerantes.
14 de junho de 1928 um novo mundo nascia em Rosário - Argentina.
Che não tinha ainda envolvimento político, mas reparem nesse relato dele.
Primeira filha dele com Gadea (Hilda Beatriz)
essa foi uma das formas incluídas para defender a Guatemala.
República das Bananas: A Influência Política da UFC
Um dos aspectos mais sombrios da United Fruit Company foi o seu envolvimento direto na política dos países da América Latina. A empresa usava sua influência econômica para subornar políticos, financiar golpes de estado e manipular processos eleitorais. Isso deu origem ao termo "República das Bananas", usado para descrever nações cujas economias e governos estavam à mercê de corporações estrangeiras, especialmente a UFC.
United Fruit Company: O Império da Corrupção e Exploração na América Latina
A United Fruit Company na Guatemala (Antecedentes + Golpe)
Che exilado no México conhece e se aproxima de Fidel, também exilado.
Ministério de Finanças
Presidente do Banco Central Cubano
Se tornou uma figura central do movimento revolucionário que se consolidava
Criação do INRA - Instituto Nacional da Reforma Agrária, com isso aprovou a primeira lei de reforma agrária cubana.
A sua visão internacionalista o fez se tornar um Diplomata.
Prioridades
Seu grande discurso na ONU com destaque para luta contra o neocolonialismo e o imperialismo capitalista. Necessidade da Independência dos países africanos, falou isso com toda clareza. Criticou o apartheid e das ditaduras impostas na América Latina pelos EUA.
Propôs um modelo de cooperação entre os Povos, sem a coexistência de exploradores e explorados. Fez uma proposta Comunista na Assembleia da ONU. Foi a sua visão internacionalista que provocou a principal divergência com o governo cubano...
Propôs que a Revolução Cubana teria que ser exportada para outros países, de maneira direta e já naquela momento, o que levou seu envolvimento em vários movimentos libertários.
Fidel e seus Ministros tinham uma posição mais cautelosa em relação a visão internacionalista revolucionária.
A visão deles era a consolidação do processo em Cuba, para vencerem os bloqueios que sofrem até hoje.
Mensagem aos filhos.
Quem foi Che?
- De Moto Pela América do Sul (Che Guevara)
- Artigo: o guerrilheiro heroico: o mito che e a revolução cubana
- Artigo: CHE GUEVARA: MITO, IMAGEM E IMAGINÁRIO
O plano foi lançado em abril de 1961, menos de três meses depois de John F. Kennedy ter assumido a Presidência dos Estados Unidos. A arriscada ação terminou em fracasso. As forças armadas cubanas, treinadas e equipadas pelas nações do Bloco do Leste, derrotaram os combatentes do exílio em três dias e a maior parte dos agressores se rendeu.
O ataque à Baía dos Porcos fazia parte da chamada "Operação Mangusto",[6] que tinha como objetivo derrubar o recém-formado governo comunista e assassinar o líder da Revolução Cubana, Fidel Castro. Depois de três dias de combates, os invasores foram vencidos e Fidel declarou "vitória sobre o imperialismo americano".
Fidel Castro já esperava um ataque direto à ilha,[6] tendo sido alertado previamente por Che Guevara, que presenciara um ataque semelhante durante o golpe ocorrido na Guatemala. Com a invasão iminente, Fidel anunciou em discurso no dia 16 de abril de 1961, pela primeira vez, o caráter socialista da revolução e, no dia seguinte, teve início o ataque à ilha, na Praia de Girón, localizada na Baía dos Porcos.
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Sartre por Ernesto Che Guevara
Há 39 anos e um dia falecia o escritor francês Jean-Paul Sartre Charles Aymard, e o GeoNotícias trás um texto em sua homenagem, escrito por Ernesto Guevara. No início dos anos 1960, Sartre e sua companheira Simone de Beauvoir estiveram em Cuba, lá se admiraram com o processo revolucionário cubano e com dois de seus líderes Fidel Castro e Ernesto Guevara, o Che. O último já era leitor e admirador de longa data da obra de Sartre, que também, claramente compartilhava (assim como Beauvoir) da rebeldia característica de Che e dos revolucionários cubanos. Talvez um de seus grandes atos de rebeldia, tenha sido, em 1964, quando venceu o Prêmio Nobel de Literatura e o recusou por uma regra autoimposta, que era a de se recusar a receber algum reconhecimento, distinção ou prêmio por um de seus trabalhos.
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De acordo com o Itamaraty, a homenagem pode ser realizada para personalidades estrangeiras “que se tenham tornado dignas do reconhecimento da nação brasileira”. Em 19 de agosto de 1961, a medalha foi entregue a Che, ainda no período da Guerra Fria no mundo. Uma semana depois, Quadros renunciaria o cargo de presidente da República.
“Ministro Guevara: v. Exa. manifestou em varias oportunidades o desejo de estreitar relações econômicas e culturais com o governo e povo brasileiros. Esse é o nosso propósito também. E é a deliberação que assumimos no contato com o governo e o povo cubanos. E para manifestar a v. Exa, ao governo de Cuba e ao povo cubano, nosso apreço, nosso respeito, entregamos a v. Exa. esta alta condecoração do povo e governo brasileiros”, afirmou Quadros durante a cerimônia.
Che, no entanto, assumiu que o encontro não tinha motivos práticos, era apenas uma cortesia. Em entrevista à imprensa, o então ministro da economia de Cuba disse que "foi sem duvida o maior fator para que Cuba fosse tratada na Conferência de Punta Del Este como país americano”, agradecendo ao Brasil pelo seu posicionamento em Montevidéu.
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Crise dos mísseis de Cuba, também conhecido como a Crise de Outubro (em castelhano: Crisis de Octubre), Crise do Caribe (em russo: Карибский кризис) foi um confronto de 13 dias (16–28 outubro de 1962) entre os Estados Unidos e a União Soviética relacionado com a implantação de mísseis balísticos soviéticos em Cuba. Além de ter sido televisionada em todo o mundo, foi o mais próximo que se chegou ao início de uma guerra nuclear em grande escala durante a Guerra Fria.
Em resposta à fracassada Invasão da Baía dos Porcos de 1961 e a presença de mísseis balísticos estadunidenses PGM-19 Jupiter estacionados na Itália e na Turquia, o líder soviético Nikita Khrushchev decidiu concordar com o pedido de Cuba para colocar mísseis nucleares em seu território para deter uma futura invasão estadunidense. Um acordo foi alcançado durante uma reunião secreta entre Kruchev e Fidel Castro em julho e a construção de uma série de instalações de lançamento de mísseis começou depois do verão.
Uma eleição estava em curso nos Estados Unidos. A Casa Branca negou as acusações de que estava ignorando os mísseis soviéticos a 145 quilômetros do litoral da Flórida. Estas preparações de mísseis foram confirmadas quando um avião espião Lockheed U-2 da Força Aérea dos Estados Unidos produziu provas fotográficas claras de instalações de mísseis balísticos R-12 Dvina e R-14 Chusovaya. Os Estados Unidos estabeleceram um bloqueio militar para evitar que novos mísseis entrassem em Cuba e anunciou que não permitiria que armas ofensivas fossem entregues a Cuba, além de ter exigido que as armas já entregues fossem desmontadas e levadas de volta à URSS.
Depois de um longo período de tensas negociações, foi alcançado um acordo entre Kennedy e Kruschev. Publicamente, os soviéticos desmantelaram as suas armas em Cuba e as levaram de volta para a União Soviética, sob reserva de verificação das Nações Unidas, em troca de uma declaração pública dos Estados Unidos de nunca invadir Cuba sem provocação direta. Secretamente, os Estados Unidos também concordaram que iriam desmantelar toda a rede de mísseis Júpiter que foi implantada na Turquia e Itália contra a União Soviética, mas que não era conhecida pelo público. Quando todos os mísseis ofensivos e bombardeiros leves Ilyushin Il-28 foram retirados de Cuba, o bloqueio foi formalmente encerrado em 20 de novembro de 1962. As negociações entre os Estados Unidos e a União Soviética destacaram a necessidade de uma rápida, clara e direta linha de comunicação entre Washington, D.C. e Moscou. Uma série de acordos reduziu drasticamente as tensões EUA-União Soviética durante os anos seguintes.
Em seguida faremos a série "Grandes Livros".
Recomendo o canal Loucos por Biografias, no Youtube
Série Grandes Seres (SGS), destaque da semana para Che.
|| SGS 670 e 4ª de 2025 em 26/01/2025 - Tema: || Aniversariantes da 4ª semana do mês de janeiro a 01 de fevereiro Intervalo de 26/01 a 01/02 (*) |
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|| SGS 669 e 3ª de 2025 em 19/01/2025 Tema: || Aniversariantes da 3ª semana do mês de janeiro Intervalo de 19 a 25 (*) |
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|| SGS 668 e 2ª de 2025 em 12/01/2025 - Editorial: Che Guevara |
|| SGS 667 e 1ª de 2025 em 05/01/2025 - EDITORIAL: Ética Aristotélica - Política e a nossa homenagem aos cubanos lembrando o 1º de janeiro de 1959. || Aniversariantes da 1ª semana do mês de janeiro Intervalo de 05 a 11
|| (*) Destaque Leonardo bastos |
| Transmissão nº 667 e 1ª de 2025 Um pouco desse Grande Ser |
Nós e mais 67 países, destaque para top 10!
Todos os dias às 10 horas é realizada uma transmissão onde o Leonardo apresenta o seu trabalho de reconstrução do Brasil, assista na TV Reprensar.
Manifestação sobre defesa da DITADURA MILITAR por Sebastião Mello, em discurso na posse como Prefeito de Porto Alegre, solicitada abertura de INQUÉRITO CIVIL, PERDA DO MCARGO PÚBLICO, INELEGIBILIDADE DE 8 ANOS E MULTA POR DANOS MORAIS COLETIVO DIFUSO.
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EDITORIAL: Che Guevara
Che Guevara
Biografia de Che Guevara
Che Guevara (1928-1967) foi um guerrilheiro e revolucionário esquerdista argentino, um dos principais líderes da Revolução Cubana ao lado de Fidel Castro.
Por suas convicções ideológicas, Che tem seu lugar na história ao lado de outros teóricos e práticos do comunismo, como Lenin, Stalin, Leon Trotsky, Mao Tsé-Tung e Fidel Castro.
Infância e juventude
Ernesto Guevara de La Serna nasceu em Rosário, Argentina, no dia 14 de junho de 1928. Era filho de Ernesto Guevara y Lynch, renomado professor de Direito, congressista e embaixador, e de Celia de La Serna y Llosa, de família aristocrática. Desde criança, sofria com asma, motivo pelo qual foi dispensado do serviço militar.
Em 1944, Che Guevara passou a trabalhar como funcionário da Câmara de um vilarejo próximo. Em 1946 sua família se mudou para Buenos Aires e em 1947, Che ingressou no curso de medicina na Universidade Nacional de Buenos Aires.
Seu gosto por aventuras pouco convencionais o levou a interromper os estudos no terceiro ano e percorrer sozinho durante seis semanas, boa parte do norte da Argentina em uma bicicleta na qual adaptou um pequeno motor.
De volta à Buenos Aires, Che retornou à universidade e após concluir o quarto ano conseguiu uma credencial de enfermeiro para trabalhar em navios da petrolífera estatal.
Aventura de moto pela América Latina
Sua primeira viagem durou seis meses a bordo da moto, quando percorre toda a costa sul-americana até chegar a Trinidade e Tobago no Caribe. Nessa época escreveu o ensaio “Angústia”.
De volta aos estudos, Guevara idealizou com seu amigo Alberto Granado a aventura de percorrer toda a América Latina saindo de Córdoba a bordo da “La Poderosa”, uma Norton de 500 cilindradas de propriedade de Alberto.
Em 14 de janeiro de 1952 os amigos iniciam a viagem. Foram seis meses de estrada inicialmente percorridos na moto, depois de carona, a pé e em alguns trechos de avião. As enormes contradições sociais da América Latina reforçaram seu ideal socialista.
Em 1953, Che Guevara concluiu o seu curso de Medicina. Seu foco era na área de imunologia. Foi convidado pelo Dr. Pisani para trabalhar na clínica especializada em alergias.
Com ideias revolucionárias, depois de formado, Guevara saiu da Argentina para nunca mais voltar. Viajou para a Guatemala onde Jacobo Arbenz realizava um amplo programa de reformas sociais. O golpe de estado do ano seguinte, no entanto, obrigou Guevara a sair do país. Desde sua primeira aventura, Guevara deixou tudo registrado em um diário.
Guevara em Cuba
Em 1954, Guevara foi para o México onde conheceu Fidel Castro e seu irmão Raul, que estavam exilados depois do golpe de estado de Fulgêncio Batista apoiado pelos americanos, e já organizavam um movimento de guerrilha para derrubar o regime ditatorial.
Depois de aprender técnicas de guerrilha se integrou ao Movimento Nacional Revolucionário. Em novembro de 1956 o grupo dirigido por Fidel Castro desembarcou em Cuba, na província de Oriente.
No primeiro confronto com as tropas de Batista, morreram quase todos os revoltosos. Fidel, Guevara e os poucos sobreviventes se refugiaram na serra Maestra, de onde iniciaram a guerrilha.
Em janeiro de 1959, Guevara, Fidel e Raul Castro ocuparam Havana. Depois da vitória do movimento, Che colaborou para que mais de 400 sentenças de morte fossem dadas a adversários do novo regime a ser instaurado.
Com as mudanças políticas no país, Guevara tornou-se cidadão cubano e o braço direito de Fidel Castro. Foi nomeado para a diretoria do Instituto Nacional de Reforma Agrária, depois para presidente do Banco Nacional e mais tarde para Ministro da Indústria.
Ficou famoso por sua oposição ao imperialismo e ao neocolonialismo e por seus ataques à política externa americana. Suas ideias foram expostas em “La Guerra de Guerrilhas (1960).
Aos poucos, Che começou a nacionalizar a indústria e foi o principal defensor do controle estatal das fábricas. Como resultado de suas intervenções a produção agrícola caiu pela metade e a indústria açucareira, o principal produto de exportação de Cuba, entrou em colapso.
Em 1963, em estado de penúria, a ilha passou a viver da ajuda enviada pela então União Soviética. Divergindo de Fidel em questões relativas ao desenvolvimento econômico e sem ter mais o que fazer em Cuba, viu seus ideais revolucionários fracassarem. Decidiu deixar Cuba e partiu para ajudar outras revoluções.
Guevara na África e na Bolívia
Em 1965, Che foi combater no Congo, na África, com outros 100 cubanos para lutar ao lado do chefe tribal Laurent Kabila contra a ditadura do General Mobutu. Paralisado por rivalidades tribais, mesmo propondo lutar até a morte, foi demovido pelos próprios soldados, que não aceitaram o sacrifício numa guerra sem sentido.
Com o fracasso, seguiu para a Bolívia, local escolhido para sua nova aventura. Fidel equipou e financiou a expedição com o objetivo de unificar os países da América Latina sob a bandeira do socialismo.
Além da falta de apoio do povo boliviano, que tratou Guevara e os cubanos como um bando de salteadores, a expedição fracassou também pela traição do Partido Comunista Boliviano.
Durante seis meses, sem o apoio dos camponeses, o guerrilheiro esquerdista e seus comandados vagaram pelas montanhas até serem descobertos pelo exército boliviano.
Captura e morte
Entre a captura e a execução de Che, na Bolívia, passaram-se 24 horas. No dia 8 de outubro de 1967 Che foi capturado e no dia seguinte foi morto por uma rajada de tiros a mando do Coronel Zentero Airaya.
Che Guevara faleceu em La Higuera, na Bolívia no dia 9 de outubro de 1967. Seus restos mortais foram encontrados 30 anos depois em uma vala comum na cidade de Vallgrande e levados para Cuba, sendo sepultado no Mausoléu Guevara, em Santa Clara, na província de Villa Clara.
A famosa foto de Guevara
A foto de Guevara que ajudou a consolidar o mito foi tirada em 1960, mas só ganhou divulgação mundial sete anos depois, nas páginas da revista Paris Match.
Filmes sobre a vida Che Guevara
- Diários de Motocicleta (2004), com direção de Walter Salles, baseado no diário escrito por Che durante a aventura realizada com Alberto Granado por países da América Latina.
- Che (2008), de Steven Sodebergh, conta a biografia de Guevara em duas partes. Che: o Argentino e Che: Guerrilha.
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1. Em 05/01/2025
Sua cidade natal (Estagira foi um grande obstáculo na substituição de Platão. O Pai dele era amigo do rei da Macedônia |
que mais tarde seria "Alexandre o Grande"
chamada:
Fontes:
Aristóteles (resumo) | FILOSOFIA.
Aristóteles - Biografia, Obras, Felicidade, Filosofia - Ep. 04
Política (Aristóteles) Política, de Aristóteles, é uma obra composta por 8 livros do filósofo grego, repleta de profundas reflexões acerca de assuntos como a ética e a própria política, entre outros. Tratando-se do discípulo mais relevante de Platão, Aristóteles, ao contrário de seu mestre, criou textos objetivos, que tratam das coisas reais e, principalmente, dos sistemas de política que vigoravam em sua época. Em Política (Aristóteles), o leitor encontra classificações e definições sobre sistemas políticos que influenciaram, indubitavelmente, grandes pensadores e juristas de diversas gerações, inclusive os contemporâneos.
Sobretudo, a obra é de grande importância para quem deseja compreender os modelos de política e sobre quais seriam, de acordo com Aristóteles, as estruturas ideais para praticá-la. Em Política (Aristóteles), o autor grego discorre sobre a ciência da política, a composição das cidades (polis), os processos de escravidão, a riqueza, as famílias, sendo que na obra também é possível encontrar algumas críticas do pensador ao seu mestre Platão, que, por sua vez, realizava reflexões mais utópicas sobre o modelo ideal de sociedade e política.
Aristóteles, em seus textos, também dedica espaço para a análise sobre as constituições de diversas cidades, fazendo incríveis reflexões sobre os modelos praticados na época, em um grande exercício de comparação entre esses locais. Neste ponto, o que o sábio fez foi descrever os regimes políticos, apontando as características de cada um para a compreensão de como a política funciona, atentando para o poder na mão dos homens.
Em uma passagem presente em Política (Aristóteles), o pensador afirma que o homem, quando é perfeito, é o melhor dos animais, mas também é o pior de todos quando está afastado da lei e da justiça, já que a injustiça é mais “perniciosa” quando é armada, sendo o homem um indivíduo que nasce dotado de armas para serem bem usadas com o apoio da inteligência e do talento. Aristóteles, ainda, faz diversas reflexões sobre como essas armas podem ser utilizadas em sentidos totalmente opostos. Para o pensador, isso ocorre quando faltam ao homem as qualidades morais.
A Ciência PolíticaPara Aristóteles, o termo política significa “a ciência da felicidade humana”. De acordo com o pensador grego, a felicidade era diretamente ligada ao modo de viver, no meio em que os homens estão e também nos costumes e nas instituições desenvolvidas pelas comunidades. Assim sendo, para ele a primeira função da política era a de descobrir qual a maneira de viver que leva os indivíduos a sua felicidade, sendo a felicidade diretamente ligada aos bens materiais.
A outra função é desenvolver um modelo de governo e fazer com que as instituições sociais sejam as responsáveis por garantir esse modelo. Por sua vez, essas relações são determinadas pela ética, enquanto o modelo de governo nasce através do estudo das constituições das cidades-estados. Neste aspecto, em Política (Aristóteles), o filósofo afirma diversas vezes que a boa política é aquela que visa o bem de todos, o bem que é comum à todas as pessoas. E que a ética estabelecida por uma espécie de consenso entre os homens é o que permite isso.
Governo e Constituição
Em Política (Aristóteles), o sábio diz que os dois termos são equivalentes. Para ele, o governo poderia ser exercido por apenas um homem, por alguns homens ou pela maioria dos homens. Se esses governos tivessem como sua a meta o bem comum a todos, então se pode dizer que as constituições são as ideais. No entanto, se esses governos tiverem como objetivo satisfazer os interesses de apenas um grupo de homens, ou de apenas uma classe, estes são guiados por uma constituição “desvirtuada”. Para Aristóteles, os governantes que não miram o bem comum são os pervertidos.
Modelos de GovernoA análise sobre as formas de governar realizadas por Aristóteles são alguns dos pontos mais importantes da obra. Basicamente, o autor divide os modelos de governo em três: a Monarquia, a Aristocracia e a Democracia. O primeiro trata-se do governo exercido por apenas um homem; o segundo por alguns homens e o terceiro pelo povo. Para o filósofo grego, esses são os únicos modelos possíveis, porém, estão vulneráveis aos interesses privados, ou interesses pervertidos dos homens. Aristóteles demonstra a sua afinidade com a Democracia, mas adverte em relação à demagogia dos governantes.
Sistema ideal de Política segundo Aristóteles Os pensamentos expressados por Aristóteles em Política deixam claro que, para o filósofo, o regime ideal de política seria o misto, que, por sua vez, seria um sistema daria estabilidade à força entre pobres e ricos. O pensador afirma também que a política ideal de sociedade deveria baseada na mediania, onde o conflito de classes pode ser atenuado com a presença da classe média, que também proporciona maior estabilidade à organização da sociedade. O governo seria praticado pelos cidadãos que possuem patrimônios e que visavam o bem de todos os homens. Aristóteles definia esse tipo de governo como “Timocracia” ou “Politia/Democracia”.
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