A Democracia ameaçada e envergonhada, o golpe não morreu, continua a imprudente disputa histórica entre os liberais e os "conservadores", sempre esses despudorados, impudicos que não permitem avanços coletivos, querem tudo, compram tudo e dominam as mentes dos fracos...
Bolsa Família - 14 bi Univers. Federais - 5,5 bi Vale Gás - 3,7 bi Farmácia Popular-3,4 bi Lei Rouanet - 2,5 bi SAMU - 1,7 bi
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Custo anual para o Brasil com as Forças Mamatas |
Custo dos Incentivos fiscais para empresas: |
Custos com Emendas parlamentares: |
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97,7 bilhões em 2024 até agosto; |
44,67 bilhões para 2024. |
Além de custar caro, a folha de pagamento do Legislativo federal é extensa, somando mais de 20 mil pessoas. Dos três órgãos, a Câmara é de longe o que possui a maior força de trabalho. Atualmente são 14.778 servidores comissionados, efetivos (concursados) e estagiários, sendo o maior grupo o dos assessores dos gabinetes (10.821), os chamados secretários parlamentares. No Senado há outros 6.132 servidores, sendo a maioria (4.121) de comissionados. Já o TCU conta com outras 831 pessoas na força de trabalho....
Fonte: Cada parlamentar brasileiro custa US$ 5 milhões por ano
Na política do Brasil, os privilégios políticos são um conjunto de privilégios e direitos garantidos por lei, concedidos a parlamentares em atividade e também aposentados.
Os parlamentares brasileiros estão entre os mais bem remunerados do mundo.[2] O custo de cada deputado ou senador ultrapassa 24 milhões de reais por ano.[3] Além do salário, eles contam com até 106 mil reais por mês para contratar até 25 secretários.[3]
Mais aqui
- Previdência social especial
Os parlamentares têm regras de previdência mais vantajosas que o restante da população: a lei 9.506 de 1997, que definiu as exigências mínimas para aposentadoria de deputados e senadores, prevê benefício proporcional ao tempo de mandato. Nesse sentido, a cada ano no Congresso, o parlamentar garante 1/35 do valor do benefício. Assim, se o parlamentar cumprir mandato por 35 anos, ele receberá o salário integral.[16]
Pensão vitalícia / Foro privilegiado / Plano de saúde /
"Auxílio-paletó" - Em 2011, a então senadora Gleisi Hoffman (PT) propôs a extinção do auxílio,[32][33] o que ocorreu somente em 2013.[34][35]
“Enterro da anistia”: a reação dos aliados de Bolsonaro ao atentado no STF
Céllus e a negociação na Câmara da jornada 6x1
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Gostei desse vídeo curto!
Miguel Nicolelis (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247)
247 – Em entrevista à TV 247, o neurocientista Miguel Nicolelis, que vive há 36 anos nos Estados Unidos, comentou sobre os impactos da reeleição de Donald Trump na presidência americana e suas possíveis repercussões no Brasil. Nicolelis, que acompanha de perto a política americana desde que se mudou para o país em 1989, afirmou que o resultado das eleições representa um choque profundo, tanto para os americanos quanto para os observadores internacionais. “É um grande choque. Amigos meus, cientistas, falando em ir embora dos Estados Unidos. Metade do país ainda não acredita no que aconteceu”, disse ele.
O neurocientista destacou um aspecto pouco discutido pela grande imprensa, mas amplamente notado nas redes sociais americanas: a queda expressiva na votação democrata. “De 15 a 20 milhões de votos democratas sumiram. Trump teve 3 milhões de votos a menos, mas Kamala Harris teve cerca de 20 milhões de votos a menos que Joe Biden em 2020. Esses votos não aparecem em lugar nenhum”, observou Nicolelis. Ele comentou a curiosidade de ver um aumento significativo na votação antecipada pelo correio, enquanto muitos relatos surgiram sobre votos que não foram registrados.
Nicolelis também mencionou as diferenças fundamentais entre o sistema eleitoral dos Estados Unidos e o do Brasil. “Nos EUA, não existe uma justiça eleitoral centralizada, e a porcentagem de votos eletrônicos é mínima. Aqui no Brasil, o resultado é muito mais rápido, enquanto lá, como vimos em 2020, pode levar quase uma semana”, explicou, destacando o caráter fragmentado do processo eleitoral americano.
Nicolelis não poupou críticas à coordenação da extrema-direita global, que ele considera mais eficiente e operacional do que geralmente se reconhece. “Foi uma vitória acachapante, comparável a algumas vitórias da direita em eleições municipais no Brasil que setores da esquerda consideraram triunfos. Isso mostra que a coordenação da extrema-direita mundial é muito mais forte do que se admite aqui”, afirmou.
O futuro da democracia liberal
Para o neurocientista, as eleições de 2024 nos Estados Unidos são um sinal claro de que conceitos como democracia, direitos humanos e liberdades individuais estão sendo substituídos por outras narrativas abstratas que minam a coesão social. “Hoje, os Estados Unidos talvez sejam um dos países mais divididos do mundo”, observou Nicolelis, ressaltando a importância de entender como essa fragmentação social e política pode ecoar em outros países, incluindo o Brasil.
Nicolelis concluiu destacando que a vitória de Trump representa não apenas um desafio interno para os Estados Unidos, mas um potencial desastre global. “O que aconteceu nessa eleição mostra que o mundo enfrenta uma era em que a desinformação e as estratégias digitais de manipulação se tornaram armas poderosas nas mãos de movimentos políticos que buscam manter e ampliar seu poder”, disse ele, prevendo tempos difíceis para a governança democrática em escala global. Assista:
iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular
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Dia 11/11 lembra o Armistício e agora quando será?
Um cessar-fogo refere-se ao fim temporário de combates entre as partes geralmente em um período limitado de tempo em determinado território. Geralmente o cessar-fogo é necessário para a negociação de um armistício. O armistício é um modus vivendi, diferente de um acordo de paz, que pode levar meses ou anos para ser assinado. O armistício da Guerra da Coreia de 1953 é um exemplo cujo tratado de paz ainda não foi assinado. O Conselho de Segurança das Nações Unidas geralmente tenta impor o cessar-fogo, sendo os armistícios negociados posteriormente entre as partes conflitantes, sem a imposição de termos pelas Nações Unidas. O aspecto fundamental de um armistício é o conflito encerrar sem haver rendição. |
Nosso indicativo da semana. Revoltas liberais de 1842 – Wikipédia, a enciclopédia livre
O levante teve início sob a liderança do Padre Feijó, em Sorocaba, e de Teófilo Benedito Ottoni, na cidade mineira de Barbacena. Os revoltosos nomearam seus próprios presidentes para as províncias de São Paulo e Minas Gerais.[carece de fontes]
Para combater os rebeldes, o governo imperial nomeou Luís Alves de Lima e Silva, então Barão de Caxias, que conseguiu reprimir a revolta. Mais tarde, em 1844, com a nomeação de outro Ministério Liberal, os líderes do movimento foram anistiados.[2]
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Agro o exterminador do futuro - Será que os idiotas estão vendo o resultados do crime contra a natureza!
Cruzes...meu Deus...isso é crime..essa direita detesta a educação
🎺🌙 O conteúdo te encantará! 🎶🎷
Cazuza tem razão. A burguesia fede!
Paulo Gonet, através do seu chefe de gabinete Carlos Fernando Mazzoco, encaminhou minha ação contra Paulo Bilynskyj (Delegado Bilynskyj) do PL-SP, para Assessoria Jurídica Criminal do STF, por se apresentar a um ativista e influenciador de esquerda na Câmara como Delegado, ilegalmente, pois foi demitido do cargo de delegado da Polícia Civil em SP em 30/06/2022, por ser mau policial em 10 anos e por postar vídeo racista. Crime de Falsa Identidade, art.307 do CPP, além de falsidade ideológica. |
Leonardo Bastos está com Marina Moysés e outras 43 pessoas. Allan dos Santos e Monark, ambos condenados e fugitivos em Live no Tik Tok para burlar a proibição e banimento dos seus canais, decidido pela Justiça. Já derrubado canais de ambos em dezembro, em outra denúncia MPF 20230089943, etiqueta PR-DF-00094060/2023, que originou a NF 1.16.000.003739/2023-52, atualmente no GCAA – Grupo Estratégico de Combate aos Atos Antidemocráticos, com o Procurador Geral Paulo Gonet e a condenação agora dia 03/10/2024 do Monark, com pedido de prisão, sendo inserido no INQ 4923, sobre atos antidemocráticos de 08 de janeiro. Agora com esse novo vídeo, o Procurador FILIPE ALBERNAZ PIRES encaminhou a nova denúncia para o NUCRIMEX - Núcleo de Crimes Extrajudicial da PR-DF |
Depois de abertura de um PP - Procedimento Preparatório pelo MP-RS contra o Prefeito de Bagé Divaldo Lara do PSD, PP 1.29.000.001655/2024-15, oriundo de uma ação minha MPF20230081177, de 03/11/2023, Divaldo, aquele do "relho em Lula", em 2018, lembram? E das cestas básicas que Governo Lula deu e foram escondidas, Divaldo pediu demissão do cargo (07/11), faltando 54 dias para fim do mandato, alegou problemas "físicos e emocionais"😜, novo prefeito é do PT - Mainardi. O procedimento preparatório é instaurado para apurar notícias de irregularidades quando os fatos ou a autoria não estão claros ou quando não é evidente que a atribuição de investigação é do Ministério Público Federal. Depois de reunidas mais informações, o procedimento preparatório pode se transformar em inquérito civil, ou mesmo redundar diretamente na propositura de uma ação, caso os fatos e autores fiquem bem definidos durante seu trâmite. Qualquer um no luga |
Destaque 5 | |
Destaque 4 | || FSF 6561 e 52ª de 2024 em 27/10/2024 - Tema: Aniversariantes da 4ª semana de novembro intervalo de 24 a 30 |
|| FSF 660 e 51ª de 2024 em 17/11/2024 Tema: Revoltas liberais de 1842 – Wikipédia, a enciclopédia livre Aniversariantes da 3ª semana - intervalo de 17 a 23 de novembro de 2024 | |
Destaque 2 | || FSF 659 e 50ª de 2024 em 10/11/2024 - Tema: A Revolução Praieira Aniversariantes da 2ª semana de novembro intervalo de 10 a 16 |
Destaque 1 | || Aniversariantes da 1ª semana de novembro intervalo de 03 a 09 |
indicativo da semana: Homenageados e aniversariantes da nossa 4ª semana do mês de novembro de 24 a 30/11
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Revoltas liberais de 1842
Revoltas liberais de 1842 foram movimentos sediciosos e emancipacionistas que agitaram o Império do Brasil, promovidos e organizados pelo Partido Liberal, que contestava a elevação do Partido Conservador ao poder. A queda do Gabinete Liberal e a ascensão do Gabinete Conservador (e suas consequentes reformas) são os principais fatores que provocaram a rebelião de 1842, em São Paulo e Minas Gerais.[1] A revolta dos Liberais pretendia abalar a posição dos Conservadores, agora no poder, quando estes Liberais se viram afastados do comando político do país.[carece de fontes]
O levante teve início sob a liderança do Padre Feijó, em Sorocaba, e de Teófilo Benedito Ottoni, na cidade mineira de Barbacena. Os revoltosos nomearam seus próprios presidentes para as províncias de São Paulo e Minas Gerais.[carece de fontes]
Para combater os rebeldes, o governo imperial nomeou Luís Alves de Lima e Silva, então Barão de Caxias, que conseguiu reprimir a revolta. Mais tarde, em 1844, com a nomeação de outro Ministério Liberal, os líderes do movimento foram anistiados.[2]
Causas
O Ministério, dominado pelos Conservadores desde 23 de março de 1841, adotou medidas centralizadoras que provocaram nos liberais intensa agitação. Mas, tendo levado a cabo a etapa difícil do "regresso", com a ultimação das leis de 9 de novembro e de 3 de dezembro de 1841, o Governo não pretendia perder o jogo pois tinha os melhores trunfos na mão. Havia porém agitação, pois em maio de 1842 tomaria posse uma Câmara liberal. Para votar as leis ainda em 1841, por três vezes o Governo prorrogara as Câmaras e paralisara as comunicações por mar, «sustando a saída dos vapores do Norte» para reter na corte os deputados. Para desmontar a máquina política dos liberais em São Paulo, afastara seu chefe, demitindo Tobias de Aguiar e, depois do curto período de Melo Alvim, nomeara José da Costa Carvalho, já barão de Monte Alegre, rico fazendeiro identificado com os regressistas.[carece de fontes]
As leis de 9 de novembro e de 3 de dezembro de 1841 vinham remediar os males contra os quais Diogo Antônio Feijó tanto protestara em todo o período regencial. Leis que repugnavam a um liberalismo mais exaltado, mas que visavam à ordem, ao governo armado de meios para repelir a anarquia, à autoridade respeitada.[carece de fontes]
A lei nº 234, que exacerbou o partido liberal, recriava o Conselho de Estado, integrava o programa do "retrocesso". Tratava-se do terceiro conselho de Estado: o primeiro fora criado em 13 de novembro de 1822: fora o Conselho dos Procuradores Gerais das Províncias; o segundo, em 1823, com dez membros encarregados da Constituição. Este terceiro, extinto em 1889, completaria a obra de consolidação da monarquia, no espírito conservador.[carece de fontes] Dizia assim:
A lei 261 de dezembro de 1841, de reforma do Código do Processo Criminal, era reacionária, amputadora dos avanços liberais do Código Penal de 1830 (monumento de reforma e modernização do poder judicial e da sociedade brasileira) e exacerbou o partido liberal. Era, porém, o complemento obrigatório da lei de 12 de maio de 1840. Embora apresentado por Bernardo Pereira de Vasconcelos, o projeto trazia a inspiração das instruções dirigidas por Aureliano Coutinho à Comissão que nomeara em 1833, para estudar as modificações a serem introduzidas no Código. Paulino Soares de Souza, que integrou a comissão, deve ter levado para seu partido o resultado de seus estudos. Foi levado ao Legislativo em 1839 - tardia apresentação, que se explica por considerações de ordem tática: ela revelava em toda a sua extensão o alcance da "interpretação" e tornaria maiores as dificuldades para a aprovação desta.[carece de fontes]
O artigo Primeiro criava, no município da corte e em cada uma das províncias, um chefe de polícia (de nomeação do Imperador) com delegados e subdelegados necessários (nomeados pelos presidentes das províncias), entre desembargadores e juízes de direito. A reforma despojou o juiz de paz da maior parte de suas funções, reduzindo-o a atribuições notariais. Suas funções policiais mais importantes foram transferidas para os chefes de polícia e para os delegados que eram seus agentes locais.[carece de fontes]
As atribuições judiciais e criminais do juiz de paz passaram para juízes municipais: as do júri foram reduzidas, o tribunal popular ficou praticamente sob a tutela do juiz de direito. Os juízes municipais e promotores passaram a ser de nomeação direta do governo central. A reforma anulou o princípio eletivo no sistema judicial, subordinando-o inteiramente à magistratura togada. Ligavam-se estas leis, desde a de interpretação em maio de 1840 à de dezembro de 1841, ao complexo de fortalecimento da autoridade e defesa da união das várias partes do Império, que os conservadores viam ameaçadas pelas rebeliões: no seu entender, pelo liberalismo de leis que tudo concediam ao cidadão, sem armar o Governo para a defesa conveniente. Em toda a década da Regência, os moderados imprimiram rumo aos acontecimentos: da Abdicação ao Ato Adicional assistimos a sua vitória, em hábeis combinações com as correntes extremadas, para garantir a sobrevivência da Ordem. Em Minas, por exemplo, a revolta de 1842 será o último eco de inquietação: apaziguada, a Província cairá na tranquilidade.[carece de fontes]
Surgiram boatos, sobretudo no Rio, de que o governo proporia ao imperador dissolver a câmara antes mesmo da sessão de abertura para se ver livre dela e provocar a irrupção do movimento armado de que muito se falava.[carece de fontes]
A 27 de abril começaram as sessões preparatórias da Câmara e três dias mais tarde foram reconhecidos os diplomados. O Gabinete dirigiu ao imperador uma longa exposição em que historiava fraudes de toda ordem nas eleições e pedia, nos termos do artigo 101, parágrafo 5º da Constituição, dissolver a Câmara. D. Pedro II assinou o decreto a 1 de maio de 1842. "Para que entregaram o poder a uma criança?» lamentaria 25 anos mais tarde, pois arvorava-se o Poder Moderador em órgão verificador e juiz da validade do pleito. Os ministros ´regressistas´, para Octávio Tarquínio de Sousa, «não faziam senão replicar aos desmandos do ministério liberal da Maioridade, já porque perseveraram na execução de um programa longamente amadurecido de fortalecimento do poder público, de resguardo da autoridade do governo".[carece de fontes]
Na cidade paulista de Sorocaba o brigadeiro Rafael Tobias de Aguiar (1795-1857), que havia presidido a província em duas ocasiões (1831-1835 e 1840-1841) e era altamente popular, iniciou na manhã de 17 de maio de 1842 o movimento revolucionário que rapidamente se espalhou para outras cidades da Província e de Minas Gerais.[carece de fontes]
A Revolta em São Paulo
Diz Octávio Tarquínio de Sousa: "Tocaram a rebate os sinos das igrejas, reuniu-se a Câmara Municipal sob a presidência do tenente-coronel José Joaquim de Lacerda e, depois de discursos e proclamações, foi Rafael Tobias de Aguiar aclamado presidente interino da província." Começava a revolução a qual não faltaria lances épicos, como a regularização pelo casamento dos amores velhos e notórios de Tobias de Aguiar com a marquesa de Santos, amante de D. Pedro I, de quem ele já tinha seis filhos. Tobias de Aguiar prestou juramento de "defender o imperador e a Constituição até a última gota de seu sangue", nomeou comandantes militares, despachou emissários, suspendeu a "lei das reformas" e declarou nulos os atos praticados em virtude dela.[carece de fontes]
Sob seu comando militar, foi constituída a chamada Coluna Libertadora, com uns 1.500 homens, para marchar até a capital paulista onde iriam depor o Presidente da Província barão de Monte Alegre. Sorocaba foi declarada a capital provisória da província, e recebeu a adesão de diversas vilas do interior como Itu, Faxina (Itapeva), Porto Feliz, Itapetininga e Capivari. O senador e padre Diogo Antônio Feijó recebeu a notícia em Campinas e partiu para Sorocaba, «em decisão de simpática leviandade de um rapaz de 20 anos», informando os sorocabanos de sua decisão por uma Proclamação datada de 27 de maio. Hospedou-se na casa de Rafael Tobias, na companhia da gentil marquesa. Trouxera um prelo, e começaram a escrever um jornal revolucionário, «O Paulista». A curta duração da revolta só permitiria quatro números: apenas até 16 de junho saiu o jornal de tom forte, firme, escorando-se num antigo anseio paulista: o separatismo.[carece de fontes]
Mas Monte Alegre já tinha a atenção e presteza do ministro da Guerra, José Clemente Pereira. Desde o primeiro sinal, e graças a seu sucesso na pacificação dos maranhenses, o Barão de Caxias, brigadeiro Luís Alves de Lima e Silva, fora encarregado de partir para São Paulo e dar combate aos paulistas. Pela segunda vez, na história do Brasil, as Polícias Militares da Corte[3] e da Província do Rio de Janeiro marcham juntas para o combate sob as ordens de Luís Alves de Lima e Silva. As tropas imperiais partem do Rio de Janeiro, a bordo de um vapor, desembarcando em Santos no dia seguinte, 21 de maio. Logo em seguida chega a São Paulo onde ocorre encarniçada batalha.[carece de fontes]
As escaramuças se deram nos arredores de Campinas, no sítio dos Amarais. A tropa de soldados imperiais e de voluntários da região era capitaneada pelo tenente-coronel José Vicente de Amorim Bezerra. Comandava os paulistas o capitão ituano Boaventura Soares do Amaral Camargo (Boaventura do Amaral), veterano das guerras cisplatinas, que, ferido no Combate da Venda Grande, foi assassinado na mesma noite; houve ao menos dezessete outras mortes na força liberal.[4]
O comandante Rafael Tobias de Aguiar tentou furar o cerco com o objetivo de reorganizar-se no Rio Grande do Sul para empreender uma marcha à capital paulista porém foi traído e levado preso ao Rio de Janeiro.
Caxias chegou Sorocaba em 20 de junho, e ali prendeu o Padre Feijó que assumira o exercício da "presidência" da província. Oito dias depois Caxias parte da cidade e inicia seu retorno ao Rio no dia 8 de julho, passando por Taubaté em 13 de julho.[carece de fontes]
Feijó ainda mandou uma carta a Caxias, em 14 de julho de 1842, em que dizia: "Ilmo. e Exmo. Sr. Barão de Caxias. Quem diria que em qualquer tempo o Sr. Luís Alves de Lima seria obrigado a combater o padre Feijó? Tais são as coisas do mundo... Em verdade, o vilipêndio que tem o governo feito aos Paulistas e as leis anticonstitucionais de nossa Assembleia me obrigaram a parecer sedicioso. Eu estaria em campo com a minha espingarda se não estivesse moribundo." Continuava oferecendo condições para a capitulação que incluíam cessação de hostilidades, retirada da província do barão de Monte Alegre, que a lei das reformas ficasse suspensa, que houvesse anistia geral etc.[carece de fontes]
Caxias lhe respondeu na mesma data: "(...) Direi: Quando pensaria eu em algum tempo que teria que usar da força para chamar à ordem o Sr. Diogo Antônio Feijó? Tais as coisas do mundo! As ordens que recebi de S. M. o Imperador são em tudo semelhantes às que me deu o Ministro da Justiça em nome da Regência, nos dias 3 e 17 de abril de 1832, isto é, que levasse a ferro e fogo todos os grupos armados que encontrasse, e da mesma maneira que então as cumpri, as cumprirei agora. Não é com as armas na mão, Exmo. Sr., que se dirigem súplicas ao Monarca, nem com elas empunhadas admitirei a menor das condições que V. Exa. propõe na referida carta. (...)"[carece de fontes]
A Revolta em Minas Gerais
Na Província de Minas Gerais, a revolta irrompeu a 10 de junho de 1842 em Barbacena, escolhida como sede do governo revolucionário. Foi aclamado como presidente interino da Província José Feliciano Pinto Coelho da Cunha (depois barão de Cocais). Em 4 de julho, em Queluz, as forças legais foram batidas pelos revoltosos comandados pelo Coronel Antônio Nunes Galvão. Os revoltosos receberam novas adesões notadamente de Santa Luzia, Santa Quitéria, Santa Bárbara, Itabira, Caeté e Sabará. A notícia da derrota dos revoltosos paulistas colocou os mineiros em desacordo sobre atacar Ouro Preto.[carece de fontes]
Um fato importante que marcou a história da cidade de Santa Luzia, Minas Gerais, foi a Revolução Liberal de 1842. O casarão, que abriga hoje a Casa da Cultura, antigo Solar Teixeira da Costa, foi o quartel-general dos revolucionários e ainda guarda as marcas de balas em suas janelas. A batalha final foi travada no Muro de Pedras, entre as tropas do revolucionário Teófilo Ottoni e do governista Duque de Caxias.[carece de fontes]
Caxias, nomeado comandante do exército pacificador, emprega a mesma estratégia utilizada em São Paulo, tomar a capital o mais rápido possível, o que ocorre em 6 de agosto de 1842.[carece de fontes]
Os revoltosos saem vencedores em Lagoa Santa, sob a liderança de Teófilo Ottoni. Entretanto, Caxias reúne suas forças e resolve atacar Santa Luzia, dividindo seu exército em três colunas, uma comandada por seu irmão José Joaquim de Lima e Silva Sobrinho, outra por ele mesmo e a terceira pelo tenente-coronel Ataídes. Entretanto, devido ao desconhecimento do terreno, Caxias é atacado pelos revoltosos, consegue resistir, e com a chegada da coluna de seu irmão, consegue batê-los em 20 de agosto. Com isso acaba a revolta na província.[carece de fontes]
Os vencidos, entre os quais se encontravam Teófilo Ottoni, Marcelino José Ferreira Armond e Camilo Maria Ferreira Armond, foram enviados para a prisão em Ouro Preto e Barbacena.[carece de fontes]
Os liberais mineiros ficaram conhecidos como "luzias" em razão da batalha de Santa Luzia.[carece de fontes]
Anistia
Apesar dos conflitos armados, o Imperador concedeu, em 1844, anistia aos envolvidos. Um ministério liberal foi constituído, neste ano.[carece de fontes]
Sobre esta postura do Imperador, assinala o historiador João Ribeiro (in: História do Brasil, S. Paulo, 1935):
- "O Imperador, em regra, concedia anistia ampla aos rebeldes, julgando que "as guerras civis e revoltas não passavam de equivocações sanáveis com o tempo e com a generosidade do governo""[carece de fontes]
Caxias e Feijó
Vilhena de Morais, em sua obra "Caxias em São Paulo", traz o seguinte registro:
- "Ao rebentar a revolução de 1842, Feijó, que estava em Campinas, veio para Sorocaba, aderindo ao movimento e aí redigiu o Paulista, jornal dos revolucionários. Quando Caxias entrou na cidade, encontrou o grande ex-regente do império gravemente enfermo, quase paralítico. Pouco depois o governo obrigava Feijó a seguir para Vitória (Espírito Santo), donde ainda veio ao Senado, para defender-se.[carece de fontes]
- Vejamos, porém, o que ocorreu antes. Quando marchava com sua coluna, rumo a Sorocaba, o então barão de Caxias recebeu de Feijó uma carta, em que se referia ao "vilipêndio que tem feito o governo aos paulistas e às leis anticonstitucionais da Assembleia", e lhe lembrava condições para "acomodação honrosa"; "estaria em campo com minha espingarda, se não estivesse moribundo: mas faço o que posso", escreveu; e propunha que fosse dada anistia a todos sem exceção, "embora seja eu só o excetuado e se descarregue sobre mim todo o castigo". A carta do enérgico ex-regente se iniciava com estas palavras: "Quem diria que, em qualquer tempo, o Sr. Luís Alves de Lima seria obrigado a combater o padre Feijó? Tais são as coisas deste mundo..."[carece de fontes]
- Caxias respondeu logo, escrevendo: "Quando pensaria eu, em algum tempo, que teria de usar da força para chamar à ordem o Sr. Diogo Antônio Feijó? Tais as coisas do mundo: as ordens que recebi de S. M. o Imperador são em tudo semelhantes às que me deu o Ministro da Justiça em nome da Regência, nos dias 3 e 7 de abril de 1832, isto é, que levasse a ferro e fogo todos os grupos armados que encontrasse, e da mesma maneira que então as cumpri, as cumprirei agora".[carece de fontes]
- Entrando em Sorocaba, Caxias conservou Feijó em sua própria casa, sob a custódia dum oficial, o 1º tenente Tristão Pio dos Santos. Mais tarde o presidente Barão de Monte Alegre mandou que Feijó seguisse para São Paulo; e Caxias, para por "a salvo de qualquer insulto que ousassem fazer-lhe", incumbiu de acompanhá-lo o mais graduado oficial de seu exército, o coronel José Leite Pacheco. Outras versões existem sobre o encontro entre Caxias e Feijó, dando-lhe uma feição dramática, que não se confirma."[carece de fontes]
Ver também
Referências
- ↑ «A revolução liberal de 1842». História Teca Brasil. Março de 2010
- ↑ Moccelin, Renato; Camargo, Rosiane. «Passaporte para a História». Editora do Brasil (Brochura). 9 (4). 360 páginas. ISSN 9788510045803 Verifique
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(ajuda) - ↑ História da Polícia Militar do Distrito Federal, volume I (1809-1889), pág 190
- ↑ Pupo, Celso Maria de Mello. Venda Grande. P. 123-136 in: Campinas, seu berço e sua juventude. Campinas, Academia Campinense de Letras, 335 p., il., 1969 (Publicações, 20)
Bibliografia
- MARINHO, José Antônio. História do Movimento Político (...) de Minas Gerais. Rio de Janeiro: 1844.
- O combate de Venda Grande
- História da Polícia Militar do Districto Federal - Vol I (1809-1889) editora da Polícia Militar, Rio de Janeiro, 1925
- Página:Sinopse ou dedução cronológica dos fatos mais notáveis da história do Brasil 1845.pdf/391 no Wikisource.
Homenageados e aniversariantes da nossa 3ª semana de novembro de 17 a 23
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Indicativo da semana: Revolução Praieira (Pernambuco - Oligarquias): o que foi e suas causas
A Revolução Praieira ou Insurreição Praieira de Pernambuco, representou um levante armado de caráter liberal e republicano.
Liderada por Pedro Ivo Velloso da Silveira, a revolta ocorreu na província de Pernambuco entre os anos de 1848 e 1850.
Foi considerada a última revolta do período imperial, tendo como motivação as disputas políticas entre membros dos partidos Liberal e Conservador pelo governo da província de Pernambuco.
O termo “praieira”, associado a revolta, remete à sede do “Diário Novo”, localizado na Rua da Praia, em Recife. Este jornal era o principal meio de comunicação do grupo liberal, o qual recebeu o nome de “praieiros”.
O descontentamento com as desigualdades sociais, a pobreza e o poder representado pelas tradicionais famílias pernambucanas proprietárias de engenhos, como os Cavalcanti e os Rego Barros, fez com que boa parte da população pobre do Recife desse apoio aos praieiros durante o movimento.
Contexto Histórico
Em meados da década de 1840, a população de Recife se encontrava insatisfeita com o aumento dos custos de vida, atribuído ao controle do comércio por estrangeiros, sobretudo portugueses e ingleses.
Em paralelo, as elites ligadas aos partidos Liberal o Conservador, as duas forças políticas que se alternavam no poder ao longo do Segundo Reinado, disputavam o governo da província de Pernambuco. Os praieiros (liberais) também criticavam o domínio comercial dos estrangeiros, mais ligados aos grupos conservadores.
Os liberais ocupavam o governo da província desde 1844, tendo como presidente Antônio Chichorro da Gama. Durante seu governo, os liberais retiraram dos cargos provinciais grande quantidade de homens ligados ao Partido Conservador. Além disso, o período foi marcado pelo "varejamento", isto é, a invasão dos engenhos das elites conservadoras pelos praieiros, que alegavam irregularidades nestas propriedades rurais. Assim, a animosidade entre as partes foi crescendo.
Em 1848, com a saída de Antônio Chichorro da Gama do governo, em decorrência da vitória dos conservadores na Corte, o Partido Conservador retomou a presidência da província. Agora eram os praieiros os demitidos das funções públicas, sobretudo da polícia. A recusa destes em entregar seus cargos e armas foi o estopim da Revolução Praieira.
Ao lado do capitão de artilharia Pedro Ivo Velloso da Silveira, líder militar da revolta, estavam o jornalista Antônio Borges da Fonseca, com quem escreveu o “Manifesto ao Mundo”, e o deputado Joaquim Nunes Machado. Foram influenciados pelo socialismo utópico, do qual se destacam os pensadores: Pierre-Joseph Proudhon, Robert Owen e Charles Fourier.
O "Manifesto ao Mundo" foi publicado em 1849 e trazia as reivindicações do grupo liberal, a saber:
- Voto livre e universal
- Liberdade de Imprensa
- O trabalho como garantia de vida para os cidadãos
- O comércio a retalho (varejo) só para os cidadãos brasileiros
- Harmonia e efetiva independência dos poderes políticos
- A extinção do Poder Moderador
- Nova organização Federalista
- Reforma do poder judicial, assegurando os direitos individuais dos cidadãos
- Extinção da cobrança de juros
- Extinção do atual sistema de recrutamento militar
- Expulsão dos portugueses.
A Revolução Praieira se espalhou pela província de Pernambuco, tendo como principais palcos de confrontos armados as cidades de Olinda e Recife, onde houve diversos focos de combates durante dois anos.
No entanto, os praieiros foram duramente reprimidos pelas tropas imperiais e, em 1850, a revolução já estava encerrada e seus líderes presos.
A principal liderança do movimento, Pedro Ivo Velloso da Silveira, foi preso e levado para o Rio de Janeiro. Conseguiu escapar, mas acabou morrendo em alto mar enquanto fugia em direção à Europa.
Curiosidade
A Revolução Praieira ocorreu no mesmo ano das Revoluções de 1848, um conjunto de movimentos revolucionários europeus de caráter popular e democrático, conhecido como a Primavera dos Povos.
Leia também:
Referências Bibliográficas
CARVALHO, Marcus Joaquim Maciel de; C MARA, Bruno Augusto Dornelas. A Insurreição Praieira. Almanack Braziliense, n.8, nov. 2008, p.5-38.
FAUSTO, Boris. História do Brasil. 2ª edição. São Paulo: Edusp, 1995, pp.178-179.
SCHWARCZ, Lilia Moritz; STARLING, Heloisa Murgel. Brasil: uma biografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2015, pp. 279-283.
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Destaque para Torquato Neto
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Torquato Pereira de Araújo Neto (Teresina, 9 de novembro de 1944 — Rio de Janeiro, 10 de novembro de 1972) foi um poeta brasileiro, jornalista, letrista de música popular, experimentador ligado à contracultura.
Vida e obra aqui https://pt.wikipedia.org/wiki/Torquato_Neto
1. Em 03/11/2024
Tema: Guerra dos Farrapos ( A Revolução Farroupilha, também conhecida como Guerra dos Farrapos, recebeu esse nome porque os revolucionários que apoiavam a causa utilizavam um pedaço de pano vermelho em uma das partes da vestimenta para demonstrar a adesão à causa. O termo “farrapo” se referia aos trajes maltrapilhos que o exército rebelde usava. O nome "farrapos" ou "farroupilhas" também pode ter origem no Partido Farroupilha, fundado em 1832 no Rio Grande do Sul, que tinha esses mesmos ideais. )
a separação do Rio Grande do Sul do Brasil
e a fundação da República de Piratini.
A Guerra dos Farrapos, também conhecida como Revolta dos Farrapos ou Revolução Farroupilha, foi uma das revoltas provinciais que aconteceram no território brasileiro durante o Período Regencial.
Os termos da rendição ficaram conhecidos como Tratado do Poncho Verde.
1 - Causas da Guerra dos Farrapos 2 - Resumo dos acontecimentos 3 - Fim da Guerra dos Farrapos 4 - Os farrapos eram abolicionistas?
os criadores de gado do Rio Grande do Sul. A grande insatisfação destes estava relacionada com a cobrança de impostos realizada pelo governo sobre a produção de charque da região. O charque gaúcho recebia uma pesada taxa de cobrança, enquanto o que era produzido pelos uruguaios e argentinos tinha uma taxação diminuta.
A principal exigência dos estancieiros era que o charque estrangeiro fosse taxado para tornar a
concorrência entre o produto nacional e o estrangeiro mais justa.
No entanto, outras razões ajudam a entender o início dessa revolta:
Circulação dos ideais federalistas e republicanos na região.
Resumo dos acontecimentos
Como vimos, a revolta realizada pelos farrapos iniciou-se em 20 de setembro de 1835 e espalhou-se por parte considerável do território do Rio Grande do Sul. Entretanto, o anúncio da separação da província só aconteceu em setembro de 1836, dando origem à República Rio-Grandense, também conhecida como República de Piratini.
A Guerra dos Farrapos teve como líder o estancieiro Bento Gonçalves, que, inclusive, foi o presidente da República Rio-Grandense por algum tempo. Outros nomes importantes foram o do italiano Giuseppe Garibaldi e o do militar brasileiro David Canabarro. Ambos foram responsáveis por levar a guerra contra o império para a província de Santa Catarina, fundando lá a República Juliana, em julho de 1839.
Giuseppe Garibaldi foi um dos grandes nomes da Guerra dos Farrapos e teve papel expressivo na fundação da República Juliana, em 1839.
A Guerra dos Farrapos, apesar da sua
longa duração e da sua extensão para outra província do Sul do Brasil, teve, em geral, combates de baixa intensidade.
Isso é perceptível, pois, ao longo de 10 anos, cerca de três mil pessoas morreram (a Cabanagem, por exemplo, em cinco anos, resultou em 30 mil mortos).
Fausto:
Fim da Guerra dos Farrapos
Os farrapos eram abolicionistas?
No entanto, muitos desses escravos também aderiram à luta dos estancieiros por (falsas) promessas de liberdade que lhes haviam sido feitas.
Guerra dos Farrapos foi financiada com a venda de escravos no Uruguai.
Outra grande polêmica que divide a historiografia foi o acontecimento da Batalha de Porongos,
em 14 de novembro de 1844.
Notas
FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: Edusp, 2013. p.145.
Juremir: “muitos comemoram Revolução sem conhecer a história”. Para acessar, clique aqui.
Idem nota 2.
Crédito da imagem
Commons
Escrito por: Daniel Neves Silva Formado em História pela Universidade Estadual de Goiás (UEG) e especialista em História e Narrativas Audiovisuais pela Universidade Federal de Goiás (UFG). Atua como professor de História desde 2010.
Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico? Veja:
SILVA, Daniel Neves. "Guerra dos Farrapos"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/historiab/revolucao-farroupilha.htm. Acesso em 30 de outubro de 2024.
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Estão em plena festa e em destaque no dia 29 de outubro Destaque para o Aniversário do Bolsa Família -------------------------------------------------- Destaque para Nelson Cavaquinho -------------------------------------- Nome artístico de Nelson Antônio da Silva, (Rio de Janeiro, 29 de outubro de 1911 — Rio de Janeiro, 18 de fevereiro de 1986) foi um importante músico brasileiro. Sambista carioca, compositor e cavaquinista na juventude, na maturidade optou pelo violão, desenvolvendo um estilo inimitável de tocá-lo, utilizando apenas dois dedos da mão direita. Seu envolvimento com a música inicia-se na família. Seu pai, Brás Antônio da Silva, era músico da banda da Polícia Militar e seu tio Elvino tocava violino. Depois, morando na Gávea, passou a frequentar as rodas de choro. Foi nessa época que surge o apelido que o acompanharia por toda a vida. Casou-se por volta dos seus 20 anos com Alice Ferreira Neves, com quem teria quatro filhos e na mesma época consegue, graças a seu pai, um trabalho na polícia fazendo rondas noturnas a cavalo. E foi assim, durante as rondas, que conheceu e passou a frequentar o morro da Mangueira, onde conheceu sambistas como Cartola e Carlos Cachaça. Deixou mais de quatrocentas composições, entre elas clássicos como [A Flor e o Espinho] e [Folhas Secas], ambas em parceria com Guilherme de Brito, seu parceiro mais frequente. Por falta de dinheiro, depois de deixar a polícia, Nelson eventualmente [vendia] parcerias de sambas que compunha sozinho, o que fez com que Cartola optasse por abandonar a parceria e manter a amizade. Clementina de Jesus e Nelson do Cavaquinho, 1972. Arquivo Nacional. Sua primeira canção gravada foi [Não Faça Vontade a Ela], em 1939, por Alcides Gerardi, mas não teve muita repercussão. Anos mais tarde foi descoberto por Cyro Monteiro que fez várias gravações de suas músicas. Começou a se apresentar em público apenas na década de 1960, no Zicartola, bar de Cartola e Dona Zica no centro do Rio. Em 1970 lançou seu primeiro LP, [Depoimento de Poeta], pela gravadora Castelinho. Suas canções eram feitas com extrema simplicidade e letras quase sempre remetendo a questões como o violão, mulheres, botequins e, principalmente, a morte, como em [Rugas], [Quando Eu me Chamar Saudade], [Luto], [Eu e as Flores] e [Juízo Final]. Com mais de 50 anos de idade, conheceria Durvalina, trinta anos mais moça do que ele, sua companheira pelo resto da vida. Morreu na madrugada de 18 de fevereiro de 1986, aos 74 anos, vítima de um enfisema pulmonar. No carnaval de 2011 a escola de samba G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira homenageou Nelson Cavaquinho pelo seu centenário. [O Filho Fiel, Sempre Mangueira] é o nome do enredo que a agremiação levou para a avenida. O músico era torcedor da escola de samba carioca. |
Sempre aqui os homenageados |
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