Em 25 de junho de 1993, foi ao ar a entrevista com Jair Bolsonaro na TV Brasília. Na ocasião, o deputado descreve o Congresso como uma ameaça à ordem e pede intervenção militar. O mesmo discurso foi defendido por ele no plenário da Câmara em 24 de junho do mesmo ano.
Os pesquisadores Maria Celina D´Araujo e Celso Castro entrevistaram Geisel (1907-1996) ao longo de várias sessões entre 1993 e 1996. O material foi editado em livro publicado pela Fundação Getúlio Vargas.
As passagens que citam Bolsonaro são de depoimento concedido em 28 de julho de 1993, durante o governo de Itamar Franco. À época Bolsonaro era deputado federal.
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Nesses trechos da entrevista, Geisel afirmou que os "militares devem ficar fora da política partidária, mas não da política geral". Segundo ele, todo político que começa a se "exacerbar em sua ambições" logo imagina uma revolução a cargo das Forças Armadas.
"Neste momento em que estamos aqui conversando, há muitos dizendo: 'Temos que dar um golpe. Temos que derrubar o presidente! Temos que voltar à ditadura militar!' E não é só o Bolsonaro, não! Tem muita gente no meio civil que está pensando assim", disse o presidente.
Um pouco depois na conversa, Geisel destacou que a vinculação dos militares com a política era tradicional, mas que, em sua opinião, essa interferência diminuiria à medida em que o país se desenvolvesse.
"Presentemente, o que há de militares no Congresso? Não contemos o Bolsonaro, porque o Bolsonaro é um caso completamente fora do normal, inclusive um mau militar. Mas o que há de militar no Congresso? Acho que não há mais ninguém." Com informações da Folhapress.
De acordo com uma reportagem publicada pelo GLOBO em 24 de junho de 1994, o deputado do extinto PPR manifestou essa opinião em um encontro político na cidade gaúcha de Santa Maria. Mas ele voltou a defender as mesmas ideias em Brasília.
Setores dentro do próprio PPR defendiam a expulsão de Bolsonaro. Nenhum dos procedimentos não foram adiante, mas o deputado continuou sendo bastante criticado no meio político. Em entrevista ao GLOBO publicada na edição de 26 de junho de 1993, o então ministro da Justiça, Maurício Corrêa, disse que a declaração do parlamentar afrontou a Constituição, mas minimizou: - Isso não passa de uma afirmação absurda do deputado. Os militares estão firmes na defesa da integridade da Constituição - afirmou ele.
EM 1993, BOLSONARO ERA CONTRA VOTO IMPRESSO E DEFENDIA APURAÇÃO ELETRÔNICA
A notícia é do portal Metrópoles:
Autor de inúmeras ameaças contra a realização das eleições do ano que vem, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) nem sempre defendeu de forma veemente o voto impresso. Pelo contrário.
Em 1993, portanto há 27 anos, o então deputado federal de primeiro mandato disparou declarações sobre a necessidade de se informatizar o sistema da Justiça Eleitoral, quando já questionava o resultado das eleições.
Reportagem do Jornal do Brasil, assinada pela jornalista Daniella Sholl e datada de 21 de agosto daquele ano, traz a defesa de Bolsonaro pela modernização das eleições durante um encontro de militares da reserva, no Rio de Janeiro.
“Esse Congresso está mais do que podre. Estamos votando uma lei que não muda nada. Não querem informatizar as apurações pelo TRE. Sabe o que vai acontecer? Os militares terão trinta mil votos e só terão computados três mil” .
Quase três décadas depois, o presidente coloca em xeque a credibilidade das urnas. Desta vez, apegado ao argumento completamente oposto.
Recentemente, o titular do Palácio Planalto citou um ataque hacker ao código-fonte do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) como prova de que houve fraude eleitoral em 2018.
Nesta quinta-feira (5/8), contudo, o TSE voltou a rebater os argumentos de Bolsonaro, apontando, entre outros argumentos, que as urnas não são conectadas à internet e, portanto, não suscetíveis a invasões.
FRAUDE
Reportagem de 17 de novembro de 1994, também do Jornal do Brasil, revela que o juiz Nelson Carvalhal, da 24ª Zona Eleitoral, identificou cédulas falsas nas eleições daquele ano. Essas cédulas falsas identificadas pelo juiz beneficiavam um então candidato a deputado federal pelo PPR. O nome dele? Jair Bolsonaro.
Série Grandes Seres
Numero 673_1 e 7ª de 2025.
Em 23/02/2025 o som foi estragado e hoje 26/02/2025 repetiremos na íntegra a partir das 19 horas conversaremos!
Errados estão os MANDANTES que outorgam os MANDATOS e após as eleições se tornam MANDADOS.
Quanto desrespeito nos últimos anos, covardemente atacado enquanto os ateus (negacionistas de Deus) passavam os chifrudos, acabavam com a floresta, tudo comandado pelos trevosos golpistas, mas chegou a hora deles, e terão que prestar contas! Spinoza acreditava que Deus é a natureza e a natureza é Deus. Ele não acreditava em um Deus pessoal que criou o universo e controla suas ações. Para Spinoza, Deus é a causa primeira e imanente do universo, e todas as coisas são uma manifestação ou modificações da substância divina. Os pontos básicos da doutrina religiosa que fundamentam a fé universal para Spinoza incluem a crença em um Deus justo, misericordioso, único, onipresente e onisciente. 22 de fevereiro, parabéns ao IBAMA ![]() A natureza sem boiada, sem patriotários, sem estúpidos, sem fanáticos, sem manipulados e manipuladores e ignorantes extremamente agressivos, sem golpistas e sem a trairada estará em festa! O Ibama, ao longo de seus 21 anos de história, vem dando respostas concretas aos desafios que se colocam. Desde sua criação, em 1989, os temas ambientais vêm alcançando novos espaços no Brasil e no mundo. Já em 1992 foi criado o Ministério do Meio Ambiente e, durante a Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento – Rio 92 e também foram lançadas três das principais Convenções internacionais de meio ambiente: de Mudanças Climáticas, da Diversidade Biológica e da Desertificação. Origem O IBAMA foi criado em 1989, a partir da fusão de 4 órgãos ambientais: Secretaria do Meio Ambiente (Sema), Superintendência da Borracha (Sudhevea), Superintendência da Pesca (Sudepe) e o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal (IBDF). Atribuições O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) é uma autarquia federal dotada de personalidade jurídica de direito público, autonomia administrativa e financeira, vinculada ao Ministério do Meio Ambiente, conforme art. 2o da Lei no 7.735, de 22 de fevereiro de 1989, com a finalidade de: (Redação dada pela Lei nº 11.516, de 28 de agosto de 2007). Tem como principais atribuições exercer o poder de polícia ambiental; executar ações das políticas nacionais de meio ambiente, referentes às atribuições federais, relativas ao licenciamento ambiental, ao controle da qualidade ambiental, à autorização de uso dos recursos naturais e à fiscalização, monitoramento e controle ambiental; e executar as ações supletivas de competência da União de conformidade com a legislação ambiental vigente.” (NR). Estrutura O Ibama tem autonomia administrativa e financeira, sede em Brasília e jurisdição em todo o território nacional, e é administrado por um presidente e por cinco diretores. Sua estrutura organizacional compõe-se de: Presidência; Diretoria de Planejamento, Administração e Logística; Diretoria de Qualidade Ambiental; Diretoria de Licenciamento Ambiental; Diretoria de Proteção Ambiental; Diretoria de Uso Sustentável da Biodiversidade e Florestas; Auditoria; Corregedoria; Procuradoria Federal Especializada; Superintendências; Gerências Executivas; Escritórios Regionais; e Centros Especializados. Cabe ao IBAMA propor e editar normas e padrões de qualidade ambiental; o zoneamento e a avaliação de impactos ambientais; o licenciamento ambiental, nas atribuições federais; a implementação do Cadastro Técnico Federal; a fiscalização ambiental e a aplicação de penalidades administrativas; a geração e disseminação de informações relativas ao meio ambiente; o monitoramento ambiental, principalmente no que diz respeito à prevenção e controle de desmatamentos, queimadas e incêndios florestais; o apoio às emergências ambientais; a execução de programas de educação ambiental; a elaboração do sistema de informação e o estabelecimento de critérios para a gestão do uso dos recursos faunísticos, pesqueiros e florestais; dentre outros. Parceria Obrigado pela contribuição Arthur Ferrari |
O festival Phono 73, realizado em 1973, foi marcado pela censura durante a ditadura militar brasileira. O evento, que reuniu vários artistas da gravadora Phonogram, teve um forte viés político. Contexto Censura Registro Em 1997, os LPs foram reeditados em CD duplo. "Frente Única da Música Popular Brasileira" A Frente Única da Música Popular Brasileira (FUMPB) foi um movimento criado em 1967 por artistas como Elis Regina, Jair Rodrigues, Gilberto Gil, Geraldo Vandré, entre outros, com o objetivo de defender a música nacional contra a crescente influência estrangeira, especialmente representada pelo uso da guitarra elétrica na música brasileira. Esse movimento ficou conhecido como a "Marcha contra a Guitarra Elétrica", ocorrida em 17 de julho de 1967, em São Paulo. o objetivo de defender seus direitos trabalhistas e combater a exploração da classe artística. Surgiu em um contexto de intensa luta sindical e de crescente politização da cultura brasileira durante o governo de Getúlio Vargas; O movimento reunia importantes figuras da música popular da época, como Noel Rosa, Almirante e Herivelto Martins, e estava alinhado com as ideias progressistas da Aliança Nacional Libertadora (ANL), uma frente política antifascista e antilatifundiária. A FUMPB reivindicava melhores condições de trabalho para os músicos, regulamentação da profissão e maior valorização da música brasileira frente à crescente influência estrangeira. Apesar de sua curta duração, o movimento teve um impacto significativo na organização da classe artística e serviu de inspiração para futuras mobilizações de músicos no Brasil. Com a repressão política imposta pelo Estado Novo (1937-1945), a Frente Única foi enfraquecida e dissolvida. Obrigado Pela contribuição Pedro Barreto |
A Música Popular Brasileira, conhecida como MPB, foi um importante veículo de expressão da resistência à ditadura militar no Brasil. Muitas músicas da época abordam temas relacionados aos tipos de acontecimentos que ocorriam durante a ditadura e as consequências desses fatos na arte e no dia a dia da população.
O que foi a Ditadura Militar no Brasil?
Antes de iniciarmos a relação entre a MPB e as músicas de protesto contra a ditadura militar, é preciso entender o que foi esse momento histórico na política brasileira.
A origem da Ditadura Militar no Brasil se deu em meio a uma crise política e social que envolveu a polarização entre grupos de esquerda e de direita no país. Em 1964, um golpe militar depôs o então presidente João Goulart e instaurou um governo autoritário que foi apoiado por setores conservadores e empresariais do país.
Os militares, liderados pelo general Castelo Branco, justificaram o golpe como uma ação para combater a ameaça comunista e garantir a segurança nacional. Durante os primeiros anos da ditadura, houve um intenso processo de perseguição e repressão política, com a prisão e exílio de líderes políticos e sindicais, além da censura à imprensa e às artes.
A ditadura militar e a censura
Durante a ditadura militar no Brasil, a censura foi uma das principais formas de repressão do regime, e as músicas eram uma das principais formas de expressão cultural visadas pela censura. A censura de músicas funcionava de várias formas, mas em geral era exercida por órgãos governamentais responsáveis pela análise prévia das letras e das melodias, com o objetivo de evitar que as músicas transmitissem mensagens consideradas subversivas, ou contrárias aos interesses do regime. O principal órgão responsável pela censura de músicas era o Departamento de Censura de Diversões Públicas (DCDP), criado em 1938 e subordinado ao Ministério da Justiça. O DCDP tinha a função de examinar previamente todas as obras artísticas que pudessem ser exibidas ou veiculadas publicamente, incluindo músicas, filmes, peças teatrais, programas de televisão e rádio, entre outros. O objetivo da censura era garantir que as obras não apresentassem conteúdos considerados imorais, obscenos, indecentes, subversivos ou contrários aos interesses do regime. As músicas eram submetidas a uma análise prévia pelo DCDP, que podia solicitar alterações ou vetar a sua veiculação, caso considerasse que a letra ou a melodia contivessem mensagens contrárias ao regime. Os títulos musicais que eram vetados pela censura não podiam ser tocados em rádios, televisões ou shows públicos, e os artistas que insistissem em apresentá-las poderiam ser presos ou sofrer outras formas de retaliação. A censura de músicas foi particularmente intensa durante o período da ditadura militar, que se estendeu de 1964 a 1985. Nesse período, muitas músicas da MPB foram censuradas ou proibidas de serem veiculadas, especialmente aquelas que abordavam temas que levantavam críticas ao governo autoritário. Mesmo assim, muitos artistas resistiram à censura e encontraram formas criativas de expressar suas insatisfações e resistência ao regime, muitas vezes usando a música como forma de mobilização popular e de luta pela redemocratização do país.
Que características da Ditadura Militar a MPB criticava?
As críticas da MPB à ditadura militar eram variadas, mas geralmente abordavam temas como a censura, a tortura, a perseguição política, a repressão e a falta de liberdade de expressão e democracia. Aqui estão algumas das principais críticas da MPB à ditadura militar:
- Censura: Já citada anteriormente, a censura era uma das principais formas de repressão do regime, e muitas músicas da MPB foram censuradas e/ou proibidas de serem tocadas. As músicas que falavam diretamente da repressão ou que criticavam o regime eram particularmente visadas.
- Tortura: A tortura era uma prática comum por parte dos líderes da ditadura militar para obter informações e controlar a oposição. Muitas músicas da MPB falavam da dor e do sofrimento causados pela tortura e pediam o fim desta prática.
- Perseguição política: A ditadura militar perseguiu e prendeu muitos artistas, intelectuais e líderes políticos que se opunham ao regime. Diversos sons da MPB denunciavam a perseguição política e pediam a liberdade dos presos políticos e a volta dos que foram exilados.
- Repressão: A repressão da ditadura militar incluía a vigilância e o controle da população, a proibição de manifestações culturais e políticas e o uso da força para reprimir a oposição. Alguns títulos da MPB falavam da falta de liberdade e denunciavam os abusos de poder do regime.
- Antidemocracia: A ditadura militar era um regime autoritário que negava os direitos democráticos da população. Muitas músicas da MPB pediam a volta da democracia e o fim da ditadura. Estas são apenas algumas das principais críticas da MPB à ditadura militar no Brasil. As músicas populares de protesto eram uma forma poderosa de resistência e mobilização popular contra o regime. Em geral, a crítica era feita não somente às consequências geradas pela ditadura e suas características, mas ao modelo de governo como um todo, buscando pelo fim do militarismo no país e o retorno da democracia.
Músicas da MPB que criticavam a ditadura militar
Aqui estão algumas das músicas mais emblemáticas da MPB que mostram o cenário da ditadura militar no Brasil:
“Apesar de Você” – Chico Buarque: Esta música foi lançada em 1970, no auge da repressão da ditadura militar no Brasil. A letra é uma crítica direta ao regime, e a música se tornou um hino de resistência popular.
“Cálice” – Chico Buarque e Gilberto Gil
Lançada em 1973, “Cálice” é uma música que usa metáforas religiosas para falar da opressão da ditadura. O cálice, na verdade, tratava-se de uma crítica à censura e silenciamento da época, feita pelos censores e militares, e refere-se ao imperativo “cale-se”. A música foi censurada pelo regime e só pôde ser lançada oficialmente em 1983.
“Soy Loco Por Ti, América” – Gilberto Gil – interpretada por Caetano Veloso
Esta música foi escrita em 1968, durante um período de grande agitação política no Brasil. A letra fala da luta pela liberdade e da resistência dos povos da América Latina contra o imperialismo.
“Para Não Dizer que Não Falei das Flores” – Geraldo Vandré
Esta música foi um dos maiores sucessos da época e se tornou um hino da resistência contra a ditadura. A música foi censurada e Vandré foi perseguido pelo regime. A letra tem uma forte mensagem política e social, que fala sobre a necessidade de se lutar pela liberdade e pelos direitos do povo brasileiro.
“O Bêbado e a Equilibrista” – Aldir Blanc e João Bosco
A música, que teve versão gravada por Elis Regina, embora não mencione explicitamente a ditadura militar no Brasil, tem uma forte relação com o contexto político da época em que foi composta.
A canção foi lançada em 1979, durante o período de abertura política do regime militar, que buscava uma reconciliação nacional após anos de repressão e censura. “O Bêbado e a Equilibrista” é uma canção de esperança, que fala sobre a importância da liberdade, da justiça e da democracia para a construção de um país melhor. A letra da música faz referência a diversas personalidades que lutaram pela democracia e pelos direitos humanos, como a cantora francesa Édith Piaf, o líder político russo n Trotsky e o poeta brasileiro Vinicius de Moraes. No entanto, a música também contém uma referência velada ao exílio de muitos artistas e intelectuais brasileiros durante a ditadura militar. A letra da música diz: “Caía a tarde feito um viaduto/E um bêbado trajando luto/Me lembrou Carlitos”. O personagem Carlitos, interpretado pelo ator e diretor Charles Chaplin, era conhecido por suas críticas ao autoritarismo e à opressão em suas obras. Ao fazer referência a Carlitos, a música sugere uma conexão entre a luta pela liberdade e os artistas que foram exilados ou perseguidos durante a ditadura militar. Estas são apenas algumas das muitas músicas da MPB que abordam o cenário da ditadura militar no Brasil. Há muitas outras músicas e artistas que foram importantes na resistência contra o regime, e vale a pena explorar mais para entender melhor esse período da história brasileira. Por isso veja a seguir algumas questões de vestibulares passados que mostram como a MPB pode ser citada no estudo de história.
Exercícios sobre a manifestação musical durante a Ditadura Militar
1 – (UPE/2013) O Regime Militar Brasileiro (1964-1988) foi marcado por uma bipolarização no âmbito da política e da arte, entre os que apoiavam e os que criticavam o regime. Dentro do segundo grupo, destacaram-se os músicos que produziram canções de protesto, algumas das quais vinham envoltas em metáforas, além de outros recursos estilísticos, no intuito de ocultar à Censura sua mensagem subliminar. Dentre essas músicas, pode-se identificar a “Canção da despedida”, de Geraldo Vandré no seguinte trecho: “Já vou embora, mas sei que vou voltar/ Amor não chora, se eu volto é pra ficar/ Amor não chora, que a hora é de deixar/ O amor de agora, pra sempre ele ficar.// Eu quis ficar aqui, mas não podia/ O meu caminho a ti, não conduzia/ Um rei mal coroado,/ Não queria/ O amor em seu reinado/ Pois sabia/ Não ia ser amado… ”
![]() Fotografia marco da MPB, registrada em 1965 na casa de Vinícius de Moraes, a imagem reúne Zé Ketti, Paulinho da Viola, Francis Hime, Chico Buarque entre outros grandes nomes da música nacional | Fotografia que estampa a capa de Tropicalia ou Panis-et-Circenses – 1969 Fotografias |
Foi na segunda metade da década de 1960 que se edificaram os alicerces daquilo que passaríamos a conhecer como MPB, ou Música Popular Brasileira. É evidente que todos os estilos anteriores, do samba à bossa nova, do forró ao baião, da marcha à modinha, também devem ser considerados formas diversas de música popular brasileira. Mas foi a partir desse mesmo período, caracterizado pela profusão de festivais e pela sucessão de movimentos, que a sigla MPB adquiriu significado, absorvendo sob seu guarda-chuva uma variedade enorme de ritmos e subgêneros. Herdeira de uma tradição que começou justamente com a bossa nova, a MPB precisou percorrer todo o périplo de movimentos e momentos musicais dessa época, incorporando lampejos diversos da ideologia e da estética de cada um, para se firmar como marca. Uma marca surpreendentemente coerente, por mais diversa que seja, onipresente e ubíqua como nenhuma outra.
A primeira versão da MPB foi a MPM, sigla de Música Popular Moderna, usada pela primeira vez em 1965, para identificar canções que pareciam representar um gênero impreciso. Um gênero que, embora não rompesse com a bossa nova, já não se alinhava com os dogmas sagrados da música feita por João Gilberto, Tom Jobim e Vinícius de Moraes. Uma música nova, moderna como explicitava a sigla, que não era samba nem moda ou marchinha, mas parecia aproveitar ao mesmo tempo a suavidade do repertório da bossa nova, o carisma das tradições regionais e o cosmopolitismo de canções americanas, desembarcadas no Brasil por meio dos filmes de Hollywood. Um dos primeiros exemplos de canções rotuladas como MPM foi “Arrastão”, de Edu Lobo e Vinícius de Moraes, já em 1965, ano em que venceu o 1º Festival da Excelsior.
Quando Chico Buarque despontou com o samba “Pedro Pedreiro”, em 1966, tascaram-lhe também o selo de MPM: aquilo já não era bossa nova, mas também não era jovem guarda, nem música de protesto. Naquele mesmo ano, quando um conjunto vocal de Niterói, conhecido como Quarteto do CPC, escolheu o nome MPB 4 para dar seguimento à carreira após a extinção dos CPCs, o colunista Sérgio Porto, conhecido pelo pseudônimo de Stanislaw Ponte Preta, escreveu que o nome parecia prefixo de trem da Central do Brasil. Ou seja: o MPB 4 precedeu a MPB. Aos poucos, na virada da década de 1960 para a de 1970, a MPM foi desaparecendo e cedendo espaço para a MPB. O conjunto de autores e cantores adeptos desse filão era cada vez maior, incorporava as grandes revelações dos festivais e também compositores de música de protesto. Vale lembrar que tanto nos festivais quanto na música de protesto os gêneros eram variados e, não era raro, misturavam-se e combinavam-se. As múltiplas possibilidades de associação e de inspiração promoveram um caldeirão rítmico sem precedentes na década de 1970, transformando a MPB num rótulo hegemônico.
Artistas plurais, como Elis, Chico ou Caetano, já não precisavam se alinhar com um único movimento, acostumando-se a misturar tendências e estilos num mesmo disco.
Virou praxe nos álbuns da MPB a primeira faixa ser um samba, a segunda uma toada romântica e alienada, a terceira uma canção de protesto em ritmo de marujada, e assim por diante.
Agora, quem fazia bossa nova também podia se aventurar no iê-iê-iê, na Tropicália, no samba, na canção engajada, no rock, na música regional. Punha-se berimbau numa música, guitarra na outra, sanfona na terceira, e estava tudo lindo, tudo certo como dois e dois são cinco.
Tomando-se como exemplos os dois discos lançados por Elis entre 1976 e 1977, nota-se uma versatilidade musical tão intensa que apenas o rótulo de MPB seria capaz de defini-los.
Nesses trabalhos, a cantora registrou o rock “Velha Roupa Colorida”, de Belchior, os boleros “Fascinação”, de Lousada, e “Tatuagem”, de Chico, a canção de protesto chilena “Gracias a la Vida”, de Violeta Parra, e ainda emplacou a caipira “Romaria”, de Renato Teixeira. Além de Elis Regina, também bastante identificada com a Era dos Festivais, surgem como representantes importantes dessa MPB avessa a rótulos alguns artistas menos lembrados como signatários de movimentos específicos do que pela amplitude de sua obra. Maria Bethânia talvez seja a maior representante dessa independência musical.
Alheia a movimentos, nem mesmo ao tropicalismo, liderado pelo irmão mais velho, Bethânia aceitou se vincular. Outros fenômenos da MPB foram os cearenses Belchior e Fagner, os Novos Baianos, Gonzaguinha, Ivan Lins. Também o competente Milton Nascimento, em especial em sua fase pós-Clube da Esquina, que, por sua complexidade sonora, transitando com desenvoltura entre o rock, a música regional e a nova canção latina, não poderia ser compreendido de outra forma senão como um conjunto de MPB. Importante lembrar que a música popular brasileira, ao longo de todos esses anos, fez muito mais do que entreter ou embalar o cotidiano dos brasileiros.
As músicas estiveram enraizadas em cada conflito, em cada tensão social, em cada momento histórico, cantadas nas ruas, assoviadas nas praças, sussurradas nas catacumbas, publicadas em jornais da resistência. “Pra Não Dizer Que Não Falei das Flores” virou hino da geração de 1968. Tanto o título da canção “Apesar de você” quanto seu verso “Amanhã será outro dia” aparecem gravados em faixas empunhadas em passeatas no início dos anos 1970.
“Cálice”, vetada em 1973, ainda na condição de obra inédita, teve sua letra divulgada na mesma semana no Jornal da Tarde e em jornais universitários, sendo exibida publicamente num show de Gilberto Gil, na USP, num gesto de desobediência civil, apenas duas semanas após o assassinato do estudante Alexandre Vannucchi Leme nos porões do DOI-Codi. Anos antes, em 1968, a morte de Edson Luís no restaurante universitário do Calabouço, um centro de convivência estudantil carioca, já havia inspirado Sérgio Ricardo a compor “Calabouço”.
Em “O bêbado e a equilibrista”, João Bosco e Aldir Blanc não apenas homenageavam Clarice, a viúva de Vladimir Herzog, morto pela repressão em 1975, como também clamavam pela anistia aos exilados, simbolizados na canção pela figura de Betinho, o “irmão do Henfil”. A canção tornou-se trilha sonora do desembarque de dezenas de pessoas nos aeroportos brasileiros no final de 1979. Da mesma maneira, “Menestrel das Alagoas” foi executada dezenas de vezes nos comícios por eleições diretas, e “Coração de Estudante” marcou a despedida de Tancredo Neves, o primeiro presidente civil eleito após 21 anos de ditadura militar, morto antes mesmo de tomar posse.
O que escutamos hoje, nas rádios e nos discos, livres de qualquer forma de censura ou coerção, é resultado do que foi escrito, tocado e gravado naqueles anos. Muitos foram presos e exilados em razão do que colocavam em suas músicas. Outros simplesmente deixaram de cantar, abandonando para sempre os palcos ou o país, como Vandré e Taiguara. Reunir momentos dessa história e fazer o registro desse repertório é parte da construção da memória, esse objetivo comum que nos é tão caro. Para que não se repita. E para que não se perca.
Fonte 1 - I – Cordão - Universidade do Estado do Rio de Janeiro - Instituto de Letras - Cláudio José Bernardo - A MPB como recipiente de protestos contra a ditadura militar: as metáforas carregadas de vozes contra o regime autoritário.![]() | ![]() |
E se roça e só se vicia
A janela é sem gelosia
Nem desconfia
A primeira fresta
O primeiro amor
O pijama aberto, a família
Armadilha!
Deixe o cheirinho da sua filha
No sucesso do rádio de pilha
Que maravilha!
O primeiro corpo
O primeiro amor
Balança, avança e recua
A gente sua
Se lava no meio da rua
Agrada andar seminua
E continua
O primeiro drama
O primeiro amor
Que amava Léa, que amava Paulo
Que amava Juca, que amava Dora
Que amava...
Que amava Dito, que amava Rita
Que amava Dito, que amava Rita
Que amava...
Que amava a filha que amava tanto
Que amava Carlos, que amava Dora
Que amava toda a quadrilha
Que amava toda a quadrilha
Que amava toda a quadrilha
Silenciados pela ditadura: artistas brasileiros que foram exilados
Língua tupi tem que ser a língua nacional, vamos nos livrar dos invasores "colonizadores".
Agora o covarde filho da puta tá com medo da prisão? se eu pudesse escolher, tu ia para o pau de arara seu canalha! |
|| SGS 673 e 7ª de 2025 em 23/01/2025 - Tema: ARTISTAS PERSEGUIDOS PELA DITADURA MILITAR DE 64! | SOCIOCRÔNICA || Aniversariantes da 4ª semana do mês de janeiro a 22 a 28 | |
|| SGS 672 e 6ª de 2025 em 16/02/2025 Tema: Taiguara - O Cantor mais censurado pela ditadura || Aniversariantes da 3ª semana do mês de janeiro Intervalo de 15 a 21|| Nossa semana (*) | |
|| SGS 671 e 5ª de 2025 em 09/02/2025 - Editorial: Lima Barreto | |
|| SGS 670 e 4ª de 2025 em 02/02/2025 - EDITORIAL: Anísio Teixeira || (*) Destaque Leonardo bastos |
MPB nos Tempos da Repressão Ditadura
(Completo)
(Completo)
1 mes na cadeia e 1 ano prisão domiciliar |
A direita verde tentou explodir com bombas esse show 20 mil pessoas |
Intervalo do mês 3ª semana
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Pai | Mãe |
Fonte aqui
Fonte carregada de emoção - Taiguara | Persona | 24/07/2022
Taiguara - Quem só espera não alcança
TAIGUARA: O CANTOR MAIS CENSURADO PELA DITADURA
Taiguara teve cerca de 70 músicas censuradas pela ditadura militar, sendo o cantor mais censurado durante o período da ditadura militar.
![]() Taiguara Chalar da Silva, cujo nome de apoio era Taiguara, foi um cantor e compositor brasileiro. Ele nasceu em Montevideo em 9 de outubro de 1945 e faleceu em São Paulo em 14 de fevereiro de 1996. Taiguara foi um dos artistas brasileiros mais censurados, com mais de 200 músicas proibidas ao longo de sua carreira. Taiguara - Universo No Teu Corpo - Uma obra prima. Taiguara interpretando Imagine - 10:45 Taiguara teu sonho não acabou Saiba mais: COMPARTILHE O VÍDEO E NÃO SE ESQUEÇA DE CURTIR O VÍDEO, SE INSCREVER NO CANAL,COMENTAR O VÍDEO E ATIVAR O SININHO Show "Treze Outubros" de Taiguara apresentado na TV Bandeirantes em 1981. Digitalizei partes do vídeo em 2013 e devido a qualidade ruim das imagens foi complementado graças a generosidade da amiga Izilda Fernandes que me confiou como ela chama "O meu tesouro" em 2014 para digitalização e compartilhamento na internet. Taiguara Chalar da Silva (Montevidéu, 9 de outubro de 1945 — São Paulo, 14 de fevereiro de 1996) foi um cantor, compositor e instrumentista radicado brasileiro. Taiguara nasceu em Montevidéu, no Uruguai, em 1945, durante uma temporada de espetáculos de seus pais, o bandoneonista e maestro Ubirajara Silva e sua mãe, Olga Chalar, também uruguaia, cantora de tango. Radicado no Brasil, estabeleceu seu nome na Música Popular Brasileira, junto a nomes como Chico Buarque e Toquinho, após participar, ser finalista e ganhar uma série de festivais nos anos 1960, lançando álbuns com canções que marcaram sua primeira fase, como "Helena, Helena, Helena" e "Hoje", nos álbuns Taiguara! (1965) e Taiguara (1968). Nos anos 1970, lançou Viagem (1970), Carne e Osso (1971), Piano e Viola (1972) e Fotografias (1973). Entretanto, foi o artista mais censurado no Brasil durante o período do regime militar (1964-1985), tendo mais de sessenta canções censuradas entre os anos de 1972 e 1973, impedindo-o de gravar ou reproduzir uma série de composições. Um de seus álbuns, Let The Children Hear The Music, foi gravado no exterior mas censurado mesmo assim, impedindo seu lançamento. Em 1975 retorna ao Brasil após breve autoexílio, quando grava o icônico Imyra, Tayra, Ipy - Taiguara - que acaba sendo recolhido das lojas pela polícia. Após mais extenso exílio, na Europa e na África, volta ao Brasil em princípios dos anos 1980, após a anistia, quando retoma carreira, com shows atravessando os anos 1990 e dois álbuns, mais ativos politicamente e com letras de canção também mais politizadas, Canções de Amor e Liberdade (1983) e Brasil Afri (1994). Morre em São Paulo, no ano de 1996, vítima de câncer.
Vida e obra
Primeiros anos - festivais de música e reconhecimento. Da esquerda para direita: Jacob do Bandolim, Flávio Cavalcanti, Taiguara e Sérgio Bittencourt (década de 60) Ainda durante sua infância, em 1949, sua família transfere-se para o Rio de Janeiro e posteriormente para São Paulo, em 1960. A primeira vez em que se apresentou em público foi em 1964, acompanhado por Vinícius de Moraes. Já nos primeiros anos da década de 1960 participa de vários festivais musicais (como o Festival de Música Popular Brasileira e o Festival Internacional da Canção) e programas da televisão. Seu segundo álbum de estúdio também sai pela gravadora Philips e pela produção de Pittigliani. Taiguara então grava diversos clássicos da MPB destes primeiros anos da década de 1960, por vezes de sua composição, por vezes de Chico Buarque, Vinícius de Moraes e Baden Powell. Estas faixas aparecem reunidas posteriormente nos álbuns Primeiro Tempo 5X0 e O Vencedor de Festivais. Dentre as canções vencedoras ou finalistas de festivais, destacam-se "Modinha", "Benvinda", "Helena, Helena, Helena" e "Nada sei de eterno". O espetáculo Primeiro Tempo 5x0 que deu origem a novo álbum de estúdio, homônimo, com Claudete Soares, levou Taiguara a novo patamar de reconhecimento[6] Participou do Movimento Artístico Universitário. Também gravou a versão brasileira da canção "Um Garoto Chamado Charlie Brown", para o filme homônimo.
Censura no Regime Militar
Considerado um dos símbolos da resistência à censura durante o regime militar brasileiro, Taiguara foi o compositor brasileiro mais censurado na história da MPB. Nos anos iniciais da década de 1970, após a proibição de reprodução da canção "A Ilha" (do álbum Carne e Osso, de 1971), teve 68 canções censuradas, impedindo-o de gravar diversas faixas, ou, ainda, impedindo suas posteriores reproduções em rádios e apresentações. Os problemas com a censura levaram Taiguara a se autoexilar na Inglaterra em meados de 1973. Em Londres, estudou no Guildhall School of Music and Drama e gravou o álbum Let The Children Hear The Music, com Michel Legrand, cuja censura foi de praticamente todo o álbum, impedindo-o de ser lançado e tornando-se o primeiro disco estrangeiro de um brasileiro censurado no Brasil.[8] Após quarenta anos da gravação deste álbum, as fitas originais ainda não foram re-encontradas.
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Censura no Regime Militar![]()
Abertura política e últimos anosQuando finalmente voltou a cantar no Brasil, em meados dos anos 80, não obteve mais o grande sucesso de outros tempos, muito embora suas canções de maior êxito tenham continuado a ser relembradas em flashbacks das rádios AM e FM. Nesta época, começa a trabalhar como jornalista no jornal Hora do Povo, com coluna própria, entrevistando figuras como Elza Soares.[1] Voltando a carreira musical, organizou a turnê "Treze Outubros", contando com composições que iriam posteriormente aparecer em seus dois últimos álbuns. Em apresentações gravadas pela TV Bandeirantes e Manchete, contou com a participação de Ivan Lins e Beth Carvalho. Gravou Canções de Amor e Liberdade, em 1983 e Brasil Afri, em 1994, seus dois trabalhos mais politizados. É neste último que se encontra a faixa "O Cavaleiro da Esperança", canção em homenagem ao líder comunista brasileiro Luiz Carlos Prestes. Morreu em 1996 de falência múltipla de órgãos em decorrência de um câncer na bexiga.[6] Visões políticasSem abandonar a natureza existencialista e poética de seus primeiros anos, ele se mostrou um artista politizado em oposição à ditadura militar. O álbum Imyra, Tayra, Ipy é baseado no livro de Quarup, de Antônio Callado. Com o exílio de Taiguara, um dos lugares visitados foi a Tanzânia, a partir de indicação de Paulo Freire. Lá, Taiguara entra em contato com as ideias de revolucionários africanos como Amílcar Cabral e Patrice Lumumba, além de estudar os clássicos do marxismo, como O Capital de Karl Marx e O Estado e a Revolução, de Lênin.[12] Taiguara assumiu, após a volta ao Brasil e a abertura política do regime militar, a ideologia marxista-leninista, alinhando-se à leitura de Luiz Carlos Prestes da realidade brasileira. Estes ideais ficam claros em seus dois últimos álbuns, Canções de Amor e Liberdade e Brasil Afri.[13] Legado![]() O compositor brasileiro Toquinho relembra Taiguara, com carinho, dentro da cena musical efervescente do início dos anos 1960, sendo pioneiro da música popular brasileira, conjuntamente com Chico Buarque.[14] O cantor Lenine afirma que o álbum de Taiguara, Imyra, Tayra, Ipy - Taiguara foi essencial para mudar sua concepção sobre música.[15] Em 2014, a vida de Taiguara seria contada em livro, Os Outubros de Taiguara, de Janes Rocha.[16] Em 2015, Taiguara recebeu post-mortem, o título de Cidadão do Estado do Rio de Janeiro, em homenagem na ALERJ.[17] Em entrevista de 2016, Guilherme Arantes admitiu ser grande fã e admirador da música de Taiguara.[18] Admiração também explicitada em seu site oficial. A canção "Hoje", de 1969, se encontra na trilha sonora do premiado filme franco-brasileiro Aquarius, lançado em 2016.[19] Em 2017, o grupo musical Trio D Favetti e Guego Favetti realizaram um álbum tributo a Taiguara, intitulado O Troco de Taiguara.[20] Em 2017, na inauguração do Memorial Luiz Carlos Prestes, seu filho, Lenine Guarani, cantou a canção "Cavaleiro da Esperança". No prédio, na parte interna, seu retrato posa ao lado da letra da referida canção.[21] DiscografiaÁlbuns de Estúdio
Compactos e EP's
Álbuns de Compilação
Referências
Bibliografia
Ligações externasNossos Homenageados e Aniversariantes do nosso intervalo de 10 a 16 de fevereiro
Intervalo do mês
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------------------ 2ª semana --------------
2. Em 09/02/2025
Indicativo da semana: Lima Barreto
Lima Barreto (1881-1922) foi um importante escritor brasileiro da fase Pré-Modernista da literatura. Sua obra está impregnada de fatos históricos e de uma perspectiva da sociedade carioca. Analisa os ambientes e os costumes do Rio de Janeiro e faz uma crítica à mentalidade burguesa da época. Lima Barreto foi um escritor do seu tempo e de sua terra. Anotou, registrou, fixou e criticou asperamente quase todos os acontecimentos da República. Tornou-se uma espécie de “cronista” da antiga capital federal. Infância e AdolescênciaAfonso Henriques de Lima Barreto nasceu em Laranjeiras, Rio de Janeiro no dia 13 de maio de 1881. Filho do tipógrafo Joaquim Henriques de Lima Barreto e da professora primária Amália Augusta, ambos mestiços e pobres, sofreu preconceito a vida toda.Em 1909, Lima Barreto estreou na literatura com a publicação do romance Recordações do Escrivão Isaías Caminha. O texto acompanha a trajetória de um jovem mulato que vindo do interior sofre sérios preconceitos raciais. |
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Sérgio Bittencourt | Zeca Pagodinho | Lana Bittencourt Edu Krieger | Dona Zica | Pepeu Gomes | Thiago Castanho Candhinho | Carmen Miranda |
Intervalo do mês
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Luiz Carlos | Nonato Buzar | Sérgio Bittencourt | Zeca Pagodinho | Lana Bittencourt | Dona Zica Jair Rodrigues Juliano Moreira | Pepeu Gomes Mestre Cazuzinha Clementina de Jesus |
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👆🏼👆🏼⛔😎Solicitada avaliação pelo MPF sobre digi-denúncia sobre equipar condenação de Carla Zambelli (Cassação e Inelegibilidade), também para Bolsonaro, Marcos do Val, Eduardo Bolsonaro e Pr. Malafaia, por ataques às urnas eletrônicas da mesma forma que aplicada a Zambelli pelo TRE/SP (Jurisprudência). |
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1. Em 02/02/2025 - Devido a falta de internet em 26/01/2025
indicativo da semana: Anísio Teixeira Alguns momentos marcantes da sua vida. Vamos tirar a Educação do fundo do poço
Anísio Spínola Teixeira (Caetité, 12 de julho de 1900 — Rio de Janeiro, 11 de março de 1971) foi um jurista, intelectual, educador e escritor brasileiro. Personagem central na história da educação no Brasil, nas décadas de 1920 e 1930, difundiu os pressupostos do movimento da Escola Nova, que tinha como princípio a ênfase no desenvolvimento do intelecto e na capacidade de julgamento, em preferência à memorização. Reformou o sistema educacional da Bahia e do Rio de Janeiro, exercendo vários cargos executivos. Foi um dos mais destacados signatários do Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, em defesa do ensino público, gratuito, laico e obrigatório, divulgado em 1932. Fundou a Universidade do Distrito Federal, em 1935, depois transformada em Faculdade Nacional de Filosofia da Universidade do Brasil. Na ideia de uma educação integral e uma educação para todos, expressa por Anísio Teixeira foi a concepção de educação que permeou os escritos e a obra de Anísio Teixeira, está a base de sua atuação como educador e sua contribuição para a educação no Brasil, que alguns consideram importante até hoje. De acordo com a Lei Federal Nº 15.000, de 15 de Outubro de 2024, o educador Anísio Teixeira foi declarado Patrono da Escola Pública Brasileira. Biografia de um educadorFormação e início da vida pública![]() Seu pai, o médico Deocleciano Pires Teixeira, foi chefe político do município de Caetité, casara-se com três irmãs, sucessivamente, sendo sua mãe a terceira delas. A família Spínola, secular na região, tinha já vários expoentes na vida social e política nacional — a exemplo de Aristides Spínola e Joaquim Spínola, que havia sido presidente do Tribunal de Justiça da Bahia, e fundador da Revista dos Tribunais. Em sua cidade natal, iniciou os estudos no Colégio São Luís Gonzaga, de jesuítas, continuando depois sua formação basilar em Salvador, em 1914, no Colégio Antônio Vieira, também dessa ordem religiosa. Filho de fazendeiro, estudou em colégios de jesuítas na Bahia e cursou direito no Rio de Janeiro. Sob a influência dessa instituição, cogitou tornar-se jesuíta — sonho veementemente combatido por seu pai, que projetara uma carreira política para o filho. Ainda aos dezessete anos, teve sua inteligência reconhecida por Teodoro Sampaio, que o convidou a proferir uma palestra no Instituto Histórico e Geográfico da Bahia. Formou-se em 1922 na Faculdade de Direito da Universidade do Rio de Janeiro (atual Faculdade de Direito da UFRJ). Em 1924 já era inspetor-geral do Ensino na Bahia. O educador na BahiaDe volta à Bahia, em 1924, a convite do governador Góes Calmon, assumiu o cargo de Inspetor Geral de Ensino — cargo equivalente hoje ao de Secretário da Educação - iniciando sua carreira de pedagogo e administrador público. A fim de melhor desempenhar esta função viajou em 1925 para a Europa, onde observou o sistema educacional de diversos países — implementando em seguida várias reformas no ensino do estado. Teixeira conseguiu ampliar o sistema educacional, privilegiando a formação de professores. Em sua terra natal, Caetité, reinaugurou a Escola Normal, que havia sido fechada por Severino Vieira em 1901. Em 1927 foi aos Estados Unidos, onde travou conhecimento com as ideias do filósofo e pedagogo John Dewey, que muito iriam influenciar seu pensamento. No ano seguinte demitiu-se do cargo pelo fato de o novo governador não concordar com suas ideias sobre mudanças no ensino. Voltou aos Estados Unidos (1928), onde fez pós-graduação. De volta ao Brasil traduziu pela primeira vez em português dois trabalhos de Dewey.[carece de fontes] Em 1928 ingressou na Universidade de Colúmbia, em Nova York, onde obteve o título de mestre e conheceu o educador John Dewey. Em 1931 mudou-se para o Rio de Janeiro, ocupando a Diretoria da Instrução Pública do Distrito Federal, em cujo mandato instituiu a integração da "Rede Municipal de Educação", do fundamental à universidade. Diversas melhorias e mudanças foram feitas, mas a que maior polêmica gerou foi a criação da Universidade do Distrito Federal, em 1935. Tornou-se Secretário da Educação do Rio de Janeiro em 1931 e realizou uma ampla reforma na rede de ensino, integrando o ensino da escola primária à universidade. Em 1932 participou do Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, tendo publicado neste período duas obras sobre educação que, junto a suas realizações, deram-lhe projeção nacional. Em 1935 criou a Universidade do Distrito Federal, no Rio de Janeiro. Nesse mesmo ano, perseguido pelo governo de Getúlio Vargas, Anísio Teixeira mudou-se para sua cidade natal, na Bahia, onde viveu até 1945. Anísio Teixeira assumiu o cargo de conselheiro geral da UNESCO em 1946. No ano seguinte, foi convidado novamente a assumir o cargo de Secretário da Educação da Bahia, onde foi muito bem-sucedido como administrador público. Criou a Escola Parque, em Salvador, que se tornou um centro pioneiro de educação integral. Em 1951 assumiu a função de Secretário Geral da CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), tornando-se, no ano seguinte, diretor do INEP (Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos). Em fins dos anos 1950, Anísio Teixeira participou dos debates para a implantação da Lei Nacional de Diretrizes e Bases, sempre como árduo defensor da educação pública. Ao lado de Darcy Ribeiro, Anísio Teixeira foi um dos fundadores da Universidade de Brasília, da qual tornou-se reitor em 1963. No ano seguinte, com o golpe militar, afastou-se do cargo e foi para os Estados Unidos, lecionando nas Universidades de Colúmbia e da Califórnia. De volta ao Brasil em 1966, tornou-se consultor da Fundação Getúlio Vargas. Anísio Teixeira morreu em 1971, em circunstâncias consideradas obscuras. Seu corpo foi achado num elevador na Avenida Rui Barbosa, no Rio de Janeiro. Apesar do laudo de morte acidental, há suspeitas de que tenha sido vítima das forças de repressão do governo do General Emílio Garrastazu Médici. Política, realização e perseguiçãoDurante a última fase do Estado Novo, Teixeira afastou-se da vida pública. Dedicou-se, então, à mineração — atividade de alguns parentes. Aproximou-se mais do amigo Monteiro Lobato e publicou Educação para a Democracia, além de realizar diversas traduções. Na década de 1940, foi Conselheiro da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura). Voltando o país ao regime democrático em 1946, Teixeira foi convidado por Octávio Mangabeira — um dos maiores líderes liberais do século XX, fundador da UDN, também exilado e então eleito para o Governo da Bahia — a ser o Secretário de Educação e Saúde. Dentre outras realizações, construiu na Liberdade — o mais populoso e pobre bairro da capital baiana — o "Centro Educacional Carneiro Ribeiro", mais conhecido por Escola Parque, lugar para educação em tempo integral e que serviria de modelo para os futuros CIACs e CIEPs. Nos anos 50, dirigiu o Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos, ou INEP, órgão do Governo Federal que, no governo de Fernando Henrique Cardoso, passou a se chamar Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Foi também o criador e primeiro dirigente da Campanha Nacional de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (atual CAPES), criada em 11 de julho de 1951, pelo Decreto nº 29 741, pelo presidente Getúlio Vargas, e que Anísio dirigiu até o golpe de 1964. A CAPES subordinava-se diretamente ao Presidente da República mas, depois de 1964, passou a integrar o organograma do Ministério da Educação. De todo modo, com a ditadura militar, Anísio deixou sua direção. Foi um dos idealizadores do projeto da Universidade de Brasília (UnB), inaugurada em 1961, da qual veio a ser reitor em 1963, para ser afastado após o golpe militar de 1964. Uma morte misteriosaDiversas circunstâncias obscuras cercaram a morte de Anísio Teixeira. Dois meses antes de sua morte, ele escreveu: "Por mais que busquemos aceitar a morte, ela nos chega sempre como algo de imprevisto e terrível, talvez devido seu caráter definitivo: a vida é permanente transição, interrompida por estes sobressaltos bruscos de morte" (numa carta a Fernando de Azevedo). Por intercessão do amigo Hermes Lima, Anísio candidatou-se a uma vaga na Academia. Iniciou-se assim a série de visitas protocolares aos Imortais. Depois da última visita, ao lexicógrafo Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, Anísio desapareceu. Preocupada, sua família investigou seu paradeiro, sendo informada pelos militares de que ele se encontrava detido. Uma longa procura por informações teve início — repetindo um drama vivido por centenas de famílias brasileiras durante a ditadura militar. Mas, ao contrário das desencontradas informações e pistas falsas, seu corpo foi finalmente encontrado no fosso do elevador do prédio do imortal Aurélio, na Praia de Botafogo, no Rio. Dois dias haviam se passado de seu desaparecimento. Seu corpo não tinha sinais de queda, nem hematomas que a comprovassem. A versão oficial foi de que sofreu um acidente. O dia foi 14 de março de 1971. Em depoimento na UnB, em 10 de agosto de 2012, o professor João Augusto de Lima Rocha declarou: O legado
Casa Anísio Teixeira (1998 – 2009)A Casa Anísio Teixeira é uma entidade cultural vinculada à Fundação Anísio Teixeira e por esta administrada, localizada na casa natal do educador Anísio Teixeira, na cidade de Caetité, sudoeste da Bahia, em imóvel tombado que é patrimônio da Fundação. Inaugurada em fev./1998, após restauração feita pelo Governo da Bahia através do IPAC, a Casa Anísio Teixeira tem como objetivo preservar e divulgar o pensamento e a obra do educador Anísio Teixeira, bem como promover o desenvolvimento regional do ponto de vista da Educação e da Cultura, inspirando-se nos ideais e princípios do educador, que sempre militou em favor da expansão das oportunidades de educação pública, gratuita e de qualidade, em nosso país. A Entidade abriga um Centro de Memória que preserva a arquitetura e o mobiliário de época, onde são apresentados hábitos e costumes de uma família dos séculos XIX e XX; uma Biblioteca Pública informatizada e equipada também com uma Biblioteca Móvel que atende a população da zona rural, buscando despertar o interesse pela leitura; um Cine-Teatro que funciona como Auditório e Sala de Cinema (ambos esses projetos implantados com patrocínio da empresa pública federal INB - Indústrias Nucleares do Brasil, através do Programa FAZCULTURA - Programa Estadual de Incentivo à Cultura do Governo da Bahia); Oficina de Arte-Educação que atua ressaltando a importância da educação ambiental; Núcleo de Contação de Histórias que busca incentivar e formar contadores de histórias, priorizando a literatura infantil nacional e releituras de clássicos incorporados à nossa cultura; Sala de Cultura Digital, instalada em parceria com a INB, equipada com quatro computadores conectados à Internet, via cabo, e disponibilizados à população, em especial aos usuários da Biblioteca; com a ajuda permanente de um monitor; e um pátio externo para eventos culturais e educativos. Esses espaços colaboram, sem sombra de dúvida, para dinamizar a vida cultural da cidade de Caetité e da região. Pensamento de AnísioEle expressa em suas ideias uma constante preocupação com uma educação livre de privilégios, que é cada vez mais valorizada. Depoimentos sobre o educadorComo exórdio da importância de Anísio para a intelectualidade brasileira, o trecho da seguinte carta a ele dirigida, escrita por Monteiro Lobato, reflete como suas ideias podem animar os que verdadeiramente acreditam no Brasil: ![]() Algumas opiniões acerca deste educador: HomenagensDepois de muito tempo relegado ao esquecimento, a memória de Anísio Teixeira foi, com o fim da ditadura militar, aos poucos sendo resgatada. Sem dúvida, o maior passo neste processo, deu-se com o lançamento, em 1 de outubro de 1993, da cédula de mil cruzeiros reais, estampando o rosto de Anísio, que ficou em vigor até julho de 1994, quando foi substituída pelo real. O ano de seu centenário de nascimento, 2000, foi marcado por diversas homenagens. Muitas entidades educacionais ou, mais especificamente, pedagógicas, realizaram eventos em comemoração. O dia 12 de julho é, em sua memória, feriado municipal na sua Caetité natal. Sob auspícios da Rede Bandeirantes, um documentário foi feito em 1999, contando a vida do educador. Inúmeras instituições de ensino no país levam seu nome, em especial o Instituto de Educação Anísio Teixeira, em sua terra natal. A cadeira número 3 da Academia Caetiteense de Letras, em sua cidade natal, traz como patrono o grande educador. Ruas e travessas recebem o nome de Anisio Teixeira nas cidades de: Barreiras, Itabuna, Salvador e Vitória da Conquista na Bahia; Petrolina em Pernambuco; Francisco Beltrão no Paraná; São Gonçalo e na Capital do Estado do Rio de Janeiro; Ariquemes em Rondônia; Florianópolis e Lages em Santa Catarina; Americana em São Paulo; e Belo Horizonte no Estado de Minas Gerais. O Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) leva seu nome. A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), fundação do Ministério da Educação brasileiro, concede a personalidades brasileiras o Prêmio Anísio Teixeira, para aqueles que tenham contribuído de modo relevante para o desenvolvimento da pesquisa e formação de recursos humanos no Brasil e é considerado uma das mais importantes condecorações na área da educação no país. Em Ceilândia, no Distrito Federal foi criada em 2014, a Escola Parque Anísio Teixeira que atualmente oferta cursos de educação física, artes e música para estudantes da rede pública do DF. ObrasDentre as suas obras, destacam-se:
Ver também
Referências
Bibliografia
Ligações externas
Homenageados e Aniversariantes do nosso intervalo de 20 a 26 de janeiro
Devido a falta de internet
Russo do Pandeiro - Antônio Cardoso Martins - 29/1/1913 Rio de Janeiro, RJ - 16/5/1985 Rio de Janeiro, RJ - Compositor. Percussionista. Morou na Rua de Santana na antiga Praça Onze onde Intervalo do mês
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