Hoje domingo 29/09/2024 - Fatos sem Fakes 653 e 44ª de 2024, relembrando Fidel Castro na UERJ e mostrando nessa edição especial Lula em NY.
Ao vivo: O discurso de Lula na ONU
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Cúpula do Futuro: Lula cita fome no mundo e mudanças climáticas, cobra reformas e diz que falta 'ambição e ousadia' a líderes
Presidente brasileiro discursou em Nova York, em evento da ONU que antecede Assembleia Geral na próxima terça. Agenda de Lula inclui, ainda, reuniões bilaterais e eventos em defesa da democracia.
Por Mateus Rodrigues, Alexandro Martello, g1 — Brasília
"Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável foram o maior empreendimento diplomático dos últimos anos, e caminham para se tornar o nosso maior fracasso coletivo. No ritmo atual de implementação, apenas 17% das metas da Agenda 2030 serão atingidas dentro do prazo", disse Lula.
Segundo o brasileiro, os chefes de Estado e de governo têm duas "grandes responsabilidades": não retroceder nas garantias de direitos humanos e "abrir caminhos diante de novos riscos e oportunidades".
Lula e a reforma da ONU
Ao citar avanços previstos no "Pacto pelo Futuro" – documento que motivou a cúpula e deve ser assinado pelos países neste domingo –, no entanto, Lula criticou a falta de reformas estruturais em organizações como a própria ONU.
"Todos esses avanços serão louváveis e significativos, mas ainda assim, nos falta ambição e ousadia. A crise da governança global requer transformações estruturais. A pandemia, os conflitos na Europa e no Oriente Médio, a corrida armamentista e a mudança do clima escancaram as limitações das instâncias multilaterais."
"A maioria dos órgãos carece de autoridade e meios de implementação para fazer cumprir suas decisões. A Assembleia Geral perdeu sua vitalidade e o Conselho Econômico e Social foi esvaziado. A legitimidade do Conselho de Segurança encolhe a cada vez que aplica duplos padrões ou se omite diante de atrocidades", listou Lula. O presidente brasileiro cobra, desde seu primeiro mandato em 2003, que o Conselho de Segurança da ONU passe a incluir países em desenvolvimento e potências globais que, quando a ONU foi criada no pós-Segunda Guerra, acabaram excluídas por terem perdido o confronto.
🌍Junto com Alemanha, Japão e Índia, o Brasil forma o "G4", grupo que pressiona pelo aumento das cadeiras permanentes no Conselho de Segurança e pleiteia as novas vagas.
🌍Desde 1945, o conselho tem os mesmos cinco membros permanentes: Estados Unidos, Rússia, China, França e Reino Unido.
🌍O Conselho de Segurança vem sendo criticado por sua paralisia frente a guerras que envolvem seus próprios membros, como a invasão da Ucrânia pela Rússia e a guerra entre Israel (apoiado pelos EUA) e os grupos extremistas Hamas e Hezbollah no Oriente Médio.
"As instituições de Bretton-Woods [FMI e Banco Mundial] desconsideram as prioridades e as necessidades do mundo em desenvolvimento. O Sul Global não está representado de forma condizente com o seu atual peso político e econômico e democrático", disse Lula antes de estourar o tempo e ter o microfone cortado.
Além de Lula, compareceram à sessão na ONU a primeira-dama, Janja da Silva; o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG); os ministros Mauro Vieira (Relações Exteriores) e Marina Silva (Meio Ambiente), e o assessor especial de Lula e ex-chanceler Celso Amorim.
Comitiva brasileira acompanha discurso de Lula na Cúpula do Futuro da ONU, em Nova York — Foto: PR/Reprodução
Pacto pelo Futuro
No evento, a ONU espera que líderes globais sinalizem a adesão ao Pacto pelo Futuro – documento de 42 páginas com metas e compromissos para, nas palavras da organização, "garantir um futuro mais justo, seguro e sustentável".
O pacto inclui temas defendidos pela diplomacia brasileira e por Lula, como:
a reforma do Conselho de Segurança das Nações Unidas;
a reforma do sistema financeiro internacional para impulsionar o desenvolvimento sustentável;
o fortalecimento de entidades multilaterais como a própria ONU e a Organização Mundial do Comércio (OMC);
a implementação de políticas de igualdade de gênero e combate às violências e discriminações baseadas em sexo, gênero e raça;
o fortalecimento das ações contra a mudança climática, com a concretização dos compromissos assumidos pelos países em documentos como o Acordo de Paris.
No evento, a ONU espera que líderes globais sinalizem a adesão ao Pacto pelo Futuro – documento de 42 páginas com metas e compromissos para, nas palavras da organização, "garantir um futuro mais justo, seguro e sustentável".
O pacto inclui temas defendidos pela diplomacia brasileira e por Lula, como:
No Brasil, queimadas e seca
Lula tem previsão de retornar ao Brasil na quarta-feira (25/09/2024) – e faz essa viagem em um momento delicado para a imagem externa do país.
O governo defende pautas de preservação ambiental e tenta ser protagonista na transição energética, porém tem dificuldades para enfrentar a onda de incêndios e queimadas das últimas semanas.
O combate às mudanças climáticas deve ser um dos temas abordados por Lula na Assembleia Geral das Nações Unidas. Neste ano, o Brasil vivenciou dois extremos, com as cheias de maio no Rio Grande do Sul e a atual seca no país.
Veja a agenda completa de Lula nos Estados Unidos:
Lula tem previsão de retornar ao Brasil na quarta-feira (25/09/2024) – e faz essa viagem em um momento delicado para a imagem externa do país.
O governo defende pautas de preservação ambiental e tenta ser protagonista na transição energética, porém tem dificuldades para enfrentar a onda de incêndios e queimadas das últimas semanas.
O combate às mudanças climáticas deve ser um dos temas abordados por Lula na Assembleia Geral das Nações Unidas. Neste ano, o Brasil vivenciou dois extremos, com as cheias de maio no Rio Grande do Sul e a atual seca no país.
Veja a agenda completa de Lula nos Estados Unidos:
Segunda-feira (23/09/2024)
Encontro bilateral com a Presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen
Encontro bilateral com o Primeiro-Ministro da República do Haiti, Garry Conille
Participa de evento da Iniciativa Global Clinton, organizada pelo ex-presidente dos EUA Bill Clinton
Participa da premiação anual da iniciativa Goalkeepers, organizada pela Fundação Bill e Melinda Gates
Encontro bilateral com a Presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen
Encontro bilateral com o Primeiro-Ministro da República do Haiti, Garry Conille
Participa de evento da Iniciativa Global Clinton, organizada pelo ex-presidente dos EUA Bill Clinton
Participa da premiação anual da iniciativa Goalkeepers, organizada pela Fundação Bill e Melinda Gates
Encontro com o Secretário-Geral das Nações Unidas, Antonio Guterres
Discurso na Abertura do Debate Geral da 79ª Sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas
Audiência concedida ao Presidente de Governo do Reino da Espanha, Pedro Sánchez
Participa do evento "Combatendo os Extremismos", em defesa da democracia
Encontro com o presidente da República Francesa, Emmanuel Macron
Na ONU, Lula chama atenção para a emergência climática, a desigualdade e a crise da governança global
Encontro com o Secretário-Geral das Nações Unidas, Antonio Guterres
Discurso na Abertura do Debate Geral da 79ª Sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas
Audiência concedida ao Presidente de Governo do Reino da Espanha, Pedro Sánchez
Participa do evento "Combatendo os Extremismos", em defesa da democracia
Encontro com o presidente da República Francesa, Emmanuel Macron
Na ONU, Lula chama atenção para a emergência climática, a desigualdade e a crise da governança global
Brasil abre discursos na ONU
Lula será o primeiro chefe de Estado a discursar no debate geral da assembleia, na terça-feira (24). Por tradição, cabe ao Brasil abrir os discursos de presidentes, primeiros-ministros e chanceleres no encontro anual de líderes dos países da ONU.
Mais uma vez, Lula deve abordar nos discursos em Nova York temas clássicos da diplomacia brasileira e pautas centrais de seus três mandatos, como:
Lula será o primeiro chefe de Estado a discursar no debate geral da assembleia, na terça-feira (24). Por tradição, cabe ao Brasil abrir os discursos de presidentes, primeiros-ministros e chanceleres no encontro anual de líderes dos países da ONU.
Mais uma vez, Lula deve abordar nos discursos em Nova York temas clássicos da diplomacia brasileira e pautas centrais de seus três mandatos, como:
O presidente aproveita a viagem aos Estados Unidos para cumprir outros compromissos, como um debate a respeito da defesa de democracia e um encontro, também organizado pela ONU, para firmar um "Pacto para o Futuro".
Lula também terá reuniões bilaterais com outros presidentes e primeiros-ministros.
Lula está dando continuidade ao seu estilo a esse trabalho revolucionário, reconhecendo que "
🎺🌙 Ritmos que te encantam 🎶🎷
Cazuza tem razão. A burguesia fede!
São cegos aos Pobres.
Eleições 2024Desigrejar Já! Essas imagens ficarão até as nossas vitórias em 06/10/2024!
Período para nossa vitória rumo a PAZ!
domingo 29 setembro 2024
domingo 06 outubro 2024
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Destaque 5 | || IVVDI 653/44/2024 em 29/09/2024 - Especial "Lula em Ação" Aniversariantes da 5ª semana de setembro intervalo 29 e 30 e de 01 a 05 de outubro |
Destaque 4 | ||IVVDI 652/43/2024 em 22/09/2024 - Revolta dos Malês |
||IVVDI 651/42/2024 em 15/09/2024 Tema: A Revolta do Ano da Fumaça Aniversariantes da 3ª semana de Agosto - intervalo de 15 a 21 de setembro de 2024 | |
Destaque 2 | ||IVVDI 650/41/2024 em 08/09/2024 - Revolta das Carancas Aniversariantes da 2ª semana de setembro intervalo de 08 a 14 de setembro |
Destaque 1 | Destaque 1 - ||IVVDI -649/40/2024 - Informes importantes, mais Leo Bastos! || IVVDI - 649/40/2024 - Aniversariantes da 1ª semana de Agosto intervalo de 01 a 07 de setembro |
E estão em plena festa, contando mais uma primavera ... |
Lucinea A.Brito Marco A.Cavalcanti Roberto S.Santos Luiz F.Batalha Destaque para Thiago do Canal Ciencias Humanas TV no Youtube ------------------------------------------------------------------------ Esse Camarada faz um trabalho muito legal, amante de Cuba, sempre trazendo notícias e comentários relevantes. Destaque para Paulão 7 Cordas ----------------------------------- Arranjador. Instrumentista (violonista). Nasceu no bairro do Estácio. Foi criado no bairro do Jacarezinho, subúrbio do Rio de Janeiro. Descendente de família de músicos, seu avô, João Gonçalves de Araújo, tocava clarinete. Ainda menino, conviveu com os grandes compositores da Mangueira, frequentando os ensaios da bateria da escola comandados por Mestre Valdomiro. Destaque para Majó ---------------------- José Thimóteo Filho 29/9/1950 Caratinga, MG 7/4/2010 Rio de Janeiro, RJ Cantor. Compositor. Produtor. Irmão do cantor Agnaldo Timóteo. Cresceu em ambiente musical e, com oito anos de idade, participou de um programa de calouros, passando, cada vez mais, a querer seguir a carreira artística. Aos 12 anos participou, em sua cidade natal, do conjunto Golden Boys, tocando em bailes e festivais. Em 1967, foi levado para o Rio de Janeiro, pelo professor João de Oliveira, proprietário do Colégio Casimiro de Abreu em Duque de Caxias, e passou a atuar como crooner do conjunto No Parking. José Timóteo Filho (Caratinga/MG, 29 de setembro de 1950) - (Rio de Janeiro/RJ, 07 de abril de 2010). Majó foi um cantor, compositor e produtor brasileiro com atuação em musica, rádio, teatro e TV. Irmão mais novo do cantor Agnaldo Timóteo, Majó cresceu em ambiente musical e, com oito anos de idade, participou de um programa de calouros, passando, cada vez mais, a querer seguir a carreira artística. Aos doze anos, Majó participou, em sua cidade natal, do conjunto “Golden Boys”, tocando em bailes e festivais. Majó foi levado para o Rio de Janeiro, pelo professor João de Oliveira, proprietário do “Colégio Casimiro de Abreu” em Duque de Caxias e passou a atuar como crooner do conjunto “No Parking”. Majó teve mais de oitenta composições gravadas por nomes como Agnaldo Timóteo, Ângela Maria, Agepê, Wilson Simonal, Agnaldo Rayol, Jair Rodrigues, Reginaldo Rossi, Maria Creuza e Chico Buarque, entre outros. Sua primeira composição gravada foi "Manhã de Primavera", lançada por Agnaldo Timóteo, no LP "O sucesso é o Astro". No LP "Sempre Sucesso", lançado por Agnaldo Timóteo, teve incluída a música "Uma Canção pra Vera", parceria com Toni Tornado. No LP "Os Brutos Também Amam", Agnaldo Timóteo lançou a canção "O Sinal da Cruz". Majó foi lançado como cantor, no “Programa Flávio Cavalcanti”, sendo aplaudido de pé pela platéia e pelo juri composto por Sérgio Bittencourt, José Fernandes, Mariza Urban, Humberto Reis, José Messias, Aracy de Almeida e Erlon Chaves. No mesmo ano, foi contratado pela “Odeon” e lançou seu primeiro disco, um compacto simples com as músicas "Eu Te Amo", com Arthur Neto e "Não", de sua autoria. Majó gravou outro compacto simples com as músicas "Tristeza do Jeca", clássico sertanejo de Angelino de Oliveira e "Nem Tudo Que Reluz é Ouro" de Clayton Majó lançou seu primeiro LP "Uma Canção Para Vera", com música título de sua autoria. Duas de suas composições, "São Coisas do Amor" e "Tristeza Danada", foram registradas por Agnaldo Timóteo, no LP "Perdido na Noite" da “Odeon”. Majó lançou o LP "O Carimbó", pela gravadora “Som Livre”, disco no qual fez a adaptação para os carimbós "Sinhá Pureza", "O Curió", "Isaura", "Pisei na Folha Seca", "A Piaba", "Mistura de Siriá e Carimbó", "Carimbó do Mato", "O Pinto" e "Veado do Mato". Nesse disco, além da composição "O Carimbó", de sua autoria, interpretou também "Meu Negócio é Peixe (A piranha)", de Chico Xavier e Nem, "Carapirá" de Pinduca e Vivaldo da Silva, "Morte do Papagaio" de Hudson Antônio e Mita, "Estourou no Norte" de Franko Xavier e Dora Lopes, "Maria" de Messias Holanda e João Gonçalves, "Severina Xique-Xique" de João Gonçalves e Genival Lacerda e "A Velha Debaixo da Cama" de Jonas de Andrade, entre outras. A dupla Deny e Dino gravou "Da Vida Nada se Leva", parceria com Eliane e Frank Gal, incluída no LP "Almoço Com as Estrelas". Nélson Ned gravou "Quase Quebrei o Meu Rádio". "Tristeza Danada" foi relançada por Geraldo Nunes, no LP "Na Onda do Sucesso - VOL. 2" da “RCA Camden”. "Em Busca da Felicidade", uma parceria com Célio Roberto foi gravada por Ângelo Máximo. "Febre de Desejo” foi gravada por Célio Roberto no LP "Minha Confissão". A canção "Quase Quebrei o Meu Rádio" com Nélson Ned e Frank Gal foi gravada por Ângela Maria no LP "Apenas Uma Mulher", da “EMI-Odeon”, em faixa que contou com a participação especial de Chico Buarque. As músicas "Quisera Eu" e "Coração Sem Juízo" foram gravadas por Agnaldo Timóteo no LP "Companheiros" da “EMI-Odeon”. Francisco Petrônio gravou "Preciso Tanto de Você". A música "Tudo Azul" foi incluída pelo cantor Sílvio Brito no LP "Panorama Mundial". Majó teve as composições "Enamorado", parceria com Daniel, como faixa de abertura do LP de Bartô Galeno, "Está Decidido" registrada por Maurício Reis e "Eu Agradeço", que foi título do LP lançado por Agnaldo Timóteo e que incluiu ainda a música "Foi Por Amor" em faixa que contou com a participação de Tetê Espíndola. Tony Damito gravou "Saudade Matadeira" em disco da gravadora “Copacabana”. As canções "Tempo" e "Ou Mais" foram gravadas por Nilton César. As músicas "Um Novo Amor Renascerá", "Amor Divino", e "Que Saudade Traz os Beatles de Você" foram incluídas por Agnaldo Timóteo no LP "Descobrimos Nossas Cores" da “EMI-Odeon”. Majó teve ainda a música "Aos Meus Pais" gravada por Agnaldo Rayol no LP "Água Caliente". Sua composição "Sem me Dizer Adeus" foi gravada por Reginaldo Rossi, no LP "Com Todo Coração", composição que foi regravada no mesmo ano por Edson Vieira. Adilson Ramos gravou "Deus é Quem Sabe". Agnaldo Timóteo, no LP "Presente de Deus", gravou "Conselho de Pai” que seria regravada no ano seguinte pela dupla Leandro & Leonardo. O samba-canção "Deixe a Chave", parceria com o irmão Agnaldo Timóteo, foi gravado por Nora Ney, no LP "Meu Cantar é Tempestade de Saudade". Wanderley Cardoso gravou "Quando Você se Foi”. Fernando Mendes gravou "A Menina do Meu Bairro". O samba "Sem Você" foi gravado pelos “Originais do Samba”, no LP "Brincar de Ser Feliz". A música "Favo de Mel" foi lançada pela dupla sertaneja Augusto &| Gustavo. O samba "Travado da Silva" com interpretação de Jair Rodrigues foi incluído no LP "Samba e Pagode - Vol. 4" da Som Livre. Jair Rodrigues também gravou o samba "A Filha do Patrão” no LP "Viva Meu Samba". Além de cantar, Majó atuou também como empresário e produtor de shows de artistas como: Beth Carvalho, Paulo Ricardo, “Inimigos do Rei”, “Dr. Silvana”, Gilliard, Jamelão, Gretchen, “João Penca e Seus Miquinhos Amestrados”, Jair Rodrigues, entre outros. Majó lançou o CD "Da Água Pro Vinho", com dez faixas, sendo nove de sua autoria. O disco foi gravado em São Paulo, com arranjos do Maestro Caixote e Wagner Montanheiro. Nesse período, formou uma banda, integrada por Hugo Braule (direção musical, piano, teclado e arranjos), César Machado (bateria), Luis Cláudio B.B. (guitarra) e Joelson Lima (teclados), que passou a acompanhá-lo em turné por todo o Brasil, contando ainda com participações de artistas como Carlos Nobre, entre outros. Majó, o caçula da família Timóteo enfrentava um câncer no fígado há cerca de um ano e havia apresentado quadro de cirrose hepática. Não há maiores informações sobre a vida pessoal do cantor Majó. Majó foi levado ao hospital sentindo dores na região abdominal e morreu um dia depois. Fonte:TV SAUDADES : MAJÓ (59 anos) |
Tema: Revolta dos Malês A Revolta dos Malês (do iorubá "imalê": "muçulmano")[1][2] foi uma revolta popular de escravizados africanos que ocorreu durante o Império do Brasil, em Salvador, capital da Bahia, em 24 de janeiro de 1835. Considerado o maior levante de escravizados da história do Brasil.[3][4][5] O termo malê era uma designação dada aos negros muçulmanos,[1][6] e tem origem na palavra imalê, que significa muçulmano na língua iorubá.[1][2][1] Os malês também eram conhecidos como nagôs na Bahia, designação dada aos negros falantes da língua iorubá na antiga Costa dos Escravos, hoje parte litoral de Benim, Togo e Nigéria entre os séculos XV e XIX.[2][7] Os nagôs islâmicos tinham o costume de registrar os acontecimentos em árabe, a língua sagrada dos muçulmanos. Anotações encontradas servem para entender os motivos e antecedentes do levante.[8] Outros grupos étnicos, como os hauçás, também tomaram parte na batalha, mas em números menos significativo.[1] Os negros nascidos no Brasil por sua vez, os chamados crioulos, não participaram na revolta.[9] Contexto A época em que o levante acontece é conturbada no país em geral. Após a independência em 1822, muitos conflitos e divergências surgem.[10] Nas primeiras décadas do século XIX, a região da Bahia estava em destaque no plano nacional. A economia açucareira escravocrata do Recôncavo, região que circunda a Baía de Todos os Santos, era um dos motores do Brasil e concentrava muitos engenhos.[10] Em decorrência, Salvador tinha muitos negros africanos traficados, que chegavam ao Brasil para trabalhar nos engenhos de açúcar e produção de tabaco para exportação para a Europa.[10][1] No dia 7 de abril de 1831, D. Pedro I abdicou da coroa imperial em favor de seu filho, D. Pedro II, que tinha na época apenas 5 anos de idade, deixando o país nas mãos de regentes. Esse período foi nomeado por senadores como Regência Provisória.[11] Assim, até 1840, o jovem imperador não podia assumir o trono por conta da sua menor de idade. Por isso o governo estava sob a regência de outros, o que ocasionou muitos ataques anárquicos cujo objetivo principal era por um fim na monarquia e no trono imperial brasileiro.[11] A Revolta dos Malês não foi o único levante na Bahia. Desde que a escravidão começou no Brasil, muitos movimentos aconteceram, tendo em comum justamente o descontentamento de escravos com a situação que viviam.[12] No entanto, quando se trata do estado em específico, há um momento chave que determina uma mudança no comportamento dos cativosː a mudança de século do XVIII para XIX. O sentimento de revolta entre a sociedade se intensifica nesse período. Em consequência, vários movimentos armados aconteceram, por diversos motivos.[12] A identidade étnica e religiosa desempenhou um papel importante na criação do movimento.[1] A revolta foi marcada para o ramadã, mês consagrado ao jejum, segundo o calendário muçulmano.[1] E o dia da revolta foi o domingo de 25 de janeiro, que era para os cristãos baianos o dia de Nossa Senhora da Guia.[10] Em relação à Bahia, especificamente, a Revolta dos Malês, tida como a de maior importância, no entanto, não tinha apenas caráter político e social ou de conquista da liberdade, trazia também um caráter religioso muito forte em relação a todas as outras revoltas.[11] Além da liberdade de ir e vir, a revolta tinha como pano de fundo os conflitos político-religiosos enfrentados na África.[13] Entre os nagôs havia aqueles que eram devotos dos orixás, do Candomblé, embora tivessem proximidade com o Islã e em sua maioria fossem muçulmanos.[1] Ou seja, era uma mescla de crençasː os rebeldes, mesmo os que seguiam as diretrizes do candomblé, andavam com amuletos malês (muçulmanos) que eram uma espécie de proteção divina, por exemplo. Nesse encontro das duas religiões (do Candomblé e do Islã), os nagôs (malês e filhos de orixá) formavam um ponto de convergência que foi útil para a unidade da revolta, mesmo sem ter tido sucesso.[1] Malês e adeptos do Candomblé se misturavam como pessoas que tinham em comum o mesmo idioma, algumas histórias de vida e até divindades africanas.[1] Os nagôs que viviam em Salvador e participaram da revolta eram em sua maioria da região sudoeste da Nigéria e da parte leste de Benim.[1] Eles viviam em diversos reinos como Oió, Queto, Ebá, Iabá, entre outros, dentro desse território que considerava os dois países.[1] Durante anos, Oió dominava os outros reinos. No entanto, na década de 1830 uma série de guerras começou instituindo uma desintegração dessa federação que incluía várias dessas monarquias. Essas lutas e desentendimentos entre os impérios e suas lideranças transformaram milhares de pessoas que viviam nas regiões em prisioneiros, que eram vendidos como escravos aos traficantes do litoral, e a maioria deles eram exportados para a Bahia, chegando a Salvador.[1] Esse conjunto de fatores desencadeiam em um clímax em 1835, justamente na Revolta dos Malês. Circunstâncias sociais Além disso, os escravos desempenhavam uma variedade de atividades, muitos eram lavradores, pedreiros, sapateiros, alfaiates, barbeiros, entre outros ofícios.[1] Nos centros urbanos os escravos tinham mais liberdade de movimento enquanto cumpriam tarefas para seus senhores, o que ajudou a organizar a revolta, pois com acesso a vários locais podiam comunicar uns com os outros.[1] Além disso, parte dos escravos e dos libertos de Salvador trabalhavam e viviam juntos no dia a dia, nos chamados cantos de trabalho, associações nas quais se reuniam eventualmente.[1] Em meio a essa convivência, os laços se estreitavam, o que facilitava as conversas sobre os desdobramentos políticos da época e proporcionava uma oportunidade de aperfeiçoar as ideias do levante.[1] O levanteVista panorâmica de Salvador a partir do Forte de São Marcelo, entre 1859 e 1861. Benjamin Robert Mulock. Os rebeldes foram para as batalhas vestindo um abadá branco, tipicamente muçulmano, além dos amuletos malês no pescoço e nos bolsos. Alguns deles tinham rezas e passagens do Alcorão.[1] Os amuletos eram feitos por artesãos muçulmanos, em sua maioria líderes do levante, era uma forma de abençoar aqueles que iam à luta em busca da vitória.[1] Além disso, eles usavam colares de búzios, corais, miçangas e os anéis brancos.[11] A revolta estava planejada para acontecer durante o ramadã.[14] Foi marcada para o dia 25, um domingo, logo pela manhã, quando a maioria da população ia à Igreja do Nosso Senhor do Bonfim, deixando o centro da cidade vazio.[15] A ideia era começar quando os escravos saíssem para buscar água das fontes públicas, ficando mais fácil reunir parte dos envolvidos. Após o início da revolta, surgiriam incêndios em diversos pontos da cidade para distrair a atenção da polícia.[15] O plano era partir do Centro da Cidade de Salvador, seguir para Vitória, depois Conceição da Praia, Taboão e Pilar e terminar em Bonfim.[11] Em cada local havia grupos de rebeldes prontos para se unir com o grupo que vinha do centro.[11] No entanto, a revolta não correu como planejado. Na tarde do dia anterior ao da batalha, surgem rumores de que escravos iriam realizar uma revolta.[11] Um pouco mais tarde, ainda no dia 24, às dez horas da noite, o prefeito de Salvador, Francisco de Souza Martins, recebeu uma denúncia anônima sobre a revolta e enviou um aviso ao então chefe da polícia, Francisco Gonçalves, dizendo para fazer a ronda em todos os distritos da cidade com patrulhas dobradas.[11] A ordem era deter qualquer habitante suspeito ou em posse de armas.[11] Às onze horas e alguns minutos, Martins enviou outro aviso, mas agora direcionado aos juízes de paz da cidade.[11] O episódio principal da revolta aconteceu quando oficiais chegaram na região da Ladeira da Praça, onde um dos grupos dos rebeldes estava reunido.[1] Cerca de 60 homens improvisaram um ataque e após o desenrolar da batalha os rebeldes seguiram para a Câmara Municipal, onde queriam libertar um dos líderes dos malês, Pacifico Licutan, que se encontrava preso no subsolo do edifício (Licutan seria leiloado para saldar uma dívida do seu senhor). Porém, o ataque para resgatá-lo não deu certo e o grupo rebelde foi surpreendido pelos oficiais do governo.[1] Outro fator que deve ser levado em consideração é que o levante era parte de uma tentativa política de tomar o governo. Os malês queriam derrubar a estrutura já estabelecida para ocupar o lugar que acreditavam merecer e melhorar as condições de vida que tinham.[16] A cidade virou um caos, com várias batalhas em diferentes pontos, mas a última delas acontece quando os rebeldes se depararam com o quartel da cavalaria na região de Água de Meninos. É esse momento o momento final da revolta, quando os malês são derrotados.[16] Os rebeldes foram vencidos e levados a julgamento.[5] A revolta acabou em menos de vinte e quatro horas devido à ação das forças policiais. A repressão foi brutal.[10] Os rebeldes que sobreviveram sofreram diversos tipos de penas, que foram variadas. Entre elas deportação forçada à África, para libertos que estavam presos como suspeitos, mas que a polícia não tinha prova concreta para detê-los e dezesseis condenações à morte, embora apenas quatro tenham sido de fato executadas pelo pelotão de fuzilamento no Campo da Pólvora, no dia 14 de maio de 1835.[1] Além disso, alguns rebeldes foram condenados à pena de açoites, que poderia ser de 300 até 1 200 chicotadas, e que não eram dadas de uma vez só para que os condenados não morressem rapidamente.[1] O líder malê Pacifico Licutan foi condenado a 1 200 chibatadas.[1] Quando o levante chegou ao fim, de sete líderes identificados, pelo menos cinco eram nagôsː os escravos Ahuna, Pacifico Licutan, Sule ou Nicobé, Dassalu ou Damalu e Gustard. Também nagô era o liberto Manoel Calafate. E outros dois eram o escravo tapa Luís Sanim e o liberto hauçá Elesbão do Carmo ou Dandará.[1] Objetivos Há muitas dúvidas sobre quais eram os reais objetivos da Revolta dos Malês, mas pode-se dizer que se pretendia criar uma rebelião escrava generalizada e provavelmente instituir em Salvador um governo malê, liderado por muçulmanos.[17][18] O levante era entendido por seus participantes como uma luta da "terra de negro" contra a "terra de branco", de acordo com seus próprios dizeres. Isso significava que a revolta era percebida como uma luta dos africanos (escravos ou não) contra os “brasileiros" (até mesmo escravos). Para os revoltosos, os mulatos e crioulos, livres ou escravos, seriam pertencentes à "terra de branco", e, portanto, seus inimigos em potencial.[19] Os revoltosos planejavam matar todos os brancos, pardos ou mulatos livres, bem como os escravos negros que se recusaram a participar da revolta. No processo de julgamento, diversos réus afirmaram que foram obrigados pelos revoltosos a participarem da revolta, como por exemplo um hauçá que afirmou ter sido obrigado a participar do levante "a pancadas".[18] Todavia, o projeto definitivo dos rebeldes continua sem resposta, pois não se sabe qual regime político seria instaurado ou que tipo de sociedade brotaria caso essa revolta tivesse logrado êxito. João José Reis indaga se os revoltosos iriam copiar o modelo de sociedade recentemente instituída no país hauçá africano, que era um Estado islâmico escravista, ou se o modelo seria o pré-jihad, onde outras formas de fé chegaram a ser toleradas, ou mesmo se os revoltosos adotariam um outro modelo de sociedade desconhecido.[18] Consequências A revolta acabou, mas a insegurança e o medo tomaram conta durante algum tempo de Salvador e da Bahia, e foram se espalhando pelos demais municípios do país.[1] Essa revolta funcionou como um espelho para o restante de escravos no Brasil, desencadeando outros conflitos. Mesmo sem ganhar e sem alcançar seus objetivos, os malês ameaçaram a estrutura social da época.[16] Em decorrência disso, após 1835, e a Revolta dos Malês no início do ano, as condições de vida para negros africanos pioraram.[20] Eles foram responsabilizados pelo levante e se tornaram uma espécie de inimigos da população e do seu bem-estar.[20] Esse sentimento em consenso gerou um ambiente “antiafricano” que desencadeou leis que tinham como objetivo controlar e punir os africanos.[20] De acordo com João José Reis, "Os laços de cultura e nacionalidade uniram contra os africanos os mais poderosos e os mais miseráveis dos brasileiros, mesmo os que não possuíam escravo algum, ou que eram eles próprios escravos”.[21] No entanto, a sociedade começa a viver um paradoxo. Considerando que os negros africanos passam a ser vistos como uma ameaça após a revolta, mas ainda assim tinham certa importância econômica, devido a força de trabalho e ao comércio de setores diversos administrados pelos escravos libertos.[20] Outro desdobramento foi religioso. Muitos negros africanos se sentiram obrigados a aderirem o catolicismo para não serem julgados ou sofrerem algum tipo de pena das autoridades por serem muçulmanos.[8] Para seguir em frente com a vida cotidiana era necessário deixar para trás suas ligações com a África e as religiões que tinham lá.[5] As elites da época na Bahia acreditavam que medidas mais drásticas em relação aos negros africanos eram cruciais para evitar revoltas futuras.[5] Os africanos não tinham escolha, quem se opusesse às regras religiosas seria punido pelas autoridades e julgado pela população, como se ainda fizesse parte dos rebeldes do levante.[5] Graças ao hábitos de escrita dos malês, o episódio histórico tem documentos que registraram ideais, planos e sentimentos dos rebeldes, sua maioria em árabe.[5] Essa revolta em específico ganhou grande importância histórica, principalmente por ter se desdobrado no centro de uma grande cidade, que estava no cenário nacional, e por ser considerada mais segura para os brancos, do que em outras regiões da Bahia. Além disso, o planejamento, o ataque, a repercussão, e a questão religiosa deram ainda mais destaque para o levante.[8] Outro fato é que, embora a revolta tenha sido feita por africanos muçulmanos, nem todos os negros africanos que eram adeptos ao Islã participaram dela. Por isso, muitos inocentes foram presos, devido apenas a critérios religiosos e aos documentos escritos pelos malês.[1] O levante não foi bem-sucedido, mas foi importante, e, a longo prazo, ajudou a enfraquecer o sistema escravocrata presente no país e a fortalecer a visão de que os negros africanos estavam insatisfeitos com as condições de vida que tinham. De um jeito ou de outro, a resistência era parte do dia a dia na luta para conquistar a liberdade.[8] A repressão para com o levante dos muçulmanos consolida um Estado monárquico, escravocrata e autoritário.[12] Ver também Centro Cultural Islâmico da Bahia || História da Bahia || Islamismo no Brasil || Revolta de Carrancas «Revoltas de escravos na Bahia» (PDF). Cópia arquivada (PDF) em 1 de fevereiro de 2014 Conflitos no Império do Brasil Tópicos sobre a Bahia Portal da Bahia Homenageados e aniversariantes da 4ª semana de setembro
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3. Em 15/09/2024
Revolta do Ano da Fumaça
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Também conhecida como a Sedição(substantivo sublevação contra qualquer autoridade constituída; revolta, motim perturbação da ordem pública; desordem, rebuliço. Origem: (1644) lat. seditĭo,ōnis 'sedição, levantamento, sublevação, revolta, motim, discórdia, guerra civil' ) Militar de 1833, a Revolta do Ano da Fumaça foi um conflito regencial que aconteceu em Ouro Preto, na então Província de Minas Gerais, em 22 de março de 1833. O movimento foi nomeado dessa maneira porque durante alguns dias daquele ano instalou-se uma grande neblina na região.
A Revolta do Ano da Fumaça ocorreu no mesmo período e região que a Revolta de Carrancas. Os dois movimentos foram tentativas de promover o retorno de D. Pedro I.
Em dezembro de 1832, o presidente da província de Minas Gerais, Manuel Ignácio de Melo e Souza, apresentou aos seus conselheiros a situação geral em que se encontrava a região. O discurso fora publicado integralmente no jornal Universal e afirmava que a província estava firme e que nada seria capaz de abalar o caráter dos Mineiros, nem mesmo as revoltas que eclodiam por todo Brasil; muitas delas de caráter restaurador.
1. Supressão do Poder Moderador e do Conselho de Estado;
2. Fim do mandato vitalício do Senado;
3. Criação de assembleias legislativas provinciais;
4. Transformação da Regência Trina em Una.
Antecedentes
Eleições
Revolta em Santa Rita do Turvo
Eventos pontuais
Consequências
Origem: (1644) lat. seditĭo,ōnis 'sedição, levantamento, sublevação, revolta, motim, discórdia, guerra civil' )
Regência
Revolta dos Malês
[5]
Desdobramentos
Ver também
Escravidão no Brasil
Revolta dos Malês
Referências
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↑ ANDRADE, Marcos Ferreira de (1996). «Rebeldia e Resistência: as revoltas escravas na Província de Minas Gerais (1831-1840)». oasisbr.ibict.br. Consultado em 11 de julho de 2024
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Nossa Senhora da Caridade de El Cobre, ou a Virgem da Caridade de El Cobre, Caridad del Cobre ou simplesmente Cachita, é uma das devoções da Virgem Maria. Ela é a Padroeira de Cuba, esta nomeação solene foi proclamada pelo Papa Bento XV em 1916. A imagem foi canonicamente coroada pelo Papa Pio XI em 30 de dezembro de 1936. Mais tarde, em uma viagem feita por João Paulo II a Cuba em 1998, ele coroou a Virgem com grande dignidade como Padroeira de Cuba. História De acordo com documentos antigos encontrados no Arquivo Geral das Índias, a chegada da imagem da Virgem da Caridade às montanhas da Sierra del Cobre, em Cuba, ocorreu quando um ilesco, Francisco Sánchez de Moya, capitão de artilharia, recebeu em 3 de maio de 1597 um mandato do rei Filipe II para ir às minas da Sierra del Cobre para defender aquelas costas de os ataques de piratas ingleses. O rei encarregou-o de erguer uma pequena igreja, um lugar onde soldados e mineiros pudessem ir para se confiarem e fazerem suas orações à venerada imagem da Virgem da Caridade. Antes de sua partida para o Novo Mundo, este capitão ordenou que uma réplica da Virgem da Caridade fosse esculpida em Toledo, que foi a que ele levou por mar para a ilha. A história se mistura com a lenda quando, 75 anos após a aparição, a única testemunha sobrevivente do "milagre", já em plena senilidade, fez uma declaração juramentada onde envolve no relato da aparição milagrosa o próprio capitão Francisco Sánchez de Moya, que havia levado a imagem para a ilha.2 Proclamação da Virgem como Padroeira de Cuba e Coroação Em 1915, os veteranos da Guerra da Independência escreveram ao Papa Bento XV pedindo-lhe que proclamasse a Virgem da Caridade de El Cobre Padroeira de Cuba. Em 10 de maio de 1916, o Papa Bento XV declarou a Virgem Padroeira de Cuba. O Papa Pio XI autorizou a coroação canônica da imagem sagrada. É na manhã de 20 de dezembro de 1936, quando ocorreu a coroação do então bispo de Santiago de Cuba, Dom Valentín Zubizarreta. A lenda católica diz que dois índios, Juan de Hoyos e Juan Moreno junto com um negro crioulo, foram procurar sal na Baía de Nipe onde viram algo flutuando no mar, era uma tábua na qual havia uma imagem da Virgem esculpida em madeira que carregava o menino Jesus no braço esquerdo e, na mão direita, uma cruz de ouro. O painel tinha uma inscrição que dizia: "Eu sou a Virgem da Caridade". Os índios levaram a imagem ao administrador da mina de cobre de Varajagua, que ordenou a construção de um eremitério para ela. Os iorubás identificaram a Virgem com Ochún porque este oricha é o dono do cobre e tinha uma reputação de caridade e misericórdia. A Igreja Católica usou a imagem em fitas de cetim para proteger as mulheres em trabalho de parto durante a gravidez. Ochún também é uma protetora das mulheres em trabalho de parto. Em homenagem e reconhecimento ao povo de Cuba, durante sua visita à ilha em 1998, São João Paulo II coroou e abençoou a imagem da Padroeira de Cuba durante a terceira missa que oficiou no país, celebrada na Praça Antonio Maceo na cidade de Santiago de Cuba, em 24 de janeiro de 1998. O Papa pediu que nunca esqueçamos os grandes acontecimentos relacionados com a Caridade e recordou o lugar singular na missão da Igreja da Virgem Maria, à qual o próprio São João Paulo II foi devoto. O Papa Francisco, em sua visita à ilha caribenha, em setembro de 2015, e por ocasião da comemoração do 100º aniversário da consagração de Cuba à Virgem da Caridade de El Cobre ou "Cachita", como é conhecida pelos cubanos, pelo Papa Bento XV; decretou o Ano Santo Excepcional da Misericórdia e entregou à Virgem um ramo de flores de prata, que repousam aos pés da venerada imagem. Altar da Virgem da Caridade de El Cobre acompanhado por outros santos muito populares na população mexicana. Devoção[editar | editar código-fonte] Durante as guerras de independência de Cuba que começaram em 1868, as tropas do Exército de Libertação de Cuba mostraram grande devoção à Virgem da Caridade e se confiaram a ela. Hoje, as pessoas que visitam o Santuário muitas vezes voltam para suas casas com pequenas pedras onde brilha o cobre da mina. Diz-se que aqueles que os possuem, tanto colocados em copos de água, como em bolsos ou bolsas, têm uma proteção especial contra os males, pois são guardiões metafóricos de um futuro nobre nas esferas pessoal e familiar. Santuário de El Cobre[editar | editar código-fonte] A Basílica Nacional do Santuário de Nossa Senhora da Caridade de El Cobre é um dos locais religiosos mais reverenciados pelo povo cubano. Chegados de diversos territórios da nação, os fiéis buscam na Padroeira de Cuba o consolo espiritual, a solução de seus desejos e problemas que afetam o ser humano. Localizado em El Cobre, município da província oriental de Santiago de Cuba, no promontório de Santiago del Prado, possui três naves, com fachada principal simétrica. Sua estrutura central termina em uma cúpula, as naves laterais são encimadas por torres onde as torres sineiras dominam em um nível inferior. Seu primeiro santuário em 1906 desabou como resultado de explosões e escavações nas minas. O Santuário de El Cobre foi proclamado basílica em 22 de dezembro de 1977 por Paulo VI. O atual Santuário de El Cobre, que oferece missa todas as manhãs, foi inaugurado em 8 de setembro de 1927 e possui um altar de prata maciça e outros objetos ornamentais de grande valor. Abaixo da Capela da Virgem encontra-se a chamada Capela dos Milagres, um pequeno recinto onde os fiéis depositam oferendas diferentes: joias de ouro e pedras preciosas, amuletos, entre outras riquezas de valores. Cerca de 500 pessoas visitam o local todos os dias. Os peregrinos levam consigo pequenas pedras da mina, onde brilham as partículas de cobre e as guardam em suas casas em copos de água, bolsos ou bolsas, como proteção contra males ou talvez como uma boa luz para o futuro pessoal e familiar. Em 30 de dezembro de 1977, o Papa Paulo VI enviou o Cardeal Bernardin Gantin, portador da Bula Pontifícia, pela qual o até então Santuário Nacional foi proclamado Basílica Menor. Em 24 de setembro de 1915, os veteranos da guerra escreveram ao Papa Bento XV para coroar a Virgem da Caridade como Padroeira de Cuba. Em 10 de maio de 1916, foi recebida a resposta afirmativa do Papa para que a Virgem fosse coroada, e foi somente em 24 de janeiro de 1998 que o Papa João Paulo II coroou pessoalmente a Virgem da Caridade na Praça Antonio Maceo, na cidade de Santiago de Cuba. Sabe-se que a Virgem da Caridade deixou seu santuário apenas cinco vezes:1936, quando foi coroada pelo Arcebispo de Santiago de Cuba. 1952 no quinquagésimo aniversário da República. 1959 participa do Congresso Nacional Católico em Havana. 1998 é coroada pelo Papa João Paulo II na Plaza Antonio Maceo. 2012 está presente na Missa presidida por Bento XVI na Praça Antonio Maceo Em 2011 houve uma peregrinação da Virgem por toda a ilha por ocasião da comemoração do 400º aniversário de sua aparição, embora a imagem que fez a peregrinação naquela época não fosse a original encontrada em El Cobre, mas uma imagem de La Caridad chamada La Mambisa por ter acompanhado os insurgentes em suas lutas na selva cubana. Esta imagem da Virgem Mambisa está guardada na Igreja do Apóstolo Santo Tomás (Santiago de Cuba). O Prêmio Nobel de Literatura Ernest Hemingway, que está afetivamente ligado a Cuba, entregou a medalha que concedeu tal distinção à venerada Padroeira. Ele disse então que estava fazendo isso em reconhecimento ao povo cubano, que inspirou sua obra "O Velho e o Mar", pela qual recebeu o maior prêmio de literatura em Estocolmo. Uma representação típica da Virgem da Caridade do Cobre: enquanto o tempo melhora, a Virgem aparece com rosa claro e azul, o Menino Jesus está vestido de vermelho e os três João estão abaixo deles em seu barco a remo. O documento onde se narra como "os três Juanes" encontraram a imagem foi encontrado no Arquivo das Índias em Sevilha pelo estudioso cubano Leví Marrero, sob o título Audiencia de Santo Domingo, arquivo 363; Esta é a sua transcrição: "No lugar das minas de Santiago de Prado, no primeiro dia do mês de abril do ano de mil seiscentos e oitenta e sete, o Beneficiário Juan Ortiz Montejo de la Cámara, Reitor Pároco da Paróquia deste referido lugar, Juiz Comissário, pelo Sr. Licenciado Dom Roque de Castro Machado, Juiz Oficial Provisório, e Vigário Geral da Cidade de Cuba e seu Distrito, por Seus Veneráveis Senhores Decano e Cabido da Santa Igreja Catedral da referida Cidade, encarregado do governo temporal e espiritual deste Bispado, sede vacante, (sinal ilegível) para que seja registrado da aparição e milagres da SS.ma Virgem Maria Mãe de Deus e Nossa Senhora da Caridade e dos Remédios, Apareceu o capitão Juan Moreno, de quem foi jurado por Deus e uma cruz, que ele fez de acordo com a forma da lei, prometeu dizer a verdade do que sabia e foi pedido. Ele foi questionado sobre o seguinte: Ele foi questionado sobre qual é o seu nome, de onde ele é, que idade, estado e cargo ele tem. Ele disse: que seu nome é Juan Moreno, um escravo negro, natural deste referido lugar, e que ele era capitão deste dito lugar, e que ele tem oitenta e cinco anos e é casado. E isso responde. Quando perguntado, declare o que você sabe sobre a aparição de Nossa Senhora da Caridade e Remédios. Disse que este depoente sabe que quando tinha dez anos foi como fazendeiro para a Baía de Nipe, que fica na parte norte desta Ilha de Cuba, na companhia de Rodrigo de Hoyos e Juan de Hoyos, que os dois eram irmãos e índios nativos, que iam coletar sal e tinham fazendas em Cayo Francés que fica no meio da dita Baía de Nipe para ir à mina de sal com bom tempo, uma manhã o mar estava calmo, os ditos Cayo Francés deixaram os ditos Cayo Francés antes do nascer do sol, Juan e Rodrigo de Hoyos, e este depoente. Embarcaram em uma canoa para o referido salar, e longe da dita ilhota francesa, viram uma coisa branca na espuma da água que não conseguiam distinguir o que poderia ser, e aproximando-se pareceu-lhes um pássaro e galhos secos. Esses índios disseram, ela parece uma menina, e nesses discursos, quando chegaram, reconheceram e viram a imagem de Nossa Senhora da Santíssima Virgem, com um Menino Jesus nos braços em uma pequena tábua, e na referida tábua algumas letras grandes que o dito Rodrigo de Hoyos leu e disse: "Eu sou a Virgem da Caridade". e suas vestes eram de roupas, eles ficaram maravilhados de que não estivessem molhados. E diante disso, cheios de alegria e alegria, tomando apenas três terços de sal, chegaram ao Hato de Barajagua, onde estava Miguel Galán, prefeito do referido rebanho, e contaram-lhe o que havia acontecido, se tivessem encontrado Nossa Senhora da Caridade. E o dito Prefeito, muito feliz e sem demora, imediatamente enviou Antonio Angola com a notícia da dita Senhora ao Capitão Don Francisco Sánchez de Moya, que administrava as minas daquele lugar, para que ele pudesse providenciar o que tinha que fazer, e enquanto a notícia chegava, eles colocaram na casa de habitação do dito Hato um altar de tábuas, e nele à Santíssima Virgem, com uma luz acesa, e com a notícia mencionada, o dito Capitão, Don Francisco Sánchez de Moya, enviou ordens ao referido Prefeito Miguel Galán para ver uma casa no referido rebanho, e colocar a Imagem de Nossa Senhora da Caridade lá, e que ele deveria tê-la sempre com luz. E para isso ele lhe enviou uma lâmpada de cobre e a casa foi coberta com guano cercada por tábuas de palmeira. E quando esta Divina Senhora foi colocada em seu altar, o dito índio Rodrigo de Hoyos teve o cuidado de acender a lâmpada, indo à noite reformar a lâmpada, ele não encontrou esta Divina Senhora em seu altar, e o dito Rodrigo de Hoyos gritou para o prefeito e outras pessoas que vieram, até vinte e uma pessoas que estavam no dito Hato de Barajagua, ele disse a eles que a Santíssima Virgem não estava em seu altar. E fazendo todas as tarefas, eles não a encontraram em sua casa. E na manhã seguinte, voltando para casa, eles a encontraram em seu altar, com as roupas molhadas. E isso foi visto duas vezes, milagres dos quais o prefeito Miguel Galán notificou o capitão Don Francisco Sánchez de Moya, que, depois de ter a notícia, providenciou para que o padre Bonilla, religioso de São Francisco, fosse ao dito Hato de Barajagua, e ele não se lembra de seu nome, ele só sabe e lembra que estava administrando o curato deste lugar das Minas de Cobre. e com toda a prevenção de cera ele o despachou acompanhado por toda a Infantaria do Real dessas minas e muitas pessoas de sua cidade para trazer a Santíssima Virgem, como ele fez, em algumas plataformas em procissão e eles a colocaram em um altar na Igreja Paroquial deste lugar, onde tiveram esta Divina Senhora da Caridade enquanto faziam um eremitério para ela, e desejando que fosse em parte para seu santíssimo prazer, eles o recomendaram ao Espírito Santo. E para esse propósito eles fizeram uma festa de missa cantada e sermão, e enquanto planejavam fazer um eremitério sagrado no topo de uma colina que eles chamam de pedreira, três luzes foram vistas acima da colina da mina no lado direito da fonte. E essas luzes apareceram e viram por três noites contínuas para a admiração de todos, e então desapareceram. E para este milagre escolheram o lugar onde se viram as luzes para o eremitério e Santa Casa desta Divina Senhora da Caridade que hoje está naquela colina realizando muitos milagres com os devotos que a chamam, e muitos frequentam esta Santa Casa, vindo às novenas da Cidade de Cuba, a mais ou menos cinco léguas de distância, e da cidade de San Salvador del Bayamo, que fica a mais de trinta léguas de distância. Fazendo perguntas, conte-nos os milagres que chegaram ao seu conhecimento dos muitos que esta Divina Senhora da Caridade realizou com aqueles que invocam seu favor divino desde que ela tem sua Santa Casa na referida colina de La Mina até o presente. Ele disse que há muitos milagres que esta Divina Senhora fez e faz todos os dias, que hoje ela está em sua Santa Casa cerca de dois quarteirões a oeste de onde foi construída a primeira Casa na dita colina da Mina, que foi removida porque o terreno era mais capaz, porque na da primeira Casa era muito perto da mina e arriscado. Como foi visto quando o irmão de Mathias de Olivera estava servindo a Santíssima Virgem da Caridade, encostado a uma cerca de paus que guarnecia a parte da Mina para livrar do perigo aqueles que vinham à primeira Casa, ele dispensou a cerca e nosso irmão Mathias de Olivera caiu na dita mina que é profunda, e como se pode ver com o risco de que se alguém cair parece impossível escapar com vida, e quando caiu havia um arbusto Magüey naquela parte da mina e às vozes que ele deu as pessoas do lugar vieram e o viram segurando um talo Magüey do referido arbusto, e ele estava chamando a Santíssima Virgem da Caridade, e eles o puxaram para fora jogando algumas cordas das quais ele se agarrou e somente pela providência desta Divina Senhora ele poderia permanecer no dito talo de Magüey, sendo tão pequeno, e disse Mathias de Olivera um homem corpulento, que, dando muitas graças a Nossa Senhora da Caridade, disse que assim que se despediu da cerca chamou esta divina Senhora, e se viu no ar mantido no dito talo de Magüey. E soube por ter ouvido dizer, ao irmão Mathias de Olivera e a muitas outras pessoas, que como faltava a manteiga para a lâmpada, que só havia o que estava na lâmpada, que era muito pouco, o dito irmão foi reconhecer a lâmpada, encontrou-a cheia de óleo, e viu-se que o referido óleo durou dois dias contínuos até que veio a manteiga que estava esperando de fora do lugar, e ouviu dizer por um fato muito certo e notório neste lugar, que em duas ocasiões o Irmão Matías de Olivera encontrou esta Divina Senhora da Caridade não estando em seu altar e quando ele veio a encontrou com todas as roupas molhadas, e os que estavam trabalhando na Mina ouviram que o dito irmão disse: De onde você vem, senhora? Como você me deixa aqui sozinho? Por que você suja suas roupas se sabe que não tem outras roupas ou dinheiro para comprá-las? Como você os deixa molhados, de onde você vem molhado? E que isso era tão evidente que as roupas foram distribuídas como relíquias. E em uma ocasião a seca foi tão grande que o rio que passa por este lugar secou, e a fonte que nunca seca secou naquela época e eles passaram por muito trabalho, indo mais de três quartos de légua para buscar água. Decidiu-se fazer uma oração à Mãe de Deus da Caridade, levando-a de sua Santa Casa para a Igreja Paroquial deste lugar e tirando esta Divina Senhora de sua Santa Casa, que teria percorrido cerca de duas léguas, um grande vento se levantou e começou a chover tanto que eles voltaram para a Santa Casa e colocaram a Virgem SS.ma em seu altar. e em um instante o rio subiu e a água seca cessou. São muitos os milagres que esta Divina Senhora realiza, sendo a manteiga de sua lâmpada geral um remédio para todas as doenças. E que devido à morte do Irmão Mathías de Olivera, poucos dias depois entrou o Irmão Melchor de los Remedios, que invocou a Virgem SS.ma. Nossa Senhora da Caridade e dos Remédios, e assim todos a chamariam em todas as suas necessidades e em seu Santíssimo Rosário que rezam a ela todas as tardes em coro em sua Santa Casa, invocam sua Virgem SS.ma. Maria, Mãe de Deus e Senhora da Caridade e dos Remédios. Tudo isso é verdade, e ele afirma isso como cristão.Quando esta declaração foi lida para ele como um verbo ad verbun, ele disse que estava bem escrito e foi ratificado. Ele não assinou porque disse que não sabia escrever. Assine-o, Vossa Misericórdia, que eu atesto. O Beneficiário Juan Ortiz Montejo da Câmara. Antes de mim: Antonio González de Villarroel. Tabelião Público." Peregrinação à ilha em 2011 O ano de 2012 é o 400º aniversário da descoberta da imagem da Virgem da Caridade de El Cobre. Por ocasião deste feriado religioso, a Conferência dos Bispos Católicos de Cuba (COCC) decidiu declarar o ano de 2012 como o Ano Jubilar Mariano, um ano de festa para toda a Igreja Católica de Cuba.3 O COCC organizou a peregrinação como preâmbulo para este ano de júbilo para a Igreja Católica cubana; um passeio por todo o país da imagem da Virgem da Caridade de El Cobre, padroeira de Cuba. A imagem utilizada era conhecida como "La Mambisa" que se conserva na Igreja de Santo Tomás apóstol (Santiago de Cuba), assim chamada porque era venerada pelos cubanos que lutaram contra o colonialismo espanhol.3 A peregrinação começou em 8 de agosto de 2010 com uma turnê no leste do país e se movendo para o oeste. A imagem foi tirada em uma van condicionada para esse fim e conduzida por José Armando García Fernández, conhecido como "o motorista da Virgem".4A imagem percorreu 29978 quilómetros por todo o arquipélago nacional, visitando vilas, aldeias, cidades, escolas, hospitais, unidades militares, prisões, lares maternos, capelas, conventos, etc. Em 17 de julho, a imagem entrou na parte ocidental do país quando percorreu a Diocese de Matanzas até 4 de setembro de 2011, quando sua imagem foi entregue por Dom Manuel Hilario de Céspedes García-Menocal, bispo de Matanzas, a Dom Juan de Dios Hernández, bispo auxiliar da Arquidiocese de Havana. A passagem da imagem foi realizada na comunidade de Niña Sierra. De lá, percorreu brevemente El Límite, Entronque e Matadero até ser levado para a cidade de Madruga, onde Monsenhor Juan de Dios Hernández entregou oficialmente a imagem e uma estola para Sua Eminência o Cardeal Jaime Ortega Alamino, Arcebispo de Havana. A estola acompanhou todos os pastores durante o passeio pela imagem e foi passada de um para outro até sua última celebração.5 No dia 8 de setembro, dia em que a Igreja celebra sua festa em Cuba, a imagem estava na Villa de San Julián de Güines, onde visitou as cidades de Bizarrón, Osvaldo Sánchez, Juan Borell e Roberto Rodríguez. A Eucaristia foi presidida por Monsenhor Juan de Dios Hernández no parque central.6 Em 18 de setembro de 2011, a imagem foi tirada no catamarã "Río Júcaro" para a Ilha da Juventude, sendo recebida no porto de Girona por centenas de pessoas. A imagem ficou na ilha até o dia 20, durante o primeiro dia a Santa Missa foi celebrada na Plaza de Nueva Gerona, a principal cidade do local. A imagem continuou sua jornada por toda a parte sul da Arquidiocese de Havana. No final, foi entregue pelo cardeal Ortega a dom Jorge Enrique Serpa, bispo de Pinar del Río, em 2 de outubro em El Blanquizal. No jornal "El Artemiseño", semanário do Comitê Provincial do Partido Comunista de Cuba, foi anunciada a chegada da imagem à área. Bem como a participação da Banda de Concerto Municipal na sua recepção.7 No dia 3 partiu para a paróquia de Artemisa, onde permaneceu por dois dias. Em seguida, ela foi recebida em Candelaria, em turnê por Cayajabos, Soroa e Las Terrazas. Em seguida, chegou a San Cristóbal e assim por diante, em Los Palacios, até chegar em 12 de outubro a Consolación del Sur pela área de La Herradura. Visitou o Hospital Provincial Abel Santamaría e o Hospital Pediátrico Pepe Portilla. Em 20 de outubro, ele chegou à comunidade de San Luis. Em 21 de outubro, ela visitou San Juan y Martínez, e a imagem teve que parar em frente a pequenos grupos de casas e escolas rurais onde grupos de 20 crianças deram as mãos, fazendo o carro voltar para que pudessem vê-lo melhor.8No domingo, 23 de outubro, a imagem foi levada para o Cabo de San Antonio, a ponta oeste de Cuba, onde está localizado o Farol de Roncali. De lá, ele visitou as comunidades de Guane, Mântua, Minas, Santa Lúcia. No Vale Luis Lazo, a imagem foi levada até para a casa de um leigo católico que não podia ir à igreja paroquial, então foi decidido levar a imagem para sua própria casa. Ele então visitou a prisão de Kilo 5. Durante este passeio, os artistas de Pinar del Río realizaram várias atividades na cidade provincial, como uma Gala Cultural no átrio da Catedral, uma exposição de pinturas na Casa da Cultura e uma Cantata do Coro diocesano.8No dia 30 de outubro, a Eucaristia foi celebrada no Estádio Provincial Capitán San Luis, onde a imagem foi carregada por seis dos melhores jogadores de beisebol da província. A missa foi concelebrada pelo bispo de Pinar del Río, dom Jorge E. Serpa, pelo bispo emérito dom José Siro, dom Bruno Musarò, pelo núncio do Papa em Cuba, monsenhor Juan de Dios Hernández, entre outros. A celebração foi anunciada por Monsenhor Serpa na estação de rádio local Rádio Guamá, bem como pelo jornal Guerrillero, órgão provincial do PCC. Da Santa Missa no estádio, a imagem foi levada para a paróquia do Sagrado Coração de Jesus em Viñales, visitando Puerto Esperanza e San Cayetano. De lá, foi levado para La Palma e Bahía Honda. Nossa Senhora da Caridade do Cobre é venerada na cidade de Azanos, na ilha de Tenerife (Espanha).Em 4 de novembro de 2011, o cardeal Ortega Alamino, em uma transmissão do canal Cubavisión da televisão nacional, anunciou a chegada da imagem à Arquidiocese de Havana.9 Em 6 de novembro, a diocese de Pinar del Río abandonou a imagem na cidade de Menelao Mora. Em Playa Baracoa foi o primeiro encontro. Nesse mesmo dia, a imagem visitou a Escola Latino-Americana de Medicina (ELAM).10A imagem visitou o Instituto de Medicina Tropical "Pedro Kourí", onde as Irmãs da Caridade cuidam de pacientes com HIV. Na comunidade de Arroyo Arenas, ela se despediu com a Missa da Aurora. No dia 13 de novembro, na Avenida 124, no município de Marianao, foi concelebrada uma Eucaristia por Dom Juan de Dios Hernández, Monsenhor Carlos Manuel de Céspedes García-Menocal e presidido pelo Cardeal Ortega. De lá, continuou em procissão até o cruzamento da 100 com a 61 para entrar no bairro de Pogolotti.11 Vários quarteirões estavam cheios de pessoas na noite de 17 de novembro, quando a imagem viajou pela estrada Diez de Octubre, anteriormente Jesús del Monte. Da paróquia de Jesus del Monte partiu para a Igreja do Sagrado Coração de Jesus e São Paulo da Cruz, conhecida como "Os Passionistas". No cruzamento das avenidas Lacret, Dolores e Diez de Octubre, o cardeal se juntou à praça em frente à Igreja Passionista, de onde mais tarde entrou no templo.12A imagem foi transferida dos Passionistas para uma casa de freiras teresianas no bairro de Lawton, onde permaneceu das 14h do dia 18 de novembro até as 20h, onde o padre Evelio Rodríguez, entregou a imagem, no cruzamento das ruas Dolores e 16 para Frei Silvano Castelli ofm conv., pároco de Santa Clara de Assis em Lawton. O cardeal acompanhou a procissão até a entrada do templo, de onde dirigiu algumas palavras aos presentes. A imagem permaneceu nesta comunidade até o dia seguinte, sendo visitada por mais de 10 mil pessoas. No dia seguinte, após a Missa da Aurora, ela foi entregue à comunidade vizinha de Santa Lúcia. Em 21 de novembro, a imagem visitou o município de Arroyo Naranjo depois de terminar seu passeio no Diez de Octubre. No dia 24 visitou o Hospital de San Juan de Dios, depois La Milagrosa, San Juan Bosco, entre muitos outros. No dia 30, visitou o Hospital Cardiovascular, o Hospital Oncológico-Neurológico e o Fajardo. No dia 1º de dezembro, a imagem chegou ao Convento de San Juan de Letrán no dia 19 e I em Vedado, de lá foi transferida para o Hospital Universitário Calixto García Íñiguez de onde partiu para a Escadaria da Universidade de Havana onde foi recebida por uma multidão de estudantes universitários, professores e estudantes. apesar de não conseguir subir mais de 11 degraus porque as autoridades universitárias o impediram. O Reitor Dr. Gustavo Cobreiro, apesar disso, esteve com o Cardeal, religiosos, seminaristas, estudantes, professores e os Padres Dominicanos.13 A imagem foi recebida na sede do Balé Nacional de Cuba pela primeira bailarina assoluta Alicia Alonso, seu marido Pedro Simón, Miguel Barnet, o presidente do Sindicato Nacional de Escritores e Artistas de Cuba, José María Vitier e membros do Balé.14Alicia Alonso pediu para tocar a imagem e poder sentir seu rosto. Nos dias 6, 7 e 8 de dezembro, a imagem da Virgem Mambisa permaneceu na Basílica Menor da Virgem da Caridade de El Cobre, no Município de Centro Habana. A imagem visitou o Combinado del Este em Havana, a maior prisão de Cuba; o Hospital Clínico Cirúrgico Joaquín Albarrán; a prisão "El Roble"; a comunidade de Tapaste; o Cacahual, o local de descanso do tenente-general Antonio de la Caridad Maceo y Grajales e seu assistente Panchito Gómez Toro, filho do generalíssimo Máximo Gómez Báez; o Santuário de El Rincón com seu leprosário; Wajay, a Praça José Martí15e muitos outros lugares. Em 23 de dezembro, a imagem cruzou a Baía de Havana. No dia 29 de dezembro, às 21h00, foi realizada uma noite cultural na praça da Catedral de Havana preparada por um grupo de artistas cubanos como José María Vitier, Amaury Pérez, Carlos Varela, o grupo Compay Segundo, X Alfonso, Omara Portuondo e Augusto Enríquez.16 Em 30 de dezembro de 2011, com uma celebração solene e numerosa na Avenida del Puerto, a peregrinação culminou. O cardeal Ortega presidiu a celebração e Monsenhor Dionisio García concelebrou com ele; o resto dos bispos cubanos; Monsenhor Bruno Musarò, núncio apostólico de Bento XVI; o arcebispo de Miami, Thomas Wenski; bem como a maioria do clero de Havana. Religiosos e leigos e consagradas de Havana e lugares próximos participaram da celebração. Autoridades do governo cubano estavam presentes, incluindo o vice-presidente cubano Esteban Lazo, Mercedes López Acea, o ministro das Relações Exteriores cubano Bruno Rodríguez Parrilla, Homero Acosta e o historiador da cidade de Havana Eusebio Leal Spengler. Na celebração, José Armando, o condutor da Virgem, foi agradecido pelo seu sacrifício e pelo da sua família durante todo o tempo da Peregrinação. Ao mesmo tempo, foi anunciado o reconhecimento e a aprovação pela Congregação para o Culto Divino do título de Basílica Menor à paróquia da Caridade de Havana.1718 Sincretismo na Santeria Oxum, orixá venerado na Santeria. É sincretizado com a Virgem da Caridade de El Cobre. No sincretismo da religião afro-cubana de origem iorubá conhecida como Santeria, a Virgem da Caridade de El Cobre está associada ao orixá Oxum, que reina sobre águas doces, riachos, nascentes e rios. A festa da Virgem da Caridade de El Cobre e a celebração de Oxum são celebradas em Cuba no dia 8 de setembro sob a mesma celebração, por ocasião da transculturação e sincretismo religioso entre as religiões católica e iorubá que aconteceu na população cubana. Notas ↑ Ouro Rosa O historiador hispano-americano, revisão acessada em 5 de novembro de 2009. ↑ Saltar a:Para b Revista Palabra Nueva, Ano XX, Dezembro/2011, nº 213, p. 6-8 ↑ Revista Palabra Nueva, Ano XX, Janeiro/2012, No. 214, p. 4 ↑ Revista Palabra Nueva, Ano XX, Setembro/2011, No. 210, p. 14-17 ↑ Revista Palabra Nueva, Ano XX, Setembro/2011, No. 210, p. 20 ↑ Weekly El artemiseño, 20-26 de setembro de 2011 ↑ Saltar a:Para b Revista Vitral, outubro-dezembro, ano XVIII, nº 104, 2011, p.35-43 ↑ http://www.cubadebate./noticias/2011/11/04/cardenal-ortega-anuncia-llegada-a-la-habana-de-imagen-de-la-virgen-de-la-caridad-del-cobre ↑ Revista Palabra Nueva, Ano XX, Novembro/2011, No. 212, p. 13-14 ↑ Revista Palabra Nueva, Ano XX, Novembro/2011, No. 212, p. 14-15 ↑ Sobre nós hoje - Segmento de notícias do site da http://www.iglesiacubana.org/ do COCC ↑ Revista Palabra Nueva, Ano XX, Dezembro/2011, No. 213, p. 20-22 ↑ Revista Palabra Nueva, Ano XX, Dezembro/2011, No. 213, p.23 ↑ http://www.cubadebate./fotorreportajes/2011/12/03/la-virgen-mambisa-llega-a-la-plaza-de-la-revolucion ↑ http://www.cubadebate./noticias/2011/12/29/musicos-cubanos-honran-a-la-virgen-de-la-caridad-con-un-concierto-en-la-habana ↑ http://www.cubadebate./noticias/2011/12/31/concluye-peregrinacion-de-la-virgen-mambisa-recorrio-30-000-kilometros/#comments ↑ Revista Palabra Nueva, Ano XX, Janeiro/2012, No. 214, p.4 Ver tambémBasílica Santuário Nacional de Nossa Senhora da Caridade de El Cobre Arquidiocese de Santiago de Cuba Igreja de São Tomé Apóstolo (Santiago de Cuba) Ligações externasNossa Senhora da Caridade do Cobre: Site Oficial - Igreja Católica Cubana Nossa Senhora da Caridade do Cobre: Padroeira de Cuba Virgem da Caridade de El Cobre, Rainha e Padroeira de Cuba História de Nossa Senhora da Caridade (link morto disponível no Internet Archive; veja história, primeira e última versão). História da devoção Duas histórias de fé Documento do Arquivo das Índias de Sevilha Galeria de fotos do Santuário Nacional de Nossa Senhora da Caridade de El Cobre Oração à Virgem da Caridade de El Cobre e relação histórica com Oxum Pátria Mãe Gentil e a verdadeira independência? Quando virá?...Ame. |
Independência verdadeira foi na Bahia.
Até a próxima em 15/09/2024 -
Destaque 3
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1. Em 01/09/2024
Tema: A Revolta de Vila Rica
https://youtu.be/E0ur4xxA48I?si=dRAivQSGZ0MZRfFD
Sempre aqui os homenageados |
Destaque aqui 2.
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