No sincretismo da religião afro-cubana de origem iorubá conhecida como Santeria, a Virgem da Caridade de El Cobre está associada ao orixá Oxum, que reina sobre águas doces, riachos, nascentes e rios.
A festa da Virgem da Caridade de El Cobre e a celebração de Oxum são celebradas em Cuba no dia 8 de setembro sob a mesma celebração, por ocasião da transculturação e sincretismo religioso entre as religiões católica e iorubá que aconteceu na população cubana.
Meio Ambiente
Os 3 dados que mostram, em números, a magnitude da maior floresta tropical
Celebrado em todo 5 de setembro, o Dia da Amazônia chama a atenção para a preservação de um bioma considerado essencial para o combate à mudança climática no planeta.
Por Redação National Geographic
Publicado 4 de set. de 2024, 15:02 BRT
Na imagem, um "mar" de floresta margeada pelo Rio Negro, ao fundo no horizonte, em uma parte da Amazônia próxima à região de Manaus, cidade brasileira. Foto de abio Rodrigues-Pozzebom Agência Brasil
A Amazônia é tão importante como bioma que tem uma efeméride própria para a qual o mundo olha a cada 5 de setembro, o Dia da Amazônia. A data criada no Brasil, em 2007, faz referência à criação da Província do Amazonas, surgida em 1850, na época em que o país sul-americano era governado pelo imperador Dom Pedro 2º, como informa o site do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima brasileiro.
Já segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), a região abriga algumas das mais ricas biodiversidades do planeta, as quais nem todas as espécies de plantas e animais ainda foram conhecidas.
Para reforçar a importância deste dia, a National Geographic listou três dados que mostram, em números, a importância e a magnitude da Amazônia a nível planetário. "A agência da ONU especializada em questões ambientais afirma que o ecossistema não é apenas vital para a subsistência das populações locais, mas também desempenha um papel essencial no enfrentamento da crise climática e da perda de biodiversidade", diz o Pnuma.
(Sobre a Amazônia, vale a pena ler:
Que animal é o boto-cor-de-rosa? Veja 4 fatos sobre essa espécie típica da Amazônia)
Foto aérea mostra a junção dos rios Negro e Amazonas. A bacia hidrográfica amazônica é a maior do mundo e responsável, sozinha, por cerca de 15% da água que chega aos oceanos. Foto de FRANK AND HELEN SCHREIDER
Os números que mostram a potência da Amazônia
1. O Brasil é o país que possui a maior parte da floresta amazônica
Números mostram que 61.9% da Amazônia está em solo brasileiro, de longe o primeiro colocado, e ocupando os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Roraima, Rondônia, Tocantins e parte do Maranhão e do Mato Grosso. Os dados são do do MapBiomas (iniciativa do Observatório do Clima, organização civil brasileira sem fins lucrativos que envolve universidades, ONGs e empresas de tecnologia para mapear territórios).
No quesito porcentagem, segue o Peru, com 11.4% da Amazônia; além de Bolívia, com 8.4%; cerca de 6.0% do território da Colômbia; ocupa 5.6% da Venezuela; 2.5% da Guiana; 1.7% do Suriname; 1.6% do Suriname; e finalmente 1% da Guiana Francesa.
O Brasil também é a nação que mais desmatou a floresta, com 14% da vegetação nativa amazônica destruída entre 1985 e 2022. A Bolívia fica em segundo lugar com 10% de perda de floresta no mesmo período.
(Leia também: Floresta amazônica já abrigou milhões a mais do que se pensava)
O mapa do MapBiomas mostra o espaço que a Amazônia ocupa nos diversos países do norte da América do Sul. Foto de Reprodução MapBiomas
2. A Amazônia é formada por diversos ecossistemas diferentes, povos indígenas e milhões de habitantes
A MapBiomas também explica que existem diversos ecossistemas diferentes co-habitando o território amazônico para além das árvores em pé.
Junto com a formação florestal tradicional, existe também a floresta inundável, os manguezais, as restingas, e as savanas amazônicas, que são territórios de bosques abertos, lista a fonte.
Também é o lar de quase 50 milhões de pessoas, "incluindo mais de 400 povos indígenas culturalmente ricos", diz o Pnuma.
(Mais sobre meio ambiente: O que são os rios voadores, tão essenciais para o equilíbrio do clima no Brasil e na América do Sul?)
3. A Amazônia é um bioma de superlativos, sendo "o maior" em muitos rankings
Considerada um patrimônio natural inestimável pela Organização das Nações Unidas (ONU), a Amazônia é a maior reserva natural do planeta, detalha o Pnuma (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente). É também a maior floresta tropical do mundo, representando cerca de 40% das florestas tropicais do planeta, diz o Pnuma.
A Amazônia também ocupa inacreditáveis 7 milhões de quilômetros quadrados, sendo 5 milhões e meio apenas de florestas, explica o portal de educação ambiental do Governo do Estado de São Paulo.
Já a bacia hidrográfica amazônica é também considerada a maior do mundo, diz o site governamental brasileiro. Em números, isso significa que a água que corre nos rios amazônicos equivale a cerca de 15% do total da que chega aos oceanos, afirma o Pnuma.Com todo respeito aos parentes aí vai nosso boa noite: Xute miripon erekéma saté prika
Boa noite parentes da Etnias Puri e Carajás que representam nesse ato todos os parentes do planeta.
Saudações aos Amigos do Brasil e do mundo, sua presença aqui enriquece nossa transmissão e aumenta nossa responsabilidade na busca da VERDADE.
DIA DA AMAZÔNIA
Malha aérea: Fumaça de incêndios em Brasília e Goiás afeta ao menos 26 voos cancelados ou desviados
O total de incêndios neste ano ainda representa uma alta de 75% em relação a 2023 (janeiro a agosto), que teve 59.925 focos de incêndios localizados.
Focos de incêndios registrados pelo Inpe desde 2010, de janeiro a agosto:
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— Você começa a ter em uma semana, praticamente dois dias, vários municípios queimando ao mesmo tempo. Isso não faz parte da nossa curva de experiência nesses anos de trabalho com fogo.
Marina afirmou que o governo irá mobilizar "todos os esforços" para combater as queimadas e responsabilizar quem está ateando fogo propositalmente.
Hoje, dia 28 de agosto, faz 61 anos desse profético e histórico discurso de um dos maiores tribunos que já habitou o planeta terra! Abaixo o preconceito racial ou de qualquer natureza...... | Os invasores intolerantes, nos respeitem! |
Abolição da escravatura
A abolição da escravatura, no entanto, não deveria ser feita de maneira ruptúrica, ou violenta, mas assentada numa consciência nacional dos benefícios que tal resultaria à sociedade brasileira.
Também não creditava a movimentos civis externos ao parlamento o papel de conduzir a abolição. Esta só poderia se dar no parlamento, no seu entender. Fora desse âmbito cabia somente assentar valores humanitários que fundamentariam a abolição quando instaurada.
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O problema do Brasil são os ricos idiotas e não os Pobres!
🔥TRANSFOBIA🔥Ministra e Erika Hilton atropelam Nikolas Ferreira após fala criminosa em audiência🔥 |
Exemplo de amor ao Brasil, Eduardo Moreira defende a família Brasileira que está em jogo.
Todo respeito é pouco, sem Educação não há salvação!
🎺🌙 Jazz nas Noites Cariocas: Ritmos que Encantam a Cidade 🎶🎷
Eleições 2024
Pablo Marçal: ouça os áudios que implicaram candidato em esquema de fraudes bancárias. O UOL teve acesso aos grampos telefônicos da investigação da Polícia Federal que levou à prisão de Pablo Marçal (PRTB), em 2005, por participação em um esquema de fraudes bancárias em Goiás. Nos áudios, obtidos por meio de acesso à íntegra do processo na 11ª Vara da Justiça Federal de Goiânia, o coach e candidato à Prefeitura de São Paulo conversa com o líder da quadrilha, Danilo Oliveira, que também era pastor de uma igreja frequentada por Marçal.
Pablo Marçal: ouça os áudios que implicaram candidato em esquema de fraudes bancárias. O UOL teve acesso aos grampos telefônicos da investigação da Polícia Federal que levou à prisão de Pablo Marçal (PRTB), em 2005, por participação em um esquema de fraudes bancárias em Goiás. Nos áudios, obtidos por meio de acesso à íntegra do processo na 11ª Vara da Justiça Federal de Goiânia, o coach e candidato à Prefeitura de São Paulo conversa com o líder da quadrilha, Danilo Oliveira, que também era pastor de uma igreja frequentada por Marçal.
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Destaque 5 | || IVVDI 653/44/2024 em 29/09/2024 Aniversariantes da 5ª semana de setembro intervalo de 29 a 30 e de 01 a 05 de outubro |
Destaque 4 | ||IVVDI 652/43/2024 em 22/09/2024 |
||IVVDI 651/42/2024 em 15/09/2024 Aniversariantes da 3ª semana de Agosto - intervalo de 15 a 21 de setembro de 2024 | |
Destaque 2 | ||IVVDI 650/41/2024 em 08/09/2024 - Revolta das Carancas Aniversariantes da 2ª semana de setembro intervalo de 08 a 14 de setembro |
Destaque 1 | Destaque 1 - ||IVVDI -649/40/2024 - Informes importantes, mais Leo Bastos! || IVVDI - 649/40/2024 - Aniversariantes da 1ª semana de Agosto intervalo de 01 a 07 de setembro |
Tema: Homenageados e aniversariantes da 4ª semana de setembro
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3. Em 15/09/2024
Contexto
Fazenda Campo Alegre
Fazenda Bela Cruz
O levante Gabriel Francisco Junqueira
Desdobramentos
Ver também
Escravidão no Brasil
Revolta dos Malês
Referências
↑ «Família Junqueira: o Levante da Bella Cruz». Consultado em 9 de novembro de 2015. Arquivado do original em 4 de março de 2016
↑ ANDRADE, Marcos Ferreira de (1996). «Rebeldia e Resistência: as revoltas escravas na Província de Minas Gerais (1831-1840)». oasisbr.ibict.br. Consultado em 11 de julho de 2024
↑ Andrade, Marcos Ferreira de (26 de janeiro de 1998). «Rebelião escrava na Comarca do Rio das Mortes, Minas Gerais: o caso Carrancas». Afro-Ásia (21-22). ISSN 1981-1411. doi:10.9771/aa.v0i21-22.20963. Consultado em 11 de julho de 2024
↑ Ir para:a b c d e f g h i j k l m n o p Andrade, Marcos Ferreira de (Julho de 2011). «Rebelião escrava no Sudeste do Império do Brasil: a revolta de Carrancas – Minas Gerais (1833)» (PDF). XXVI Simpósio Nacional de História. Consultado em 12 de novembro de 2017
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↑ Ir para:a b c d e f g h Andrade, Marcos Ferreira de. (Maio de 2011). «Rebeliões escravas no Império do Brasil: uma releitura da revolta de Carrancas – Minas Gerais – 1833.» (PDF). 5º Encontro Escravidão e Liberdade no Brasil Meridional
↑ Andrade, Marcos Ferreira de (Maio de 2017). «As revoltas do Ano da Fumaça (1833): a revolta dos escravos de Carrancas e a sedição militar de Ouro Preto» (PDF). 8º Encontro Escravidão e Liberdade no Brasil Meridional. Consultado em 22 de novembro de 2017. Arquivado do original (PDF) em 1 de dezembro de 2017
↑ ANDRADE, MARCOS FERREIRA DE (1996). «Rebeldia e Resistência: as revoltas escravas na Província de Minas Gerais (1831-1840)». oasisbr.ibict.br. Consultado em 11 de julho de 2024
↑ Ir para:a b c d e f g h i j k l m n o Andrade, Marcos Ferreira de. «Negros rebeldes nas Minas Gerais: a revolta dos escravos de Carrancas (1833)» (PDF)
↑ Teixeira, Paula Chaves (Maio de 2009). «Negócios entre Mineiros e Cariocas: Famílias, estratégias e redes mercantis no caso Gervásio Pereira Alvim (1850-1880)» (PDF). Instituto de Ciências Humanas e Filosofia
↑ Andrade, Marcos Ferreria de (Maio de 2015). «Memória Oral do Cativeiro da Região da Antiga Comarca do Rio das Mortes: Carrancas - Minas Gerais.» (PDF). 7º Encontro Escravidão e Liberdade no Brasil Meridional
↑ Ir para:a b c Andrade, Marcos Ferreira de. «Rebelião escrava na Comarca do Rio das Mortes, Minas Gerais: O Caso Carrancas». Dissertação de Mestrado Universidade Federal de Minas Gerais
↑ Delfino, Leonara Lacerda (2015). «O Rosário dos Irmãos Escravos e Libertos: Fronteiras, identidades e representações do viver e morrer na Diáspora Atlântica. Freguesia do Pilar - São João Del Rei (1782-1850).» (PDF). Programa de pós graduação em história da Universidade Federal de Juiz de Fora.
↑ Ir para:a b c Arquivo Histórico do Escritório Técnico do IPHAN de São João del-Rei. Processo-crime de Insurreição (1833), caixa PC 29-01. Libelo-crime acusatório.
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↑ Arquivo Histórico do Escritório Técnico do IPHAN de São João del-Rei. Processo-crime de Insurreição (1833), caixa PC 29-01. Depoimento de Raimundo José Rodrigues.
↑ Souza, Daniela dos Santos (Agosto de 2010). «Devoção e Identidade: O culto de Nossa Senhora dos Remédios na Irmandade do Rosário de São João del-Rei – séculos XVIII e XIX» (PDF). Programa de pós graduação em história da Universidade Federal de São João Del-Rei
↑ Faria, Sheila de Castro (Julho de 2006). «Identidade e comunidade escrava: um ensaio». Revista Tempo
↑ Vieira, Jofre Teófilo (2010). «Uma tragédia em três partes: O motim dos pretos da Laura em 1839.» (PDF). Mestrado em história social Universidade Federal do Ceará
↑ Magalhães, Adriano Aparecido (Abril de 2011). «"Os Guerrilheiros do Liberalismo": o juiz de paz e suas práticas no Termo de São João del-Rei, Comarca do Rio das Mortes (1827-1842)» (PDF). Programa de pós graduação em história da Universidade Federal de São joão Del-Rei
Ligações externas
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E estão em plena festa, contando mais um inverno... Graciema Teixeira Maria G.Silva Cláudia Adriana A.Gonzaga José B.Santos Antonia R.Sena Guilherme T.Henriques Bruno F.Lino Destaque para Rádio e TV Repensar ------------------------------------------------- No Youtube, no Facebook, no Tik Tok, na Mídia Livre, sempre aberta a defender o justo, a reconstrução do Brasil, e transmitindo 24 horas, música de qualidade e notícias verdadeiras, só interessando os fatos nunca fakes. Direção e Concepção Leonardo Bastos. Destaque para Rádio Nacional ----------------------------------------- Presente na memória afetiva da população, a Rádio Nacional do Rio de Janeiro é historicamente reconhecida como referência de programação plural e popular. Ela é, na realidade, responsável pelas matrizes que formam hoje o Rádio brasileiro: a música, a informação, o humor, a dramaturgia, o esporte e os programas de auditório. Agora, como parte integrante da EBC, a emissora por onde passaram grandes intérpretes, maestros e compositores de nossa música popular, de onde foram transmitidas as radionovelas que enriqueceram o imaginário do brasileiro, passa por ampla reformulação estrutural, técnica e de sua programação com os olhos no futuro sem esquecer, porém, das suas características históricas. Texto de 2020, causa grandes preocupações essas reestruturações... Nota do blog Destaque para Fernanda Abreu - Grande Cantora ------------------------------------------------------------------ Fernanda Sampaio de Lacerda Abreu 8/9/1961 Rio de Janeiro, RJ Cantora. Compositora. Com nove anos entrou para o balé e começou a participar de corais e festivais de música na escola em que estudava. Aos 17 anos prestou vestibular e cursou três anos de Sociologia na PUC-Rio. Quando faltava apenas um ano para se formar, abandonou os estudos para se dedicar à música. Destaque para Genobre Lima - APA (Aposentado Petroleiro Ativista) ------------------------------------------------------------------------------------------ Grande militante da causa aposentado Petrobras, nunca descansa nem para de lutar. Destaque para Sinhô ---------------------------- José Barbosa da Silva 8/9/1888 Rio de Janeiro, RJ 4/8/1930 Rio de Janeiro, RJ Compositor. Pianista. Violonista. Cavaquinhista. Flautista. Nasceu na casa de nº 90 da Rua Riachuelo, Centro do Rio de Janeiro. Filho do pintor e decorador de paredes de botequins e de clubes dançantes, Ernesto Barbosa da Silva, conhecido pelo apelido de Tené, e de Graciliana Silva. Teve um irmão, Ernesto, apelidado de Caboclo. Além do irmão de sangue, seu pai adotou outro, Francisco. Deve ter vivido até o fim do século XIX na mesma casa. Morou, ainda, na Rua Senador Pompeu nº 114, onde brincava com outros futuros sambistas, como João da Baiana e Caninha. Apaixonou-se aos 17 anos, pela portuguesa Henriqueta Ferreira, que, apesar de já estar casada, resolveu ir viver com ele. Com ela teve três filhos, Durval, Odalis e Ida. Henriqueta faleceu em 1914, deixando-o viúvo com apenas 26 anos. José Barbosa da Silva 8/9/1888 Rio de Janeiro, RJ 4/8/1930 Rio de Janeiro, RJ Grande destaque no dia 8 de setembro, se comemora Virgen de la Caridad ---------------------------------------------------------------------------------------------------- A Virgen de la Caridad del Cobre não está nos mapas, não está nos escudos, mas está na alma do povo cubano. Don PepOne. |
Nossa Senhora da Caridade de El Cobre, ou a Virgem da Caridade de El Cobre, Caridad del Cobre ou simplesmente Cachita, é uma das devoções da Virgem Maria. Ela é a Padroeira de Cuba, esta nomeação solene foi proclamada pelo Papa Bento XV em 1916. A imagem foi canonicamente coroada pelo Papa Pio XI em 30 de dezembro de 1936. Mais tarde, em uma viagem feita por João Paulo II a Cuba em 1998, ele coroou a Virgem com grande dignidade como Padroeira de Cuba.
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Independência verdadeira foi na Bahia.
Até a próxima em 15/09/2024 -
Destaque 3
ou aos
1. Em 01/09/2024
Tema: A Revolução dos Ganhadores, qualquer semelhança com entregadores - não é mera coincidência!
Revolução dos Ganhadores | |||
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Ao lado escravos transportando um homem numa liteira, Bahia. | |||
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A Revolução dos Ganhadores, também conhecida como a greve dos carregadores africanos de 1857, foi uma greve trabalhista que envolveu carregadores africanos, conhecidos como ganhadores, na cidade brasileira de Salvador, Bahia. A greve começou após a aprovação de uma lei municipal que mudou a forma como os ganhadores operavam na cidade. A greve terminou com uma vitória parcial dos grevistas, pois a Câmara Municipal substituiu o decreto-lei por outro que eliminou alguns dos dispositivos mais impopulares. O evento é denominado por João José Reis como a primeira greve geral da história do Brasil.
Durante o século XIX, os ganhadores eram cruciais para o transporte de mercadorias por Salvador. O comércio era dominado por africanos escravizados e livres que trabalhavam juntos em grupos autônomos conhecidos como cantos. Embora os ganhadores tivessem muita liberdade para se movimentar pela cidade, o medo de uma revolta de escravos, como a revolta dos Malês em 1835, levou o governo a tentar exercer mais controle sobre os ganhadores. Em 1836, o governo provincial da Bahia promulgou uma lei que exigia que os ganhadores se registrassem no governo, usassem crachás de identificação e operassem sob a supervisão direta de capitães, o que substituiu o sistema de canto.
A lei se mostrou extremamente impopular, não apenas entre os ganhadores, mas também com o público em geral e, no ano seguinte, o sistema de canto foi restaurado e a lei deixou de ser aplicada. Em 1857, o conselho da cidade de Salvador promulgou uma nova lei modelada após a lei de 1836, que novamente exigia que os ganhadores se registrassem e usassem crachás de identificação de metal no pescoço. Os ganhadores eram obrigados a pagar uma taxa pelas etiquetas, e os libertos também tinham que fornecer um fiador que se responsabilizaria por eles. Para protestar contra a nova lei, os ganhadores da cidade entraram em greve no dia 1º de junho, mesma data em que a lei entrou em vigor.
A greve praticamente interrompeu o transporte dentro da cidade. Jornais locais noticiaram-na com matérias de primeira página e notaram seu impacto na economia local. Em poucos dias, o presidente da província, João Lins Cansanção, Visconde de Sinimbu, fez com que a Câmara Municipal rescindisse a exigência de taxa da lei. No entanto, a greve continuou e, em uma semana, a Câmara Municipal anunciou uma nova lei: os ganhadores ainda precisariam cadastrar-se e usar crachás de identificação no pescoço, mas não pagariam a taxa de inscrição e nem precisariam mais de um fiador, mas apenas de um "certificado de fiança" de um autoridade ou um cidadão respeitável. Com essas mudanças, a greve continuou, mas mais ganhadores se inscreveram e voltaram ao trabalho. No dia 13 de junho, o Jornal da Bahia informou que a greve havia efetivamente terminado.
O historiador brasileiro João José Reis atribui o sucesso parcial da greve à solidariedade entre a comunidade afro-brasileira de Salvador e vê o evento como um dos primeiros exemplos de pan-africanismo que se tornaria mais comum em toda a Bahia no final do século XIX.
Em 1857, Salvador, a capital da província brasileira da Bahia e uma importante cidade portuária no comércio atlântico de escravos,[1][2] tinha uma população de mais de 50.000 pessoas.[nota 1][3] Os brasileiros brancos constituíam cerca de 30% da população, e os negros, cerca de 40%. Ao todo, os afro-brasileiros, que incluíam escravos, libertos e mestiços de ascendência africana, compunham a maioria da população da cidade.[4] Os escravos compunham entre 30 e 40 por cento da população, sendo a maioria nascidos na África, e eram nagôs, ou membros do povo iorubá da área ao redor da baía de Benin.[2]
O sistema de escravidão urbana em Salvador diferia em alguns aspectos da escravidão nas plantações.[5] Muitos dos escravos em Salvador tinham uma liberdade de movimento comparativamente alta e se dedicavam a várias formas de trabalho braçal nas ruas, em ofícios como pedreiro ou carpinteiro.[6] Não era uma prática incomum para senhores de escravos permitir que seus escravos vivessem em lugares alugados longe de suas casas e retornar apenas uma vez por semana para dar a seus senhores uma quantia em dinheiro que eles ganharam com seu trabalho, sendo permitido manter o restante. Em muitos casos, esses escravos trabalhavam ao lado de libertos, e alguns escravos conseguiam economizar dinheiro suficiente para comprar sua alforria.[5]
Muitos negros em Salvador trabalhavam como trabalhadores conhecidos como ganhadores.[7] Esses ganhadores trabalhavam como carregadores, transportando mercadorias, cargas e pessoas por toda a cidade.[8] O transporte na cidade dependia em grande parte desses ganhadores, pois outras formas de transporte eram indisponíveis ou economicamente inviáveis para a maioria dos comerciantes.[9][10] Na época, era uma profissão totalmente exercida por negros, não havendo brancos ou pardos trabalhando nessa área.[8] Em visita a Salvador em 1847, Alexandre, barão de Forth-Rouen des Mallets, da França,[11] escreveu que os negros constituíam "a maioria da população baiana" e eram "os únicos a serem vistos nas ruas, como bestas empregadas para carregar todo tipo de carga e que circulam carregadas de cargas pesadas". Observação semelhante foi feita pelo explorador alemão Robert Christian Avé-Lallemant durante uma estada em Salvador em 1858, onde disse: "Tudo que corre, grita, trabalha, tudo que transporta e carrega é preto".[8] Cerca de 30 por cento dos escravos nagôs em Salvador trabalhavam exclusivamente como ganhadores, e a maioria trabalhava em tempo integral ou meio período como tal. Os ganhadores de Salvador organizaram-se em grupos de trabalho conhecidos como cantos,[nota 2] com cada canto abrangendo uma determinada área da cidade.[14] Esses cantos também funcionavam como importantes espaços públicos para os africanos em Salvador, pois serviam como locais de encontro onde as pessoas podiam interagir, comprar e vender mercadorias e praticar sua religião.[15] Cada canto era comandado por um capitão-do-canto, escolhido entre os ganhadores do canto, podendo ser libertos ou escravos.[16]
Entre 1807 e 1835, os escravos da Bahia organizaram mais de 20 rebeliões que assustaram muitos proprietários de escravos da região.[17] Em 1835, um grupo de escravos e libertos muçulmanos de Salvador, em sua maioria iorubás, revoltou-se no que o historiador João José Reis chamou de "a mais dramática rebelião escrava urbana da história do Brasil".[18] A revolta acabou sendo reprimida e, como resultado, cerca de metade dos presos indiciados por envolvimento eram ganhadores. Além disso, 17% dos indivíduos eram artesãos que provavelmente trabalharam nos cantos e atuaram como os principais conspiradores do levante.[19] Em junho daquele ano, em resposta ao levante, o Legislativo Provincial promulgou a Lei 14, que substituiu os cantos por capatazias. Nesse sistema, as capatazias seriam supervisionadas por um capataz que receberia um salário diretamente dos ganhadores por ele supervisionados e, de acordo com a lei, "policiaria os ganhadores".[20] Além disso, os ganhadores seriam obrigados a se registrar no governo e usar pulseiras de metal com etiquetas de identificação.[21] Os ganhadores eram obrigados a se registrar mensalmente e enfrentariam uma taxa de 10.000 réis caso não o fizessem.[22][23] Um sistema de inspetores foi estabelecido para supervisionar seus registros, policiar as áreas a que foram designados e servir como superiores dos capatazes.[22] A lei, que entrou em vigor em abril de 1836, era impopular entre os ganhadores e o público em geral.[24] Um artigo publicado no Diário da Bahia em maio de 1836 criticava os capatazes e os crachás, argumentando que eles acarretariam aumento de preços e dificultariam a circulação dos ganhadores pela cidade.[25] Além disso, o jornal considerou que a província não deveria se envolver em leis relativas a ganhadores, o que eles consideravam ser um assunto que deveria ser deixado para o governo municipal.[26] As autoridades tiveram dificuldades em fazer cumprir a lei, pois muitos ganhadores se recusaram a se registrar, deram informações falsas, se recusaram a pagar multas e se mudaram para partes da cidade onde a lei não era rigorosamente aplicada. Empresários e comerciantes em algumas áreas reclamaram do efeito que a lei teve em seus negócios, pois o número de ganhadores ativos nessas áreas caiu consideravelmente.[27] Por fim, em 1837, as autoridades cederam, os cantos foram restaurados e a lei deixou de ser aplicada.[26]
Apesar do fracasso da Lei 14, as autoridades brasileiras continuaram a tentar exercer controle sobre os ganhadores nas décadas seguintes.[28][29] Por volta de março de 1857,[nota 3] a prefeitura de Salvador promulgou uma portaria que determinava que os ganhadores teriam que registrar-se para obter alvará na Câmara Municipal para continuar a exercer a profissão.[7] O custo total do registo era de cinco mil réis, aproximadamente o preço de 10 quilos de carne, sendo três mil réis destinados a uma placa de metal com o número de registo do escravo gravado.[30] Esta placa deveria ser usada em volta do pescoço durante o trabalho.[23][31][32] Uma política semelhante existia desde o início da década de 1840 em relação aos ganhadores no Rio de Janeiro, capital do Império Brasileiro.[33] Além disso, os ganhadores libertos precisavam apresentar fiadores que assumissem a responsabilidade pelo seu comportamento. Uma portaria municipal semelhante que já existia na época aplicava-se às ganhadeiras, mulheres negras que trabalhavam nas ruas como vendedoras de mercearia, que tinham de pagar uma taxa anual de 20 mil réis.[31] A legislação entraria em vigor em 1º de junho.[8]
Cobertura da greve no Jornal da Bahia, 2 de junho de 1857[34]
A greve começou em 1º de junho, dia em que a lei entrou em vigor.[34] O transporte na cidade foi imediatamente paralisado.[35] No dia seguinte, o Jornal da Bahia publicou matéria de primeira página sobre a greve, dizendo que não havia ganhadores ativos na cidade e que nada havia saído da alfândega, exceto alguns pequenos itens e mercadorias que eram transportados por escravos das partes envolvidas. O jornal continuou a publicar atualizações de primeira página durante a greve.[34] No dia 1º de junho, a Associação Comercial, grupo que representava alguns dos maiores comerciantes da cidade, protestou contra a portaria ao presidente da província da Bahia, João Lins Cansanção, Visconde de Sinimbu.[10] Cansanção, um político economicamente liberal, ordenou imediatamente que o conselho parasse de cobrar a taxa de inscrição e distribuísse as etiquetas gratuitamente.[33][36] Isto resultou num cisma entre o presidente e a Câmara Municipal, com o presidente argumentando que a Câmara não tinha autoridade para cobrar o imposto aos ganhadores sem o consentimento do governo provincial e que o peso da taxa seria repassado aos consumidores.[37] Apesar das objeções de alguns vereadores, a Câmara concordou em isentar a taxa de inscrição.[33] No início da greve, houve confusão entre os diferentes grupos sobre qual tinha sido a sua principal causa. A Associação Comercial argumentou que o imposto de registo era o principal culpado, os editores do Jornal culpavam as etiquetas de identificação obrigatórias e os ganhadores as viam como um sinal óbvio de humilhação e desumanização.[10][23] A Câmara Municipal, entretanto, afirmou que a greve começou porque os ganhadores “pretendem prescindir de qualquer tipo de fiscalização”.[37]
Com a revogação da parte financeira da legislação, os ganhadores continuaram a fazer greve por causa dos regulamentos,[38] especificamente a disposição de que deveriam usar etiquetas metálicas de identificação.[39] No dia 2 de junho, o Jornal noticiou que tinha havido algum movimento de mercadorias provenientes da alfândega, mas que o transporte como um todo era quase inexistente.[38] No terceiro dia, porém, alguns escravos começaram a desertar e a voltar ao trabalho.[39] Muitos tiveram suas placas adquiridas por seus proprietários e enfrentaram represálias por continuarem a greve.[40] De acordo com os arquivos mantidos pela Câmara Municipal, foram efetuados 40 registos no dia 4 de junho, depois de os proprietários terem sido informados de que não teriam de pagar a taxa, contra apenas três registos efetuados antes daquela data. O Jornal noticiou que alguns escravos que usavam as suas etiquetas em público foram atacados com pedras por grevistas, e outros optaram por retirar as suas placas e retomar a greve após pressão de outros africanos. Apesar destes incidentes, a solidariedade permaneceu relativamente forte entre os grevistas e a comunidade de apoio, com evidências de que algumas ganhadeiras permitiram aos grevistas comprar alimentos a crédito.[41] No dia 5 de junho, o Jornal qualificou a greve de “crise perigosa, uma revolução” liderada por “novos revolucionários”, rotulando-a de “revolução dos ganhadores”. Muitos brasileiros brancos na cidade ficaram alarmados com o impacto que a greve estava tendo e temiam uma rebelião total de escravos.[42]
No dia 8 de junho, alguns ganhadores começaram a voltar ao trabalho sem usar crachás de identificação.[43] Esse número continuou a aumentar nos dias seguintes.[41] No dia 9 de junho, a Câmara Municipal votou pela revogação da portaria e substituiu-a por uma nova que eliminou totalmente o imposto. Além disso, os libertos não eram mais obrigados a ter fiadores, mas apenas um "certificado de garantia" de um funcionário ou cidadão de boa reputação. Contudo, a nova lei ainda exigia que todos os ganhadores usassem suas etiquetas em público.[43] Na sequência desta nova lei, muitos libertos começaram a recolher certificados de garantia e a registar-se na prefeitura e, até 12 de junho, muitos ganhadores regressaram ao trabalho, usando as suas etiquetas.[23][43][44] No entanto, um número significativo voltou ao trabalho sem etiquetas, seja como forma de protesto contínuo ou porque a prefeitura estava sem etiquetas.[43][45] No dia seguinte, o Jornal noticiou que o comércio estava a retomar os níveis anteriores à greve, com a greve efectivamente encerrada.[43][44]
A greve teve um grande impacto de curto prazo na economia e na história de Salvador, já que efetivamente interrompeu o transporte dentro da cidade por uma semana.[31][23][46] Em 1997, Reis chamou o evento de primeira greve geral da história do Brasil, ocorrendo vários anos antes de uma greve mais conhecida envolvendo impressores no Rio de Janeiro em 1858.[3] No final das contas, a greve foi parcialmente bem-sucedida em se opor ao decreto municipal. Embora os ganhadores ainda fossem obrigados a se registrar e usar crachás, eles não eram obrigados a pagar por eles, e os libertos achavam muito mais fácil obter um "certificado de garantia" do que encontrar um fiador. Segundo Reis, o sucesso parcial da greve pode ser atribuído em grande parte ao caráter organizado dos cantos, que permitia uma forma de trabalho organizado entre os ganhadores.[47] Além disso, os fortes laços étnicos entre os nagôs ajudaram a fomentar a solidariedade entre os grevistas e a comunidade afro-brasileira em Salvador; Reis afirma que a greve representava uma forma inicial de pan-africanismo que se espalhou pela Bahia no final do século XIX.[48][49]
Reis também afirma que as deficiências da greve podem ser atribuídas ao grande número de escravos que trabalhavam ao lado de libertos como ganhadores e eram mais propensos a desertar, servindo como fura-greves não intencionais.[49] Em 1880, uma nova legislação removeu a exigência de que os ganhadores usassem crachás de metal, embora ainda exigisse que eles usassem a identificação do registro na manga direita de suas camisas. Além disso, a nova legislação exigia que eles se registrassem na polícia e não diretamente no conselho da cidade.[50] Nas décadas seguintes, a porcentagem de escravos trabalhando como ganhadores diminuiu e, em 1888, ano em que a escravidão foi abolida no Brasil, os escravos constituíam apenas cerca de 2,5% da população de Salvador.[51]
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Francisco C.Lima Marilene das Graças G.Ferreira Cláudio D.Jesus Maria Ester S.Silva Osvaldo S.Reis Destaque para Aldir Blanc ---------------------------- Aldir Blanc Mendes 2/9/1946 Rio de Janeiro, RJ 4/5/2020 Rio de Janeiro, RJ Poeta. Lerista. Cronista. Nascido no Estácio, na Rua Pedreira, aos três anos a família mudou-se para Vila Isabel, bairro da Zona Norte do Rio de Janeiro. Começou a compor aos 16 anos, com Sílvio da Silva Júnior. Em 1966, ingressou na Faculdade de Medicina, especializando-se em Psiquiatria. Em 1973, abandonou a Medicina, passando a se dedicar exclusivamente à música. Publicou vários livros, entre os quais [Rua dos Artistas e Arredores] (Ed. Codecri, 1978); [Porta de tinturaria] (1981), [Brasil passado a sujo] (Ed. Geração, 1993); [Vila Isabel - Inventário de infância] (Ed. Relume-Dumará, 1996), e [Um cara bacana na 19ª] (Ed. Record, 1996), com crônicas, contos e desenhos. Escreveu crônicas para os jornais O Dia (RJ), [O Estado de São Paulo] e O Globo. Lançou em 2006 o livro [Rua dos Artistas e transversais] (Editora Agir), que reúne seus livros de crônicas [Rua dos Artistas e arredores] e [Porta de tinturaria], e ainda trouxe outras 14 crônicas escritas para a revista [Bundas] e para o [Jornal do Brasil]. Considerado carioca exemplar em ação e comportamento, sendo frequentador assíduo dos blocos carnavalescos Simpatia é Quase Amor (nome de sua autoria) e Nem Muda Nem Sai de Cima, além de frequentar esporadicamente os bares cariocas Bip-Bip e Bar da Maria. Torcedor do clube carioca Vasco da Gama, o que torna público em suas crônicas. No ano de 1998 estreou o musical [Aldir Blanc, Um Cara Bacana], dirigido e estrelado pelo ator e cantor Cláudio Tovar, baseado em composições de sua autoria, em parcerias com vários melodistas, tais como João Bosco nas [Kid Cavaquinho] e [Lina de passe]. Dois anos depois, em 2010, seria a vez do musical [Era do Tempo Rei]. Baseado no romance homônimo de Ruy Castro, o musical contou com trilha sonora composta por Aldir Blanc e Carlos Lyra, para o qual compuseram polcas, maxixes, fados e lundus. Trabalhou como roteirista nas revistas [A Tocha da América] e [Fi-lo porque qui-lo]. Alexandre Ribeiro de Carvalho, André Sampaio e José Roberto de Morais, filmaram e dirigiram o documentário [Dois Pra Lá, Dois Pra Cá], no qual foi traçado a trajetória do escritor através de suas letras; de sua luta pelo direito autoral e suas paixões pelo clube carioca Vasco da Gama e a Escola de Samba Salgueiro. Também foi lançado o livro [Aldir Blanc - Resposta ao Tempo], biografia escrita pelo jornalista Luiz Fernando Viana, na qual, além da vida do escritor, foram perfiladas 450 letras de sua autoria. No ano de 2016 a Mórula Editorial relançou os livros [Ruas dos Artistas e Arredores], [Porta de Tinturaria] e um outro volume com textos produzidos para o site [No]. Também foi lançado um volume com textos sobre jazz Aldir Blanc - Crônicas Inéditas, com trabalhos publicados na Revista Bundas e em sua coluna no Jornal O Globo, entre outros, além da reedição do livro [Vila Isabel, Invenção da Infância], ampliado com outras crônicas sobre o bairro. Também em 2016 O músico Tiago Prata fundou o bloco carnavalesco [Blanc Bloco], que desfilava pela cidade cantando músicas do compositor. No ano posterior, em 2017, foi lançada a coleção [Aldir 70] (Mórula Editorial) em roda de samba na Livraria Folha Seca, na Rua do Ouvidor, Centro do Rio de Janeiro. Arnaldo Antunes |
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