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SGS 672 e 6ª de 2025.
Versão final so em 16/02/2025 a partir das 19 horas conversaremos!
Uma grande vítima da injustiça brasileira tentando acabar com a nossa CULTURA
Mudou-se para o Rio de Janeiro em 1949 e para São Paulo, posteriormente, em 1960. Largou a faculdade de Direito para se dedicar à música. Participou de vários festivais e programas da TV. Fez bastante sucesso nas décadas de 60 e 70. Autor de vários clássicos da MPB, como Hoje, Universo do teu corpo, Piano e viola, Amanda, Tributo a Jacob do Bandolim, Viagem, Berço de Marcela, Teu sonho não acabou, Geração 70 e "Que as Crianças Cantem Livres"; entre outros.
Considerado um dos símbolos da resistência à censura durante a ditadura militar brasileira, Taiguara foi um dos compositores mais censurados na historia da MPB, tendo cerca de 100 canções vetadas. Os problemas com a censura eventualmente levaram Taiguara a se autoexilar na Inglaterra em meados de 1973. Em Londres, estudou no Guildhall School of Music and Drama e gravou o Let the Children Hear the Music, que nunca chegou ao mercado, tornando-se o primeiro disco estrangeiro de um brasileiro censurado no Brasil.
Em 1975, voltou ao Brasil e gravou o Imyra, Tayra, Ipy - Taiguara com Hermeto Paschoal e uma orquestra sinfônica de 80 músicos. O espetáculo de lançamento do disco foi cancelado e todas as cópias foram recolhidas pela ditadura militar em poucos dias. Em seguida, Taiguara partiu para um segundo auto-exílio que o levaria a África e à Europa por vários anos.
Quando finalmente voltou a cantar no Brasil, em meados dos anos 80, não obteve mais o grande sucesso de outros tempos.
Faleceu em 1996 devido a um persistente câncer na bexiga.
Linha do tempo
Fonte 1
Maria Lopes (Jornalista)
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Língua tupi tem que ser a língua nacional, vamos nos livrar dos invasores "colonizadores".
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Eu prefiro o atual governo, pois as únicas coisas que o PT fez pelo Brasil foi :
01) Fies |
02) Pronatec |
03) Prouni |
04) Ciência
sem Fronteiras |
05) Mais
Médicos |
06) Farmácia
Popular |
07) Minha
Casa, Minha Vida |
08) Bolsa
Família |
09) Cisternas
no sertão |
10) Luz para
Todos |
11)
Transposição do Rio São Francisco |
12)
Reativação do Transporte Ferroviário |
13) Ferrovia
Norte-Sul |
14) Ferrovia
Transnordestina |
15) Aumento
do salário mínimo acima da inflação |
16) Água para
Todos |
17) Brasil
Sorridente |
18) Pronaf |
19) FAT |
20) Programa
Brasil Sem Miséria |
21) Bolsa
Atleta |
22) Bolsa
Estiagem |
23) Bolsa
Verde |
24)
Bolsa-escola |
25) Brasil
Carinhoso |
26) Pontos de
Cultura |
27) Programa
Biodiesel |
28) SUS |
29) SAMU/UPAS |
30 Saúde da
Família |
31) FGEDUC
(Seguro do FIES) |
32) Casa da
Mulher Brasileira |
33) Aprendiz
na Micro e Pequena Empresa |
34) MEI
Microempreendedores Individuais |
35) Pagamento
da Dívida Externa ao FMI |
36)
Empréstimo ao FMI |
37) BRICS |
38) Retirada
pela ONU do Brasil do Mapa da Fome |
39)
Reequipagem, Valorização e Autonomia da Polícia Federal |
40) Liberdade
para a PGR |
41) Liberdade
para o MP |
42) Escolha
para os órgãos da Justiça dos primeiros das listas das corporações |
43) Jogos
Pan-americanos |
44) Copa do
Mundo |
45)
Olimpíadas |
46) 98
conferências nacionais de 43 áreas, como educação, juventude, saúde, cidades,
mulheres, comunicação, direitos LGBT, entre outras. |
47) Orçamento
para a Cultura cresceu de R$ 276,4 milhões em 2002 para R$ 3,27 bilhões em
2014 |
48)
Vale-cultura |
49) Programa
Cultura Viva |
50) Programa
Mais Cultura nas Escolas |
51) PND -
Política Nacional de Defesa - Investimentos em defesa cresceram dez vezes: de
R$ 900 milhões em 2003 para R$ 8,9 bilhões em 2013 |
52)
Participação das FFAA em 11 missões militares de paz da ONU |
53) Projeto
Submarino Nuclear |
54)
Modernização da frota de aeronaves da FAB com transferência da tecnologia |
55) Pré-sal |
56) Redução
de 79% do desmatamento da Amazônia brasileira |
57) Aumento
em mais de 50% da extensão total de área florestal protegida. |
58) Liderança
mundial em redução de emissão de gases de efeito estufa (GEE). Entre 2010 e
2013, o Brasil deixou de lançar na atmosfera uma média de 650 milhões de
toneladas de dióxido de carbono por ano. |
59)
Valorização do polo naval |
60) Refinaria
Abreu e Lima |
61) Novas
usinas hidrelétricas: Teles Pires, Belo Monte, São Manoel, Santo Antônio,
Jirau, São Luiz do Tapajós |
62)
Conferência Mundial Rio+20 |
63) PPPx |
64) PAC |
65) Aumento
exponencial do parque eólico brasileiro |
66) Polos de
desenvolvimento NE: Suape PE, Pecém CE e Camaçari BA: |
67) Pé de meia |
Respeito aos Pobres Respeito às Mulheres
BOLSOs NÃO PODEM VER ISSO FICAM NERVOSO
😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂 PAI LULA MINHA CASA MINHA VIDA |
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|| SGS 673 e 7ª de 2025 em 23/01/2025 - Tema: ARTISTAS PERSEGUIDOS PELA DITADURA MILITAR DE 64! | SOCIOCRÔNICA || Aniversariantes da 4ª semana do mês de janeiro a 22 a 28 | |
|| SGS 672 e 6ª de 2025 em 16/02/2025 Tema: Taiguara - O Cantor mais censurado pela ditadura || Aniversariantes da 3ª semana do mês de janeiro Intervalo de 15 a 21|| Nossa semana (*) | |
|| SGS 671 e 5ª de 2025 em 09/02/2025 - Editorial: Lima Barreto | |
|| SGS 670 e 4ª de 2025 em 02/02/2025 - EDITORIAL: Anísio Teixeira || (*) Destaque Leonardo bastos |
MPB nos Tempos da Repressão Ditadura
(Completo)
(Completo)
Eles "Além de louca tem voz de homem" |
1 mes na cadeia e 1 ano prisão domiciliar |
Bárbara - Canção homosexual lésbica |
A direita verde tentou explodir com bombas esse show 20 mil pessoas |
--------------------------------------------------- 3ª semana --------------------------
Pai
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Mãe
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Fonte aqui
Fonte carregada de emoção - Taiguara | Persona | 24/07/2022
Taiguara - Quem só espera não alcança
TAIGUARA: O CANTOR MAIS CENSURADO PELA DITADURA
Taiguara teve cerca de 70 músicas censuradas pela ditadura militar, sendo o cantor mais censurado durante o período da ditadura militar.
![]() Taiguara Chalar da Silva, cujo nome de apoio era Taiguara, foi um cantor e compositor brasileiro. Ele nasceu em Montevideo em 9 de outubro de 1945 e faleceu em São Paulo em 14 de fevereiro de 1996. Taiguara foi um dos artistas brasileiros mais censurados, com mais de 200 músicas proibidas ao longo de sua carreira. Taiguara - Universo No Teu Corpo - Uma obra prima. Taiguara interpretando Imagine - 10:45 Taiguara teu sonho não acabou Saiba mais: COMPARTILHE O VÍDEO E NÃO SE ESQUEÇA DE CURTIR O VÍDEO, SE INSCREVER NO CANAL,COMENTAR O VÍDEO E ATIVAR O SININHO Show "Treze Outubros" de Taiguara apresentado na TV Bandeirantes em 1981. Digitalizei partes do vídeo em 2013 e devido a qualidade ruim das imagens foi complementado graças a generosidade da amiga Izilda Fernandes que me confiou como ela chama "O meu tesouro" em 2014 para digitalização e compartilhamento na internet. Taiguara Chalar da Silva (Montevidéu, 9 de outubro de 1945 — São Paulo, 14 de fevereiro de 1996) foi um cantor, compositor e instrumentista radicado brasileiro. Taiguara nasceu em Montevidéu, no Uruguai, em 1945, durante uma temporada de espetáculos de seus pais, o bandoneonista e maestro Ubirajara Silva e sua mãe, Olga Chalar, também uruguaia, cantora de tango. Radicado no Brasil, estabeleceu seu nome na Música Popular Brasileira, junto a nomes como Chico Buarque e Toquinho, após participar, ser finalista e ganhar uma série de festivais nos anos 1960, lançando álbuns com canções que marcaram sua primeira fase, como "Helena, Helena, Helena" e "Hoje", nos álbuns Taiguara! (1965) e Taiguara (1968). Nos anos 1970, lançou Viagem (1970), Carne e Osso (1971), Piano e Viola (1972) e Fotografias (1973). Entretanto, foi o artista mais censurado no Brasil durante o período do regime militar (1964-1985), tendo mais de sessenta canções censuradas entre os anos de 1972 e 1973, impedindo-o de gravar ou reproduzir uma série de composições. Um de seus álbuns, Let The Children Hear The Music, foi gravado no exterior mas censurado mesmo assim, impedindo seu lançamento. Em 1975 retorna ao Brasil após breve autoexílio, quando grava o icônico Imyra, Tayra, Ipy - Taiguara - que acaba sendo recolhido das lojas pela polícia. Após mais extenso exílio, na Europa e na África, volta ao Brasil em princípios dos anos 1980, após a anistia, quando retoma carreira, com shows atravessando os anos 1990 e dois álbuns, mais ativos politicamente e com letras de canção também mais politizadas, Canções de Amor e Liberdade (1983) e Brasil Afri (1994). Morre em São Paulo, no ano de 1996, vítima de câncer.
Vida e obra
Primeiros anos - festivais de música e reconhecimento. Da esquerda para direita: Jacob do Bandolim, Flávio Cavalcanti, Taiguara e Sérgio Bittencourt (década de 60) Ainda durante sua infância, em 1949, sua família transfere-se para o Rio de Janeiro e posteriormente para São Paulo, em 1960. A primeira vez em que se apresentou em público foi em 1964, acompanhado por Vinícius de Moraes. Já nos primeiros anos da década de 1960 participa de vários festivais musicais (como o Festival de Música Popular Brasileira e o Festival Internacional da Canção) e programas da televisão. Seu segundo álbum de estúdio também sai pela gravadora Philips e pela produção de Pittigliani. Taiguara então grava diversos clássicos da MPB destes primeiros anos da década de 1960, por vezes de sua composição, por vezes de Chico Buarque, Vinícius de Moraes e Baden Powell. Estas faixas aparecem reunidas posteriormente nos álbuns Primeiro Tempo 5X0 e O Vencedor de Festivais. Dentre as canções vencedoras ou finalistas de festivais, destacam-se "Modinha", "Benvinda", "Helena, Helena, Helena" e "Nada sei de eterno". O espetáculo Primeiro Tempo 5x0 que deu origem a novo álbum de estúdio, homônimo, com Claudete Soares, levou Taiguara a novo patamar de reconhecimento[6] Participou do Movimento Artístico Universitário. Também gravou a versão brasileira da canção "Um Garoto Chamado Charlie Brown", para o filme homônimo.
Censura no Regime Militar
Considerado um dos símbolos da resistência à censura durante o regime militar brasileiro, Taiguara foi o compositor brasileiro mais censurado na história da MPB. Nos anos iniciais da década de 1970, após a proibição de reprodução da canção "A Ilha" (do álbum Carne e Osso, de 1971), teve 68 canções censuradas, impedindo-o de gravar diversas faixas, ou, ainda, impedindo suas posteriores reproduções em rádios e apresentações. Os problemas com a censura levaram Taiguara a se autoexilar na Inglaterra em meados de 1973. Em Londres, estudou no Guildhall School of Music and Drama e gravou o álbum Let The Children Hear The Music, com Michel Legrand, cuja censura foi de praticamente todo o álbum, impedindo-o de ser lançado e tornando-se o primeiro disco estrangeiro de um brasileiro censurado no Brasil.[8] Após quarenta anos da gravação deste álbum, as fitas originais ainda não foram re-encontradas.
#ditadura #censura #liberdade #compositor #musicas #mpb #socialismo #amor #romântico #mulher #esperança #política #esquerda #comunismo #ditadura #censura #liberdade #compositor #instrumentista #musico #mpb #socialismo #amor #romântico #esperança #política #esquerda #comunismo #exílio #festivais #festival #liberdade Taiguara Chalar da Silva (Montevidéu, 9 de outubro de 1945 — São Paulo, 14 de fevereiro de 1996) foi um cantor, compositor e instrumentista radicado brasileiro. Taiguara nasceu em Montevidéu, no Uruguai, em 1945, durante uma temporada de espetáculos de seus pais, o bandoneonista e maestro Ubirajara Silva e sua mãe, Olga Chalar, também uruguaia, cantora de tango.[1] Foi casado com Eliane Potiguara, de 1978 a 1985, com quem teve três filhos.[2] Radicado no Brasil, estabeleceu seu nome na Música Popular Brasileira, junto a nomes como Chico Buarque e Toquinho, após participar, ser finalista e ganhar uma série de festivais nos anos 1960, lançando álbuns com canções que marcaram sua primeira fase, como "Helena, Helena, Helena" e "Hoje", nos álbuns Taiguara! (1965) e Taiguara (1968). Nos anos 1970, lançou Viagem (1970), Carne e Osso (1971), Piano e Viola (1972) e Fotografias (1973). Entretanto, foi o artista mais censurado no Brasil durante o período do regime militar (1964-1985), tendo mais de sessenta canções censuradas entre os anos de 1972 e 1973, impedindo-o de gravar ou reproduzir uma série de composições. Um de seus álbuns, Let The Children Hear The Music, foi gravado no exterior mas censurado mesmo assim, impedindo seu lançamento. Em 1975 retorna ao Brasil após breve autoexílio, quando grava o icônico Imyra, Tayra, Ipy - Taiguara - que acaba sendo recolhido das lojas pela polícia. Após mais extenso exílio, na Europa e na África, volta ao Brasil em princípios dos anos 1980, após a anistia, quando retoma carreira, com shows atravessando os anos 1990 e dois álbuns, mais ativos politicamente e com letras de canção também mais politizadas, Canções de Amor e Liberdade (1983) e Brasil Afri (1994). Morre em São Paulo, no ano de 1996, vítima de câncer. Vida e obraPrimeiros anos - festivais de música e reconhecimento![]()
Censura no Regime Militar![]()
Abertura política e últimos anosQuando finalmente voltou a cantar no Brasil, em meados dos anos 80, não obteve mais o grande sucesso de outros tempos, muito embora suas canções de maior êxito tenham continuado a ser relembradas em flashbacks das rádios AM e FM. Nesta época, começa a trabalhar como jornalista no jornal Hora do Povo, com coluna própria, entrevistando figuras como Elza Soares.[1] Voltando a carreira musical, organizou a turnê "Treze Outubros", contando com composições que iriam posteriormente aparecer em seus dois últimos álbuns. Em apresentações gravadas pela TV Bandeirantes e Manchete, contou com a participação de Ivan Lins e Beth Carvalho. Gravou Canções de Amor e Liberdade, em 1983 e Brasil Afri, em 1994, seus dois trabalhos mais politizados. É neste último que se encontra a faixa "O Cavaleiro da Esperança", canção em homenagem ao líder comunista brasileiro Luiz Carlos Prestes. Morreu em 1996 de falência múltipla de órgãos em decorrência de um câncer na bexiga.[6] Visões políticasSem abandonar a natureza existencialista e poética de seus primeiros anos, ele se mostrou um artista politizado em oposição à ditadura militar. O álbum Imyra, Tayra, Ipy é baseado no livro de Quarup, de Antônio Callado. Com o exílio de Taiguara, um dos lugares visitados foi a Tanzânia, a partir de indicação de Paulo Freire. Lá, Taiguara entra em contato com as ideias de revolucionários africanos como Amílcar Cabral e Patrice Lumumba, além de estudar os clássicos do marxismo, como O Capital de Karl Marx e O Estado e a Revolução, de Lênin.[12] Taiguara assumiu, após a volta ao Brasil e a abertura política do regime militar, a ideologia marxista-leninista, alinhando-se à leitura de Luiz Carlos Prestes da realidade brasileira. Estes ideais ficam claros em seus dois últimos álbuns, Canções de Amor e Liberdade e Brasil Afri.[13] Legado![]() O compositor brasileiro Toquinho relembra Taiguara, com carinho, dentro da cena musical efervescente do início dos anos 1960, sendo pioneiro da música popular brasileira, conjuntamente com Chico Buarque.[14] O cantor Lenine afirma que o álbum de Taiguara, Imyra, Tayra, Ipy - Taiguara foi essencial para mudar sua concepção sobre música.[15] Em 2014, a vida de Taiguara seria contada em livro, Os Outubros de Taiguara, de Janes Rocha.[16] Em 2015, Taiguara recebeu post-mortem, o título de Cidadão do Estado do Rio de Janeiro, em homenagem na ALERJ.[17] Em entrevista de 2016, Guilherme Arantes admitiu ser grande fã e admirador da música de Taiguara.[18] Admiração também explicitada em seu site oficial. A canção "Hoje", de 1969, se encontra na trilha sonora do premiado filme franco-brasileiro Aquarius, lançado em 2016.[19] Em 2017, o grupo musical Trio D Favetti e Guego Favetti realizaram um álbum tributo a Taiguara, intitulado O Troco de Taiguara.[20] Em 2017, na inauguração do Memorial Luiz Carlos Prestes, seu filho, Lenine Guarani, cantou a canção "Cavaleiro da Esperança". No prédio, na parte interna, seu retrato posa ao lado da letra da referida canção.[21] DiscografiaÁlbuns de Estúdio
Compactos e EP's
Álbuns de Compilação
Referências
Bibliografia
Ligações externasNossos Homenageados e Aniversariantes do nosso intervalo de 10 a 16 de fevereiro
Intervalo do mês
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------------------ 2ª semana --------------
2. Em 09/02/2025
Indicativo da semana: Lima Barreto
Lima Barreto (1881-1922) foi um importante escritor brasileiro da fase Pré-Modernista da literatura. Sua obra está impregnada de fatos históricos e de uma perspectiva da sociedade carioca. Analisa os ambientes e os costumes do Rio de Janeiro e faz uma crítica à mentalidade burguesa da época. Lima Barreto foi um escritor do seu tempo e de sua terra. Anotou, registrou, fixou e criticou asperamente quase todos os acontecimentos da República. Tornou-se uma espécie de “cronista” da antiga capital federal. Infância e AdolescênciaAfonso Henriques de Lima Barreto nasceu em Laranjeiras, Rio de Janeiro no dia 13 de maio de 1881. Filho do tipógrafo Joaquim Henriques de Lima Barreto e da professora primária Amália Augusta, ambos mestiços e pobres, sofreu preconceito a vida toda.Em 1909, Lima Barreto estreou na literatura com a publicação do romance Recordações do Escrivão Isaías Caminha. O texto acompanha a trajetória de um jovem mulato que vindo do interior sofre sérios preconceitos raciais. |
03 | 04 | 05 | 06 | 07 | 08 | 09 |
Sérgio Bittencourt | Zeca Pagodinho | Lana Bittencourt Edu Krieger | Dona Zica | Pepeu Gomes | Thiago Castanho Candhinho | Carmen Miranda |
Intervalo do mês
01 | 02 | 03 | 04 | 05 | 06 | 07 |
Luiz Carlos | Nonato Buzar | Sérgio Bittencourt | Zeca Pagodinho | Lana Bittencourt | Dona Zica Jair Rodrigues Juliano Moreira | Pepeu Gomes Mestre Cazuzinha Clementina de Jesus |
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👆🏼👆🏼⛔😎Solicitada avaliação pelo MPF sobre digi-denúncia sobre equipar condenação de Carla Zambelli (Cassação e Inelegibilidade), também para Bolsonaro, Marcos do Val, Eduardo Bolsonaro e Pr. Malafaia, por ataques às urnas eletrônicas da mesma forma que aplicada a Zambelli pelo TRE/SP (Jurisprudência). |
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1. Em 02/02/2025 - Devido a falta de internet em 26/01/2025
indicativo da semana: Anísio Teixeira Alguns momentos marcantes da sua vida. Vamos tirar a Educação do fundo do poço
Anísio Spínola Teixeira (Caetité, 12 de julho de 1900 — Rio de Janeiro, 11 de março de 1971) foi um jurista, intelectual, educador e escritor brasileiro. Personagem central na história da educação no Brasil, nas décadas de 1920 e 1930, difundiu os pressupostos do movimento da Escola Nova, que tinha como princípio a ênfase no desenvolvimento do intelecto e na capacidade de julgamento, em preferência à memorização. Reformou o sistema educacional da Bahia e do Rio de Janeiro, exercendo vários cargos executivos. Foi um dos mais destacados signatários do Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, em defesa do ensino público, gratuito, laico e obrigatório, divulgado em 1932. Fundou a Universidade do Distrito Federal, em 1935, depois transformada em Faculdade Nacional de Filosofia da Universidade do Brasil. Na ideia de uma educação integral e uma educação para todos, expressa por Anísio Teixeira foi a concepção de educação que permeou os escritos e a obra de Anísio Teixeira, está a base de sua atuação como educador e sua contribuição para a educação no Brasil, que alguns consideram importante até hoje. De acordo com a Lei Federal Nº 15.000, de 15 de Outubro de 2024, o educador Anísio Teixeira foi declarado Patrono da Escola Pública Brasileira. Biografia de um educadorFormação e início da vida pública![]() Seu pai, o médico Deocleciano Pires Teixeira, foi chefe político do município de Caetité, casara-se com três irmãs, sucessivamente, sendo sua mãe a terceira delas. A família Spínola, secular na região, tinha já vários expoentes na vida social e política nacional — a exemplo de Aristides Spínola e Joaquim Spínola, que havia sido presidente do Tribunal de Justiça da Bahia, e fundador da Revista dos Tribunais. Em sua cidade natal, iniciou os estudos no Colégio São Luís Gonzaga, de jesuítas, continuando depois sua formação basilar em Salvador, em 1914, no Colégio Antônio Vieira, também dessa ordem religiosa. Filho de fazendeiro, estudou em colégios de jesuítas na Bahia e cursou direito no Rio de Janeiro. Sob a influência dessa instituição, cogitou tornar-se jesuíta — sonho veementemente combatido por seu pai, que projetara uma carreira política para o filho. Ainda aos dezessete anos, teve sua inteligência reconhecida por Teodoro Sampaio, que o convidou a proferir uma palestra no Instituto Histórico e Geográfico da Bahia. Formou-se em 1922 na Faculdade de Direito da Universidade do Rio de Janeiro (atual Faculdade de Direito da UFRJ). Em 1924 já era inspetor-geral do Ensino na Bahia. O educador na BahiaDe volta à Bahia, em 1924, a convite do governador Góes Calmon, assumiu o cargo de Inspetor Geral de Ensino — cargo equivalente hoje ao de Secretário da Educação - iniciando sua carreira de pedagogo e administrador público. A fim de melhor desempenhar esta função viajou em 1925 para a Europa, onde observou o sistema educacional de diversos países — implementando em seguida várias reformas no ensino do estado. Teixeira conseguiu ampliar o sistema educacional, privilegiando a formação de professores. Em sua terra natal, Caetité, reinaugurou a Escola Normal, que havia sido fechada por Severino Vieira em 1901. Em 1927 foi aos Estados Unidos, onde travou conhecimento com as ideias do filósofo e pedagogo John Dewey, que muito iriam influenciar seu pensamento. No ano seguinte demitiu-se do cargo pelo fato de o novo governador não concordar com suas ideias sobre mudanças no ensino. Voltou aos Estados Unidos (1928), onde fez pós-graduação. De volta ao Brasil traduziu pela primeira vez em português dois trabalhos de Dewey.[carece de fontes] Em 1928 ingressou na Universidade de Colúmbia, em Nova York, onde obteve o título de mestre e conheceu o educador John Dewey. Em 1931 mudou-se para o Rio de Janeiro, ocupando a Diretoria da Instrução Pública do Distrito Federal, em cujo mandato instituiu a integração da "Rede Municipal de Educação", do fundamental à universidade. Diversas melhorias e mudanças foram feitas, mas a que maior polêmica gerou foi a criação da Universidade do Distrito Federal, em 1935. Tornou-se Secretário da Educação do Rio de Janeiro em 1931 e realizou uma ampla reforma na rede de ensino, integrando o ensino da escola primária à universidade. Em 1932 participou do Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, tendo publicado neste período duas obras sobre educação que, junto a suas realizações, deram-lhe projeção nacional. Em 1935 criou a Universidade do Distrito Federal, no Rio de Janeiro. Nesse mesmo ano, perseguido pelo governo de Getúlio Vargas, Anísio Teixeira mudou-se para sua cidade natal, na Bahia, onde viveu até 1945. Anísio Teixeira assumiu o cargo de conselheiro geral da UNESCO em 1946. No ano seguinte, foi convidado novamente a assumir o cargo de Secretário da Educação da Bahia, onde foi muito bem-sucedido como administrador público. Criou a Escola Parque, em Salvador, que se tornou um centro pioneiro de educação integral. Em 1951 assumiu a função de Secretário Geral da CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), tornando-se, no ano seguinte, diretor do INEP (Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos). Em fins dos anos 1950, Anísio Teixeira participou dos debates para a implantação da Lei Nacional de Diretrizes e Bases, sempre como árduo defensor da educação pública. Ao lado de Darcy Ribeiro, Anísio Teixeira foi um dos fundadores da Universidade de Brasília, da qual tornou-se reitor em 1963. No ano seguinte, com o golpe militar, afastou-se do cargo e foi para os Estados Unidos, lecionando nas Universidades de Colúmbia e da Califórnia. De volta ao Brasil em 1966, tornou-se consultor da Fundação Getúlio Vargas. Anísio Teixeira morreu em 1971, em circunstâncias consideradas obscuras. Seu corpo foi achado num elevador na Avenida Rui Barbosa, no Rio de Janeiro. Apesar do laudo de morte acidental, há suspeitas de que tenha sido vítima das forças de repressão do governo do General Emílio Garrastazu Médici. Política, realização e perseguiçãoDurante a última fase do Estado Novo, Teixeira afastou-se da vida pública. Dedicou-se, então, à mineração — atividade de alguns parentes. Aproximou-se mais do amigo Monteiro Lobato e publicou Educação para a Democracia, além de realizar diversas traduções. Na década de 1940, foi Conselheiro da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura). Voltando o país ao regime democrático em 1946, Teixeira foi convidado por Octávio Mangabeira — um dos maiores líderes liberais do século XX, fundador da UDN, também exilado e então eleito para o Governo da Bahia — a ser o Secretário de Educação e Saúde. Dentre outras realizações, construiu na Liberdade — o mais populoso e pobre bairro da capital baiana — o "Centro Educacional Carneiro Ribeiro", mais conhecido por Escola Parque, lugar para educação em tempo integral e que serviria de modelo para os futuros CIACs e CIEPs. Nos anos 50, dirigiu o Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos, ou INEP, órgão do Governo Federal que, no governo de Fernando Henrique Cardoso, passou a se chamar Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Foi também o criador e primeiro dirigente da Campanha Nacional de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (atual CAPES), criada em 11 de julho de 1951, pelo Decreto nº 29 741, pelo presidente Getúlio Vargas, e que Anísio dirigiu até o golpe de 1964. A CAPES subordinava-se diretamente ao Presidente da República mas, depois de 1964, passou a integrar o organograma do Ministério da Educação. De todo modo, com a ditadura militar, Anísio deixou sua direção. Foi um dos idealizadores do projeto da Universidade de Brasília (UnB), inaugurada em 1961, da qual veio a ser reitor em 1963, para ser afastado após o golpe militar de 1964. Uma morte misteriosaDiversas circunstâncias obscuras cercaram a morte de Anísio Teixeira. Dois meses antes de sua morte, ele escreveu: "Por mais que busquemos aceitar a morte, ela nos chega sempre como algo de imprevisto e terrível, talvez devido seu caráter definitivo: a vida é permanente transição, interrompida por estes sobressaltos bruscos de morte" (numa carta a Fernando de Azevedo). Por intercessão do amigo Hermes Lima, Anísio candidatou-se a uma vaga na Academia. Iniciou-se assim a série de visitas protocolares aos Imortais. Depois da última visita, ao lexicógrafo Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, Anísio desapareceu. Preocupada, sua família investigou seu paradeiro, sendo informada pelos militares de que ele se encontrava detido. Uma longa procura por informações teve início — repetindo um drama vivido por centenas de famílias brasileiras durante a ditadura militar. Mas, ao contrário das desencontradas informações e pistas falsas, seu corpo foi finalmente encontrado no fosso do elevador do prédio do imortal Aurélio, na Praia de Botafogo, no Rio. Dois dias haviam se passado de seu desaparecimento. Seu corpo não tinha sinais de queda, nem hematomas que a comprovassem. A versão oficial foi de que sofreu um acidente. O dia foi 14 de março de 1971. Em depoimento na UnB, em 10 de agosto de 2012, o professor João Augusto de Lima Rocha declarou: O legado
Casa Anísio Teixeira (1998 – 2009)A Casa Anísio Teixeira é uma entidade cultural vinculada à Fundação Anísio Teixeira e por esta administrada, localizada na casa natal do educador Anísio Teixeira, na cidade de Caetité, sudoeste da Bahia, em imóvel tombado que é patrimônio da Fundação. Inaugurada em fev./1998, após restauração feita pelo Governo da Bahia através do IPAC, a Casa Anísio Teixeira tem como objetivo preservar e divulgar o pensamento e a obra do educador Anísio Teixeira, bem como promover o desenvolvimento regional do ponto de vista da Educação e da Cultura, inspirando-se nos ideais e princípios do educador, que sempre militou em favor da expansão das oportunidades de educação pública, gratuita e de qualidade, em nosso país. A Entidade abriga um Centro de Memória que preserva a arquitetura e o mobiliário de época, onde são apresentados hábitos e costumes de uma família dos séculos XIX e XX; uma Biblioteca Pública informatizada e equipada também com uma Biblioteca Móvel que atende a população da zona rural, buscando despertar o interesse pela leitura; um Cine-Teatro que funciona como Auditório e Sala de Cinema (ambos esses projetos implantados com patrocínio da empresa pública federal INB - Indústrias Nucleares do Brasil, através do Programa FAZCULTURA - Programa Estadual de Incentivo à Cultura do Governo da Bahia); Oficina de Arte-Educação que atua ressaltando a importância da educação ambiental; Núcleo de Contação de Histórias que busca incentivar e formar contadores de histórias, priorizando a literatura infantil nacional e releituras de clássicos incorporados à nossa cultura; Sala de Cultura Digital, instalada em parceria com a INB, equipada com quatro computadores conectados à Internet, via cabo, e disponibilizados à população, em especial aos usuários da Biblioteca; com a ajuda permanente de um monitor; e um pátio externo para eventos culturais e educativos. Esses espaços colaboram, sem sombra de dúvida, para dinamizar a vida cultural da cidade de Caetité e da região. Pensamento de AnísioEle expressa em suas ideias uma constante preocupação com uma educação livre de privilégios, que é cada vez mais valorizada. Depoimentos sobre o educadorComo exórdio da importância de Anísio para a intelectualidade brasileira, o trecho da seguinte carta a ele dirigida, escrita por Monteiro Lobato, reflete como suas ideias podem animar os que verdadeiramente acreditam no Brasil: ![]() Algumas opiniões acerca deste educador: HomenagensDepois de muito tempo relegado ao esquecimento, a memória de Anísio Teixeira foi, com o fim da ditadura militar, aos poucos sendo resgatada. Sem dúvida, o maior passo neste processo, deu-se com o lançamento, em 1 de outubro de 1993, da cédula de mil cruzeiros reais, estampando o rosto de Anísio, que ficou em vigor até julho de 1994, quando foi substituída pelo real. O ano de seu centenário de nascimento, 2000, foi marcado por diversas homenagens. Muitas entidades educacionais ou, mais especificamente, pedagógicas, realizaram eventos em comemoração. O dia 12 de julho é, em sua memória, feriado municipal na sua Caetité natal. Sob auspícios da Rede Bandeirantes, um documentário foi feito em 1999, contando a vida do educador. Inúmeras instituições de ensino no país levam seu nome, em especial o Instituto de Educação Anísio Teixeira, em sua terra natal. A cadeira número 3 da Academia Caetiteense de Letras, em sua cidade natal, traz como patrono o grande educador. Ruas e travessas recebem o nome de Anisio Teixeira nas cidades de: Barreiras, Itabuna, Salvador e Vitória da Conquista na Bahia; Petrolina em Pernambuco; Francisco Beltrão no Paraná; São Gonçalo e na Capital do Estado do Rio de Janeiro; Ariquemes em Rondônia; Florianópolis e Lages em Santa Catarina; Americana em São Paulo; e Belo Horizonte no Estado de Minas Gerais. O Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) leva seu nome. A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), fundação do Ministério da Educação brasileiro, concede a personalidades brasileiras o Prêmio Anísio Teixeira, para aqueles que tenham contribuído de modo relevante para o desenvolvimento da pesquisa e formação de recursos humanos no Brasil e é considerado uma das mais importantes condecorações na área da educação no país. Em Ceilândia, no Distrito Federal foi criada em 2014, a Escola Parque Anísio Teixeira que atualmente oferta cursos de educação física, artes e música para estudantes da rede pública do DF. ObrasDentre as suas obras, destacam-se:
Ver também
Referências
Bibliografia
Ligações externas
Homenageados e Aniversariantes do nosso intervalo de 20 a 26 de janeiro
Devido a falta de internet
Russo do Pandeiro - Antônio Cardoso Martins - 29/1/1913 Rio de Janeiro, RJ - 16/5/1985 Rio de Janeiro, RJ - Compositor. Percussionista. Morou na Rua de Santana na antiga Praça Onze onde Intervalo do mês
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