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Olá, sou o Professor Ivan Luiz, bacharel em geografia, perito judicial e ambiental, Jornalista Reg. CPJ 38.690 RJ desde 1977, petroleiro base Sindipetro-RJ. Minha missão é contribuir com conhecimentos, informações, reflexões e soluções para que nós, que exercemos a cidadania, tenhamos maior e melhor qualidade de vida, com dignidade e de maneira respeitosa. Quer conhecer mais sobre minha trajetória, prática de vida e meus projetos? Então acesse nas redes sociais meus trabalhos, todos são abertos, para que possamos somar forças ... Todo domingo às 19:00 realizamos transmissão ao vivo pelo Facebook que ficará disponível em professorivanluizdemarica.blogspot.com onde ficam todos os meus links, e no Canal Professor Ivan Luiz no You tube, tem bastante conteúdo também, inscreva-se para que possamos alcançar mais pessoas dedicadas a continuar a obra desse Grande Arquiteto.! Atualmente minha atuação profissional, pessoal é na área de recuperação tributária - tributos federais - (apenas administrativamente), o que faz com que o retorno seja rápido e eficiente, pode agendar uma vídeo conferencia visando tirar todas as possíveis dúvidas, atendemos em todo o Brasil, através do e-mail contato@professorivanluiz.com.br. Obrigado, e até a próxima!!!
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quarta-feira, 30 de outubro de 2024

Fatos sem Fakes 658 e 49ª de 2024 - || A verdade e o Amor vencendo o ódio e a covardia [Marielle Presente] - 6anos, 7 meses (13 Vitória) e 17 (lembra, derrota) dias // 31+10+2024=22 (derrota de novo) || Nossas homenagens ao aniversariante de 27/10/2024 - Presidente Lula || Sem anistia para golpista, a História recomenda essa atitude (ICL) || Boulos não merecia tantos golpes !! Sócrates e as pessoas irritadas || Solicitação de presenças na votação || Uma grande e merecida homenagem || Os 67 países conosco || Sem eles || Canal do Pedro Barreto || Brizola e Darcy Ribeiro em destaque sempre || Leonardo Bastos em ação - SEMPRE! || Aniversariantes e homenagens na 1ª semana do mês de novembro Conteúdo completo aqui https://ivanluizprofessor.blogspot.com/

            

Nunca se esqueçam que a nossa história foi construída entre liberais e conservadores, isto é direita com direita até chegarem os extremistas. Eles nunca esperaram que no meio viriam os progressistas. Estaremos on line a partir das 19hs no canal Professor Ivan Luiz de Maricá no You tube e nas mídias parceiras militantes diuturnos, sem descanso até botarmos os ratos, incendiários, negacionistas, terraplanistas, golpistas, nazistas, patriotários, de volta no esgoto, de onde nunca deveriam ter saído. Se inscrevam nos canais de esquerda, precisamos nos fortalecer cada vez mais, um agradecimento muito especial à militância mídia livre ( Mídia Livre - YouTube ), nos dão a maior audiência, a maior atenção.

Freixo diz que condenação de assassinos de Marielle é "histórica": “Demorou muito”

Amigo da vereadora carioca Marielle Franco (PSOL), Marcelo Freixo disse, nesta quinta-feira (31/10/2024), que as condenações de Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz pelas mortes dela e do motorista Anderson Gomes são "históricas" e que demoraram muito para acontecer. Marielle foi sua assessora parlamentar enquanto atuava como deputado estadual na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) -- atualmente, ele é presidente da Embratur, a Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo. A vereadora e o motorista foram assassinados em março de 2018.   Lessa foi condenado a 78 anos e 9 meses de prisão e Queiroz, a 59 anos e 8 meses. Os dois também foram condenados a pagar juntos R$ 706 mil em indenização por dano moral para cada uma das vítimas. Para Freixo, "a Justiça deu um passo muito importante hoje". "A luta agora segue pela condenação dos mandantes e para que essa estrutura criminosa que está dentro das instituições do estado do Rio de Janeiro seja efetivamente enfrentada". Essa é uma condenação HISTÓRICA. Demorou muito. Foram 6 anos de espera e de muita batalha contra a sabotagem para tentar encobrir esse cr1me brutal. Finalmente a Justiça por Marielle e Anderson começou a ser feita. Quero mais uma vez me solidarizar com a família da Mari,… pic.twitter.com/bWoHjeK3gF — Marcelo Freixo (@MarceloFreixo) October 31, 2024 Para o presidente da Embratur, "se sucessivos governos do Rio de Janeiro não fossem coniventes com o crime organizado e com os bandidos que matam em nome dos interesses de poderosos, nós teríamos Marielle com a gente". Julgamento Na última terça-feira (30), durante o julgamento, Lessa afirmou que recebeu uma oferta para matar Freixo. Perguntado como iniciou a conversa para matar Marielle, o ex-policial respondeu que as tratativas se iniciaram em 2016, que ofertaram para ele “uma coisa para ficar milionário”. “O assunto começou no final de 2016, surgiu uma oferta com a seguinte palavra, temos uma coisa para ficarmos milionário, para ficarmos ricos. Em janeiro tive com essa pessoa novamente e ela me trouxe um nome que ri e falei se é essa proposta não tem como”, disse Lessa. Segundo o ex-sargento, ele achou a proposta inviável e achou se tratar de uma loucura porque Freixo era político. https://stories.cnnbrasil.com.br/eleicoes-2024/12-congressistas-sao-eleitos-para-prefeituras-e-suplentes-ocupam-mandatos-em-brasilia/

Nossa nota: 6 anos 7 meses dia 31 impressionante as coincidências com o 13 consequentemente 31+10+2024 = 22


Nossos votos de grandes realizações ao Presidente Lula e família, nossas congratulações!

 

27/10/2024 - 3º turno, um presentão!

 

Por g1 SP

 


Guilherme Boulos (PSOL) em coletiva na tarde deste domingo (27/10/2024) —
Foto: Reprodução/TV Globo

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) afirmou que não recebeu nenhum relatório de inteligência nem nenhuma informação oficial sobre esse caso específico. (leia nota completa abaixo).
Para Boulos, a "declaração é irresponsável e mentirosa" e "crime eleitoral". E a qualificou de "laudo falso do segundo turno", em referência ao documento falso que o terceiro colocado Pablo Marçal (PRTB) divulgou na véspera do primeiro turno.
Com isso, Boulos afirmou que a campanha entrou com ação de investigação eleitoral por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação social contra Tarcísio e Ricardo Nunes (MDB), seu adversário.
"Aconteceu algo extremamente grave agora há pouco, mais de uma hora, uma declaração irresponsável e mentirosa do governador Tarcísio de Freitas, ao lado do meu adversário, querendo atribuir que o crime organizado, PCC, teria orientado o voto em mim, sem apresentar nenhum tipo de prova. Esse é o laudo falso do segundo turno. Eu tive, às vésperas do primeiro turno, um laudo falso tentando me atribuir o uso de drogas, foi desmascarado pela Polícia Civil, pela Polícia Federal, pela imprensa", diz.

Comentaristas do g1 e da GloboNews analisam a declaração do governador

"Agora, no dia da eleição, na boca do governador do estado, vem mais um ataque, uma mentira inacreditável, ao lado do meu aniversário. Então, isso mostra, de um lado, o desespero dos nossos adversários e um ataque sem limite, de outro lado, alguém que está sentado na cadeira de governador, se sujeitar a desempenhar um papel como esse para tentar influenciar no resultado das eleições. Isso é crime eleitoral", completa.
Em nota, o Tribunal Regional Eleitoral afirmou ao g1 que não recebeu nenhum relatório (veja mais abaixo). primeiro turno.
Também em nota, a Secretaria da Segurança Pública informou que "o Sistema de Inteligência da Polícia Militar interceptou a circulação de mensagens atribuídas a uma facção criminosa determinando a escolha de candidatos à prefeitura nos municípios de Sumaré, Santos e Capital. A Polícia Civil investiga a origem das mensagens."
Já o secretário nacional de Segurança Pública, Mario Sarrubbo, afirmou que "a nossa inteligência não detectou qualquer recomendação de facções para este ou aquele candidato neste segundo turno nas capitais."
A afirmação de Tarcísio ocorreu durante coletiva de imprensa após votação do governador no Colégio Miguel Cervantes, no Morumbi, na Zona Sul de São Paulo, após Tarcísio ser questionado sobre um suposto “salve” do PCC para que não se votasse na candidata à Prefeitura de Santos Rosana Valle (PL). Ele estava ao lado de Ricardo Nunes (MDB), candidato à reeleição.
"Aconteceu aqui também, teve o salve. Houve interceptação de conversas, de orientações que eram emanadas de presídios por parte de uma facção criminosa orientando determinadas pessoas em determinadas áreas a votar em determinados candidatos. Houve essa ação de intercepção, de inteligência, mas não vai influenciar nas eleições".Questionado em qual candidato os integrantes pediam para votar, Tarcísio respondeu: "Boulos".
Tarcísio também afirmou que as conversas achadas pela inteligência estão sendo encaminhadas para o Tribunal Regional Eleitoral.
"A gente vem alertando isso há um tempo sobre o crime organizado na política. Então, nós fizemos um trabalho grande de inteligência, temos trocado informações com Tribunal Regional Eleitoral para que providências sejam tomadas", afirmou.
E complementou: "No que diz respeito a tranquilidade das eleições, está acontecendo uma mobilização policial muito grande. A gente reforçou o policiamento em lugares onde está 2º turno, reforçando com Baep, com Choque. Ainda tem muitas conversas com o Tribunal Regional Eleitoral para mostrar achados, relatórios de inteligência que mostram onde a gente teve conexão com crime organizado. Mas estamos tranquilos e as eleições estão acontecendo de forma serena".
Relatório da Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) obtido pela TV Globo mostra três mensagens, de setembro, que seriam de integrantes da facção criminosa PCC orientando voto em Boulos.
São três manuscritos de setembro apreendidos em três penitenciárias diferentes orientando os presos a dialogarem com seus familiares para votar em Boulos e na vice, Marta Suplicy.
Não há informação sobre o que foi feito com esse relatório e se a polícia seguiu a investigação. O TRE informou que não recebeu nenhum relatório, em nenhum momento da campanha, sobre supostos "salves".
Boulos diz que fala de Tarcísio sobre mensagem de facção é 'irresponsável', 'mentirosa' e 'crime eleitoral'
O primeiro foi interceptado no dia 12 de setembro deste ano, no Centro de Detenção Provisória de Pinheiros, na Zona Oeste de São Paulo:
No bilhete, consta que os presos tiveram conhecimento de uma orientação do comando do PCC para que os detentos se reunissem e conversassem com os demais para votarem em Boulos, pois o candidato "daria apoio a algumas causas dentro do sistema e na rua".
O segundo foi interceptado no dia 19 de setembro na Penitenciária de Rolândia, no interior de São Paulo, durante uma revista geral da unidade:
O bilhete diz que a organização criminosa não apoia nenhum partido político, mas também cita um pedido da "sintonia" para que detentos e familiares votem em Marta e em Boulos.
O terceiro foi encontrado no dia 30 de setembro, na penitenciária de Guarani. O papel estaria dentro de um carrinho usado para servir refeições aos detentos:
A carta escrita à mão também fala em uma orientação para que os presos e familiares votem em Marta e Boulos.
Logo após a fala de Tarcísio, o candidato Guilherme Boulos também se manifestou nas redes sociais e disse que é o "laudo falso do segundo turno".
"Dia de eleição, dia decisivo. Imaginei que ao menos hoje fosse ser um dia mais tranquilo em relação às mentiras, que os nossos adversários fizeram durante toda a campanha, mas eu recebi a notícia, agora há pouco, de algo que assim beira o inacreditável. O governador do Estado de São Paulo, governador Tarcísio acabou de divulgar, ao lado do candidato dele, acabou de fazer uma declaração extremamente grave, sem nenhum tipo de prova, dizendo que o PCC teria determinado voto em mim".
"Gente. Olha o nível. Acho que as pesquisas que devem estar fazendo monitorando os colégios eleitorais devem estar demonstrando a onda de mudança, a onda de virada acontecendo na cidade, e partiram para o desespero absoluto. É o laudo falso do segundo turno", afirmou.
E ressaltou: "E no dia da eleição e usando a máquina, na boca do governador do estado. É uma coisa inacreditável o que está acontecendo nesse momento em São Paulo para tentar influenciar as eleições, para mais uma vez, como fizeram a campanha toda, tentar botar medo nas pessoas", ressaltou.

O que o Tribunal Regional Eleitoral diz

"Não chegou ao conhecimento do TRE-SP nenhum relatório de inteligência nem nenhuma informação oficial sobre esse caso específico. O Tribunal soube do caso pela imprensa.
Após a divulgação do caso, o candidato a prefeito de São Paulo Guilherme Boulos entrou com uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) na 1ª Zona Eleitoral por abuso de poder político e abuso no uso dos meios de comunicação: 0601230-56.2024.6.26.0001.
O Tribunal é um órgão do Poder Judiciário que age mediante provocação. Os legitimados para propor ação são o Ministério Público Eleitoral, candidatos, partidos políticos, coligações e federações. O TRE-SP não se manifesta sobre casos concretos que possa vir a julgar."

Nota de repúdio de deputados do PT/PCdoB/PV

"A bancada de deputados e deputadas estaduais da Federação PT/PCdoB/PV, de forma indignada, manifesta total repúdio ao uso da máquina pública pelo governador Tarcísio de Freitas, no dia das eleições, ao proferir insinuações, sem provas, de indicação de voto de facção criminosa ao candidato a prefeito Guilherme Boulos.
A falta de compromisso com a verdade por parte do governador e do atual prefeito Ricardo Nunes, que corroborou ao lado do governador tais ilações, é de uma irresponsabilidade sem precedentes.
Tais absurdos ditos hoje, no dia da eleições, serão cobrados na Justica, que será imediatamente acionada pela bancada da Federação e pelo jurídico da candidatura de Guilherme Boulos.
No desespero para emplacar seu candidato, este sim investigado por permitir a presença do crime organizado em sua gestão, o governador Tarcísio de Freitas se atirou no lodo da fake news rasteira ao tentar macular a imagem de Boulos e interferir no processo eleitoral.
A política e a democracia não serão sequestrados pelo jogo sujo, a mentira, a calúnia e a difamação.
O povo da cidade de São Paulo deve ser respeitado, sem ser atacado por subterfúgios que comprometam o voto livre e soberano. A mudança já começou".

𝐌𝐈𝐍𝐈𝐒𝐓𝐑𝐀 𝐂Á𝐑𝐌𝐄𝐍 𝐋Ú𝐂𝐈𝐀 𝐄 𝐎 𝐓𝐒𝐄 𝐏𝐎𝐃𝐄𝐌 𝐀𝐍𝐀𝐋𝐈𝐒𝐀𝐑 𝐏𝐎𝐒𝐒Í𝐕𝐄𝐋 𝐀𝐍𝐔𝐋𝐀ÇÃ𝐎 𝐃𝐀𝐒 𝐄𝐋𝐄𝐈ÇÕ𝐄𝐒 𝐄𝐌 𝐒Ã𝐎 𝐏𝐀𝐔𝐋𝐎.

 
O candidato do PSOL à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos, concedeu coletiva de imprensa na tarde deste domingo (27) para criticar a fala do governador, Tarcísio de Freitas (Republicanos), sobre conversas de integrantes de facção criminosa que teriam sido interceptadas pelo serviço de inteligência e que supostamente mostravam orientações para votarem no psolista.


𝑬𝒍𝒆𝒊çõ𝒆𝒔 𝒆𝒎 𝑺ã𝒐 𝑷𝒂𝒖𝒍𝒐:𝑪𝒐𝒏𝒕𝒓𝒐𝒗é𝒓𝒔𝒊𝒂𝒔 𝒆 𝑫𝒆𝒄𝒍𝒂𝒓𝒂çõ𝒆𝒔 𝑬𝒏𝒈𝒂𝒏𝒐𝒔𝒂𝒔 𝑴𝒂𝒓𝒄𝒂𝒎 𝒂 𝑪𝒐𝒓𝒓𝒊𝒅𝒂 𝑬𝒍𝒆𝒊𝒕𝒐𝒓𝒂𝒍

A disputa eleitoral pela Prefeitura de São Paulo ganhou novos contornos de controvérsia nos últimos dias, com uma série de acontecimentos que intensificaram o embate político entre os principais candidatos. O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e o candidato à reeleição Ricardo Nunes (MDB) estão no centro de uma polêmica que envolve acusações de desinformação e crimes eleitorais, enquanto o PSOL protocola uma notícia-crime contra ambos, alegando práticas que poderiam comprometer a lisura do pleito. Por outro lado, um dos candidatos de oposição, Guilherme Boulos (PSOL), se vê envolvido em acusações infundadas de ligação com o crime organizado, particularmente o Primeiro Comando da Capital (PCC).


Declarações 𝑷𝒐𝒍ê𝒎𝒊𝒄𝒂𝒔 𝒅𝒆 𝑻𝒂𝒓𝒄í𝒔𝒊𝒐 𝒅𝒆 𝑭𝒓𝒆𝒊𝒕𝒂𝒔
Durante uma entrevista recente, o governador Tarcísio de Freitas fez declarações controversas ao sugerir que o candidato Guilherme Boulos teria ligações com o PCC, organização criminosa de forte presença no estado de São Paulo. A afirmação foi amplamente criticada, sendo considerada infundada e irresponsável por parte dos apoiadores de Boulos e especialistas políticos. O candidato do PSOL, inclusive, já manifestou publicamente sua indignação e negou qualquer envolvimento com o crime organizado, alegando tratar-se de uma tentativa de desviar a atenção dos eleitores das questões centrais do debate político.


𝑶 𝑰𝒎𝒑𝒂𝒄𝒕𝒐 𝒅𝒂𝒔 𝑫𝒆𝒄𝒍𝒂𝒓𝒂çõ𝒆𝒔 𝒆 𝒂 𝑷𝒐𝒔𝒔í𝒗𝒆𝒍 𝑨𝒏𝒖𝒍𝒂çã𝒐 𝒅𝒐 𝑷𝒍𝒆𝒊𝒕𝒐
As declarações de Tarcísio levantaram discussões sobre os limites da propaganda eleitoral e a utilização de informações falsas para influenciar o voto popular. Em decorrência disso, o PSOL protocolou uma notícia-crime contra o governador e o candidato à reeleição Ricardo Nunes, acusando-os de promoverem uma campanha difamatória e de utilizarem a máquina pública para disseminar desinformação.
Essas acusações trouxeram à tona a possibilidade de que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) venha a considerar a anulação do pleito, caso fique comprovado que a eleição foi significativamente comprometida pelas declarações enganosas e pelas práticas alegadamente criminosas dos candidatos situacionistas. A Ministra Cármen Lúcia, que compõe o TSE, se manifestou publicamente sobre a gravidade das acusações e a necessidade de uma investigação minuciosa para garantir a integridade do processo democrático.


𝑨çõ𝒆𝒔 𝒅𝒐 𝑷𝑺𝑶𝑳 𝒆 𝒐 𝑷𝒂𝒑𝒆𝒍 𝒅𝒐 𝑻𝑺𝑬
A ação movida pelo PSOL destaca a necessidade de um posicionamento firme da Justiça Eleitoral diante das supostas práticas de desinformação e abuso de poder. Segundo a legenda, Tarcísio e Ricardo Nunes teriam cometido crime ao utilizarem declarações falsas como ferramenta para desacreditar Guilherme Boulos e influenciar o eleitorado. A expectativa é que o TSE, sob a presidência de Carmem Lucia, investigue as circunstâncias e determine as medidas necessárias para garantir que o pleito transcorra de forma justa.
Caso as acusações sejam comprovadas, as penalidades podem incluir a cassação das candidaturas e até mesmo a realização de novas eleições. A ministra Cármen Lúcia, uma das responsáveis pela análise do caso, já alertou para a seriedade dos fatos e para a necessidade de uma resposta célere e rigorosa.


𝑪𝒐𝒏𝒕𝒓𝒐𝒗é𝒓𝒔𝒊𝒂𝒔 𝒆 𝑫𝒆𝒔𝒂𝒇𝒊𝒐𝒔 𝒑𝒂𝒓𝒂 𝒂 𝑫𝒆𝒎𝒐𝒄𝒓𝒂𝒄𝒊𝒂
O uso de desinformação e de acusações infundadas para fins eleitorais tem se mostrado um grande desafio para a democracia moderna. O caso de São Paulo expõe a fragilidade do processo eleitoral diante de práticas que visam distorcer o debate público e enfraquecer os oponentes por meio de métodos eticamente questionáveis. A justiça eleitoral terá um papel crucial para definir os rumos das eleições paulistanas e garantir que a vontade popular prevaleça sem a influência de informações fraudulentas.
Além disso, a situação abre um precedente importante para a discussão sobre a liberdade de expressão versus a responsabilidade no discurso público. Enquanto o direito à crítica e à oposição é parte fundamental do jogo democrático, o uso de informações falsas e acusações sem provas pode configurar crime eleitoral e prejudicar a confiança da população nas instituições.


𝑰𝒎𝒑𝒍𝒊𝒄𝒂çõ𝒆𝒔 𝑭𝒖𝒕𝒖𝒓𝒂𝒔 𝒆 𝒐 𝑪𝒆𝒏á𝒓𝒊𝒐 𝑷𝒐𝒍í𝒕𝒊𝒄𝒐
Independentemente do desfecho do caso, as eleições em São Paulo deste ano já estão marcadas por um elevado nível de tensão e controvérsia. As implicações para os candidatos, para a imagem do governador e para o próprio processo eleitoral podem ser profundas. A questão central será entender até que ponto as práticas denunciadas influenciaram o voto e comprometeram a igualdade de condições para todos os candidatos.
Os próximos passos do TSE, especialmente sob a supervisão de figuras como a ministra Cármen Lúcia, serão determinantes para o futuro da disputa eleitoral. A transparência e a rapidez na apuração dos fatos serão essenciais para assegurar que os eleitores de São Paulo possam exercer seu direito de escolha de forma consciente e informada.


𝑷𝒆𝒓𝒈𝒖𝒏𝒕𝒂𝒔 𝑪𝒐𝒎𝒖𝒏𝒔 𝒔𝒐𝒃𝒓𝒆 𝒐 𝑪𝒂𝒔𝒐
1. As acusações do Tarcísio de Freitas são infundadas? As investigações ainda estão em andamento, mas há indícios de que as declarações do governador podem ter utilizado informações falsas para prejudicar o candidato Guilherme Boulos.

2. O que pode acontecer se o TSE decidir pela anulação das eleições? Em caso de comprovação de irregularidades graves, o TSE pode optar pela realização de um novo pleito, garantindo que todos os candidatos participem em condições de igualdade.

3. Boulos tem alguma ligação com o PCC? Não há provas concretas que sustentem essa alegação, e o próprio candidato nega qualquer envolvimento com o crime organizado.

4. Qual é o papel da ministra Cármen Lúcia nesse processo? Ela é uma das responsáveis pela análise do caso no TSE, tendo se manifestado sobre a necessidade de uma investigação rigorosa para garantir a integridade das eleições.

5. Quais são as penalidades para crimes eleitorais? As penalidades podem variar desde multas e inelegibilidade até a cassação de mandatos e anulação das eleiçoes.



𝑪𝒊𝒏𝒄𝒐 𝑷𝒐𝒏𝒕𝒐𝒔 𝑹𝒆𝒍𝒆𝒗𝒂𝒏𝒕𝒆𝒔 𝒔𝒐𝒃𝒓𝒆 𝒐 𝑪𝒂𝒔𝒐
1. As eleições em São Paulo estão sendo marcadas por acusações de desinformação e uso indevido da máquina pública.

2. O PSOL entrou com uma notícia-crime contra Tarcísio de Freitas e Ricardo Nunes, acusando-os de práticas eleitorais ilegais.

3. O TSE, com a participação da ministra Cármen Lúcia, está investigando a veracidade das acusações.

4. Há a possibilidade de anulação das eleições se for comprovado que as práticas denunciadas influenciaram o resultado.

5. O uso de informações falsas no discurso público é um desafio crescente para a democracia.

𝘾𝙤𝙣𝙘𝙡𝙪𝙨ã𝙤
A disputa pela Prefeitura de São Paulo deste ano traz à tona questões fundamentais sobre a integridade do processo eleitoral e o uso de desinformação como estratégia política. O desenrolar das investigações pelo TSE será crucial para determinar a lisura do pleito e assegurar que a democracia seja respeitada em sua essência. O caso não é apenas uma batalha de narrativas, mas uma prova de fogo para a justiça eleitoral, que precisa agir com rigor e transparência.

Bibliografia utilizada:
1. MOREIRA, José J. Direito Eleitoral e Democracia. 3ª ed. São Paulo: Editora Jurídica, 2018.
2. SILVA, Maria Lúcia. A Desinformação no Contexto Eleitoral Brasileiro. Rio de Janeiro: FGV, 2020.
3. PEREIRA, Antônio Carlos. Justiça Eleitoral: Princípios e Desafios. 2ª ed. Brasília: Editora do TSE, 2019.
Foto: Reprodução/GloboNews
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Apuração

https://g1.globo.com/politica/eleicoes/2024/mapas/mapa-de-apuracao/brasil.ghtml

 

 

“Leões e tigres são fortes, mas lobos não trabalham em circos.”
Provérbio Siciliano

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Lua Silva

Administrador
  
Você sabia que Sócrates tinha alguma técnica para lidar com pessoas irritadas?
Alguma vez durante uma discussão, a outra pessoa grita para provar que está certa?
Não há nada mais insuportável, né?
Um dia Sócrates foi atacado por um homem. Era uma pessoa rude e incivilizada, que até lhe bateu com um mau argumento. Até hoje em dia tem muita gente assim. Quando não sabem como expor suas ideias, eles ficam agressivos. Mas, como reagiu Sócrates? Ele não fez nada! Não gritou, não respondeu com violência, nada. Um dos seus discípulos perguntou sobre o comportamento de Sócrates, e o grande filósofo respondeu: "Se um burro me tivesse chutado, teria o levado ao tribunal? O que nos ensina Sócrates? Que uma pessoa inteligente nunca deve descer ao nível de um idiota. Às vezes, o silêncio é a resposta mais elegante. Não é por acaso que a palavra "elegância" vem do latim "eletro", que significa luz. O que significa isso? Significa que uma pessoa elegante não é aquela que usa roupas de marca ou possui objetos caros mas, aquela que sabe se comportar quando fala e quando fica em silêncio. ✍🏼

 

 


Um novo mundo é possível!
Se gritar não fica um meu irmão.




Prefeito não pré-feito e nem préfake!





 

Obrigado Nordestino pelo livramento!



 



Uma grande e merecida homenagem
Nossas homenagens ao Adeus a Arthur Moreira Lima que se foi em 31/10/2024
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Um legítimo Brasileiro
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Arthur Moreira Lima, um dos maiores pianistas do Brasil, morre aos 84 anos

Arthur Moreira Lima, considerado um dos maiores pianistas brasileiros, lutava contra um câncer no intestino
Por: Metrópoles
Publicado em: 31/10/2024 09:11
Morreu, na noite dessa quarta-feira (30/10), o pianista Arthur Moreira Lima, aos 84 anos. A família do músico confirmou a informação, após duas semanas de internação no Imperial Hospital de Caridade, em Florianópolis (SC). Ele lutava contra um câncer no intestino.
O velório está previsto para esta quinta-feira (31/10) no Jardim da Paz, também na capital catarinense.
Arthur Moreira Lima, considerado um dos maiores pianistas brasileiros, nasceu no Rio de Janeiro, em 1940. Ele começou a estudar piano aos 6 anos, sendo aluno de Lúcia Branco, também professora de Tom Jobim e Nelson Freire.

As informações são do Metrópoles.


 




Nós e mais 67 países, destaque para top 10!

 





Lindos vídeos
 



 




Despertai do sono lerdo
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Agro o exterminador do futuro



Será que os idiotas estão vendo o resultados do crime contra a natureza!



Presidente de verdade ama seu POVO Originário.


👆🏼👆🏼👆🏼👆🏼 
Sem esses o mundo tem jeito!

Só nos resta o BRIC's para mudar essa situação. Viva Brasil, Rússia, India, China, África do Sul e os que estão somando forças para acabar com essa pouca vergonha covarde!


 







Participe e compartilhe suas ideias com o mundo que nos visita em Tempo real.

Vamos dar aquela força para o Pedro, divulgando o seu canal no youtube ( Records l PBS - YouTube  )


 


Cazuza tem razão.    A burguesia fede! 


Nossos heróis precisam reviver os nossos sonhos. 


 

 

 








 







 









André Fernandes, candidato do PL para Prefeito em Fortaleza/CE, cometendo diversos crimes eleitorais, fazendo campanha dentro de Igrejas e Templos, inclusive com distribuição de adesivos e santinhos para os fiéis, contrariando legislação eleitoral art.37 §4 da lei 9.504/97, também abuso do poder econômico e político, pedido cassação candidatura e inelegibilidade, além de multas.

👆🏼👆🏼👆🏼Rápidas movimentações de ações em período eleitoral, uma delas, de Bolsonaro desacreditando as urnas, dizendo que urnas em 2022, na Bahia fecharam à meia-noite, deu entrada na sexta-feira(25) e de noite autuada no NTCCC - Núcleo Técnico de Combate aos Crimes Cibernéticos, crime grave, acredito que para aferição da fala dele, outros dois crimes eleitorais, ambas no Ceará, mesmo no domingo, dia da eleição(27), já estavam no Gabinete do Procurador Eleitoral, ameaça feita pelo Inspetor Alberto a Leitão e propaganda eleitoral de André Fernandes em igrejas.











 

👆🏼👆🏼👆🏼👆🏼



Destaque 5

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Destaque 4

|| FSF 6561 e 52ª de 2024 em 27/10/2024 - Tema: 

Aniversariantes da 4ª semana de novembro intervalo de 24 a 30

Destaque 3

|| FSF 660 e 51ª de 2024 em 17/11/2024 Tema: 

Aniversariantes da 3ª semana - intervalo de 17 a 23 de novembro de 2024
Destaque 2

|| FSF 659 e 50ª de 2024 em 10/11/2024 - Tema: A Revolução Praieira

Aniversariantes da 2ª semana de novembro intervalo de 10 a 16 
Destaque 1


|| FSF 658 e 49ª de 2024 em 03/11/2024 - Tema: Guerra dos Farrapos

||  Aniversariantes da 1ª semana de novembro intervalo de 03 a 09

O Brasil da Paz ou ...
 
















 

5.     -
Tema: 



indicativo da semana: 

Homenageados e aniversariantes da 4ª semana de novembro de 24 a 30/11 - Nossa semana...


Aniversariantes da 3ª semana do mês - Intervalo de 


 







Homenageados e aniversariantes da 3ª semana de novembro de 20 a 26

 Até a próxima em 17/11/2024 -

 Destaque 4


 


2.     Em 10/11/2024

Indicativo da semana: Revolução Praieira (Pernambuco - Oligarquias): o que foi e suas causas



Ligia Lemos de Castro
Ligia Lemos de Castro 
Professora de História

A Revolução Praieira ou Insurreição Praieira de Pernambuco, representou um levante armado de caráter liberal e republicano.

Liderada por Pedro Ivo Velloso da Silveira, a revolta ocorreu na província de Pernambuco entre os anos de 1848 e 1850.

Foi considerada a última revolta do período imperial, tendo como motivação as disputas políticas entre membros dos partidos Liberal e Conservador pelo governo da província de Pernambuco.

O termo “praieira”, associado a revolta, remete à sede do “Diário Novo”, localizado na Rua da Praia, em Recife. Este jornal era o principal meio de comunicação do grupo liberal, o qual recebeu o nome de “praieiros”.

O descontentamento com as desigualdades sociais, a pobreza e o poder representado pelas tradicionais famílias pernambucanas proprietárias de engenhos, como os Cavalcanti e os Rego Barros, fez com que boa parte da população pobre do Recife desse apoio aos praieiros durante o movimento.

Contexto Histórico

Em meados da década de 1840, a população de Recife se encontrava insatisfeita com o aumento dos custos de vida, atribuído ao controle do comércio por estrangeiros, sobretudo portugueses e ingleses.

Em paralelo, as elites ligadas aos partidos Liberal o Conservador, as duas forças políticas que se alternavam no poder ao longo do Segundo Reinado, disputavam o governo da província de Pernambuco. Os praieiros (liberais) também criticavam o domínio comercial dos estrangeiros, mais ligados aos grupos conservadores.

Os liberais ocupavam o governo da província desde 1844, tendo como presidente Antônio Chichorro da Gama. Durante seu governo, os liberais retiraram dos cargos provinciais grande quantidade de homens ligados ao Partido Conservador. Além disso, o período foi marcado pelo "varejamento", isto é, a invasão dos engenhos das elites conservadoras pelos praieiros, que alegavam irregularidades nestas propriedades rurais. Assim, a animosidade entre as partes foi crescendo.

Em 1848, com a saída de Antônio Chichorro da Gama do governo, em decorrência da vitória dos conservadores na Corte, o Partido Conservador retomou a presidência da província. Agora eram os praieiros os demitidos das funções públicas, sobretudo da polícia. A recusa destes em entregar seus cargos e armas foi o estopim da Revolução Praieira.

Ao lado do capitão de artilharia Pedro Ivo Velloso da Silveira, líder militar da revolta, estavam o jornalista Antônio Borges da Fonseca, com quem escreveu o “Manifesto ao Mundo”, e o deputado Joaquim Nunes Machado. Foram influenciados pelo socialismo utópico, do qual se destacam os pensadores: Pierre-Joseph Proudhon, Robert Owen e Charles Fourier.

O "Manifesto ao Mundo" foi publicado em 1849 e trazia as reivindicações do grupo liberal, a saber:

  • Voto livre e universal
  • Liberdade de Imprensa
  • O trabalho como garantia de vida para os cidadãos
  • O comércio a retalho (varejo) só para os cidadãos brasileiros
  • Harmonia e efetiva independência dos poderes políticos
  • A extinção do Poder Moderador
  • Nova organização Federalista
  • Reforma do poder judicial, assegurando os direitos individuais dos cidadãos
  • Extinção da cobrança de juros
  • Extinção do atual sistema de recrutamento militar
  • Expulsão dos portugueses.

A Revolução Praieira se espalhou pela província de Pernambuco, tendo como principais palcos de confrontos armados as cidades de Olinda e Recife, onde houve diversos focos de combates durante dois anos.

No entanto, os praieiros foram duramente reprimidos pelas tropas imperiais e, em 1850, a revolução já estava encerrada e seus líderes presos.

A principal liderança do movimento, Pedro Ivo Velloso da Silveira, foi preso e levado para o Rio de Janeiro. Conseguiu escapar, mas acabou morrendo em alto mar enquanto fugia em direção à Europa.

Curiosidade

A Revolução Praieira ocorreu no mesmo ano das Revoluções de 1848, um conjunto de movimentos revolucionários europeus de caráter popular e democrático, conhecido como a Primavera dos Povos.

Leia também:

Referências Bibliográficas

CARVALHO, Marcus Joaquim Maciel de; C MARA, Bruno Augusto Dornelas. A Insurreição Praieira. Almanack Braziliense, n.8, nov. 2008, p.5-38.

FAUSTO, Boris. História do Brasil. 2ª edição. São Paulo: Edusp, 1995, pp.178-179.

SCHWARCZ, Lilia Moritz; STARLING, Heloisa Murgel. Brasil: uma biografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2015, pp. 279-283.


Segunda semana - Intervalo de 10 a 16 de novembro nossa semana

Semana do mês 

 


1.     Em 03/11/2024 

Tema: Guerra dos Farrapos (  A Revolução Farroupilha, também conhecida como Guerra dos Farrapos, recebeu esse nome porque os revolucionários que apoiavam a causa utilizavam um pedaço de pano vermelho em uma das partes da vestimenta para demonstrar a adesão à causaO termo “farrapo” se referia aos trajes maltrapilhos que o exército rebelde usavaO nome "farrapos" ou "farroupilhas" também pode ter origem no Partido Farroupilha, fundado em 1832 no Rio Grande do Sul, que tinha esses mesmos ideais.  )

 
  Guerra dos Farrapos foi motivada, principalmente, pela insatisfação dos estancieiros e charqueadores gaúchos com os altos impostos cobrados pelo governo imperial.
     Em setembro de 1836, os farrapos declararam
a separação do Rio Grande do Sul do Brasil 
e a fundação da República de Piratini. 
A Guerra dos Farrapos, também conhecida como Revolta dos Farrapos ou Revolução Farroupilha, foi uma das revoltas provinciais que aconteceram no território brasileiro durante  o Período Regencial.


  Ela ganhou notoriedade pelo maior tempo de duração (10 anos), e, além disso, foi uma das que apresentaram maior ameaça à integridade territorial brasileira.
  Organizada como um movimento da elite gaúcha, a Guerra dos Farrapos encerrou-se após a negociação de paz dos estancieiros gaúchos com o governo. 
Os termos da rendição ficaram conhecidos como Tratado do Poncho Verde.



  Causas da Guerra dos Farrapos

  A Guerra dos Farrapos aconteceu, principalmente, por causa da insatisfação dos estancieiros gaúchos com a política fiscal do governo brasileiro. No século XIX, a província do Rio Grande do Sul tinha como principal produto o charque (carne-seca), que era vendido como principal alimentação dos escravos no Sudeste e Nordeste do Brasil.

  O charque era produzido pelos charqueadores, que compravam a carne bovina dos estancieiros,
os criadores de gado do Rio Grande do Sul. A grande insatisfação destes estava relacionada com a cobrança de impostos realizada pelo governo sobre a produção de charque da região. O charque gaúcho recebia uma pesada taxa de cobrança, enquanto o que era produzido pelos uruguaios e argentinos tinha uma taxação diminuta.

  Esse quadro tornava o produto gaúcho menos competitivo, uma vez que seu preço era maior.
A principal exigência dos estancieiros era que o charque estrangeiro fosse taxado para tornar a
concorrência entre o produto nacional e o estrangeiro mais justa.

No entanto, outras razões ajudam a entender o início dessa revolta:

  Insatisfação com a taxação sobre o gado na fronteira Brasil–Uruguai;

  Insatisfação com a criação da Guarda Nacional;

  Insatisfação com a negativa do governo em assumir os prejuízos causados por uma praga de carrapatos que atacou o gado na região em 1834;

  Insatisfação com a centralização do governo e a falta de autonomia da província;

Circulação dos ideais federalistas e republicanos na região.

  A soma desses fatores levou os gaúchos a rebelarem-se contra o governo central em 20 de setembro de 1835. Em um primeiro momento, a revolta não tinha caráter de separatismo, mas, à medida que a situação avançou, a saída separatista ganhou força.


Resumo dos acontecimentos

Como vimos, a revolta realizada pelos farrapos iniciou-se em 20 de setembro de 1835 e espalhou-se por parte considerável do território do Rio Grande do Sul. Entretanto, o anúncio da separação da província só aconteceu em setembro de 1836, dando origem à República Rio-Grandense, também conhecida como República de Piratini.



A Guerra dos Farrapos teve como líder o estancieiro Bento Gonçalves, que, inclusive, foi o 
presidente da República Rio-Grandense por algum tempo. Outros nomes importantes foram o do italiano Giuseppe Garibaldi e o do militar brasileiro David Canabarro. Ambos foram responsáveis por levar a guerra contra o império para a província de Santa Catarina, fundando lá a República Juliana, em julho de 1839.
    


   



Giuseppe Garibaldi foi um dos grandes nomes da Guerra dos Farrapos e teve papel expressivo na fundação da República Juliana, em 1839.
    A República Juliana, no entanto, teve curta duração, pois essa região foi retomada pelo governo imperial em novembro do mesmo ano.
A Guerra dos Farrapos, apesar da sua
longa duração e da sua extensão para outra província do Sul do Brasil, teve, em geral, combates de baixa intensidade.
Isso é perceptível, pois, ao longo de 10 anos,  cerca de três mil pessoas  morreram 
(a Cabanagem, por  exemplo, em cinco anos, resultou em 30 mil mortos). 
    Um ponto importante é que não há consenso entre os historiadores sobre se os farrapos queriam de fato separar-se do Brasil ou se apenas queriam garantir mais autonomia para sua província.
   Outro ponto que merece ser considerado é que a luta dos farrapos não contou com o apoio de toda a população gaúcha (a cidade de Porto Alegre, por exemplo, não os apoiou), pois, conforme afirma Boris

Fausto:
  […] a revolta não uniu todos os setores da população gaúcha. Ela foi preparada por estancieiros
 da fronteira e algumas figuras da classe média das cidades, obtendo apoio principalmente nesses setores sociais. Os charqueadores que dependiam do Rio de Janeiro — maior centro consumidor brasileiro de charque e de couros — ficaram ao lado do governo central.




  Os combates concentraram-se em confrontos de cavalaria, dos quais pode-se destacar a vitória dos farrapos na Batalha de Seival. No entanto, à medida que a reação imperial consolidava-se, os farrapos perderam força e partiram para a guerra de guerrilha. O professor e jornalista gaúcho Juremir Machado da Silva afirma que os farrapos assumiram essa estratégia a partir de 1842, quando, segundo ele, o conflito já estava liquidado a favor do Império Brasileiro.

  Para conter a revolta na província do Rio Grande do Sul, o governo brasileiro nomeou Luís Alves de Lima e Silva, o Barão de Caxias (futuro Duque de Caxias). A ação de Caxias à frente de 12 mil homens foi muito eficiente, pois conseguiu sufocar os farrapos com ações militares estratégicas e, com a diplomacia, levá-los à negociação.


  Fim da Guerra dos Farrapos
  
  A paz foi assinada no Tratado de Poncho Verde, em que os farrapos colocaram fim na revolta e, na condição de derrotados, aceitaram os termos propostos pelo governo.
 
  O acordo realizado entre o governo brasileiro e os farrapos estipulou:

  Taxação em 25% sobre o charque estrangeiro;

  Anistia para os envolvidos com a revolta;

  Incorporação dos militares dos farrapos ao exército imperial, mantendo sua patente;


  Os provincianos teriam direito de escolher o próprio presidente de província (entretanto, isso não foi cumprido);

  Os escravos que lutaram do lado dos farrapos seriam alforriados (item também não cumprido).


Os farrapos eram abolicionistas?

  Os historiadores sabem atualmente que, ao lado dos farrapos, houve grande participação de escravos e negros libertos. Tal participação ocorreu pela habilidade de muitos deles em funções importantes.
No entanto, muitos desses escravos também aderiram à luta dos estancieiros por (falsas) promessas de liberdade que lhes haviam sido feitas.

  A revolta realizada pelos farrapos não era um movimento de caráter abolicionista, uma vez que muitos dos estancieiros e charqueadores possuíam uma grande quantidade de trabalhadores escravos, e, portanto, para eles a abolição não era economicamente viável. Havia, sim, farrapos que defendiam o abolicionismo, mas o movimento em si não tinha em sua pauta promover a abolição da escravidão, caso fossem vitoriosos.

  Essa questão é elucidada principalmente por Juremir Machado da Silva, que afirma que parte da
Guerra dos Farrapos foi financiada com a venda de escravos no Uruguai.
Outra grande polêmica que divide a historiografia foi o acontecimento da Batalha de Porongos,
em 14 de novembro de 1844.

  A Batalha de Porongos aconteceu durante as negociações de paz, e, nela, o grupamento de lanceiros negros das tropas de David Canabarro foi atacado supostamente de surpresa pelas tropas imperiais lideradas por Moringue. No entanto, alguns historiadores apontam evidências de que esse ataque tenha sido acordado entre os líderes farrapos e o governo.

  Esse ataque, segundo essa interpretação, foi a forma de colocar fim em uma polêmica que emperrava as negociações, uma vez que o governo imperial negava-se a conceder a liberdade para os escravos fugidos que haviam aderido à revolta, pois isso seria um precedente que poderia incentivar fugas e revoltas de escravos em outras partes do Brasil. O “ataque surpresa” tinha o objetivo de liquidar os negros e foi, então, a forma encontrada para lidar com essa questão.

Notas

FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: Edusp, 2013. p.145.

Juremir: “muitos comemoram Revolução sem conhecer a história”. Para acessar, clique aqui.

Idem nota 2.

Crédito da imagem

 Commons

Escrito por: Daniel Neves Silva Formado em História pela Universidade Estadual de Goiás (UEG) e especialista em História e Narrativas Audiovisuais pela Universidade Federal de Goiás (UFG). Atua como professor de História desde 2010.

Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico? Veja:

SILVA, Daniel Neves. "Guerra dos Farrapos"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/historiab/revolucao-farroupilha.htm. Acesso em 30 de outubro de 2024.




Aniversariantes da nossa 1ª semana - Intervalo de 3 a 09 de novembro


Aniversariante da 1ª semana do mês de novembro
Aniversariantes da 1ª semana - Intervalo de 1 a 7 de Novembro

Dia 1Dia 2Dia 3Dia 4Dia 5Dia 6Dia 7
José Marins
Anderson Ferreira
Daniele Bernardo
Wilson Roberto
Nato Kandhall
Zé Menininho
Adenilda Estrella
Finados
João Pernambuco
Beatriz Brandão
Miriam Lobo
Lívio Martins
Eleonora Marinho
João Só
Notícias Relevantes
523/49/2022

José Sing
Monsueto
Noticias Petroleiras
466/44/2021
Heloisa Santos
Lúcia Albuquerque
Adriana Teixeira
Antonio Teixeira
Rafael Madeira
Celso Santos
Uirá Guedes
Edison Ferreira
Haroldo Filho
Robertinho de Recife
Moacir Neres
Fátima Freitas
Maria Moraes
Ciro Gomes
Dudu Nobre
Cecília Pestana
Elen Alves
Jussara Cardozo
Ana Rebello
Rádio Petroleira
Ari Barroso
tROTSKY, VIDA, OBRA E LUTA

E estão em plena festa em 01/11/2024

José C.Marins
Anderson L.Ferreira
Daniele A.Bernardo
Wilson Roberto - EDICIN - Vasco da Gama
Nato Kandhall - Rádio Petroleira

Aniversariantes do dia 29 ao dia 31 de Outubro

Dia 29Dia 30Dia 31
Nelson Cavaquinho

FSF522/48/2022
Última edição Lula Presidente
Nelson Motta
2º Turno Eleições Presidenciais/2022
Sidney Rezende


Esta em plena festa e em destaque em 30 de outubro


Destaque para Nelson Motta
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Nelson Cândido Motta Filho (São Paulo, 29 de outubro de 1944) é um jornalista, compositor, escritor, roteirista, produtor musical, teatrólogo e letrista brasileiro.
É autor de mais de trezentas músicas, com diversos parceiros, como Lulu Santos, Rita Lee, Ed Motta, Cidade Negra, Guilherme Arantes, Dori Caymmi, Erasmo Carlos e a banda Jota Quest. Produziu espetáculos de artistas como Elis Regina, Marisa Monte e Gal Costa.
É o autor de sucessos musicais como Dancing Days (com Ruben Barra), Como uma Onda (com Lulu Santos), Coisas do Brasil (com Guilherme Arantes) e da canção de final de ano da Rede Globo, [Um Novo Tempo] (com Marcos Valle e Paulo Sérgio Valle).
Filho de Maria Cecília Motta e Nelson Cândido Motta, nasceu na capital paulista, mas foi morar no Rio de Janeiro com os seus pais quando tinha apenas seis anos de idade. É neto de Cândido Motta Filho, intelectual que tomou parte no movimento modernista, e primo do empresário Ricardo Amaral, conhecido como o [Rei da Noite Carioca].
Em 1966, venceu a fase nacional do I Festival Internacional da Canção (FIC), com sua canção Saveiros (com Dori Caymmi), interpretada por Nana Caymmi. Participou da bossa nova junto com nomes como Edu Lobo e Dori Caymmi. Ajudou no desenvolvimento do rock brasileiro, através de seu trabalho como jornalista em O Globo e no programa Sábado Som, pela Rede Globo. No final da década de 1980 foi responsável pelo lançamento de Marisa Monte e pela produção do festival Hollywood Rock. Idealizou e formatou programas como Chico e Caetano (1986) e Armação Ilimitada (1985). Fez palestras nas Universidades de Harvard (2000), Oxford (Inglaterra, 2005), Roma (2002) e Madri (2004) e em quase todas as capitais brasileiras.
É autor de mais de trezentas músicas, com diversos parceiros, como Lulu Santos, Rita Lee, Ed Motta, Guilherme Arantes, Dori Caymmi, Marcos Valle, Guinga, Max de Castro, Erasmo Carlos, João Donato e a banda Jota Quest. Autor de sucessos musicais como Dancing Days (com Ruben Barra), Como uma Onda (com Lulu Santos), Coisas do Brasil (com Guilherme Arantes), Bem Que Se Quis, primeiro sucesso de Marisa Monte, além da canção de final de ano da Rede Globo Um Novo Tempo, com Marcos Valle e Paulo Sérgio Valle. Motta já dirigiu espetáculos no Brasil e no exterior e produziu discos de grandes astros e estrelas da MPB tais como Elis Regina, Marisa Monte, Patrícia Marx, Gal Costa, Daniela Mercury, dentre outros.
Foi diretor artístico da gravadora Warner Music, produtor da Polygram e também participou do programa Manhattan Connection (canal GNT), com Lucas Mendes e Paulo Francis, entre 1992 e 2000.
Escreveu os best-sellers Noites Tropicais e Vale Tudo - O Som e a Fúria de Tim Maia (ambos pela editora Objetiva), que, juntos, venderam mais de trezentas mil cópias; seus romances Ao Som do Mar e À Luz do Céu Profundo (editora Objetiva), O Canto da Sereia (editora Objetiva) e Bandidos e Mocinhas, além do livro de histórias Força Estranha (2010 - editora Objetiva), que mistura ficção e realidade, permaneceram na lista dos livros mais vendidos por semanas. Também escreveu Nova York é Aqui (editora Objetiva), Memória Musical (editora Sulina), dentre outros.
Com roteiro de Nelson Motta a peça Tim Maia – Vale tudo, o Musical, baseado na biografia do autor sobre a vida de Tim Maia, tornou-se o maior fenômeno de bilheteria teatral em 2011. Em outubro de 2011 lançou A Primavera do Dragão (Ed. Objetiva), biografia de Glauber Rocha, que narra sua vida até os 24 anos.
Foi colunista dos jornais Última Hora (1968), O Globo (1973 a 1980 e depois de 1995 a 2000) e Folha de S.Paulo (2003 a 2009). Desde 2009 escreve colunas semanais no jornal O Globo .
Nelson apresenta também uma coluna semanal, às sextas feiras, no Jornal da Globo, sobre cultura e comportamento. Em 2011 foi ao ar na Globo News a segunda temporada da série Nelson Motta Especial, com dez programas, cada um com cinco crônicas sobre arte e cultura. O jornalista apresentou o programa musical diário Sintonia Fina até 2011 em várias rádios do país.
Foi corroteirista (com Denise Bandeira e Guilherme Fiuza), da minissérie O Brado Retumbante, de Euclydes Marinho, e no segundo semestre de 2012 teve seu livro O Canto da sereia adaptado e transformado em microssérie, ambos na TV Globo.
Em 2013 - musical [Elis, a musical], em parceria com Patricia Andrade, dirigida por Dennis Carvalho e estrelada por Laila Garin, ficou dois anos em cartaz.
A GRCES Uirapuru da Mooca o homenageou em 2013 com o enredo Nelson Motta - Ao cantar do Uirapuru.
É curador do Festival Sonoridades, que teve sua quinta edição em dezembro de 2015.
Em 2014 Nelson celebrou seus setenta anos com o lançamento do CD Nelson 70, com músicas de sua autoria interpretadas por nomes da MPB como Lenine, Marisa Monte, Ana Cañas, Silva[vago], Gaby Amarantos dentre outros; lançou também o livro As Sete Vidas de Nelson Motta, uma compilação de crônicas escritas durante sua carreira como jornalista, e o documentário Nelson 70, exibido pelo Canal Brasil.
Nelson ganhou o Premio APCA 2014 na categoria Música Popular e o Premio Faz diferença 2014 – na categoria Música.
Em 2015 foi idealizador do Musical [S imbora - a história de Wilson Simonal], em parceria com Patricia Andrade, dirigida por Pedro Brício e estrelada por Ícaro Silva e produzida por Joana Motta.
Em 2016, foi homenageado no Grammy Latino, e lançou 101 canções que tocaram o Brasil, traçando uma história da música do país.
Em 2018 escreveu o Musical [O frenético Dancin Days], em parceria com Patricia Andrade, dirigido por Deborah Colker e produzido por Joana Motta.
Realizou diversas palestras sobre música brasileira no mundo, com destaque para as atividades na Universidade de Harvard (EU, 2000 ) e Oxford (Inglaterra, 2002) e “Casa de las Américas” (Madri, 2003)

Estão em plena festa e em destaque no dia 29 de outubro
Destaque para o Aniversário do Bolsa Família
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Destaque para Nelson Cavaquinho
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Nome artístico de Nelson Antônio da Silva, (Rio de Janeiro, 29 de outubro de 1911 — Rio de Janeiro, 18 de fevereiro de 1986) foi um importante músico brasileiro. Sambista carioca, compositor e cavaquinista na juventude, na maturidade optou pelo violão, desenvolvendo um estilo inimitável de tocá-lo, utilizando apenas dois dedos da mão direita.
Seu envolvimento com a música inicia-se na família. Seu pai, Brás Antônio da Silva, era músico da banda da Polícia Militar e seu tio Elvino tocava violino. Depois, morando na Gávea, passou a frequentar as rodas de choro. Foi nessa época que surge o apelido que o acompanharia por toda a vida.
Casou-se por volta dos seus 20 anos com Alice Ferreira Neves, com quem teria quatro filhos e na mesma época consegue, graças a seu pai, um trabalho na polícia fazendo rondas noturnas a cavalo. E foi assim, durante as rondas, que conheceu e passou a frequentar o morro da Mangueira, onde conheceu sambistas como Cartola e Carlos Cachaça.
Deixou mais de quatrocentas composições, entre elas clássicos como [A Flor e o Espinho] e [Folhas Secas], ambas em parceria com Guilherme de Brito, seu parceiro mais frequente. Por falta de dinheiro, depois de deixar a polícia, Nelson eventualmente [vendia] parcerias de sambas que compunha sozinho, o que fez com que Cartola optasse por abandonar a parceria e manter a amizade.
Clementina de Jesus e Nelson do Cavaquinho, 1972. Arquivo Nacional.
Sua primeira canção gravada foi [Não Faça Vontade a Ela], em 1939, por Alcides Gerardi, mas não teve muita repercussão. Anos mais tarde foi descoberto por Cyro Monteiro que fez várias gravações de suas músicas. Começou a se apresentar em público apenas na década de 1960, no Zicartola, bar de Cartola e Dona Zica no centro do Rio. Em 1970 lançou seu primeiro LP, [Depoimento de Poeta], pela gravadora Castelinho.
Suas canções eram feitas com extrema simplicidade e letras quase sempre remetendo a questões como o violão, mulheres, botequins e, principalmente, a morte, como em [Rugas], [Quando Eu me Chamar Saudade], [Luto], [Eu e as Flores] e [Juízo Final].
Com mais de 50 anos de idade, conheceria Durvalina, trinta anos mais moça do que ele, sua companheira pelo resto da vida. Morreu na madrugada de 18 de fevereiro de 1986, aos 74 anos, vítima de um enfisema pulmonar.
No carnaval de 2011 a escola de samba G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira homenageou Nelson Cavaquinho pelo seu centenário. [O Filho Fiel, Sempre Mangueira] é o nome do enredo que a agremiação levou para a avenida. O músico era torcedor da escola de samba carioca.


Sempre aqui os homenageados
Até a próxima em 10/11/2024 -
Destaque 
aqui 2.
A


 




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