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Olá, sou o Professor Ivan Luiz, bacharel em geografia, perito judicial e ambiental, Jornalista Reg. CPJ 38.690 RJ desde 1977, petroleiro base Sindipetro-RJ. Minha missão é contribuir com conhecimentos, informações, reflexões e soluções para que nós, que exercemos a cidadania, tenhamos maior e melhor qualidade de vida, com dignidade e de maneira respeitosa. Quer conhecer mais sobre minha trajetória, prática de vida, e meus projetos? Então acesse nas redes sociais meus trabalhos, todos são abertos, para que possamos somar forças ... Todo domingo às 19:00 realizamos transmissão ao vivo pelo Facebook que ficará disponível em professorivanluizdemarica.blogspot.com onde ficam todos os meus links, e no Canal Professor Ivan Luiz no You tube, tem bastante conteúdo também, inscreva-se para que possamos alcançar mais pessoas dedicadas a continuar a obra desse Grande Arquiteto.! Atualmente minha atuação profissional, pessoal é na área de recuperação tributária - tributos federais - (apenas administrativamente), o que faz com que o retorno seja rápido e eficiente, pode agendar uma vídeo conferencia visando tirar todas as possíveis dúvidas, atendemos em todo o Brasil, através do e-mail contato@professorivanluiz.com.br. Obrigado, e até a próxima!!!
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segunda-feira, 3 de março de 2025

Série Grandes Seres 675 e 9ª de 2025 - Homenageado VLADO (Vladimir Herzog) || O Bondinho e EX || Opinião || Millôr Fernandes || CONAM || Movimentos Sociais nos Bairros || Assentamento Quilombo "Campo Grande" || Xandão estamos juntos || A vida respeitada || Só quem não viveu acha que era melhor Jô || O futuro sem mentira e violência || Idioma Brasileiro || Sem anistia || Vlado || Leonardo Bastos ||

Nota de pesar
BARÃO DE ITARARÉ HOMENAGEIA DANIEL PEARL BEZERRA
Brilha uma estrela no céu com a partida de Daniel Pearl Bezerra, cearense, comunicador nato e militante inabalável das boas causas. Fundador do Blog da Dilma e, posteriormente, da Mídia Livre, Daniel foi vítima de infarto nesta quinta-feira, 6 de março de 2025, em Fortaleza, aos 66 anos de idade
Blogueiro desde 1996, Daniel, ou Dirceu, como fora rebatizado recentemente, sempre esteve na linha de frente da luta pela democratização da comunicação, participando ativamente desde a fundação do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, há 15 anos. Foi membro da Coordenação Nacional de Comunicadores e Ativistas Digitais. Premiado pelo Ibest em 2007 como melhor blogueiro político e vencedor por cinco vezes do concurso TOPBlog
Pioneiro e protagonista, ele nem sempre saía nas fotos. O motivo é nobre: era o cinegrafista e repórter oficial de todos os Encontros de Blogueiros e Ativistas Digitais (BlogProg) e eventos relacionados. Sempre enérgico e voluntário, registrava opiniões, colhia depoimentos de todos e eternizava retratos, produzindo memória sobre o movimento de comunicação que ajudou a construir com garra e obstinação
Figura querida por todos, Daniel era um pilar de resistência, daqueles que não se furtavam às necessárias críticas e jamais fugiam do bom combate. Um dos imprescindíveis, como bem postulou Bertold Brecht
É com pesar que o Barão de Itararé se soma ao luto dos familiares e amigos de Daniel, aos quais enviamos nossas condolências

DANIEL PEAR BEZERRA, PRESENTE!



 

 





   Série Grandes Seres Nº 675 e 9ª de 2025.

“Quando perdemos a capacidade de nos indignar com as atrocidades praticadas contra outros, perdemos também o direito de nos considerar seres humanos civilizados.”













Editorial






Impossível não lembrar desse figurou como grande defensor da verdadeira LIBERDADE de Expressão
Não havia se passado nem dois meses do golpe quando um grupo de jornalistas, ilustradores e chargistas, liderados por Millôr Fernandes, em maio de 1964, lançou a revista Pif Paf. Uma
publicação de humor crítico, que circulou por oito edições antes de ser apreendida.

Fonte: Memórias da ditaduras




 O Brasil do agro que é vida, sem veneno, sem agrotóxico, que produz comida de verdade e que nos interessa!
🚩 Viva a Reforma Agrária Popular 



 ✊🏾🚩 Ato do Decreto de Desapropriação do Quilombo "Campo Grande".

Tuíra Tule, da Direção Nacional do "Movimento Sem Terra", convocou e convidou todos os parceiros e aliados na luta por Reforma Agrária Popular, a celebrar a histórica conquista do Quilombo "Campo Grande".
Sexta-feira (07 de Março), o Presidente Lula esteve na Escola Popular de Agroecologia "Eduardo Galeano", a partir das 10h, para decretar, após 27 anos de resistência, o Assentamento Quilombo "Campo Grande".











 

 

 Por que a natureza quase humana é tão diferente?




Não entregaremos o futuro do Brasil
para traidores da Nação!

 

 








Artista Gráfico: Pedro Barreto



O idioma tupi tem que ser o oficial , vamos nos livrar dos invasores (Lato sensu) "colonizadores", Independência Já! Nova frase para a Bandeira Nacional tem que ser AME-O






É preciso AMOR pra governar 

 





 SEM ANISTIA! OS NAZISTAS, FASCISTAS, EXTREMISTAS, SUPREMACISTAS BRANCOS.
ELES NÃO ESTÃO ADORMECIDOS E SIM CADA VEZ MAIS SEDENTOS DE PODER!✊🏽

 

 



A dança dos vampiros está chegando ao fim






Lula representa o melhor para os Povos, o mundo está caminhando para finalizar com todos os imperadores, o Lula do mundo é muito maior do que o Lula que podemos imaginar!


CanalGov - YouTube a verdade nua e crua. 
Brasil para os Brasileiros - Ame-o e fique!

Vamos a continuidade dos destaques - Destaque 5 será quando o mês tiver 5 domingos -março/junho/setembro/dezembro) 

Destaque 5

|| SGS 678 e 13ª de 2025 em 30/03/2025 - Tema:
|| Aniversariantes da 5ª semana do mês de março  Intervalo de 

Destaque 4

|| SGS 677 e 12ª de 2025 em 23/01/2025 - Tema: 
|| Aniversariantes da 4ª semana do mês de janeiro a 22 a 28
|| Destaque  Leonardo bastos 

Destaque 3

|| SGS  676 e 10ª de 2025 em 16/02/2025 Tema: Vladimir Gracindo Soares Palmeira, esse me representa pela Dignidade que possui.
|| Aniversariantes da 3ª semana do mês de janeiro Intervalo de 15 a 21
|| Nossa semana (*)

Destaque 2

|| SGS 675 e 9ª de 2025 em 09/02/2025 - Editorial: Respeito à memória de Vladimir Herzog [Sugestão do Canal Ciências Humanas TV Youtube]
Nossa semana 03 a 09
|| Aniversariantes da 2ª semana do mês de janeiro Intervalo de 08 a 14
10 a 16 (*)

Destaque 1

|| SGS 674 e 8ª de 2025 em seria 02/03/2025 - EDITORIAL: Porque odeiam imigrantes africanos, asiáticos, árabes e latinos americanos?
||  Aniversariantes da 1ª semana do mês  de 01 a 07
|| Nossa semana transferida para segunda
|| (*)  Destaque  Leonardo bastos 

4. Em 23/02/2025 







Leonardo Bastos e o Partido Liquidado

⛔😎




 Nossos Homenageados e Aniversariantes intervalo de 17 a 23


 



17

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Intervalo do mês 3ª semana

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--------------------------------------------------- 3ª semana --------------------------

 3. Em 16/02/2025


 



















 

 



Nossos Homenageados e Aniversariantes do nosso intervalo de 10 a 16 

10

11

12

13

14

15

16


 



Intervalo do mês

15

16

17

18

19

20

21



   



------------------  2ª semana --------------


2.     Em 09/02/2025

Justiça concede pagamento mensal vitalício à viuva

Quem foi Vladimir Herzog, jornalista torturado e morto …

Vladimir Herzog - Instituto Vladimir Herzog

Vladimir Herzog - Memorias da Ditadura

Vladimir Herzog: conheça a história do jornalista! - Politize!




Respeito à memória de Vladimir Herzog




Vladimir Herzog, nascido Vlado Herzog (OsijekReino da Iugoslávia27 de junho de 1937 – São Paulo25 de outubro de 1975), foi um jornalistaprofessor e dramaturgo brasileiro.

Naturalizado brasileiro, Vladimir também tinha paixão pela fotografia, atividade que exercia por conta de seus projetos com o cinema.[2] Passou a assinar "Vladimir" por considerar que seu nome soasse exótico para os brasileiros.[3][4] Na década de 1970, assumiu a direção do departamento de telejornalismo da TV Cultura e também foi professor de jornalismo na Escola de Comunicações e Artes (ECA) da Universidade de São Paulo (USP).

O nome de Vladimir tornou-se central no movimento pela restauração da democracia no país após 1964. Militante do Partido Comunista Brasileiro, foi torturado e assassinado pelo regime militar brasileiro durante a ditadura nas instalações do DOI-CODI, no quartel-general do II Exército, no município de São Paulo, após ter se apresentado voluntariamente ao órgão para "prestar esclarecimentos"[2][3][5] sobre suas ligações com o Partido Comunista Brasileiro (PCB).[6]

Biografia

Primeiros anos

Herzog nasceu na cidade de Osijek, em 1937, na então Iugoslávia (atual Croácia), filho do casal de origem judaica Zigmund Herzog e Zora Wolner. Durante a Segunda Guerra Mundial, para escapar do antissemitismo praticado pelo estado fantoche da Croácia, então controlado pela Alemanha Nazista, que ocupava a Iugoslávia desde 1941, o casal fugiu primeiramente para a Itália e viveram no país clandestinamente, decidindo depois emigrar com o filho para o Brasil, terminado o conflito.[7][8][9]

Educação e carreira

Sua esposa Clarice Herzog

Herzog se formou em Filosofia pela Universidade de São Paulo, em 1959. Depois de formado, trabalhou em importantes órgãos de imprensa no Brasil, como O Estado de S. Paulo. Nessa época, passou a assinar "Vladimir", em vez de "Vlado", por acreditar que seu nome verdadeiro soaria um tanto exótico no Brasil.[3] Vladimir também trabalhou por três anos na BBC de Londres.[10]

Na década de 1970, assumiu a direção do departamento de telejornalismo da TV Cultura, de São Paulo. Também foi professor de jornalismo na Escola de Comunicações e Artes da USP. Na mesma época, envolvido com intelectuais do teatro, também atuou como dramaturgo. Mais tarde, Vladimir, que foi vinculado do Partido Comunista Brasileiro, passou a atuar politicamente no movimento de resistência contra a ditadura militar.[11]

Prisão e morte

Contexto

Em 1974, o general Ernesto Geisel tomou posse da Presidência da República com um discurso de abertura política (na época chamado de "distensão"), o que na prática significaria a diminuição da censura, investigar as denúncias de torturas e dar maior participação aos civis no governo. Todavia, o governo enfrentava dois infortúnios: a derrota nas eleições parlamentares e a crise do petróleo. Além disso, o general Ednardo D'Ávila Mello, comandante do II Exército, fazia afirmações de que os comunistas estariam infiltrados no governo de São Paulo, na época chefiado por Paulo Egydio Martins, o que criou uma certa tensão entre estes. Nesse cenário, a linha dura sentiu-se ameaçada, e em 1975 a repressão continuava forte. O Centro de Informações do Exército (CIE) se voltou essencialmente contra o Partido Comunista Brasileiro, do qual Herzog era militante, mas não desenvolvia atividades clandestinas. Através do jornalista Paulo Markun, Herzog chegou a ser informado que seria preso, mas não fugiu.[12]

A prisão

Em 24 de outubro de 1975, época em que Herzog já era diretor de jornalismo da TV Cultura, após campanha contra a sua gestão, levada a cabo na Assembleia Legislativa de São Paulo pelos deputados Wadih Helu e José Maria Marin, pertencentes ao partido de sustentação do regime militar, a ARENA,[13][14] agentes do II Exército convocaram Vladimir para prestar depoimento sobre as ligações que ele mantinha com o Partido Comunista Brasileiro, partido que atuava na ilegalidade durante o regime militar. No dia seguinte, Herzog compareceu espontaneamente ao DOI-CODI. Ele ficou preso com mais dois jornalistas, George Benigno Jatahy Duque Estrada e Rodolfo Oswaldo Konder.[15] Pela manhã, Vlado negou qualquer ligação ao PCB. A partir daí, os outros dois jornalistas foram levados para um corredor, de onde puderam escutar uma ordem para que se trouxesse a máquina de choques elétricos. Para abafar o som da tortura, um rádio com som alto foi ligado. Posteriormente, Konder foi obrigado a assinar um documento no qual ele afirmava ter aliciado Vlado "para entrar no PCB e listava outras pessoas que integrariam o partido." Logo, Konder foi levado à tortura, e Vlado não mais foi visto com vida.[12]

A morte

Foto de Vladimir Herzog morto no DOI-CODI de São Paulo, tirada por Silvaldo Leung Vieira

Serviço Nacional de Informações recebeu uma mensagem em Brasília de que naquele dia 25 de outubro: "cerca de 15h, o jornalista Vladimir Herzog suicidou-se no DOI/CODI/II Exército". Na época, era comum que o governo militar divulgasse que as vítimas de suas torturas e assassinatos haviam perecido por "suicídio", fuga ou atropelamento, o que gerou comentários irônicos de que Herzog e outras vítimas haviam sido "suicidados" pela ditadura. O jornalista Elio Gaspari comenta que "suicídios desse tipo são possíveis, porém raros. No porão da ditadura, tornaram-se comuns, maioria até."

Conforme o Laudo de Encontro de Cadáver expedido pela Polícia Técnica de São Paulo, Herzog se enforcara com uma tira de pano - a "cinta do macacão que o preso usava" - amarrada a uma grade a 1,63 metro de altura. Ocorre que o macacão dos prisioneiros do DOI-CODI não tinha cinto, o qual era retirado, juntamente com os cordões dos sapatos, segundo a praxe naquele órgão.[16] No laudo, foram anexadas fotos que mostravam os pés do prisioneiro tocando o chão, com os joelhos fletidos - posição em que o enforcamento era impossível. Foi também constatada a existência de duas marcas no pescoço, típicas de estrangulamento.[5][17]

Vladimir era judeu, e a tradição judaica manda que suicidas sejam sepultados em local separado. Mas quando os membros da Chevra kadisha – responsáveis pela preparação dos corpos dos mortos segundo os preceitos do judaísmo – preparavam o corpo para o funeral, o rabino Henry Sobel, líder da comunidade, viu as marcas da tortura. "Vi o corpo de Herzog. Não havia dúvidas de que ele tinha sido torturado e assassinado", declarou.[18] Assim, foi decidido que Vlado seria enterrado no centro do Cemitério Israelita do Butantã, o que significava desmentir publicamente a versão oficial de suicídio. As notícias sobre a morte de Vlado se espalharam, atropelando a censura à imprensa então vigente. Sobel diria mais tarde: "O assassinato de Herzog foi o catalisador da volta da democracia".[19]

Anos depois, em outubro de 1978, o juiz federal Márcio Moraes, em sentença histórica, responsabilizou o governo federal pela morte de Herzog e pediu a apuração da sua autoria e das condições em que ocorrera. Entretanto nada foi feito.[20] Em 24 de setembro de 2012, o registro de óbito de Vladimir Herzog foi retificado, passando a constar que a "morte decorreu de lesões e maus-tratos sofridos em dependência do II Exército – SP (Doi-Codi)", conforme havia sido solicitado pela Comissão Nacional da Verdade.[21] Em 2018, a Corte Interamericana de Direitos Humanos condenou o Brasil por negligência na investigação do assassinato do jornalista.[22]

Ato inter-religioso

Missa em homenagem a Vladimir Herzog reuniu 8 mil pessoas na Praça da Sé, em São Paulo, no dia 31 de outubro de 1975[23]

Depois do Ato Institucional n° 5, de 13 de dezembro de 1968, o ato inter-religioso pela morte de Vladimir Herzog foi a primeira grande manifestação de protesto da sociedade civil contra as práticas da ditadura militar. Reuniu milhares de pessoas dentro e fora da Catedral da Sé, na cidade de São Paulo, entre elas figuras conhecidas, artistas e intelectuais, como o filósofo francês Michel Foucault, cujas aulas na FFLCH da USP tiveram de ser interrompidas.[24] O assassinato colocara uma grande questão religiosa. Os judeus não enterram suicidados dentro de seu cemitério, mas fora dele. Assim o enterro de Herzog, dentro do cemitério Israelita, e a respectiva cerimônia se tornaram atos contra o regime militar.

O então secretário de Segurança Estadual Erasmo Dias bloqueou a cidade inteira com barreiras policiais, impedindo o acesso à Catedral e o trânsito na cidade, mesmo assim as pessoas desceram de seus ônibus e automóveis e se dirigiram a pé até a catedral, no centro da cidade. A própria Praça da Sé, situada em frente a catedral, se encontrava totalmente tomada por policiais, seus cavalos e cachorros, que iam até praticamente a calçada da rua que separa as escadarias da Sé. Apesar da repressão a missa ocorreu silenciosamente até o seu final com cerca de oito mil pessoas em seu interior, e milhares na escadaria que gritando slogans pela volta da democracia. Ao final carros sem placa atiraram bombas de gás lacrimogênio contra os participantes que tentavam sair da Catedral em passeata, dispersando o movimento (Celso Lungareti, "Vladimir Herzog é assassinado: o Brasil repudia o DOI-CODI".)

Pós-morte

Inauguração pela Câmara Municipal de São Paulo de estátua homenageando Herzog, em 2016

Gerando uma onda de protestos de toda a imprensa mundial, mobilizando e iniciando um processo internacional em prol dos direitos humanos na América Latina, em especial no Brasil, a morte de Herzog impulsionou fortemente o movimento pelo fim da ditadura militar brasileira.[25] Após a morte de Herzog, grupos intelectuais, agindo em jornais e grupos de atores, no teatro, como também o povo, nas ruas, entre outros, se empenharam na resistência contra a ditadura do Brasil.[25][26] Diante da agonia de saber se Herzog havia se suicidado ou se havia sido morto pelo Estado, criaram-se comportamentos e atitudes sociais de revolução.[25] Em 1976, por exemplo, Gianfrancesco Guarnieri escreveu Ponto de Partida, espetáculo teatral que tinha o objetivo de mostrar a dor e a indignação da sociedade brasileira diante do ocorrido.[27] Segundo o próprio Guarnieri:

[...] Poderosos e dominados estão perplexos e hesitantes, impotentes e angustiados. Contendo justos gestos de ódio e revolta, taticamente recuando diante de forças transitoriamente invencíveis. Um dia os tempos serão outros. Diante de um homem morto, todos precisam se definir. Ninguém pode permanecer indiferente. A morte de um amigo é a de todos nós. Sobre tudo quando é o Velho que assassina o Novo.[28]

Manifestantes portam cartaz de Latuff contra editorial da Folha de S.Paulo, que chamou a ditadura militar de "ditabranda".[29]

Vladimir era casado com a publicitária Clarice Herzog, com quem tinha dois filhos. Após a morte do marido, além do trauma da perda, ela teve muita dificuldade em explicar aos filhos pequenos o que havia ocorrido com o pai. Corajosa e obstinada, Clarice conseguiu, depois de três anos (1978), que a União fosse responsabilizada judicialmente pela morte de Vlado. Para ela, não foi um consolo saber que sua morte desencadeou a primeira reação popular contra a brutalidade da repressão política do regime.
"Vlado contribuiria muito mais para a sociedade se estivesse vivo", diz.[20]

Em 15 de março de 2013 a família de Herzog recebeu um novo atestado de óbito,[30] substituindo a definição anterior, "asfixia mecânica por enforcamento", por "lesões e maus tratos".[31]

Em 20 de maio de 2016, após mais de 40 anos do ocorrido e três tentativas anteriores, o Caso Herzog chegou à Corte Interamericana de Direitos Humanos, onde foi julgado em 2018. A CIDH (Comissão Interamericana de Direitos Humanos) da OEA (Organização dos Estados Americanos) condenou o Brasil por crime de lesa-humanidade por não investigar, julgar ou punir os responsáveis pela morte do jornalista Vladimir Herzog, do dia 25 de outubro de 1975.[32][33][34]

Instituto Vladimir Herzog

Em 2009, mais de 30 anos após a morte de Vladimir, surge o Instituto Vladimir Herzog. O Instituto tem três objetivos: organizar todo o material jornalístico sobre a história de Vladimir, como meio de auxílio a estudantes, pesquisadores e outros interessados em sua vida e obra;[35] promover debates sobre o papel do jornalista e também discutir sobre as novas mídias,[35] e, por fim, ser o curador do Prêmio Jornalístico Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos.[36]

Homenagens

O ex-jornalista recebeu diversos tributos póstumos. Entre eles, estão a Praça Vladimir Herzog, localizada no centro da cidade de São Paulo e antes chamada de Praça da Divina Providência. O nome foi alterado para homenagear Vlado no dia 25 de outubro de 2013 (aniversário de 38 anos de seu assassinato), após um encaminhamento da Comissão Nacional da Verdade. Na mesma data, porém no ano de 2016, a praça recebeu uma representação de Herzog em forma de estátua. A obra o retrata olhando para cima e com os braços abertos jogados ao alto; foi feita de bronze e tem mais de 2 metros de altura.[37]

Outra homenagem póstuma feita em memória de Vladimir Herzog foi a do centro acadêmico da Faculdade Cásper Líbero, que carrega o nome do ex-jornalista. O CAVH, da faculdade de comunicação localizada na cidade de São Paulo, batizou seu nome com o de Vlado "para lembrar aos alunos que exercer a profissão com ética é um compromisso com a sociedade".[38]

Outro centro acadêmico que carrega o nome de Vladimir Herzog é o Centro Acadêmico de Jornalismo da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). O CAVH, é a entidade representativa dos estudantes de Jornalismo da instituição, carrega esse nome como uma forma de homenagem a Herzog e representa uma reflexão profunda sobre o papel social da profissão: a busca pela verdade, a defesa dos direitos humanos e o compromisso com a liberdade de expressão.[39]

Projeto de Lei (PL) 6.103/2023 da senadora Eliziane Gama (PSD - MA) propoposta em dezembre de 2023 busca oficializar 25 de outubro como Dia Nacional da Democracia. A data marca o aniversário do assassinato do jornalista[40].

Prêmio Vladimir Herzog

Prêmio Vladimir Herzog foi instituído em 1978 pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo, Comitê Brasileiro de Anistia, Comissão Executiva Nacional dos Movimentos de Anistia, Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), Associação Brasileira de Imprensa - Seção São Paulo (ABI/SP); Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção de São Paulo (OAB/SP), Comissão Justiça e Paz da Arquidiocese de São Paulo e pela Família Herzog. É atribuído desde 1979 a trabalhos jornalísticos voltados à promoção da democracia, da cidadania e dos Direitos Humanos e Sociais.[41] Os ganhadores não recebem qualquer quantia em dinheiro.[35] Segundo o jornalista Sérgio Gomes, Vladimir Herzog é um "símbolo da luta pela democracia, pela liberdade, pela justiça".[42]

Ver também

Referências

  1.  Filho de Herzog revela depressão e revolta. Por Ricardo Melo. Uol, 23 de outubro de 2005.
  2. ↑ Ir para:a b Quem foi Vladimir Herzog Arquivado em 18 de junho de 2009, no Wayback Machine., no Instituto Vladimir Herzog. Acesso: 14 de fevereiro, 2009
  3. ↑ Ir para:a b c Daelcio Freitas. "Jornalista morto pelo regime militar: Vladimir Herzog", em Uol Educação. Acesso: 14 de fevereiro, 2009
  4.  Biografia Wladimir Herzog Arquivado em 1 de junho de 2010, no Wayback Machine. Museu da Televisão Brasileira
  5. ↑ Ir para:a b Acervo Folha de S.Paulo. Edição de 27 de outubro de 1975. Caderno de Política - Nacional página 3
  6.  «Vladimir Herzog»Memórias da ditadura. Consultado em 30 de dezembro de 2019
  7.  HERZOG, Clarice & MARKUN, Paulo "Vlado, retrato da morte de um homem e de uma época" Ed. Brasiliense, 1985 pág.15
  8.  Abramo, Lélia "Vida e Arte; Memórias de Lélia Abramo" Editora Fundação Perseu Abramo, 1997 pág.141
  9.  Jordão, Fernando "Dossiê Herzog: prisão, tortura e morte no Brasil" Ed. Global, 2005 pág.152
  10.  «The Murder that Shocked Brazil, Witness - BBC World Service»BBC (em inglês). Consultado em 12 de agosto de 2018
  11.  Nunes, Dimalice. «Corte Interamericana condena Brasil por morte de Vladimir Herzog»CartaCapital
  12. ↑ Ir para:a b Miranda, Celso (25 de outubro de 2012). «Vladimir Herzog: Mataram o Vlado»Aventuras na História e Guia do Estudante. Consultado em 25 de janeiro de 2013. Arquivado do original em 29 de setembro de 2013
  13.  página 62 do Diário Oficial do Estado de São Paulo, de 09/10/1975
  14.  Vamos matar que está liberado!. Por José Roberto ToreroCarta Maior, 10 de março de 2013.
  15.  Sem nome. "[Herzog, torturado e morto em outubro de 1975 http://www.unificado.com.br/calendario/10/herzog.htm]". Acesso: 14 de fevereiro, 2009
  16.  Banco de Dados Folha. Acervo on line. Testemunhas confirmam torturas no caso Herzog. Publicado na Folha de S.Paulo, 17 de maio de 1978.
  17.  «TRBN - Tribuna da Bahia»www.trbn.com.br. Consultado em 25 de outubro de 2022
  18.  «Folha de S.Paulo - Memória: Jornalista morreu sob tortura em outubro de 1975 - 19/10/2004»www1.folha.uol.com.br. Consultado em 25 de outubro de 2022
  19.  Jennings, Andrew (15 de fevereiro de 2013). «Qual o papel do chefão da CBF no assassinato de Vladimir Herzog?»Agência Pública. Consultado em 25 de outubro de 2022
  20. ↑ Ir para:a b «A memória e o silêncio»ISTOÉ Independente. 28 de setembro de 2005. Consultado em 25 de outubro de 2022
  21.  «Justiça retifica registro de óbito e reconhece que Herzog morreu por "maus-tratos" na ditadura». UOL. 25 de setembro de 2012. Consultado em 28 de janeiro de 2013
  22.  «Las atrocidades detrás del caso Vladimir Herzog en Brasil». 4 de julho de 2018
  23.  Edison Veiga (24 de janeiro de 2015). O Estado de S. Paulo, ed. «Missa em homenagem a Vladimir Herzog na Catedral da Sé». Consultado em 27 de dezembro de 2015
  24.  Rodrigues, Helena de Barros Conde. «Um Foucault desconhecido? Viagem ao Norte-Nordeste brasileiro em tempos (ainda) sombrios». Associação Brasileira de História Oral. História Oral15 (2): 142-158
  25. ↑ Ir para:a b c Ludmila Sá de Freitas, Quando a História Invade a Cena: O Caso Vladimir Herzog (Re)Significado Por Fernando Peixoto em Ponto de Partida (1976) de G. Guarnieri, p. 1
  26.  Ludmila Sá de Freitas, Quando a História Invade a Cena: O Caso Vladimir Herzog (Re)Significado Por Fernando Peixoto em Ponto de Partida (1976) de G. Guarnieri, p. 3
  27.  Ludmila Sá de Freitas, Quando a História Invade a Cena: O Caso Vladimir Herzog (Re)Significado Por Fernando Peixoto em Ponto de Partida (1976) de G. Guarnieri], p. 2
  28.  GUARNIERI, GianfrancescoHomenagem a Vladimir Herzog: Vlado, o Ponto de PartidaPágina Especial da Fundação Perseu Abramo Arquivado em 20 de novembro de 2005, no Wayback Machine..
  29.  Limites a Chávez. Folha de S.Paulo, 17 de fevereiro de 2009.
  30.  Paulo, Tatiana SantiagoDo G1 São (15 de março de 2013). «Família de Vladimir Herzog recebe novo atestado de óbito»São Paulo. Consultado em 25 de outubro de 2022
  31.  «Família de Herzog recebe novo atestado de óbito». Yahoo Noticias. Consultado em 16 de março de 2013
  32.  «Justiça rejeita denúncia contra acusados de participar da morte de Vladimir Herzog»El País. Consultado em 1 de dezembro de 2021
  33.  admin (20 de maio de 2016). «Caso Herzog chega à Corte Interamericana e põe Estado em xeque»PCB - Partido Comunista Brasileiro. Consultado em 25 de outubro de 2022
  34.  «Caso Herzog chega à Corte Interamericana»Fausto Macedo. Consultado em 21 de maio de 2016
  35. ↑ Ir para:a b c Instituto Vladimir Herzog: Primeira Página. Acesso: 14 de fevereiro, 2009.
  36.  Prêmio Jornalístico Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos
  37.  «São Paulo inaugura estátua em homenagem a Vladimir Herzog»Agência Brasil. 25 de outubro de 2016. Consultado em 8 de outubro de 2019
  38.  «Centro Acadêmico»Faculdade Cásper Líbero. Consultado em 8 de outubro de 2019
  39.  «Centro Acadêmico de Jornalismo Vladmir Herzog»www2.ccta.ufpb.br. Consultado em 17 de novembro de 2024
  40.  «Morte do jornalista Vladimir Herzog completa hoje 49 anos»Agência Brasil. 25 de outubro de 2024. Consultado em 25 de outubro de 2024
  41.  Regulamento do Prêmio Vladimir Herzog
  42.  Gabriela Forte, "28ª edição do Prêmio Vladimir Herzog" (2006), em Faculdade Cásper Líbero. Acesso: 14 de fevereiro, 2009

Leitura adicional

Ligações externas

Wikiquote tem citações relacionadas a Vladimir Herzog.














Destaque para o incansável defensor da Democracia Brasileira Leonardo Bastos - Conselho de Ética do PT Sapucaia do Sul (RS).




Nossos Homenageados e Aniversariantes do nosso intervalo de 03 a 09 de março (Semana do carnaval)

03

04

05

06

07

08

09

Teixeirinha
Jards Macalé
Kelly Key
Vitor Paiva
Notícias Petroleiras
483/09/2022
Eduardo Henrique -
Sindipetro RJ/CSP
ConLutas e FNP

Ademilde Fonseca
Inezita Barroso
Gabriel Pensador

Vital Dias
Heitor Villa Lobos
Abilio Lessa

Arthur Napoleão
Marinho de Oliveira Franco
Flora Purim

Turíbio dos Santos
Danilo Caymmi
Rosanah Flenngo
Zeca Veloso
Bernardo Martins - Manguinhos

Maria Bonita

Marjorie 

Michael Sullivan

NRDC 541/10/2023
Destaque do dia 08/03 para Maria Bonita

     Maria Bonita - Maria Gomes de Oliveira, conhecida como Maria de Déa e, após sua morte, Maria Bonita (Paulo Afonso, 8 de março de 1911 ou 17 de fevereiro de 1910[nota 1] — Poço Redondo, 28 de julho de 1938), foi uma cangaceira brasileira, companheira de Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, e a primeira mulher a participar de um grupo de cangaceiros. Maria Bonita, fotografada em 1936 por Benjamin Abrahão Botto
     Nome completo: Maria Gomes de Oliveira
     Nascimento:8 de março de 1911 ou 17 de fevereiro de 1910
     Paulo Afonso, BA
     Morte:28 de julho de 1938
     Poço Redondo, SE
     Nacionalidade: Brasileira
     Cônjuge: Virgulino Ferreira da Silva (c.1929-f.1938)
     Ocupação: Cangaceira

      Saiba mais


Intervalo do mensal

Dia 8

Dia 9

Dia 10

Dia 11

Dia 12

Dia 13

Dia 14

Maria Bonita
Marjorie

Michael Sullivan
NRDC 541/10/2023

Theo Barros
Tavares da Gaita
Notícias Petroleiras
484/10/2022

Léo Maia
Roberto Corrêa
Eduardo Lages
Antonio Barros
Aniceto do Imperio

Márcio Lomiranda
Nelson da Rabeca
Caco Velho

Bidu Saião
Chico Science
Antonio Conselheiro

Francisco Braga
Tiago Della Vega
Toninho Geraes
Jarbas Mariz
Edson Reis
Abdias Nascimento
Synval Silva
Benedito Lacerda





 


1.     Em 02/03/2025  - Período Carnavalesco - 09/03

Indicativo da semana: Migração e Imigração e Escravidão

Reparem como ensinam:

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Imigração no Brasil

Juliana Bezerra
Juliana Bezerra 
Professora de História

O processo de imigração no Brasil começou a partir de 1850 com o fim do tráfico de pessoas escravizadas.

Querendo apagar a herança escravocrata brasileira, o governo passa a estimular a entrada de imigrantes europeus, a fim de promover o "branqueamento" da população.

Características da imigração no Brasil

A abertura dos portos, ocorrida em 1808, possibilitou a entrada de imigrantes não portugueses ao Brasil. Neste momento, várias expedições científicas europeias visitam e divulgam a colônia portuguesa na Europa. Também se registra a instalação de profissionais liberais especialmente no Rio de Janeiro.
Com a proibição do tráfico de escravos, em 1850, o desenvolvimento das lavouras de café e o preconceito racial induziram a entrada de imigrantes europeus no país. 
Com as guerras de unificação na Itália e na Alemanha, são trazidos pelo governo brasileiro para trabalhar nos cafezais.


Por que odeiam imigrantes africanos, asiáticos, árabes e latino americanos

A Teoria da Substituição

 

Por que odeiam imigrantes africanos, asiáticos, árabes e latino americanos?

A Teoria da Substituição 
Por que imigrantes africanos, asiáticos e latino-americanos são alvo de ódio e violência? Neste vídeo, exploramos as raízes históricas e ideológicas desse racismo, desde o colonialismo até a teoria conspiratória da 'Grande Substituição'. Discutimos como essa narrativa extremista tem alimentado massacres e políticas anti-imigração em diversos países. Com análises profundas e fatos históricos, desvendamos como o medo e a manipulação sustentam a supremacia branca e o discurso xenofóbico. Assista até o fim e venha comigo caçar mais esta história!

Antes dos invasores chegarem a cidade de Buffalo (a cidade da boa vizinhança devido a sua hospitalidade e senso de comunidade) tinha como habitantes esses povos "Originários"
Segunda cidade mais populosa de NY



Censo de 2024 comprova o grande massacre.
0.4% Indígenas americanos e vindos do Alaska









Esses Povos (em Iroqueses Eire e Neutrols - Agricultores, Comerciantes) construíram suas vidas em equilíbrio total com a natureza.







Com a chegada dos europeus acabou o equilíbrio e começou o massacre e uma nova dinâmica de conflito se instalou.
O lucrativo comércio de peles fez com que os franceses, holandeses e britânicos incentivassem disputas entre os povos indígenas, armados pelos invasores (colonizadores) os povos Sêneca atacaram os Neutrols na década de 1650




Um verdadeiro massacre covarde e genocida
Os povos Sêneca governaram essas terras por mais de um século, porém, os ingleses (donos do mundo na época) acabaram com a Paz e mais tarde os invasores norte-americanos.






O povo Sêneca na esperança de conseguir a paz de volta se aliaram aos ingleses, mas com a vitória americana, tiveram que ceder grande extensão de suas terras.







Esse tratado (Tratado da Grande Árvore) consolidou o roubo das terras Senicas. 

Colonialismo cruel

Negros e Indígenas sofreram perseguições cruéis.

Assista Fonte




Ainda que não houvesse uma presença católica na América do Norte como houve na América do Sul, os puritanos também se dedicaram a tentar converter os indígenas à sua religião. Para isso até um colégio destinado aos indígenas na Universidade de Harvard, com a intenção evidente de formar elites indígenas que fossem cristianizadas e que auxiliassem a espalhar o cristianismo e, consequentemente, auxiliaram no projeto de civilização indígena. O projeto fracassou e acabou tendo apenas um formando, demonstrando os choques e diferenças culturais entre eles.


 A situação em que os indígenas se encontram no mundo todo é muito séria. Nada mudou - o genocídio indígena é assunto atual. Conheça a história dos Sioux, os nativos americanos que tem uma história muito longa de luta e sangue. 

O dia 25 de junho de 1876 amanheceu com cheiro e gosto de glória para o general George Armstrong Custer e seus 647 homens da 7ª Cavalaria. Finalmente, a caça aos índios que haviam se rebelado contra o governo dos Estados Unidos tinha chegado ao fim. Ao longo do vale do rio Little Bighorn, no atual estado de Montana, repousava o maior acampamento indígena já visto naquelas bandas. 

Na frente dos olhos da soldadesca, uma infinidade de tendas projetava-se num raio de mais cinco quilômetros. Estavam amontoados ali sioux oglalas, hunkpapas, sans arcs, minneconjous, brulés e cheyennes. Ao todo, cerca de 10 mil almas, sob o comando dos chefes sioux Touro Sentado e Cavalo Louco. A luta que se seguiu, conhecida como a batalha de Little Bighorn, entrou para a história da conquista do Oeste americano. E, claro, inspirou Hollywood em muitos filmes de bangue-bangue. 
Segundo o plano original, Custer teria de encontrar os índios rebeldes, mandar um aviso para o forte, esperar pela chegada de outras duas colunas do Exército e, só então, avançar. Mas "Cabelos-longos", como era chamado pelos índios, transbordava de ambição. Em depoimento ao jornalista John Finerty, que, em 1890 publicou o livro War-Path and Bivouac ("Em Pé de Guerra e Bivaque", inédito no Brasil), o general John Gibbon afirmou ter alertado Custer para que aguardasse por reforços. 

Fonte


Imigrante e Emigrante: o que são, qual a diferença e exemplos
Exemplos de imigrantes





Nossos Homenageados e Aniversariantes do nosso intervalo de 01 a 09 de março (Semana do carnaval)

01

02

03

04

05

06

07

08

09

Nuno Roland
Paulo Debétio
João Goulart
Leo Brouwer
Jorge Aragão
Nil Bernardes
Rui Barbosa
Rio de Janeiro
Diná de Oliveira
José Carlos Amaral Vieira
Toni Platão
Amilton Godói
NRDC 540/09/2023






Intervalo do mês

01

02

03

04

05

06

07

Nuno Roland
Paulo Debétio
João Goulart
Leo Brouwer
Jorge Aragão
Nil Bernardes
Rui Barbosa
Rio de Janeiro

Diná de Oliveira
José Carlos Amaral Vieira
Toni Platão
Amilton Godói
NRDC 540/09/2023
Teixeirinha
Jards Macalé
Kelly Key
Vitor Paiva
Notícias Petroleiras
483/09/2022
Eduardo Henrique - Sindipetro RJ/CSP ConLutas e FNP
Ademilde Fonseca
Inezita Barroso
Gabriel Pensador
Vital Dias
Heitor Villa Lobos
Abilio Lessa
Arthur Napoleão
Marinho de Oliveira Franco
Flora Purim
Turíbio dos Santos
Danilo Caymmi
Rosanah Flenngo
Zeca Veloso
Bernardo Martins -
Manguinhos
Em destaque dia 1º de março 

Jorge Aragão - Jorge Aragão da Cruz 1/3/1949 Rio de Janeiro, RJ - Cantor. Compositor. Serviu a Aeronáutica, onde atuou como corneteiro. Na juventude, tocou em conjuntos de baile e pertenceu à Ala de Compositores do Bloco Carnavalesco Cacique de Ramos. No final da década de 1970, foi levado por Alcir Portela para conhecer as pessoas que se reuniam às quartas-feiras na quadra do Bloco Cacique de Ramos, onde era organizado um pagode com os frequentadores do futebol. Passou a frequentá-lo e a compor com vários deles. O tipo de samba chamou a atenção de Beth Carvalho, também levada por Alcir Portela. Logo depois, a cantora incluiu em seu novo disco algumas composições desse grupo, que reunia nomes como Almir Guinéto, Ubirany, Zeca Pagodinho, Dida, Neoci Dias, Carlos Sapato, Bira Presidente, Adalto Magalha e Jorge Aragão, entre outros. Por essa época, alguns componentes do bloco resolveram fundar o primeiro grupo de pagode, intitulado [Fundo de Quintal], dando início à divulgação de um tipo de levada de samba até então restrito às rodas de fundo de quintal e mesas de bar. Jorge Aragão participou somente do primeiro LP do grupo, seguindo, a partir daí, carreira solo. Na década de 1990, fez, durante alguns anos, comentários para a Rede Globo de Televisão durante o desfile do Grupo Especial das Escolas de Samba, do Rio de Janeiro. Em 2002, ao se exibir na cidade de Búzios, RJ, sofreu um enfarte, do qual se recuperou ao final deste mesmo ano. Em 2020 ficou internado por 12 dias em hospital no Rio de Janeiro por apresentar um quadro de infecção provocada pelo vírus Covid-19.