Ainda é minuta, deverá sofrer alterações
Xute miripon erekéma saté prika
Boa noite parentes Etnias Puri e Carajás
Saudações aos Amigos do Brasil e do mundo, sua presença aqui enriquece nossa transmissão e aumenta nossa responsabilidade na busca da VERDADE.
será Liberdade de Ocupação
será que foi de graça ou desgraça?
História de Lucas Mendes
História de Redação VEJA São Paulo
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EDITORIAL
e a eleição dos EUA
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Eles não pensam, são maldosos, |
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O presidente Lula e a ministra do Meio Ambiente Marina Silva se reuniram na sede do Ibama, em Brasília, junto com o presidente do órgão, Rodrigo de Agostinho, neste domingo (25/08/2024), para discutir o combate aos incêndios que acontecem em alguns estados do país.
Durante o encontro, as autoridades afirmaram que não há nenhum incêndio natural no Brasil, e que todos eles são causados por ação criminosa.
Ditadura Parlamentar Permanente contra o Povo Trabalhador e contra o Brasil!
Viva Cazuza eles são fedorentos!
Órgão semelhante ao CFM retirou certificados de dois profissionais
Pierre Kory perdeu seu certificado em medicina de cuidados intensivos, doenças pulmonares e medicina interna. Já Paul Ellis Marik não é mais certificado em medicina de cuidados intensivos ou medicina interna.
Marik é diretor científico e Kory presidente emérito da Front Line Covid-19 Critical Care Alliance, um grupo que eles fundaram em março de 2020, e que ganhou notoriedade no auge da pandemia por defender a ivermectina como tratamento para Covid.
Agora, a organização divulga suplementos para tratar "problemas causados por vacinas".
A ivermectina é um antiparasitário usado no tratamento de infecções por parasitas, como piolhos, sarnas e lombrigas. O medicamento foi promovido como um “tratamento precoce” contra Covid-19 no início da pandemia também no Brasil, integrando o chamado “kit Covid”, junto com outras drogas sem eficácia contra a doença.
Já em julho de 2020, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) rejeitou a utilização do remédio para esse fim. Diversos estudos científicos mostraram ineficácia da ivermectina contra Covid e, pelo contrário, graves riscos colaterais pelo uso fora da bula.
Em uma declaração enviada por e-mail ao Medscape Medical News, Kory e Marik disseram: "acreditamos que esta decisão representa uma mudança perigosa dos princípios fundamentais do discurso médico e do debate científico que historicamente têm sido a base das associações de educação médica". Eles dizem que a posição da ABIM é um ataque “à liberdade de expressão”.
Vale descaracteriza barragem de Macacos, Nova Lima (MG); veja antes e depois
Antes Depois
A Vale concluiu, em maio de 2024, as obras de descaracterização da barragem B3/B4, da Mina de Mar Azul, que foi classificada com o nível máximo de emergência em 2019, quando mais de 100 famílias precisaram deixar suas casas preventivamente.
A descaracterização é o processo que elimina a função da barragem de reter rejeitos e água, conforme critérios determinados pela legislação. A estrutura descaracterizada não possui mais o risco associado a uma barragem.
Além da descaracterização da barragem, a empresa firmou acordo, em dezembro de 2022, no valor de R$ 500 milhões para ações de reparação no distrito, tendo como foco transferência de renda, requalificação do comércio e turismo e fortalecimento do serviço Público municipal, além de demandas das comunidades atingidas. O acordo foi firmado em audiência no Tribunal de Justiça de Minas Gerais, com a participação do Ministério Público de Minas Gerais, Defensoria Pública do Estado, Município de Nova Lima e Ministério Público Federal.
https://globoplay.globo.com/v/12809695/
Paralelamente às ações destinadas à comunidade local, a empresa investiu mais de R$ 80 milhões no desenvolvimento de tecnologias para garantir que as obras de descaracterização da barragem B3/B4 ocorressem com a máxima segurança para as pessoas e o meio ambiente. Quase todo o processo de remoção de rejeitos da B3/B4, principal etapa do processo de descaracterização, foi realizado por equipamentos operados remotamente.
“No processo de descaracterização, utilizamos em larga escala equipamentos não tripulados controlados por um centro de operações localizado a cerca de 15 quilômetros da barragem, resultando na remoção de um volume de rejeitos de 3,3 milhões de metros cúbicos. Essa estratégia operacional inovadora foi essencial para eliminar a presença de trabalhadores na barragem até que as condições de segurança adequadas fossem alcançadas”, informou Alexandre Pereira, Vice-Presidente Executivo de Projetos da Vale.
Quase todo o processo de remoção de rejeitos da B3/B4 foi realizado remotamente por um centro de operações localizado a cerca de 15 quilômetros da barragem — Foto: Vale/Divulgação
A B3/B4 ainda receberá obras complementares de reconformação do terreno, implantação de sistema de drenagem e revegetação, mas, com a conclusão da descaracterização, não existem mais riscos associados à barragem, que teve seus 3,3 milhões de metros cúbicos de rejeito removidos.
A eliminação de estruturas construídas a montante é um compromisso assumido pela Vale logo após o rompimento da barragem B1, em Brumadinho, além de atender às legislações federal e estadual vigentes sobre segurança de barragens.
“Vamos continuar avançando com a execução de nosso Programa de Descaracterização, com segurança e transparência, e de medidas efetivas para a melhoria das condições de segurança até a eliminação de todas as barragens a montante no Brasil. Já completamos 46% do programa, com desembolsos de US$ 1,7 bilhão, e esperamos concluir outros 2 projetos ainda em 2024, alcançando cerca de 70% até o final de 2026. Essa medida é fundamental para garantirmos a não repetição e tornarmos a Vale ainda mais segura”, afirmou Eduardo Bartolomeo, Presidente da Vale.
Com a conclusão da descaracterização da barragem B3/B4, a empresa iniciará as atividades para retirada da Estrutura de Contenção a Jusante (ECJ) construída no Ribeirão Macacos, no distrito de Macacos, em Nova Lima (MG). O objetivo, com a retirada da ECJ, é reintegrar a área ao seu entorno e diminuir o impacto visual, recompondo, o máximo possível, a topografia original da área.
O projeto escolhido para descaracterizar a ECJ priorizou a solução com menos impacto para a comunidade e o meio ambiente e com maior viabilidade técnica, contemplando o aproveitamento de todo o material e evitando o tráfego de equipamentos pesados nas estradas e rodovias do entorno.
A Estrutura de Contenção a Jusante (ECJ) começou a ser construída em 2019, de forma emergencial, e foi concluída em 2020. Ela teve um papel importante para descaracterização da barragem B3/B4, garantindo que o meio ambiente e as pessoas a jusante da estrutura estivessem seguros em caso de acidente durante as atividades de eliminação da barragem.
Desde o início, a ECJ em Macacos foi construída para ser uma estrutura temporária, uma vez que a eliminação dos riscos representados pela barragem B3/B4 tornam a contenção desnecessária. Além disso, a retirada da contenção é importante para garantir a reintegração do local ao meio ambiente.
As Estruturas de Contenção a Jusante (ECJs) das barragens da Vale fazem parte do Programa de Descaracterização de Barragens a Montante da empresa e seguem as normas vigentes no que se refere à adoção de medidas para reduzir possíveis impactos em caso de eventual rompimento. Nesse cenário, as ECJs cumprem o papel de conter os rejeitos. Elas foram concebidas e construídas de forma emergencial e acompanhadas pelas empresas de auditoria independentes que fazem parte dos Termos de Compromisso firmados com o Ministério Público do Estado de Minas Gerais. As contenções são descomissionáveis, ou seja, podem ser desmontadas quando não forem mais necessárias.
Monitoramento constante
Todas as estruturas a montante da Vale no Brasil estão inativas e são monitoradas permanentemente pelos Centros de Monitoramento Geotécnico (CMGs) da empresa. As soluções são customizadas para cada estrutura e estão sendo realizadas de forma cautelosa, tendo como prioridade, sempre, a segurança das pessoas, a redução dos riscos e os cuidados com o meio ambiente.
As ações implementadas para descaracterização dessas estruturas são objeto de avaliação e acompanhamento contínuo de auditorias independentes, bem como pelos órgãos reguladores competentes.
Informações sobre a gestão de barragens da Vale estão disponíveis em Vale.
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5 anos do rompimento da barragem em Brumadinho e as dificuldades para reparação e justiça
Crime socioambiental ainda está em julgamento: a mineradora Vale, a consultora alemã Tüv Süd e 16 pessoas são réus no processo criminal
Atualizado em 26 de janeiro de 2024
Há cinco anos, em 25 de janeiro de 2019, a barragem B1 da mineradora Vale, localizada na mina Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG), entrou em colapso. A estrutura não suportou o peso de . Na hora do rompimento, 427 pessoas trabalhavam no local.
Ao todo, 272 pessoas morreram, sendo dois bebês ainda na barriga de suas mães. Entre as vítimas estão trabalhadores, turistas e moradores da região. A água suja e contaminada que desceu pelo Rio Paraopebas afetou 26 municípios, devastando comunidades, a fauna e a flora da região. Um impacto socioambiental gigantesco.
Um estudo da Universidade Politécnica da Catalunha, divulgado pelo Ministério Público Federal (MPF) em 2021, apontou que a causa do rompimento foi a liquefação dos rejeitos durante uma perfuração na barragem. Durante o procedimento, os rejeitos sólidos passaram a se comportar como fluídos e sobrecarregaram a estrutura.
Apesar da dimensão deste crime socioambiental, familiares das pessoas que perderam suas vidas no rompimento da barragem de Brumadinho ainda esperam por justiça.
Dois anos após o rompimento da barragem, em fevereiro de 2021, foi selado um acordo de reparação. A Vale concordou em pagar pelo menos R$ 37,68 bilhões em danos coletivos. Desse valor, cerca de R$ 1,3 bilhão foi para a reparação direta aos familiares das vítimas.
Mas o caso de Brumadinho segue em julgamento. Duas empresas são réus: a mineradora Vale e a consultora alemã Tüv Süd, que assinou o laudo de estabilidade da barragem. Outras 16 pessoas também respondem ao processo, entre funcionários da Vale e da Tüv Süd. Eles são acusados de 270 homicídios dolosos (quando há intenção de praticar o crime), duplamente qualificado, além de diversos crimes ambientais. A vida dos bebês que não chegaram a nascer ficou de fora do processo.
Confira em 5 pontos as dificuldades para reparação e Justiça no caso:
Silêncio da Vale em relação aos familiares das vítimas
Os familiares das vítimas do rompimento da barragem em Brumadinho reclamam que a Vale não os procurou para prestar condolências, dar apoio ou reconhecer os serviços prestados pelos funcionários que morreram trabalhando. Há casos de empregados que estavam na empresa havia mais de 30 anos. A postura da Vale causou ainda mais dor no luto de quem perdeu os familiares, de acordo com a Avabrum (Associação dos Familiares de Vítimas e Atingidos pelo Rompimento da Barragem da Mina do Córrego do Feijão).
Divergência no valor da reparação pelos danos causados
O pedido inicial do governo de Minas Gerais e do Ministério Público para o acordo de reparação pelos danos ambientais e sociais era de R$ 54 bilhões. A Vale não concordou. A divergência levou à extensão de prazos e debates sobre o valor. Em fevereiro de 2021 foi selado o acordo em R$ 37,68 bilhões. O valor poderá ser maior porque o acordo prevê a recuperação integral do meio ambiente e foi feito por estimativa.
Conflito de competências entre as Justiças estadual e federal
Demorou um ano para a primeira denúncia acontecer e outros três anos para que se definisse em qual esfera o processo deveria correr. A isso se dá o nome de conflito de competência, ou seja, determinar se o caso deveria ser julgado na Justiça Estadual ou Federal. Por fim, decidiu-se pela Justiça Federal.
Direito à ampla defesa dos acusados
A Justiça brasileira é considerada “garantista”, ou seja, respeita o direito à ampla defesa dos acusados. Se por um lado isso impede que inocentes sejam punidos sem que possam apresentar seus argumentos, por outro, na prática, implica um longo processo, que permite apresentação de recursos judiciais e pedidos de extensão de prazos.
Após a apresentação da denúncia, em janeiro de 2020, a defesa de dois engenheiros que são réus do caso pediu extensão do prazo para analisar o processo, que já somava 500 páginas. Eles argumentaram que a plataforma de documentos do TJ-MG (Tribunal de Justiça de Minas Gerais) tinha mais de 1 milhão de páginas de arquivos brutos dos celulares dos envolvidos. A Justiça acatou o pedido e o prazo para as defesas apresentarem seus argumentos foi estendido.
Pandemia, isolamento social e digitalização do processo
A pandemia chegou pouco mais de um ano após o rompimento da barragem de Brumadinho, o que atrasou o andamento do processo quando a Justiça precisou colocar os funcionários em home office. Como os documentos não estavam digitalizados, o trâmite do processo era todo físico e só pode ser retomado com a diminuição das restrições de contato social.
Mobilização dos atingidos
Desde a tragédia, familiares das vítimas fatais, comunidades e todos os demais atingidos estão mobilizados por justiça e reparação. Neste ano, o Instituto Camila e Luiz Taliberti, iniciativa coletiva de amigos e familiares das vítimas que levam o nome da organização, lançaram um manifesto e umpara que o tema não caia no esquecimento.
Há outras iniciativas que buscam potencializar a voz das vítimas. Entre elas, o , que nasceu da necessidade de uma ferramenta que facilitasse aos familiares das 272 vítimas e outros interessados a compreensão sobre os processos judiciais e procedimentos administrativos que tramitam no Brasil e na Alemanha com o objetivo de revelar a verdade e aplicar a justiça penal a todos os responsáveis pelos crimes pelos homicídios e demais delitos relacionados ao rompimento da barragem da Vale S.A. em Brumadinho.
Confira a cronologia do processo
Em 25 de janeiro de 2020, o Ministério Público Estadual apresentou denúncia para a Justiça de Minas Gerais. A pandemia veio logo depois, forçando o isolamento social e atrasando o processo.
Em setembro de 2021, foi aberto o prazo para as defesas apresentarem seus argumentos. Um mês depois, os advogados do ex-presidente da Vale, Fábio Schvartsman, apresentaram o argumento de que o processo deveria tramitar na Justiça Federal, por incluir acusações de falsas declarações a órgão federal, descumprimento da Política Nacional de Barragens e possíveis danos a sítios arqueológicos – que são competência da União.
O STJ (Superior Tribunal de Justiça) concordou e anulou o recebimento da denúncia na Justiça Estadual, alegando que ela não teria competência para julgar tais crimes.
Mas oito meses depois, em junho de 2022, o processo voltou para Minas. O ministro do STF (Supremo Tribunal de Justiça) Edson Fachin restaurou a competência da Justiça Estadual para analisar o caso, e a tramitação foi retomada do ponto em que havia parado.
Em dezembro de 2022, a decisão monocrática de Fachin foi revista pela segunda turma do STF, que acatou o argumento da defesa e devolveu à Justiça Federal a competência para julgar o caso.
Em janeiro de 2023, a Justiça Federal de MG aceitou a denúncia e o trâmite foi reiniciado do zero.
Agora, a defesa do ex-presidente da Vale Fábio Schvartsman tenta tirá-lo da acusação de homicídio doloso. Em dezembro de 2023, os advogados entraram com um pedido de habeas corpus. Ele foi analisado pelo relator do TRF-6 (Tribunal Regional Federal da 6ª Região, que envolve MG). O juiz federal Flávio Boson Gambogi deu parecer favorável ao pedido, sinalizando que, se os outros dois juízes seguirem o mesmo entendimento, Schvartsman estará livre do processo. A análise está suspensa porque foi feito um pedido de vista (quando um juiz pede mais tempo para analisar a ação).
O problema do Brasil são os ricos e não os Pobres!
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Com um investimento de R$ 60 milhões, o espaço representa um marco histórico, pois é considerado o primeiro do tipo no país |
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ministra da Saúde, Nísia Trindade, participaram sexta-feira (23) da inauguração de fábrica de polipeptídeo sintético, em Hortolândia (SP), voltada para a produção de medicamentos para diabetes e obesidade.
Em nota, o ministério informou que a fábrica vai produzir a liraglutida sintética, “produto inovador que foi submetido para registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e está na fila prioritária para avaliação”.
Operada pela farmacêutica EMS, a fábrica também deve produzir a semaglutida, insumo do medicamento Ozempic, cuja patente vigora até março de 2026 e cujo pedido de registro já foi submetido à Anvisa.
“Com um investimento de R$ 60 milhões, o espaço representa um marco histórico, pois é considerado o primeiro do tipo no país e faz parte das iniciativas do governo federal relacionadas ao Complexo Econômico-Industrial da Saúde”, avaliou o ministério, em nota.
Durante a inauguração, Nísia destacou benefícios para pacientes com diabetes. “É o primeiro medicamento produzido no país para tratamento de diabetes e obesidade, de forma inovadora, utilizando peptídeos, a liraglutida e também a semaglutida”.
“É motivo de muito orgulho e de muita expectativa”, disse. “A produção de polipetídeos sintéticos vai reduzir os efeitos colaterais para pacientes e também o custo, além de garantir avanço na autonomia do nosso país”, completou.
Em sua fala, a ministra citou a importância de “esforços conjugados” e avaliou a inauguração da nova fábrica como “o encontro da competência e da qualidade do setor privado com as políticas públicas do governo federal”.
Durante a cerimônia, Lula avaliou o momento como “auspicioso” para a saúde no Brasil. “Muito me alegra voltar a esse complexo industrial 17 anos depois da primeira visita”, disse, ao citar o poder de compra do Estado como “fator muito importante para o desenvolvimento da indústria nacional”.
“Estamos convencidos de que o poder de compra do SUS vai permitir que a gente tenha uma indústria farmacêutica capaz de competir com qualquer uma do mundo. O Brasil cansou de ser pequeno, de ser um país em vias de desenvolvimento, de dizer que somos o país do futuro. Não.Queremos ser grandes. Pra nós, o futuro não é amanhã, começa agora. E essa fábrica é o exemplo de que o futuro já chegou na área da saúde.”
Entenda
A inauguração da fábrica atende às diretrizes da estratégia nacional para o desenvolvimento do Complexo Econômico-Industrial da Saúde, lançada em setembro de 2023 e com previsão de investimento de R$ 57,4 bilhões do setor público e da iniciativa privada até 2026.
A proposta é expandir a produção nacional de itens classificados como prioritários para o Sistema Único de Saúde (SUS), além de reduzir a dependência do Brasil no que diz respeito a insumos, medicamentos, vacinas e outros produtos estrangeiros.
Na matriz de desafios produtivos e tecnológicos em saúde, o diabetes, segundo o ministério, foi identificado como prioridade, tornando a inovação e o desenvolvimento tecnológico de plataformas e produtos relacionados a essa condição relevantes no âmbito do complexo.
O mundo tem jeito assim!
Cazuza tem razão. A burguesia fede!
São cegos aos Pobres.
Fedorentos
Fazendeiros armados perseguem e ferem indígenas avá-guarani
História de Redação • Fedorentos
Fedorentos Fazendeiros armados perseguem e ferem indígenas avá-guarani História de Redação • | Fedorentos |
Obrigado Norte e Nordeste Brasileiro pelo Livramento!
Destaque 5 | || IVVDI 653/44/2024 em 29/09/2024 Aniversariantes da 5ª semana de setembro intervalo de 29 a 30 e de 01 a 05 de outubro |
Destaque 4 | ||IVVDI 652/43/2024 em 22/09/2024 |
||IVVDI 651/42/2024 em 15/09/2024 Aniversariantes da 3ª semana de Agosto - intervalo de 15 a 21 de setembro de 2024 | |
Destaque 2 | ||IVVDI 650/41/2024 em 08/09/2024 - Revolta das Carancas Aniversariantes da 2ª semana de setembro intervalo de 08 a 14 de setembro |
Destaque 1 | Destaque 1 - ||IVVDI -649/40/2024 - Informes importantes, mais Leo Bastos! || IVVDI - 649/40/2024 - Aniversariantes da 1ª semana de Agosto intervalo de 01 a 07 de setembro |
Aniversariantes de 22 a 28
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3. Em 15/09/2024
Aniversariante de 15 a 21de setembro
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Até a próxima em 15/09/2024 -
Destaque 3
ou aos
1. Em 01/09/2024
A Revolução dos Ganhadores, qualquer semelhança com entregadores - não é mera coincidência!
Revolução dos Ganhadores | |||||||||||||
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Ao lado escravos transportando um homem numa liteira, Bahia. | |||||||||||||
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A Revolução dos Ganhadores, também conhecida como a greve dos carregadores africanos de 1857, foi uma greve trabalhista que envolveu carregadores africanos, conhecidos como ganhadores, na cidade brasileira de Salvador, Bahia. A greve começou após a aprovação de uma lei municipal que mudou a forma como os ganhadores operavam na cidade. A greve terminou com uma vitória parcial dos grevistas, pois a Câmara Municipal substituiu o decreto-lei por outro que eliminou alguns dos dispositivos mais impopulares. O evento é denominado por João José Reis como a primeira greve geral da história do Brasil.
Durante o século XIX, os ganhadores eram cruciais para o transporte de mercadorias por Salvador. O comércio era dominado por africanos escravizados e livres que trabalhavam juntos em grupos autônomos conhecidos como cantos. Embora os ganhadores tivessem muita liberdade para se movimentar pela cidade, o medo de uma revolta de escravos, como a revolta dos Malês em 1835, levou o governo a tentar exercer mais controle sobre os ganhadores. Em 1836, o governo provincial da Bahia promulgou uma lei que exigia que os ganhadores se registrassem no governo, usassem crachás de identificação e operassem sob a supervisão direta de capitães, o que substituiu o sistema de canto.
A lei se mostrou extremamente impopular, não apenas entre os ganhadores, mas também com o público em geral e, no ano seguinte, o sistema de canto foi restaurado e a lei deixou de ser aplicada. Em 1857, o conselho da cidade de Salvador promulgou uma nova lei modelada após a lei de 1836, que novamente exigia que os ganhadores se registrassem e usassem crachás de identificação de metal no pescoço. Os ganhadores eram obrigados a pagar uma taxa pelas etiquetas, e os libertos também tinham que fornecer um fiador que se responsabilizaria por eles. Para protestar contra a nova lei, os ganhadores da cidade entraram em greve no dia 1º de junho, mesma data em que a lei entrou em vigor.
A greve praticamente interrompeu o transporte dentro da cidade. Jornais locais noticiaram-na com matérias de primeira página e notaram seu impacto na economia local. Em poucos dias, o presidente da província, João Lins Cansanção, Visconde de Sinimbu, fez com que a Câmara Municipal rescindisse a exigência de taxa da lei. No entanto, a greve continuou e, em uma semana, a Câmara Municipal anunciou uma nova lei: os ganhadores ainda precisariam cadastrar-se e usar crachás de identificação no pescoço, mas não pagariam a taxa de inscrição e nem precisariam mais de um fiador, mas apenas de um "certificado de fiança" de um autoridade ou um cidadão respeitável. Com essas mudanças, a greve continuou, mas mais ganhadores se inscreveram e voltaram ao trabalho. No dia 13 de junho, o Jornal da Bahia informou que a greve havia efetivamente terminado.
O historiador brasileiro João José Reis atribui o sucesso parcial da greve à solidariedade entre a comunidade afro-brasileira de Salvador e vê o evento como um dos primeiros exemplos de pan-africanismo que se tornaria mais comum em toda a Bahia no final do século XIX.
Em 1857, Salvador, a capital da província brasileira da Bahia e uma importante cidade portuária no comércio atlântico de escravos,[1][2] tinha uma população de mais de 50.000 pessoas.[nota 1][3] Os brasileiros brancos constituíam cerca de 30% da população, e os negros, cerca de 40%. Ao todo, os afro-brasileiros, que incluíam escravos, libertos e mestiços de ascendência africana, compunham a maioria da população da cidade.[4] Os escravos compunham entre 30 e 40 por cento da população, sendo a maioria nascidos na África, e eram nagôs, ou membros do povo iorubá da área ao redor da baía de Benin.[2]
O sistema de escravidão urbana em Salvador diferia em alguns aspectos da escravidão nas plantações.[5] Muitos dos escravos em Salvador tinham uma liberdade de movimento comparativamente alta e se dedicavam a várias formas de trabalho braçal nas ruas, em ofícios como pedreiro ou carpinteiro.[6] Não era uma prática incomum para senhores de escravos permitir que seus escravos vivessem em lugares alugados longe de suas casas e retornar apenas uma vez por semana para dar a seus senhores uma quantia em dinheiro que eles ganharam com seu trabalho, sendo permitido manter o restante. Em muitos casos, esses escravos trabalhavam ao lado de libertos, e alguns escravos conseguiam economizar dinheiro suficiente para comprar sua alforria.[5]
Muitos negros em Salvador trabalhavam como trabalhadores conhecidos como ganhadores.[7] Esses ganhadores trabalhavam como carregadores, transportando mercadorias, cargas e pessoas por toda a cidade.[8] O transporte na cidade dependia em grande parte desses ganhadores, pois outras formas de transporte eram indisponíveis ou economicamente inviáveis para a maioria dos comerciantes.[9][10] Na época, era uma profissão totalmente exercida por negros, não havendo brancos ou pardos trabalhando nessa área.[8] Em visita a Salvador em 1847, Alexandre, barão de Forth-Rouen des Mallets, da França,[11] escreveu que os negros constituíam "a maioria da população baiana" e eram "os únicos a serem vistos nas ruas, como bestas empregadas para carregar todo tipo de carga e que circulam carregadas de cargas pesadas". Observação semelhante foi feita pelo explorador alemão Robert Christian Avé-Lallemant durante uma estada em Salvador em 1858, onde disse: "Tudo que corre, grita, trabalha, tudo que transporta e carrega é preto".[8] Cerca de 30 por cento dos escravos nagôs em Salvador trabalhavam exclusivamente como ganhadores, e a maioria trabalhava em tempo integral ou meio período como tal. Os ganhadores de Salvador organizaram-se em grupos de trabalho conhecidos como cantos,[nota 2] com cada canto abrangendo uma determinada área da cidade.[14] Esses cantos também funcionavam como importantes espaços públicos para os africanos em Salvador, pois serviam como locais de encontro onde as pessoas podiam interagir, comprar e vender mercadorias e praticar sua religião.[15] Cada canto era comandado por um capitão-do-canto, escolhido entre os ganhadores do canto, podendo ser libertos ou escravos.[16]
Entre 1807 e 1835, os escravos da Bahia organizaram mais de 20 rebeliões que assustaram muitos proprietários de escravos da região.[17] Em 1835, um grupo de escravos e libertos muçulmanos de Salvador, em sua maioria iorubás, revoltou-se no que o historiador João José Reis chamou de "a mais dramática rebelião escrava urbana da história do Brasil".[18] A revolta acabou sendo reprimida e, como resultado, cerca de metade dos presos indiciados por envolvimento eram ganhadores. Além disso, 17% dos indivíduos eram artesãos que provavelmente trabalharam nos cantos e atuaram como os principais conspiradores do levante.[19] Em junho daquele ano, em resposta ao levante, o Legislativo Provincial promulgou a Lei 14, que substituiu os cantos por capatazias. Nesse sistema, as capatazias seriam supervisionadas por um capataz que receberia um salário diretamente dos ganhadores por ele supervisionados e, de acordo com a lei, "policiaria os ganhadores".[20] Além disso, os ganhadores seriam obrigados a se registrar no governo e usar pulseiras de metal com etiquetas de identificação.[21] Os ganhadores eram obrigados a se registrar mensalmente e enfrentariam uma taxa de 10.000 réis caso não o fizessem.[22][23] Um sistema de inspetores foi estabelecido para supervisionar seus registros, policiar as áreas a que foram designados e servir como superiores dos capatazes.[22] A lei, que entrou em vigor em abril de 1836, era impopular entre os ganhadores e o público em geral.[24] Um artigo publicado no Diário da Bahia em maio de 1836 criticava os capatazes e os crachás, argumentando que eles acarretariam aumento de preços e dificultariam a circulação dos ganhadores pela cidade.[25] Além disso, o jornal considerou que a província não deveria se envolver em leis relativas a ganhadores, o que eles consideravam ser um assunto que deveria ser deixado para o governo municipal.[26] As autoridades tiveram dificuldades em fazer cumprir a lei, pois muitos ganhadores se recusaram a se registrar, deram informações falsas, se recusaram a pagar multas e se mudaram para partes da cidade onde a lei não era rigorosamente aplicada. Empresários e comerciantes em algumas áreas reclamaram do efeito que a lei teve em seus negócios, pois o número de ganhadores ativos nessas áreas caiu consideravelmente.[27] Por fim, em 1837, as autoridades cederam, os cantos foram restaurados e a lei deixou de ser aplicada.[26]
Apesar do fracasso da Lei 14, as autoridades brasileiras continuaram a tentar exercer controle sobre os ganhadores nas décadas seguintes.[28][29] Por volta de março de 1857,[nota 3] a prefeitura de Salvador promulgou uma portaria que determinava que os ganhadores teriam que registrar-se para obter alvará na Câmara Municipal para continuar a exercer a profissão.[7] O custo total do registo era de cinco mil réis, aproximadamente o preço de 10 quilos de carne, sendo três mil réis destinados a uma placa de metal com o número de registo do escravo gravado.[30] Esta placa deveria ser usada em volta do pescoço durante o trabalho.[23][31][32] Uma política semelhante existia desde o início da década de 1840 em relação aos ganhadores no Rio de Janeiro, capital do Império Brasileiro.[33] Além disso, os ganhadores libertos precisavam apresentar fiadores que assumissem a responsabilidade pelo seu comportamento. Uma portaria municipal semelhante que já existia na época aplicava-se às ganhadeiras, mulheres negras que trabalhavam nas ruas como vendedoras de mercearia, que tinham de pagar uma taxa anual de 20 mil réis.[31] A legislação entraria em vigor em 1º de junho.[8]
Cobertura da greve no Jornal da Bahia, 2 de junho de 1857[34]
A greve começou em 1º de junho, dia em que a lei entrou em vigor.[34] O transporte na cidade foi imediatamente paralisado.[35] No dia seguinte, o Jornal da Bahia publicou matéria de primeira página sobre a greve, dizendo que não havia ganhadores ativos na cidade e que nada havia saído da alfândega, exceto alguns pequenos itens e mercadorias que eram transportados por escravos das partes envolvidas. O jornal continuou a publicar atualizações de primeira página durante a greve.[34] No dia 1º de junho, a Associação Comercial, grupo que representava alguns dos maiores comerciantes da cidade, protestou contra a portaria ao presidente da província da Bahia, João Lins Cansanção, Visconde de Sinimbu.[10] Cansanção, um político economicamente liberal, ordenou imediatamente que o conselho parasse de cobrar a taxa de inscrição e distribuísse as etiquetas gratuitamente.[33][36] Isto resultou num cisma entre o presidente e a Câmara Municipal, com o presidente argumentando que a Câmara não tinha autoridade para cobrar o imposto aos ganhadores sem o consentimento do governo provincial e que o peso da taxa seria repassado aos consumidores.[37] Apesar das objeções de alguns vereadores, a Câmara concordou em isentar a taxa de inscrição.[33] No início da greve, houve confusão entre os diferentes grupos sobre qual tinha sido a sua principal causa. A Associação Comercial argumentou que o imposto de registo era o principal culpado, os editores do Jornal culpavam as etiquetas de identificação obrigatórias e os ganhadores as viam como um sinal óbvio de humilhação e desumanização.[10][23] A Câmara Municipal, entretanto, afirmou que a greve começou porque os ganhadores “pretendem prescindir de qualquer tipo de fiscalização”.[37]
Com a revogação da parte financeira da legislação, os ganhadores continuaram a fazer greve por causa dos regulamentos,[38] especificamente a disposição de que deveriam usar etiquetas metálicas de identificação.[39] No dia 2 de junho, o Jornal noticiou que tinha havido algum movimento de mercadorias provenientes da alfândega, mas que o transporte como um todo era quase inexistente.[38] No terceiro dia, porém, alguns escravos começaram a desertar e a voltar ao trabalho.[39] Muitos tiveram suas placas adquiridas por seus proprietários e enfrentaram represálias por continuarem a greve.[40] De acordo com os arquivos mantidos pela Câmara Municipal, foram efetuados 40 registos no dia 4 de junho, depois de os proprietários terem sido informados de que não teriam de pagar a taxa, contra apenas três registos efetuados antes daquela data. O Jornal noticiou que alguns escravos que usavam as suas etiquetas em público foram atacados com pedras por grevistas, e outros optaram por retirar as suas placas e retomar a greve após pressão de outros africanos. Apesar destes incidentes, a solidariedade permaneceu relativamente forte entre os grevistas e a comunidade de apoio, com evidências de que algumas ganhadeiras permitiram aos grevistas comprar alimentos a crédito.[41] No dia 5 de junho, o Jornal qualificou a greve de “crise perigosa, uma revolução” liderada por “novos revolucionários”, rotulando-a de “revolução dos ganhadores”. Muitos brasileiros brancos na cidade ficaram alarmados com o impacto que a greve estava tendo e temiam uma rebelião total de escravos.[42]
No dia 8 de junho, alguns ganhadores começaram a voltar ao trabalho sem usar crachás de identificação.[43] Esse número continuou a aumentar nos dias seguintes.[41] No dia 9 de junho, a Câmara Municipal votou pela revogação da portaria e substituiu-a por uma nova que eliminou totalmente o imposto. Além disso, os libertos não eram mais obrigados a ter fiadores, mas apenas um "certificado de garantia" de um funcionário ou cidadão de boa reputação. Contudo, a nova lei ainda exigia que todos os ganhadores usassem suas etiquetas em público.[43] Na sequência desta nova lei, muitos libertos começaram a recolher certificados de garantia e a registar-se na prefeitura e, até 12 de junho, muitos ganhadores regressaram ao trabalho, usando as suas etiquetas.[23][43][44] No entanto, um número significativo voltou ao trabalho sem etiquetas, seja como forma de protesto contínuo ou porque a prefeitura estava sem etiquetas.[43][45] No dia seguinte, o Jornal noticiou que o comércio estava a retomar os níveis anteriores à greve, com a greve efectivamente encerrada.[43][44]
A greve teve um grande impacto de curto prazo na economia e na história de Salvador, já que efetivamente interrompeu o transporte dentro da cidade por uma semana.[31][23][46] Em 1997, Reis chamou o evento de primeira greve geral da história do Brasil, ocorrendo vários anos antes de uma greve mais conhecida envolvendo impressores no Rio de Janeiro em 1858.[3] No final das contas, a greve foi parcialmente bem-sucedida em se opor ao decreto municipal. Embora os ganhadores ainda fossem obrigados a se registrar e usar crachás, eles não eram obrigados a pagar por eles, e os libertos achavam muito mais fácil obter um "certificado de garantia" do que encontrar um fiador. Segundo Reis, o sucesso parcial da greve pode ser atribuído em grande parte ao caráter organizado dos cantos, que permitia uma forma de trabalho organizado entre os ganhadores.[47] Além disso, os fortes laços étnicos entre os nagôs ajudaram a fomentar a solidariedade entre os grevistas e a comunidade afro-brasileira em Salvador; Reis afirma que a greve representava uma forma inicial de pan-africanismo que se espalhou pela Bahia no final do século XIX.[48][49]
Reis também afirma que as deficiências da greve podem ser atribuídas ao grande número de escravos que trabalhavam ao lado de libertos como ganhadores e eram mais propensos a desertar, servindo como fura-greves não intencionais.[49] Em 1880, uma nova legislação removeu a exigência de que os ganhadores usassem crachás de metal, embora ainda exigisse que eles usassem a identificação do registro na manga direita de suas camisas. Além disso, a nova legislação exigia que eles se registrassem na polícia e não diretamente no conselho da cidade.[50] Nas décadas seguintes, a porcentagem de escravos trabalhando como ganhadores diminuiu e, em 1888, ano em que a escravidão foi abolida no Brasil, os escravos constituíam apenas cerca de 2,5% da população de Salvador.[51]
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Francisco C.Lima Marilene das Graças G.Ferreira Cláudio D.Jesus Maria Ester S.Silva Osvaldo S.Reis Destaque para Aldir Blanc ---------------------------- Aldir Blanc Mendes 2/9/1946 Rio de Janeiro, RJ 4/5/2020 Rio de Janeiro, RJ Poeta. Lerista. Cronista. Nascido no Estácio, na Rua Pedreira, aos três anos a família mudou-se para Vila Isabel, bairro da Zona Norte do Rio de Janeiro. Começou a compor aos 16 anos, com Sílvio da Silva Júnior. Em 1966, ingressou na Faculdade de Medicina, especializando-se em Psiquiatria. Em 1973, abandonou a Medicina, passando a se dedicar exclusivamente à música. Publicou vários livros, entre os quais [Rua dos Artistas e Arredores] (Ed. Codecri, 1978); [Porta de tinturaria] (1981), [Brasil passado a sujo] (Ed. Geração, 1993); [Vila Isabel - Inventário de infância] (Ed. Relume-Dumará, 1996), e [Um cara bacana na 19ª] (Ed. Record, 1996), com crônicas, contos e desenhos. Escreveu crônicas para os jornais O Dia (RJ), [O Estado de São Paulo] e O Globo. Lançou em 2006 o livro [Rua dos Artistas e transversais] (Editora Agir), que reúne seus livros de crônicas [Rua dos Artistas e arredores] e [Porta de tinturaria], e ainda trouxe outras 14 crônicas escritas para a revista [Bundas] e para o [Jornal do Brasil]. Considerado carioca exemplar em ação e comportamento, sendo frequentador assíduo dos blocos carnavalescos Simpatia é Quase Amor (nome de sua autoria) e Nem Muda Nem Sai de Cima, além de frequentar esporadicamente os bares cariocas Bip-Bip e Bar da Maria. Torcedor do clube carioca Vasco da Gama, o que torna público em suas crônicas. No ano de 1998 estreou o musical [Aldir Blanc, Um Cara Bacana], dirigido e estrelado pelo ator e cantor Cláudio Tovar, baseado em composições de sua autoria, em parcerias com vários melodistas, tais como João Bosco nas [Kid Cavaquinho] e [Lina de passe]. Dois anos depois, em 2010, seria a vez do musical [Era do Tempo Rei]. Baseado no romance homônimo de Ruy Castro, o musical contou com trilha sonora composta por Aldir Blanc e Carlos Lyra, para o qual compuseram polcas, maxixes, fados e lundus. Trabalhou como roteirista nas revistas [A Tocha da América] e [Fi-lo porque qui-lo]. Alexandre Ribeiro de Carvalho, André Sampaio e José Roberto de Morais, filmaram e dirigiram o documentário [Dois Pra Lá, Dois Pra Cá], no qual foi traçado a trajetória do escritor através de suas letras; de sua luta pelo direito autoral e suas paixões pelo clube carioca Vasco da Gama e a Escola de Samba Salgueiro. Também foi lançado o livro [Aldir Blanc - Resposta ao Tempo], biografia escrita pelo jornalista Luiz Fernando Viana, na qual, além da vida do escritor, foram perfiladas 450 letras de sua autoria. No ano de 2016 a Mórula Editorial relançou os livros [Ruas dos Artistas e Arredores], [Porta de Tinturaria] e um outro volume com textos produzidos para o site [No]. Também foi lançado um volume com textos sobre jazz Aldir Blanc - Crônicas Inéditas, com trabalhos publicados na Revista Bundas e em sua coluna no Jornal O Globo, entre outros, além da reedição do livro [Vila Isabel, Invenção da Infância], ampliado com outras crônicas sobre o bairro. Também em 2016 O músico Tiago Prata fundou o bloco carnavalesco [Blanc Bloco], que desfilava pela cidade cantando músicas do compositor. No ano posterior, em 2017, foi lançada a coleção [Aldir 70] (Mórula Editorial) em roda de samba na Livraria Folha Seca, na Rua do Ouvidor, Centro do Rio de Janeiro. Arnaldo Antunes |
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